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DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA URINÁRIO SISTEMA UROGENITAL Desenvolvido a partir do espessamento do mesoderma intermediário que forma a CRISTA GONADAL (gônadas) e o CORDÃO NEFROGÊNICO (parte do sistema urinário). Mesoderma intermediário forma estruturas néfricas, porções das glândulas suprarrenais, gônadas e o sistema de ductos genitais. O sistema urinário inicia seu desenvolvimento antes do sistema genital (fornece precursores para formação de estruturas do sistema reprodutor). Formado por 2 rins, 2 ureteres, bexiga e uretra. Rins produzem urina. Ureteres conduzem a urina dos rins para a bexiga. Bexiga urinária armazenamento temporário de urina. Uretra conduz a urina da bexiga para o meio externo. RINS E URETERES Três conjuntos de sistemas néfricos – início na 4ª semana de desenvolvimento. PRONEFRO Primeiro rim. Rudimentar e não funcional – transitório. Início e regressão na 4ª semana de desenvolvimento. Região cervical (C5-C7). Estruturas tubulares bilaterais (nefrótomos) e Ductos mesonéfricos desembocam na cloaca. Degeneração (24-25 dias de desenvolvimento) com persistência dos ductos mesonéfricos. Representa o início do desenvolvimento em cascata que conduz à formação do rim definitivo. Crescimento caudal do ducto mesonéfrico induz a diferenciação do mesoderma intermediário em MESONEFRO. Túbulos pronéfricos degenaram. Ductos mesonéfricos são usados pelo 2º conjunto de rins (mesonefro). MESONEFRO Rins funcionais temporários. Final da 4ª semana de desenvolvimento. Estrutura bilateral, caudal ao pronefro (região toracolombar T1- L3). Degeneração na 12ª semana. Formado por glomérulos (10-50 por rim), túbulos mesonéfricos e ductos mesonéfricos. Túbulos mesonéfricos se abrem nos ductos mesonéfricos. Ductos mesonéfricos se abrem na cloaca. Urina produzida é levada à cloaca pelo ducto mesonéfrico. São funcionais da 6-10ª semanas. Produção de pouca quantidade de urina. Após 10ª semana degeneração. Sexo masculino: túbulos mesonéfricos mais caudais formam os ductulos eferentes testiculares. Ductos mesonéfricos formam epidídimo e ducto deferente. METANEFRO Rins definitivos. Início do desenvolvimento na 5ª semana e funcionamento na 9ª semana. Região pélvica. Formado por 2 componentes funcionais: porção excretora e porção coletora, derivadas de diferentes fontes de mesoderma intermediário. BROTO URETÉRICO (ou divertículo metanéfrico -28º dia): evaginação distal do ducto mesonéfrico, próximo a sua entrada na cloaca. BLASTEMA METANEFROGÊNICO: cordão nefrogênico na sua porção caudal. Diferencia-se por indução do broto uretérico. Broto uretérico ureter, pelve renal, cálices e túbulos coletores. Blastema metanefrogênico néfron. À medida que o broto uretérico se alonga, ele penetra no blastema metanefrogênico e se ramifica (a partir do 32º dia). Primeira bifurcação pelve renal. Processos de bifurcação e invaginações levam à formação de CÁLICES MAIORES E MENORES. BROTO URETÉRICO = SISTEMA COLETOR. Cada extremidade do túbulo coletor arqueado induz células do blastema metanefrogênico vesículas metanéfricas (originam a cápsula de Bowman, túbulos, alça + glomérulo = NÉFRON). Túbulo contorcido distal entra em contato com o túbulo coletor arqueado, tornando-se confluentes (transformação mesenquimal-epitelial). Um TÚBULO URINÍFERO é formado por duas partes embriologicamente distintas do mesoderma intermediário. Um TÚBULO COLETOR é derivado do broto uretérico. Um NÉFRON é derivado do blastema nefrogênico. Indução recíproca – são sinais de estimulação entre broto e blastema. Lobulação renal fetal desaparece até o fim do 1º ano da infância. Formação de néfrons está completa ao nascimento – NÃO SÃO FORMADOS APÓS NASCIMENTO (só em prematuros). Reposicionamento dos rins – 6 a 9ª semana. Deslocamento dos rins da região pélvica para a lombar (retroperitoneal). O reposicionamento é acompanhado de revascularização. Artéria acessória hidronefrose. RINS E URETERES Agenesia renal – unilateral: assintomático, hipertrofia compensatória. Bilateral – incompatível com a vida (associado a oligoidrâmnio – sequência de Potter). Consequências da agenesia bilateral - Anúria, hipoplasia pulmonar secundária ao oligodrâmnio. +50% dos casos ausência de bexiga, atresia anal, atresia esofágica e anomalia genital. Oligodrâmnio achatamento facial e pés tortos (Potter). Tumor de Wilms (nefroblastoma): câncer renal. Feto e crianças de até 5 anos. Mutações nos genes WT1. 80- 90% tem cura. Doença renal policística congênita – recessiva (IR no primeiro ano de vida) ou dominante (vida adulta). Contribuição endodérmica para formação do trato urinário: COACLA – Septação – porção caudal do intestino primitivo posterior, é a região inicialmente comum ao sistema urinário e digestório FORMAÇÃO DO SEIO UROGENITAL – Bexiga se desenvolve da porção vesical do seio urogenital. XX – Porção vesical (bexiga). Porção pélvica (uretra). Porção fálica (vestíbulo da vagina). XY – Porção vesical (bexiga). Pélvica (uretra prostática). Fálica (uretra esponjosa). BEXIGA URINÁRIA Porções terminais dos ductos mesonéfricos se expandem e são incorporadas à parede dorsal da bexiga, formando o trígono. Obs: ductos mesonéfricos abrem-se na uretra pélvica para XY – ductos ejaculatórios. XX – degeneração.
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