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Leia o poema de Tomás Antônio Gonzaga, transcrito a seguir, e marque a alternativa que aponta três características do Arcadismo brasileiro que nele podem ser observadas. Lira I Eu, Marília, não sou algum vaqueiro, Que viva de guardar alheio gado; De tosco trato, d’expressões grosseiro, Dos frios gelos, e dos sóis queimado. Tenho próprio casal, e nele assisto; Dá-me vinho, legume, fruta, azeite; Das brancas ovelhinhas tiro o leite, E mais as finas lãs, de que me visto. Graças, Marília bela, Graças à minha Estrela! a) Vulgarização da figura da mulher; medievalismo; egocentrismo. b) Denúncia social; exaltação da vida no campo; temas urbanos. c) Exaltação da vida no campo; linguagem simples; pastoralismo. d) Temas urbanos; linguagem simples; medievalismo. e) Egocentrismo; pastoralismo; denúncia social. a) Vulgarização da figura da mulher; medievalismo; egocentrismo. b) Denúncia social; exaltação da vida no campo; temas urbanos. c) Exaltação da vida no campo; linguagem simples; pastoralismo. d) Temas urbanos; linguagem simples; medievalismo. e) Egocentrismo; pastoralismo; denúncia social. Sobre o Arcadismo, é correto afirmar que: a) expressa a sociedade medieval, teocêntrica, de caráter servil e fortemente religioso. Ao mesmo tempo, é marcado pelo surgimento de formas de expressões artísticas de caráter popular, vinculadas a classes sociais consideradas “inferiores” à época; b) é marcado pelo rebuscamento das formas, pela riqueza de detalhes e pelos contrastes. Influenciado pela Contrarreforma, foi concebido como uma reação ao Renascimento; c) é também chamado de Neoclassicismo, surge como uma releitura do Renascimento (ou Classicismo), preconizando uma arte pautada pela observância das formas clássicas e dos ideais humanistas. O bucolismo e o pastoralismo podem ser citados como características do Estilo no Brasil; d) surge como reação direta à arte e às concepções de mundo medievais, valorizando o passado greco-latino e a explicação científica do mundo; é teocêntrico, em contraponto ao antropocentrismo difundido pela Igreja; e) é marcado pelo rebuscamento das formas, pela riqueza de detalhes e pelos contrastes. Expressa a sociedade medieval, teocêntrica, de caráter servil e fortemente religioso. Surge como reação direta à arte e às concepções de mundo medievais e é marcado pelo surgimento de formas de expressões artísticas de caráter popular, vinculadas a classes sociais consideradas “inferiores” à época. Sobre o Arcadismo, é correto afirmar que: a) expressa a sociedade medieval, teocêntrica, de caráter servil e fortemente religioso. Ao mesmo tempo, é marcado pelo surgimento de formas de expressões artísticas de caráter popular, vinculadas a classes sociais consideradas “inferiores” à época; b) é marcado pelo rebuscamento das formas, pela riqueza de detalhes e pelos contrastes. Influenciado pela Contrarreforma, foi concebido como uma reação ao Renascimento; c) é também chamado de Neoclassicismo, surge como uma releitura do Renascimento (ou Classicismo), preconizando uma arte pautada pela observância das formas clássicas e dos ideais humanistas. O bucolismo e o pastoralismo podem ser citados como características do Estilo no Brasil; d) surge como reação direta à arte e às concepções de mundo medievais, valorizando o passado greco-latino e a explicação científica do mundo; é teocêntrico, em contraponto ao antropocentrismo difundido pela Igreja; e) é marcado pelo rebuscamento das formas, pela riqueza de detalhes e pelos contrastes. Expressa a sociedade medieval, teocêntrica, de caráter servil e fortemente religioso. Surge como reação direta à arte e às concepções de mundo medievais e é marcado pelo surgimento de formas de expressões artísticas de caráter popular, vinculadas a classes sociais consideradas “inferiores” à época. Eu quero uma casa no campo Onde eu possa compor muitos rocks rurais E tenha somente a certeza Dos amigos do peito e nada mais Eu quero uma casa no campo Onde eu possa ficar no tamanho da paz E tenha somente a certeza Dos limites do corpo e nada mais Eu quero carneiros e cabras pastando solenes No meu jardim Eu quero o silêncio das línguas cansadas Eu quero a esperança de óculos Meu filho de cuca legal Eu quero plantar e colher com a mão A pimenta e o sal Eu quero uma casa no campo Do tamanho ideal, pau-a-pique, sapé Onde eu possa plantar meus amigos Meus discos e livros E nada mais (TAVITO; ZÉ RODRIX. Casa no Campo. Intérprete: Elis Regina. Disponível em: < http://www.vagalume.com.br/zerodrix/casa-no-campo.html > Acesso em: 11/04/2016) A composição de Tavito e Zé Rodrix traduz a idealização da vida no campo, a mesma representada nos versos de Cláudio Manuel da Costa assinalados no item: a) “Ao campo me recolho/Que não há maior bem que a soledade”. b) “Lembrado estou, ó penhas, que algum dia/Na muda solidão deste arvoredo/ Comuniquei convosco meu segredo”. c) “Mas que modo, que acento, que harmonia/ Bastante pode ser, gentil pastora/Para explicar afetos de alegria”. d) “Que eu tenho que acolher-me sempre ao lado/Do velho desengano apercebido”. e) "Ou já fujas do abrigo da cabana/Ou sobre os altos montes mais te assomes/faremos imortais nossos nomes”. A composição de Tavito e Zé Rodrix traduz a idealização da vida no campo, a mesma representada nos versos de Cláudio Manuel da Costa assinalados no item: a) “Ao campo me recolho/Que não há maior bem que a soledade”. b) “Lembrado estou, ó penhas, que algum dia/Na muda solidão deste arvoredo/ Comuniquei convosco meu segredo”. c) “Mas que modo, que acento, que harmonia/ Bastante pode ser, gentil pastora/Para explicar afetos de alegria”. d) “Que eu tenho que acolher-me sempre ao lado/Do velho desengano apercebido”. e) "Ou já fujas do abrigo da cabana/Ou sobre os altos montes mais te assomes/faremos imortais nossos nomes”. O povo, Doroteu, é como as moscas – Que correm ao lugar, onde sentem O derramado mel, é semelhante Aos corvos e aos abutres que se ajuntam Nos ermos, onde fede a carne podre. A vista, pois, dos fatos, que executa – O nosso grande chefe, decisivos Da piedade que finge, a louca gente De toda a parte corre a ver se encontra Algum pequeno alívio à sombra dele. Perde o lume dos olhos, pasma e treme, Pálida a cor, o aspecto moribundo; Com mão já sem vigor, soltando o leme, Entre as salsas escumas desce ao fundo. Mas na onda do mar, que irado freme, Tornando a aparecer desde o profundo, - Ah! Diogo cruel! - disse com mágoa, E, sem mais vista ser, sorveu-se n’água. A morte de Moema
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