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A FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA

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A FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA: binômio sujeito/ família e escola 
 
 Eliane Maria Freitas Monken e Necy Maria Campos e Castro 
 
 
1.1. Uma breve introdução 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agora vamos aprender mais conteúdos 
nesta disciplina, pois ainda temos 
aspectos importantes para 
aprendermos quando se trata de 
discutir sobre sujeito, saberes e 
conhecimentos. 
José, entendemos que a educação acontece não só 
nos espaços escolares, e, sim, nos espaços não 
escolares. Aprendemos o que significa cuidar e 
educar na visão integrada, bem como a importância 
dos projetos para auxiliar na educação para todos. 
Estudamos na ótica de várias áreas e autores o 
significado de sujeito e as diversas tendências 
educacionais que vêm apoiando os profissionais da 
educação ao longo dos tempos. 
 
João! Você esqueceu de contar, que nós 
aprendemos todos os aspectos legais 
relacionados à educação, quando foi 
possível ler a discussão sobre os 
documentos oficiais. Estudamos a 
Constituição de 1988, O ECA (1990), a Lei 
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 
e as Diretrizes Curriculares. Foi muito bom 
estudar e saber dos nossos direitos. 
João, nesta unidade, ainda vamos 
aprender, especificamente, sobre os 
sujeitos na escola, a estrutura familiar e 
sua importância na formação do sujeito, 
a integração família e escola e a função 
da escola na perspectiva da inclusão. 
José, então vamos nos preparar para 
mais um estudo de qualidade, pois 
aprender essa disciplina em um curso 
de pedagogia é tudo de bom! Já 
pensou, nós, pedagogos, saindo da 
Universidade com essa visão de sujeito, 
de inclusão e de escola para todos? 
Então, vamos lá! Discutiremos a seguir 
A Função Social da escola: binômio 
sujeito/ família e escola. 
 
Ei, João, como 
aprendemos 
nesta disciplina! 
 
1.2. A estrutura familiar e sua implicação na vida escolar dos sujeitos 
 
 
Com muita atenção e abertos aos estudos vamos nos envolver nesse tópico super importante, 
pois precisamos saber sobre as novas estruturas familiares existentes em nossa sociedade 
para entendermos os diversos perfis de alunos que se encontram na escola hoje. 
 
Essa temática nos incita, tendo em vista que, como indivíduos, educadores e cidadãos, 
necessitamos entender como podemos conhecer as diversas famílias existentes e ajudá-las na 
educação de seus integrantes, visto que a escola precisa da parceria da família para que haja 
uma educação profícua e alunos mais felizes e saudáveis. 
 
Você sabe o que significa família? 
 
Vamos ler o conceito e prosseguir com a nossa discussão. 
Família pode ser considerada como um grupo social composto por dois ou mais integrantes, 
no qual cada membro tem um desempenho a cumprir a fim de que haja o bom funcionamento 
desse grupo. (MINUCHIN, 1990). 
Leia a seguir algumas curiosidades sobre a origem da família 
 
A palavra família é originada do latim fâmulos e significa escravo doméstico (servo). 
Este termo foi criado na Roma Antiga para classificar um novo grupo social que surgiu 
entre as tribos latinas, ao serem introduzidas na agricultura e na escravidão 
legalizada. E, atualmente? A estrutura familiar existente hoje é resultante das 
inúmeras e múltiplas mudanças demográficas e geográficas que aconteceram na 
História da Humanidade, com adaptações específicas, visando principalmente à 
manutenção e sobrevivência. A família é definida como um grupo de pessoas de 
mesmo sangue, ou unidas, por casamento ou adoção. Neste contexto é também uma 
instituição constituída por uma série de pactos de afiliação, agregamento e aliança, 
aceitas pelos membros. (ZENIDARCI, [s.d], p.1)1 
 
 
 
Nesse sentido, como você percebe a importância da família indiferente da concepção de cada 
época? E os tipos de família que se constituíram ao longo da história, de acordo com as 
demandas sociais e culturais? Você já pensou a esse respeito? Então, vamos lá.... 
 
1 ZENIDARCI, Anderson. Psicologia familiar. Portal Ciência e vida. Disponível em 
<http://psiquecienciaevida.uol.com.br/ESPS/Edicoes/53/imprime174115.asp> Acesso em 10.jun.2017. 
Fonte: Disponível em: < 
http://blog.grupofoco.com.br/foco
talentos/wordpress/wp-
content/uploads/2009/12/foto-de-
familia.jpg>. Acesso em: 
07/07/2017 
http://blog.grupofoco.com.br/focotalentos/wordpress/wp-content/uploads/2009/12/foto-de-familia.jpg
http://blog.grupofoco.com.br/focotalentos/wordpress/wp-content/uploads/2009/12/foto-de-familia.jpg
http://blog.grupofoco.com.br/focotalentos/wordpress/wp-content/uploads/2009/12/foto-de-familia.jpg
http://blog.grupofoco.com.br/focotalentos/wordpress/wp-content/uploads/2009/12/foto-de-familia.jpg
Pelo comentário de Zenidarci2, você pode perceber que ele apresenta um modelo de família 
apenas como aquele grupo social advindo do modelo burguês, mesmo com algumas 
diferenças. Aquele conceito da sociedade que tem como família o papai, a mamãe e irmãos. 
E hoje? Como podemos identificar os tipos de famílias existentes? Existe nas escolas apenas o 
perfil de família abordado pelo autor? 
Para melhor compreensão do que se refere à estrutura familiar e sua implicação na vida 
escolar dos sujeitos, a seguir, serão apresentados a você os tipos de famílias estudados por 
alguns pesquisadores. 
 
1.2.1. Família: em qual tipo de família você se inclui? 
 
Sem a mínima pretensão de esgotar esse assunto, que não é o nosso objeto principal deste 
estudo, vamos agora apenas apontar alguns tipos de famílias existentes, para que você possa 
entender os perfis das famílias na atualidade e passar a pensar nos perfis dos nossos discentes 
na escola. 
 
Para efeito de ilustração e sem muitas delongas, vamos ler o quadro 1, que traz alguns 
esclarecimentos estudados sobre os tipos de família. 
QUADRO 01: Tipos de Famílias 
Tipos de Famílias 
Família nuclear simples e tradicional 
 
Pai e a mãe estão presentes; todas as 
crianças são filhos desse mesmo pai e dessa 
mesma mãe. Não há mais qualquer adulto 
ou criança (que não sejam filhos) morando 
na mesma casa 
Família monoparental Grupo onde apenas a mãe (ou o pai) está 
presente, vivendo com seus filhos e 
também, eventualmente, com outros filhos 
menores de idade sob sua 
responsabilidade. Não há mais nenhuma 
pessoa maior de 18 anos, que não seja filho, 
morando na mesma casa. 
Família recasada 
 
Grupo em que o pai e/ou a mãe estão 
vivendo em nova união, legal ou 
consensualmente e podem ter seus filhos 
vivendo ou não juntos na mesma casa. 
 
2 ZENIDARCI, Anderson. Psicologia familiar. Portal Ciência e vida. Disponível em 
<http://psiquecienciaevida.uol.com.br/ESPS/Edicoes/53/imprime174115.asp> Acesso em 10.jun.2017. 
Família não convencional 
 
Grupo mais amplo que consiste na família 
nuclear (pai, mãe, filhos) mais os parentes 
diretos de ambos os lados, existindo uma 
extensão das relações entre pais e filhos 
para avós, pais e netos. 
Família de casal homossexual Adotam os filhos ou um deles faz 
inseminação artificial e arruma uma barriga 
de aluguel. 
Família de pais separados Família dissolvida, porém os ex- cônjuges 
ficam com a guarda compartilhada dos 
filhos. 
Família de filhos adotivos Por algum problema de infertilidade o casal 
adota filhos ou, além de terem seus filhos 
biológicos, optam por adoção também. 
Família uniparental Essa família é definida assim quando o ônus 
da criação do filho é de apenas do marido 
ou da mulher, seja por viuvez, maus tratos 
etc. 
Fonte: Disponível em: http://imagens.webboom.pt/recurso?&id=1046744. Acesso em: 07/07/2017 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Convido você para a leitura dos diálogos a seguir... A escola fala que a família não quer educar 
os filhos e por outro lado a família não entende o que deve ser feito com as crianças. De que 
forma a escola pode ajudar? Após a leitura, você perceberá o quanto os professores 
comentam sobre a educação de seus alunos. É notório, também, que a Constituição de 1988,Gente! Como a estrutura familiar mudou ao longo dos 
tempos! Como existem vários tipos de famílias! E, para 
incluí-las no processo educacional, temos que entendê-
las e compreender em qual tipo de família cada aluno 
está inserido, para que possamos trabalhar voltados 
para suas necessidades socioculturais. 
É Matilde, temos agora que investigar de que 
forma podemos trabalhar com essas famílias. 
No meu entender, elas já estão dentro da 
escola. É importante destacar que precisamos 
incluí-las de fato e de direito, não é mesmo? 
Amigos, estamos numa fase em que a inclusão já 
existe. Agora precisamos de fato trabalhar para a 
qualidade dessa inclusão e, para isso, precisamos 
entender em que contexto essas famílias vivem e 
de que forma elas entendem a função da escola e 
vice-versa. 
http://imagens.webboom.pt/recurso?&id=1046744
além da Lei de Diretrizes e Bases (1996), aponta diretrizes que devem ser pensadas. Após a 
leitura dos comentários, vamos ler o que os documentos oficiais revelam sobre esse assunto. 
 
 
Em um dia normal de escola, entram os professores para uma reunião e começam a conversar 
sobre as crianças e seus pais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Naquele mesmo dia, pai de Zé vai ao posto de saúde e conversa com a médica sobre sua 
angústia. Leia os comentários a seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Professora, quero fazer um desabafo antes de iniciarmos a 
reunião. Já não aguento mais a família do Zé, pois já mandei 
vários bilhetes, falo para seus pais que eles estão errados em 
tudo na educação de seus filhos e não muda nada. O menino 
está cada vez pior. 
Comigo é a mesma coisa. Ai que 
saudade das famílias de 
antigamente. Mãe cuidando dos 
filhos em casa, pai trabalhando 
fora. Nossa, tudo era diferente! 
Bom dia, Doutora. Estou aqui para a 
Senhora me ajudar. Meu Filho Zé não 
está bem na escola, nos estudos, pois 
não faz os deveres de casa e não 
obedece aos professores. Quando 
chego a nossa casa e leio as 
ocorrências, pego logo o chinelo e daí 
a Senhora já sabe. Já até deixei marcas 
no menino, mas não tem jeito. 
 
Mas bater na criança não 
adianta e nem é adequado. 
Porque não conversa com 
ele? 
Fonte da imagem: Disponível em: 
http://2.bp.blogspot.com/_6l0elbMtwMU/SoZ5ctZjzAI/AAAAAAAAAiM/awZarkrzvMA/s320/1%2520RE~1.JPG. Acesso em: 19/07/2017 
http://2.bp.blogspot.com/_6l0elbMtwMU/SoZ5ctZjzAI/AAAAAAAAAiM/awZarkrzvMA/s320/1%2520RE~1.JPG
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Naquele mesmo dia, o pai procurou a escola e os comentários foram 
os mesmos, ou seja, seu filho está mal, não quer estudar e já 
desistimos dele. 
 
Sabemos que nem toda realidade é assim como a de José, visto que a escola e a família buscam 
um diálogo mais próximo procurando aliar-se para buscar entendimento e uma solução. 
 
Essa prática que contraria a realidade de José é a coerente e legítima, tendo em vista que a 
Constituição Federal (1988), em seu artigo 227, afirma que: 
 
É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao 
adolescente, com absoluta aprendizagem, o direito à educação, à 
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à 
convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda 
forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade 
e expressão. (BRASIL, 1988). 
 
Além desse artigo que vem apontar de que forma devemos educar e cuidar dos sujeitos na 
contemporaneidade tem-se na LDB, em seu artigo 29 a seguinte premissa: 
 
Doutora, tenho que 
sair de casa às 6 
horas e só chego à 
noite. Não sei ler e 
não consigo 
ensinar ele nada. 
Então, converse com 
ele, peça-o ajuda e 
depois vá à escola e 
explique sua situação. 
Vou seguir o 
seu conselho... 
Vou à escola 
pedir ajuda. 
Boa sorte! 
Tenho certeza 
de que tudo vai 
dar certo. 
Fonte da imagem: Disponível em: <http://galeria.colorir.com/images/painted/58336c66773fc97b24d5c2e6cefbba72.png>. Acesso em: 
19/07/2017 
http://galeria.colorir.com/images/painted/58336c66773fc97b24d5c2e6cefbba72.png
A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como 
finalidade o desenvolvimento integral da criança de até seis anos de 
idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, 
complementando a ação da família e das instituições de educação 
infantil. (BRASIL, 1996). 
 
Apesar de termos estudado esses artigos na segunda unidade desta disciplina, precisamos 
reforçar tais afirmativas, pois torna-se imperativa essa reflexão acerca da família e da escola. 
 
 Entretanto, ainda temos muitas escolas e famílias que se apoiam em modelos tradicionais de 
educação e tentam educar o sujeito de uma forma que não cabe mais nos dias de hoje, ou 
seja, uma educação voltada para a obediência e não para a construção de pontos de vistas na 
busca de uma conscientização e da cidadania. Além disso, é importante frisarmos que temos 
muitas ações nas escolas voltadas para o exemplo fictício de José, mas que acontece de forma 
violada, camuflada, ou seja, de uma forma simbólica, em silêncio e através de outras 
linguagens fazemos o sujeito entender que ele não é capaz, abordagem essa tão discutida 
pelo sociólogo Bourdier (1998), já mencionado por nós neste estudo. 
Agora, vamos relacionar essa discussão com esta disciplina. Você se lembra das 
unidades anteriores quando discutimos várias questões voltadas para o sujeito 
protagonista de sua própria história, desejos e necessidades? Também, na unidade 
anterior, estudamos as tendências educacionais que apoiaram as práticas das 
escolas ao longo dos tempos. E com a família? Como você percebe essas tendências? 
Mudou alguma coisa? Claro que sim, mas essas tendências também fizeram parte da 
educação familiar. 
 
Nesse sentido, cabem alguns questionamentos: 
• Como ajudar a mãe de José e seus professores para que eles possam se entender e 
auxiliar na formação desse menino? 
• De que forma a escola deve perceber essa família: igual à família burguesa de 
antigamente, como disse a professora na conversa com o professor? 
• De que maneira vamos incluir a família na educação escolar de seus filhos: incluindo-
os para um trabalho de qualidade com seus filhos ou rotulando-os e fazendo 
julgamentos para que eles fujam da escola? 
• De que forma podemos inserir o sujeito na escola se a família está fora dela? 
• Como está a família na atualidade? A fala da mãe de José o fez lembrar alguma situação 
familiar de seus alunos? 
Acredito que sim. Todos nós sabemos que a família passou por muitas modificações ao longo 
dos tempos e que atualmente deve ser percebida de várias formas conforme estudamos 
acima. 
 
Nessa perspectiva, cabe lembrar que, além de termos hoje vários tipos de estruturas 
familiares presentes dentro da escola, essas famílias, assim como as nossas, passaram por 
muitas transformações advindas das mudanças sociais. A maioria das mulheres buscou sua 
autonomia profissional e financeira, passando a trabalhar fora; outras aumentando a jornada 
de trabalho, ou saíram em busca de trabalho para sobreviverem e aumentar a renda familiar, 
além de outros fatores que influenciam exacerbadamente os meios familiares. 
 
Com isso, podemos apontar que todas as manifestações familiares obviamente influenciam a 
vida das crianças. Sendo assim, precisamos buscar formas de entender cada família e criar 
estratégias para que possamos ajudá-las e, consequentemente, incluir os nossos sujeitos 
alunos, familiares e cidadãos no espaço escolar. 
Castro (2002, p. 12) nos aponta a importância da escola e da família na vida dos sujeitos: 
 
A família e a escola, como instituições sociais nas quais o indivíduo permanece sob 
suas ações durante um bom tempo de sua existência, exercem um poder de 
inculcação de princípios sociais na formação desse indivíduo. A família é considerada 
não só instância de reprodução de valores, de condutas e normas sociais que regem 
a convivência entre as pessoas,como também instância de reprodução de 
representações e de formas de ver e de viver a vida. 
 
Para Bourdieu (2001 apud Castro, 2002, p.83), “a família, enquanto instituição social tem um 
papel determinante na manutenção da ordem social, na reprodução, não apenas biológica, 
mas social, isto é, na reprodução da estrutura do espaço social e das relações sociais”. Nessa 
vertente, podemos concluir que a família é uma instituição essencial no processo educativo 
do sujeito, pois é na família que a criança inicia sua educação, a construção de sua identidade 
e recebe as primeiras influências de sua cultura. 
Diante disso, vamos discutir de que forma podemos ajudar essas famílias já que elas 
influenciam diretamente na formação da criança desde o seu nascimento e ao longo de sua 
vida. Para isso, será abordado a seguir o binômio família/escola como estratégia pedagógica 
para que a qualidade da inclusão dessas crianças na escola aconteça de forma integrada junto 
à família. 
1.2.2. O binômio família/escola 
 
Ao estudarmos nesta disciplina que o cuidar e o educar devem ser trabalhados de forma 
indissociável, podemos fazer, nesse sentido, uma analogia entre a família e a escola. 
Entendemos que o cuidar está para o educar, assim como a escola está para a família e vice-
versa. 
Nessa perspectiva, não existe escola inclusiva se não tiver complementando os cuidados e a 
educação da família de acordo com suas demandas. Somente podemos pensar no sujeito de 
direitos quando ele estiver associado as suas crenças, valores, interesses, bem como a suas 
famílias. 
Assim, cabe a escola entender diversos aspectos relacionados com essa indissociabilidade 
para que possamos aproximar cada vez mais as diversas famílias das instituições escolares. 
Em um estudo relevante sobre a construção da proposta pedagógica, a equipe de profissionais 
destacou a importância dessa relação entre família e escola, a saber: 
Quando as crianças chegam à escola, elas já trazem uma história de vida construída com a 
família e com a comunidade na qual estão inseridas. Nesse sentido, fica claro que a 
responsabilidade pela formação dos sujeitos em sua integralidade, para que eles sejam 
cidadãos, participativos, atuantes e conscientes de seus deveres e direitos, é de todos os 
envolvidos no processo educativo, ou seja, a família, indiferente da estrutura na qual se 
encontra, da comunidade, do Estado e das escolas. (CADERNO DE EDUCAÇÃO INFANTIL, 
2007). 
Documentos como as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (2009), dentre 
outros, afirmam que toda proposta pedagógica de qualquer instituição educacional deve ser 
construída em parceria com a comunidade e com a família. Nessa ótica, entendemos que essa 
participação muito favorecerá para a inclusão dessas famílias na escola, desde a construção 
de sua proposta até a avaliação de sua aplicação ao longo do processo. 
 
Vale salientar que, para que essa participação ocorra e para que haja o binômio família/escola, 
é imprescindível pensar em alguns aspectos, tais como: 
 
 
 
 Considerar as diversas estruturas e formas de organização familiar; 
 Organizar momentos de trocas de experiências e discussões para que as famílias 
compartilhem seus pontos de vistas, expectativas, desejos, dificuldades e críticas relacionadas 
à escola; 
 Promover a participação da família na rotina escolar, não apenas em festas e reuniões 
pontuais, fazendo com que ela seja ouvida e que participe também da tomada de decisões; 
 Respeitar a diversidade cultural, étnico-racial, religiosa e sexual das famílias; 
 Considerar todo o processo de formação da criança e de sua família desde a sua entrada 
na escola até sua saída. 
 Incentivar o entendimento dos direitos da criança e do adolescente assegurando-lhes 
estratégias para o alcance desses direitos. 
 Fazer com que a família participe do planejamento, da execução, do acompanhamento e 
da avaliação de todo processo educativo na instituição. 
Enfim, acreditamos que essas finalidades contribuirão cada vez mais com o binômio 
família/escola, assegurando aos sujeitos uma educação de qualidade e inclusiva. Nessa 
perspectiva, as escolas nas quais José passou jamais terão lugar nessa sociedade, que busca 
cada vez mais a participação efetiva dos sujeitos nela inseridos. 
 
Nesse aspecto, como fica a função social da escola para todos? Vamos a seguir discutir a 
função social da escola atual. 
 
1.3. A função social da escola na contemporaneidade 
 
Querido aluno, você pode perceber que ao longo dessa unidade tentamos lhe mostrar a 
articulação dos diversos aspectos relacionados com os sujeitos, seus saberes e seus 
conhecimentos, nas diversas abordagens e contextos. 
A partir dessa ótica, esse tópico tem como objetivo maior enlaçarmos todas as unidades 
estudadas em um único viés, que é a função social da escola na contemporaneidade, pois 
entendemos que: 
 
O espaço escolar é cenário de manifestações culturais e sociais diversas, pois ali se 
reúnem, diariamente, indivíduos plurais do ponto de vista sociocultural e escolar. 
Esses indivíduos, como portadores de uma cultura, vivenciam em seu cotidiano 
experiências diversas junto aos seus familiares, amigos e outros agentes sociais. 
Deparam também com uma estrutura escolar sólida, possuidora de normas, regras, 
princípios e valores a serem apreendidos ao longo de toda a trajetória escolar 
(CASTRO, 2002, p.126). 
 
Entender os sujeitos, seus saberes e seus conhecimentos passa pelo entendimento do papel 
da escola em sua vida e sua implicação para sua formação. 
 
1.3.1. Afinal, para que serve a escola? 
 
Sabemos que formar o cidadão não é tarefa da escola. No entanto, como local privilegiado de 
trabalho com o conhecimento, a escola tem grande responsabilidade nessa formação, pois 
recebe crianças e jovens por certo número de horas, todos os dias, durante anos de suas vidas, 
possibilitando-lhes construir saberes indispensáveis para sua Inserção social. 
Além disso, o papel da escola é fundamentalmente o de ensinar, mas ensinar o quê? Vamos 
ler as posições de alguns autores que se apoiam nas vertentes construtivistas e 
sociointeracionista sobre esse aspecto: 
Moretto (2008) sinaliza que a educação deve ser pautada no ensino para as competências. 
Para ele, a finalidade das propostas educativas é “a de desenvolver a capacidade do sujeito 
para abordar situações complexas” (MORETTO, 2008, p.86). Segundo esse autor, o paradigma 
atual se pauta no ensino de conteúdos, sendo que este deve ser pensado na tríade: 
fato/conceito, procedimento e atitude, assim como sinaliza Zabala (1999). Ainda, salienta que 
esses conteúdos devem ser desenvolvidos concomitantemente a partir de instrumentos 
metodológicos em que o professor possa buscar recursos necessários para possibilitar a 
aprendizagem. 
Na perspectiva de Zabala (1999, p.35), a discussão sobre conteúdos se faz da seguinte 
maneira: 
 
O termo “conteúdos” normalmente foi utilizado para expressar aquilo que deve se 
aprender, mas em relação quase que exclusiva aos conhecimentos das matérias ou 
disciplinas clássicas e, habitualmente, para aludir àqueles que se expressam no 
conhecimento de nomes, conceitos, princípios, enunciados e teoremas. Assim, pois, 
se diz que uma matéria está muito carregada de conteúdos ou que um livro não tem 
muitos conteúdos, fazendo alusão a este tipo de conhecimentos. Este sentido, 
estritamente disciplinar e de caráter cognitivo, geralmente também tem sido 
utilizado na avaliação do papel que os conteúdos devem ter no ensino, de forma que 
nas concepções que entendem a educação como formação integral se tem criticado 
o uso dos conteúdos como uma única forma de definir as intenções educacionais. 
Devemos nos desprender desta leitura restrita do termo “conteúdo” e entende-lo 
como tudo quanto se tem que aprender para alcançar determinados objetivos que 
não apenas abrangem as capacidades cognitivas como tambémincluem as demais 
capacidades. Deste modo, os conteúdos de aprendizagem não se reduzem 
unicamente as contribuições das disciplinas a matérias tradicionais. Portanto, 
também serão conteúdos de aprendizagem todos aqueles que possibilitem o 
desenvolvimento das capacidades motoras, afetivas, de relação interpessoal e de 
inserção social. 
 
Nessa perspectiva, podemos entender que a função da escola na contemporaneidade é a de 
ensinar de forma globalizada, ou seja, ensinar para a vida, a fim de formar valores e atitudes 
éticas, bem como ensinar conteúdos, sim, de forma contextualizada, entendendo que ela, a 
escola, tem que promover o ensino e fazer com que o aluno aprenda e que ele saiba aplicá-
lo em sua vida diária. 
Para isso, a escola deve ter a clareza de sua função, que homem que se quer formar, e como 
vai ensinar, tendo em vista que esses quesitos são fundamentais para que ela realize uma 
prática pedagógica competente e socialmente comprometida, particularmente num país de 
contrastes como o nosso, onde convivemos com grandes desigualdades econômicas, sociais e 
culturais. 
Cabe salientar que o papel da escola é proporcionar ao cidadão inserido na escola, bem como 
sua família e comunidade, uma formação competente e reflexiva, capaz de construir e 
socializar novos conhecimentos, buscando uma educação de qualidade. E ainda continuar na 
formação desses cidadãos de forma que eles se tornem cada vez mais pensantes, éticos e 
competentes, possibilitando-lhes uma construção de saberes indispensáveis para sua inserção 
na sociedade. (ARROYO, 2001; CORTELA, 2000; FREIRE, 1997). 
Há um papel social, quando existe uma realização de práticas pedagógicas competentes e 
socialmente comprometidas para uma melhor formação e realização desse indivíduo. 
Nesse caso, quando pensarmos nessas premissas em relação à função da escola, é necessário 
investir na formação do professor, para que este saiba sua função na instituição, pois somente 
fará diferença aquele docente que entender o papel da escola inclusiva e cidadã; aquele Ser 
crítico, conhecedor, ativo, pesquisador e reflexivo em relação ao papel social da escola. Nesse 
contexto, o professor estará aberto para conhecer as políticas públicas para a educação; 
participará, juntamente com os alunos, com a comunidade e a com família, da construção da 
proposta pedagógica da escola, bem como executá-la, acompanhar as mudanças e os 
desafios, avaliá-la continuamente. Ao partir dessa premissa, entendemos que a escola atingirá 
sua função social: ensinar em todos os aspectos e contextos. 
 
Para concluir nossa discussão aqui apresentada, a escola assumirá sua função quando: 
 
➢ Ensinar conteúdos e habilidades necessárias levando o aluno a ser participativo na 
sociedade; 
➢ Não se restringir suas ações ao aspecto pedagógico, mas quando somar a elas às 
questões sociopolíticas; 
➢ A escola deve levar o aluno a compreender a sua própria realidade, situar-se nela, 
interpretá-la, e contribuir para sua transformação; 
➢ A escola é fundamental para a formação da cidadania. Por isso, nenhuma criança 
pode ficar excluída da escola; 
➢ Todas as crianças têm o direito a uma sólida formação escolar. Todas têm direito de 
sonhar e seguir seus sonhos, realizando seus projetos individuais e coletivos. 
(CORTELA, 2000; ARROYO, 2001, MONKEN, 2001;GADOTTI, 1999). 
 
Enfim, ao longo de nossos estudos e discussões sobre os aspectos relacionados com a temática 
em estudo, destacamos uma educação voltada para as concepções construtivista e 
sociointeracionista. Pontuamos diferentes tendências ideológicas, enfatizamos o trabalho 
pautado na diversidade, bem como nas diferentes formas de ensinar e de avaliar nesse 
contexto. Podemos, então, afirmar que a inclusão esteve sempre presente nas entrelinhas ou 
de forma declarada em cada discurso apresentado nas unidades trabalhadas. 
 
1.3.2. Uma sucinta discussão sobre função da escola: espaço de inclusão 
 
Neste tópico, faremos uma breve reflexão de um dos papéis da escola - que é incluir. 
Entendemos que focamos, ao longo de nossos estudos, o aluno como sujeito de direitos e 
deveres, independente de credo, raça, cultura, situação econômica, ritmo e, acima de tudo, o 
situamos como o protagonista do processo ensino-aprendizagem. 
Então, você percebeu que os aspectos relacionados com a inclusão estiveram sempre 
presentes? Por quê? 
 
Sabemos que a inclusão é foco de investigações e grandes avanços já ocorreram em 
relação a ela, principalmente na metade do Séc XX até a atualidade. Podemos citar, 
como referências, vários documentos que são importantes para sua legitimação. Dentre 
eles, a Declaração dos Direitos Humanos, a Conferência realizada em Salamanca, que 
teve como consequência a Declaração de Salamanca, a Constituição de 1988, o Estatuto 
da Criança e do Adolescente (1990), a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, n.9394 
(BRASIL, 1996), e dos inúmeros movimentos sociais que ocorreram em prol das lutas a 
favor da inclusão. 
 
Conforme Lima (2005), foi possível verificar sua congruência com o que já apresentamos nesse 
estudo, quando ela afirma que é imprescindível que nós, educadores, sejamos co-
participantes no processo de inclusão. Ainda reforça “que essa ação requer de nós uma 
atuação baseada em princípios igualitários e a consciência de que a inclusão dos alunos com 
necessidades especiais é um direito fundamental” (p.11). 
 
Estudos realizados por Torezani e Ortega (2007) apontam para uma discussão pertinente a 
anterior, quando eles confirmam que a inclusão deverá ter a participação de todos, a seguir: 
 
Ao observar o cenário nacional, percebe-se que os municípios, de forma crescente, 
vêm contribuindo significativamente para a construção de um conjunto de políticas 
sociais e econômicas visando reverter um quadro de desigualdades e exclusão social. 
Sendo assim, para formular, propor e implementar uma política de atendimento 
eficaz, faz-se necessário a articulação da sociedade civil e das organizações de 
representação, uma vez que o poder executivo e seus servidores, são incapazes de 
implementar serviços que visam de forma integral a garantia e a efetivação dos 
direitos de cidadania das pessoas com deficiência. (TOREZANI; ORTEGA, 2007, p. 03). 
 
Ao focarmos nessa linha de pensamento, podemos entender que somos nós, cidadãos, em 
conjunto que conseguiremos políticas públicas capazes de assegurar ainda mais a qualidade 
desse atendimento, além de buscarmos na formação em serviço condições de garantir a 
qualidade dessa inclusão e, com isso, garantir que a função da escola seja efetivada de forma 
qualitativa e adequada. 
Então, só conseguiremos desenvolver na prática o que se discutiu ao longo deste texto, se 
nós, como educadores, nos conscientizarmos do papel de agente de transformação social, de 
líderes capazes de ensinar a todos, respeitando etnias, credos, crenças, valores e, acima de 
tudo, o que o sujeito já sabe, propiciando-lhes avanços ao longo do seu processo dentro do 
espaço escolar. Sucesso!! 
 
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