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Semiologia das Glãndulas Salivares

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→ As glândulas salivares são responsáveis pela 
produção da saliva e dividem-se em maiores e 
menores, em função do tamanho que assumem; 
→ As glândulas salivares maiores são em números 
pares e estão representadas pelas glândulas 
parótidas, submandibular e sublingual; 
→ Nas parótidas, a secreção é 
predominantemente serosa, as submandibulares, 
mista, e as sublinguais que produzem saliva mucosa.; 
→ As glândulas salivares menores variam entre 
450 e 750 espalhadas pela mucosa bucal, 
concentrando-se na face interna do 
lábio inferior e limite do palato duro e mole.; 
→ A saliva exerce ações anticariogênicas e 
imunológicas e participa da digestão dos alimentos e 
da fonação. 
→ Surgem como cavidades salientes do estomodo, 
que começa na 4ª semana. Normalmente, as 
parótidas aparecem primeiro (semana 4), seguidas 
da glândula submaxilar (semana 6), da glândula 
sublingual e glândula salivar menor (semana 9). 
→ Parótida: São as maiores em tamanho, possuem 
secreção serosa e 50% do fluxo estimulado; 
→ Submandibular: Secreção mista, serosa e 
mucosa. Constituem 60% 
do fluxo não estimulado; 
→ Sublingual: Predomínio 
mucoso; 
→ Menores: Produzem 
secreção serosa em 
menor quantidade. Incluem as tonsilares, os molares 
ou as retromolares e três grupos de glândulas 
salivares linguais: a inferior apical, a média, de ácinos 
puramente serosos e a posterior, de secreção 
mucosa. 
 
• Proteção e lubrificação das mucosas; 
• Favorece a deglutição e a fala; 
• Ação antibacteriana; 
• Digestiva; 
• Auxilia na percepção do paladar; 
• Capacidade tampão; 
• Remineralização do esmalte; 
• Limpeza da boca; 
• Retenção de próteses. 
→ Sabe-se que cerca de 47% da saliva excretada 
se dá por meio das glândulas salivares maiores, 
sendo a submandibular a que mais contribui para 
isso; 
→ A média por minuto fica em torno de 0,85 mL.; 
→ A variação circadiana do fluxo salivar é também 
considerável, sendo maior no período da tarde e 
menor à noite; 
→ Menor estimulação nos idosos devido o 
processo de envelhecimento ou efeito 
medicamentoso; 
→ Alguns fatores como dieta, hábitos (fumo, álcool, 
goma de mascar), tipo de trabalho, estado 
emocional, temperatura ambiente, umidade relativa 
do ar, dose de radiação e medicamentos podem 
alterar a produção qualitativa e quantitativa de saliva 
→ A presença de uma lesão na boca 
(especialmente as ulcerações), dor, mastigação, 
visão de alimentos, estímulos olfativos e gustativos; 
→ A saliva consiste em uma complexa mistura de 
substâncias orgânicas e inorgânicas.; 
→ Os principais eletrólitos são o sódio, potássio, 
cálcio, cloro, bicarbonato, fosfato inorgânico e 
tiocianato, com pequenas quantidades de fluoretos, 
compostos iodados e magnésio; 
→ Os principais constituintes orgânicos da saliva 
são: amilase, albumina, lisozima, gamaglobulinas e 
ureia. 
→ Na sua grande maioria de natureza proteica, são 
potentes agentes antimicrobianos e incluem a 
lisozima, lactoperoxidase, imunoglobulinas, 
lactoferrina, histatinas e os fluoretos; 
→Na boca, a lisozima tem sido caracterizada 
principalmente contra estreptococos, embora 
pareça apresentar um papel na proteção contra a 
candidose bucal; 
→ A histamina apresenta atividades antimicrobianas 
e sua eficácia é extremamente elevada contra as 
leveduras bucais, particularmente a Candida albicans. 
Além desta ação, antifúngica, as histatinas induzem 
efeitos bactericidas ou inibidores do crescimento 
das bactérias bucais. 
→ O pH da saliva mista em indivíduos normais varia 
consideravelmente – de 5,6 a 7 com média de 6,6; 
→ Apesar de o bicarbonato ser a principal 
substância tampão, parece que os fosfatos têm 
pequena participação nessa função. 
A proteção que ambos proporcionam à mucosa é 
vista de duas formas: 
a) os microrganismos precisam de um pH 
específico para garantir seu máximo; 
b) os microrganismos antagonistas e os agentes 
antimicrobianos salivares têm sua máxima atividade 
em um pH entre 6 e 7. 
→ A coagulação se processa com muita rapidez, 
provavelmente devido a fatores intrínsecos da 
coagulação na saliva; 
→ Contudo, a solidez máxima do coágulo fica 
reduzida em decorrência da presença na saliva de 
substâncias ativadoras da fibrinólise; 
→ Uma consequência prática deste fato é que o 
coágulo na boca se forma mais rapidamente, 
porém sua solidez se reduz com o tempo, 
podendo ser desfeito. 
→ A história clínica das lesões das glândulas 
salivares frequentemente auxilia na determinação 
de sua natureza.; 
→ Lesão antiga com história de remissão e 
exacerbação provavelmente indica que a lesão é 
de natureza inflamatória. 
→ Lesão antiga, de crescimento contínuo e 
evolução lenta, usualmente é um indício de 
neoplasia benigna ou maligna de baixo grau de 
agressividade.; 
→ Lesão de desenvolvimento recente que 
apresenta sintomatologia inflamatória aguda sugere 
inflamação ou infecção.; 
→ Lesão de crescimento rápido e indolor é um 
indicativo de lesão maligna precoce. Início da lesão: 
os tumores costumam apresentar desenvolvimento 
gradual, indolor e contínuo; 
→ Os tumores costumam apresentar 
desenvolvimento gradual, indolor e contínuo 
→ Se o desenvolvimento é rápido e doloroso, o 
diagnóstico de processo inflamatório é mais 
apropriado; 
→ No entanto, deve-se lembrar que muitos 
tumores que crescem rapidamente estão 
associados à infecção secundária e podem 
mascarar o diagnóstico; 
→ A presença de dor, exsudação, inflamação, 
febre, alteração no hemograma com desvio à 
esquerda são indicativos de quadros infecciosos; 
→ Muitos tumores têm crescimento insidioso e 
não apresentam sintomatologia até invadirem 
estruturas sensitivas próximas ou tornarem-se 
infectados quando, então, simulam o quadro 
anterior; 
→ Histórias de outras condições associadas à 
queixa principal podem oferecer sugestão ou 
mesmo explicação do fenômeno presente; 
→ Tuberculose em indivíduos da família pode 
explicar a ocorrência de corpos calcificados na 
região das glândulas salivares; 
→ Anestesias gerais de longa duração (usualmente 
com emprego de antisialogogo) são pertinentes ao 
desenvolvimento de processos infecciosos das 
glândulas salivares. Ocorrência semelhante pode 
estar associada a estados caquéticos ou 
desidratantes; 
→ Infecções ou tumores nas áreas de drenagem 
das glândulas parótidas e submandibulares 
frequentemente produzem aumento de volume 
que pode sugerir processos primários nas glândulas. 
→ Para a realização desta manobra semiotécnica, o 
cirurgiãodentista deverá realizar o exame sempre 
de forma bidigital ou digitopalmar; 
→ Este recurso permite a identificação de sialolitos 
e de nódulos tumorais. 
 
→ Estimulação bimanual da glândula ou ducto, 
seguida da observação da salivação, permite que o 
clínico investigue que tipo de conteúdo está sendo 
produzido; 
→ Desta forma, para a realização deste exame, o 
operador deverá realizar a seguinte sequência de 
manobras: 
(a) identificar a abertura 
do ducto excretor, 
(b) secálo com uma 
compressa de gaze, 
(c) massagear a glândula 
salivar que está sendo 
examinada; 
(d) observar se está havendo a saída de secreção. 
→Este é um excelente recurso semiotécnico para 
auxiliar o cirurgião-dentista diante de uma suspeita 
de sialoadenite bacteriana, pois o conteúdo 
excretado pela glândula será de uma secreção 
purulenta. 
→ Os abscessos costumam denotar flutuação; 
→ Os cistos são moles e flexíveis; 
→ Os cálculos são duros ou densos, podendo 
apresentar irregularidades; 
→ As glândulas infectadas ou obstruídas, firmes e 
tensas; 
→ O endurecimento é típico das lesões malignas 
invasivas. 
→ As inflamatórias costumam ser dolorosas e essa 
sensibilidade aumenta com a mastigação; 
→ Os tumores podem envolver estruturas 
sensitivas e tornarem-se dolorosos, mas a dor é um 
sinal tardio; 
→ Tumores benignos, malignos de baixo grau 
precoces são insensíveis a nãoser que a 
manipulação se estenda por longo tempo 
produzindo “formigamento’’; 
→ A sensação de parestesia é um sinal precoce 
que pode denunciar quando um tumor, 
especialmente os malignos, envolve o nervo facial. 
→ A hipossalivação representa uma baixa 
produção e secreção salivar; 
→ A xerostomia é um termo empregado para o 
sintoma ou sensação subjetiva de boca seca e que 
quase sempre é uma consequência da 
hipossalivação. Muitas vezes, a xerostomia pode 
anunciar a presença de uma doença sistêmica 
importante; 
→ A hipossalivação pode ser dividida em 
três categorias amplas: 
(1) induzida por radiação; 
(2) farmacologicamente induzida; 
(3) associada a condições sistêmicas. 
→ As consequências de um quadro severo e 
crônico de hipossalivação são numerosas e variam 
desde uma dificuldade 
para falar ou engolir os 
alimentos mais secos 
até um elevado risco 
para lesões de cáries e 
infecções bucais. 
→ Diversas doenças podem comprometer a 
fisiologia das glândulas salivares e, 
consequentemente, alterar a constituição salivar. 
Dentre essas enfermidades, podemos citar: a 
síndrome de Sjögren, as doenças reumatoides, a 
doença do hospedeiro versus enxerto, a 
sarcoidose, a fibrose cística, a infecção pelo HIV, a 
hiperlipidemia, a cirrose alcoólica, os quadros de má 
nutrição, as disfunções hormonais (diabetes, 
pancreatite, doenças adrenocorticais, tireoidite e 
acromegalia) e algumas enfermidades neurológica 
(mal de Parkinson, paralisia de Bell e a paralisia 
cerebral); 
→ A análise química da saliva, denominada de 
análise sialoquímica, já pode ser empregada para 
diagnosticar alguns problemas clínicos, tais como: 
toxicidade por digitálicos (cálcio e potássio), 
desordens emocionais (prostaglandinas), 
imunodeficiências (IgA secretoras), estomatite por 
quimioterapia (albumina), tabagismo (cotinina), 
câncer gástrico (nitritos e nitratos), medicina 
forense substâncias do grupo sanguíneo), doença 
celíaca (gliadina anti-IgA) e síndrome de Sjögren. 
→ O termo sialometria é usado quando se objetiva 
a medição de quantidade de saliva produzida por 
uma determinada glândula ou 
por todas as glândulas em 
função do tempo; 
→ A velocidade do fluxo é o 
parâmetro mais importante 
da saliva em se tratando de 
suscetibilidade às lesões de 
cárie. 
→ O fluxo salivar pode ser avaliado sem estímulo 
ou sob estimulação química (ácido cítrico) ou 
mecânica (látex ou goma de mascar). 
→ Este volume é dividido pelo tempo de coleta (5 
minutos) e, assim, se obtém a velocidade do fluxo 
de saliva total estimulada. 
 
→ A sialometria está indicada nas seguintes 
situações: 
(a) como parte do exame inicial de um paciente 
novo que será submetido ao tratamento da cárie; 
(b) durante a avaliação de um determinado 
tratamento profilático e terapêutico da cárie; 
(c) como parte dos procedimentos de diagnóstico 
de suspeita de hipossalivação causada, por exemplo, 
pela síndrome de Sjögren ou por irradiação na 
região de cabeça e pescoço. 
→ Efeito de fármacos: antidepressivos tricíclicos, 
antipsicóticos, anticolinérgicos específicos, anti-
histamínicos, antieméticos, antihipertensivos de 
açãocentral e asdrogasantiparksonianas. 
→ Uma prova clínica útil para comprovar se um 
paciente apresenta ressecamento das mucosas é a 
de colocar a face de vidro do espelho odontológico 
contra a mucosa jugal; 
→ Este deverá sair facilmente caso a lubrificação 
da mucosa pela saliva esteja normal; 
→ A dificuldade para se retirar o espelho da 
mucosa do paciente é forte indicativo de que a 
produção da saliva se encontra severamente 
reduzida. 
 
 
 
→ Sialogogos farmacológicos: cloridrato de 
pilocarpina (muitos efeitos colaterais); 
→ Saliva artificial e ingestão de água para o 
umedecimento periódico da boca são úteis, mas de 
ação temporária. 
→ Estudo radiológico por meio de contraste iodado 
das glândulas salivares, parótidas e submandibulares; 
→ Está indicada na investigação de possíveis 
processos inflamatórios, estenoses, obstrução do 
ducto por cálculos, tumores e outras situações; 
→ A principal característica sialográfica em 
tumores, sejam benignos ou malignos, é o efeito 
de pressão sobre pequenos ductos e defeito de 
preenchimento acinar. Os benignos tendem a 
deslocar os ductos sem destruí-los, enquanto os 
malignos costumam fazê-lo. 
O emprego da tomografia computadorizada e da 
ressonância magnética no diagnóstico das 
enfermidades que envolvem as glândulas salivares 
são: 
• Nódulos confinados ao lobo profundo da glândula 
parótida.; 
• Tumores com desenvolvimento de ambos os 
lobos profundos da glândula parótida.; 
• Tumores da parótida associados às alterações 
faciais, outras alterações neurológicas ou ainda com 
suspeita de malignidade; 
• Nódulos congênitos da parótida.; 
• Tumores de glândula submandibular associados 
às alterações neurológicas ou fixação à mandíbula; 
• Tumores do palato com envolvimentos das 
fossas nasais ou seio maxilar; 
• Qualquer tumor cujas margens estejam 
clinicamente indefinidas; 
• Quadros patológicos recorrentes. 
 
 
→ Estas lesões compreendem 3-10% de todas as 
neoplasias da cabeça e pescoço.; 
→ Os tumores benignos mais frequentes são 
representados pelas seguintes entidades: adenoma 
pleomórfico (67.8%) e o tumor de Warthin (6.3%).; 
→ Os tumores malignos representam 21,7% de 
todos os tumores de glândula salivar. Entre os 
tumores malignos, o carcinoma adenoide cístico 
costuma ser o mais comum, representando 6,6% 
dos casos, seguido pelo adenocarcinoma (5,9%) e 
pelo carcinoma mucoepidermoide (5,0%). 
→ É a neoplasia benigna mais comum de tecido 
de glândula salivar; 
→ Na parótida, desenvolve-se geralmente na 
região da cauda abaixo e adiante do lóbulo da 
orelha; 
→ É uma lesão composta por uma mistura de 
epitélio glandular e células mioepiteliais no interior 
de um tecido semelhante ao mesênquima. 
→ Se apresenta como um aumento de volume 
firme, indolor e de crescimento lento; 
→ É mais comum em adultos jovens e em adultos 
de meia-idade entre as idades de 30 e 60 anos; 
→ O adenoma pleomórfico é também 
o tumor de glândula salivar menor 
primário mais comum que se 
desenvolve na infância; 
→ Há uma discreta predileção pelo 
sexo feminino; 
→ Inicialmente, o tumor é móvel, mas torna-se 
menos móvel com seu crescimento; 
→ O palato é a localização mais comum dos 
tumores mistos de glândula salivar, representando 
aproximadamente 50% dos exemplos intraorais; 
→ Esta localização é seguida pelo lábio superior 
(27%) e pela mucosa jugal (17%); 
→ Os tumores de palato quase sempre são 
encontrados na região lateral posterior do palato, 
apresentando-se como um aumento de volume de 
formato arredondado e de superfície lisa; 
→ Os adenomas pleomórficos são mais bem 
tratados pela excisão cirúrgica; 
→ Para lesões localizadas no lobo superficial da 
glândula parótida é recomendada a parotidectomia 
superficial, com a identificação e preservação do 
nervo facial; 
→ Para tumores localizados no lobo profundo da 
parótida, a parotidectomia total geralmente é 
necessária; 
→ Neoplasia benigna; 
→ Variação do adenoma pleomórfico; 
→ Proliferação de células mioepiteliais; 
→ Palato - superfície lisa normocorada firme; 
→ Acomete principalmente a glândula parótida e 
submandibular; 
→ Bem circunscrita e indolor; 
→ Terceira e sétima década de vida; 
→ Excisão conservadora; 
→ Paratidectomia superficial. 
→ É uma neoplasia benigna que ocorre quase 
exclusivamente na glândula parótida; 
→ É uma neoplasia benigna que ocorre quase 
exclusivamente na glândula parótida; 
→ A hipótese tradicional sugere que estes tumores 
podem originar-se do tecido glandular heterotrópico 
encontrado dentro dos linfonodos da glândula 
parótida; 
→ Se apresenta como uma massa nodular indolor 
e de crescimento lento na glândula parótida; 
→ As lesões podem ser firmes ou flutuantes à 
palpação; 
→ O tumor ocorremais frequentemente na cauda 
da parótida, próximo ao ângulo da mandíbula; 
→ Tendência de ocorrer bilateralmente; 
→ Observa-se uma menor frequência deste tumor 
em negros quando comparados com indivíduos 
brancos; 
→ Prevalência no sexo masculino; 
→ Ocorre em adultos idosos, com um pico de 
prevalência entre a sexta e a sétima décadas de 
vida 
→ O tratamento de escolha para os pacientes com 
tumor de Warthin é a remoção cirúrgica. O 
procedimento é geralmente realizado com 
facilidade devido à localização superficial da lesão; 
→ Tem sido relatada uma taxa de recorrência de 
6% a 12%; 
→ Processos inflamatórios que acometem as 
glândulas salivares e que podem ser deflagrados 
após infecções (virais e bacterianas), induzidos por 
agentes traumáticos (p. ex., sialolitos, radiações 
ionizantes) e nas doenças de natureza autoimune; 
→ A maioria das infecções 
bacterianas surge como resultado 
da obstrução ductal ou da 
diminuição do fluxo salivar, 
permitindo a disseminação 
retrógada das bactérias através 
do sistema ductal; 
→ A maioria dos casos de sialadenite bacteriana 
aguda é causada pelo Staphylococcus aureus, mas 
podem ser causadas pelos estreptococos. 
→ Aguda: antibioticoterapia e reidratação; 
→ Crônica: antibióticos, analgésicos, massagem na 
área, remoção cirúrgica da glândula. 
→ Os sialólitos são estruturas calcificadas que se 
desenvolvem dentro do sistema ductal salivar; 
→ Decorrente de um trauma, infecção, 
penetração de um corpo estranho ou pela 
formação de um êmbolo constituído de matéria 
orgânica; 
→ Coloração amarelada ou marrom-amarelada; 
→ Palpação: depende da localização do cálculo; 
→ O longo, tortuoso e 
ascendente ducto da 
glândula submandibular, 
bem como a sua 
secreção mucóide e 
espessa, podem ser 
responsáveis pela maior tendência de formação de 
cálculo salivar; 
→ As pedras na porção terminal do ducto 
submandibular são mais bem demonstradas com 
radiografias oclusais; 
→ Os sialólitos pequenos das glândulas maiores 
podem, algumas vezes ser tratados de forma 
conservadora com massagens na glândula e 
esforço para expelir a pedra através do orifício do 
ducto; 
→ Os sialólitos grandes usualmente necessitam de 
remoção cirúrgica 
→ A caxumba é uma virose predominantemente 
infantil, aguda, contagiosa e que se caracteriza pelo 
comprometimento das glândulas parótidas; 
→ Ocasionalmente, ela pode acometer outras 
glândulas como as submandibulares, as gônadas, o 
pâncreas e, raramente, provocando meningites; 
→ O agente etiológico é 
um mixovírus, sendo 
transmitido por gotículas 
de saliva contaminada, 
levadas pelo ar ou por 
contato direto da boca; 
→ O período de incubação é de 12 a 26 dias; 
→ A grande maioria dos doentes encontra-se na 
faixa etária de 5 a 15 anos; 
→ Pode ocorrer no adulto, quando assume um 
caráter mais grave; 
→ Sintomatologia: febre, cefaleia e perda do 
apetite. 
→ É uma infecção aguda da parótida que se inicia 
a partir dos ductos excretores por invasão de 
bactérias provenientes da boca; 
→ Fatores predisponentes: desidratação, má 
higiene bucal e baixa resistência, cirurgia prévia; 
→ O microrganismo mais frequentemente 
implicado é o Staphylococcus aureus resistente à 
penicilina. No entanto, várias espécies de 
Estreptococcus podem estar 
envolvidas; 
→ Ocorre predominantemente 
na sexta e sétimas décadas de 
vida; 
→ Redução temporária ou 
permanente do fluxo salivar 
favorece tremendamente a 
infecção ascendente da glândula salivar; 
→ O desenvolvimento é rápido, com nítido 
aumento de volume da glândula, dor intensa à 
palpação, mal-estar geral, febre, leucocitose e, 
ocasionalmente, trismo; 
→ Percebe-se a presença de uma secreção 
purulenta drenando através da abertura do ducto 
excretor, muitas vezes contendo flocos 
esbranquiçados que representam massas de 
bactérias mortas, leucócitos e células epiteliais. 
: A aplicação imediata de 
antibióticos de largo espectro é plenamente 
justificável 
→ A mucocele é uma lesão comum da mucosa 
oral resultante da ruptura de um ducto de glândula 
salivar e o extravasamento da mucina para dentro 
dos tecidos moles adjacentes; 
→ Este extravasamento geralmente é resultante 
de um trauma local; 
→ A mucina extravasada abaixo da superfície 
mucosa geralmente confere uma coloração azulada 
à lesão, embora mucoceles profundas possam ser 
normocrômicas; 
→ O lábio inferior é o sítio mais comum de 
envolvimento; 
→ Algumas mucoceles são lesões autolimitantes 
que se rompem e cicatrizam sozinhas; 
→ Entretanto, muitas dessas lesões são de 
natureza crônica, e a excisão cirúrgica local é 
necessária. 
→ É uma das neoplasias malignas de glândula 
salivar mais comum; 
→ O tumor ocorre quase frequentemente numa 
ampla variação etária, estendendo-se da segunda 
até a sétima década de vida; 
→ Raramente esta lesão é vista na primeira década 
de vida. Entretanto, o carcinoma mucoepidermoide 
é a neoplasia maligna de glândula salivar mais 
comum em crianças; 
→ Correspondem a aproximadamente 20% das 
malignidades de glândula submandibular, 30% das 
malignidades de glândula salivar menor e 34% das 
malignidades de parótida, sendo está o seu sítio 
mais comum, onde 60% a90% de tais lesões são 
encontradas; 
→ Esse tipo de carcinoma pode ser classificado em 
três tipos, de baixo grau, intermediário e de alto 
grau; essa classificação dar-se a partir da quantidade 
de formação cística, proporção de cada tipo célula 
e grau de atipia citológica; 
→ Todos são capazes de causar metástases 
→ O carcinoma mucoepidermóide apresenta 
etiologia desconhecida, no entanto pode estar 
associado a fatores genéticos, ao tabaco ou a 
exposição à radiação 
→ O carcinoma mucoepidermoide é mais comum 
na glândula parótida e usualmente se apresenta 
como um aumento de volume assintomático; 
→ Pode se desenvolver dor ou paralisia do nervo 
facial, geralmente associadas a tumores de alto 
grau; 
→ Os tumores de glândula salivar menor também 
se apresentam como aumentos de volume 
assintomáticos, que algumas vezes são flutuantes e 
têm coloração azulada ou vermelha, que podem 
ser confundidos clinicamente com uma mucocele; 
→ Embora o lábio inferior, o 
soalho de boca, a língua e a região 
retromolar sejam localizações 
incomuns para as neoplasias de 
glândula salivar, o carcinoma 
mucoepidermoide é o tumor de 
glândula salivar mais comum em 
cada uma destas localizações; 
→ Tumores intraósseos também podem se 
desenvolver nos ossos maxilares. 
→ É uma das neoplasias malignas de glândula 
salivar mais comum e mais bem reconhecida. 
Características Clínicas 
→ Pode ocorrer em qualquer 
glândula salivar, mas 
aproximadamente 50% a 60% 
originam-se nas glândulas 
salivares menores; 
→ O palato é a localização mais comum para as 
lesões de glândula salivar menor; 
→ Se apresenta como um aumento de volume de 
crescimento lento.; 
→ A dor é o achado clínico mais comum e mais 
importante; 
→ Os pacientes geralmente se queixam de uma 
dor inespecífica, constante e de baixo grau, que 
aumenta de intensidade gradativamente; 
→ Esta lesão é mais comum em adultos de meia-
idade e é raro nos indivíduos com idade abaixo dos 
20 anos de idade; 
→ A glândula parótida, o carcinoma adenóide 
cístico é relativamente raro, representando 
somente 2% a 3% de todos os tumores; 
→ Na glândula submandibular, este tumor 
representa 12% a 17% de todos os tumores e é a 
neoplasia maligna mais comum; 
→ A excisão cirúrgica é o tratamento de escolha, 
e a radioterapia adjuvante pode melhorar a 
sobrevida do paciente em alguns casos; 
→ Os tumores no palato ou no seio maxilar 
eventualmente podem invadir a base do crânio e 
se disseminar para o cérebro; 
→ As metástases ocorrem em aproximadamente 
35% dos pacientes, frequentemente envolvendo os 
pulmões e os ossos. 
→ Os tecidos primários que atuam como alvo 
desta enfermidade são as glândulas exócrinas,em 
particular, as glândulas salivares e lacrimais; 
→ Outras glândulas que podem ser 
comprometidas incluem as glândulas exócrinas da 
vagina, pele, pâncreas e dos sistemas respiratório e 
gastrintestinal; 
→ A sua manifestação clínica clássica é 
representada por olhos ressecados 
(ceratoconjuntivite sicca), sensação de boca seca 
(xerostomia) e artrite reumatoide. 
→ É a segunda doença reumática autoimune mais 
comum ficando atrás somente da artrite 
reumatoide; 
→ O pico de sua incidência ocorra nas quartas e 
quintas décadas de vida; 
→ Observa-se uma predileção pelas mulheres; 
→ É definida pela 
xerostomia e a xeroftalmia (olho seco, também 
conhecida como ceratoconjuntivite seca), muitas 
vezes com manifestações extra glandulares, mas 
sem uma doença autoimune adicional reumática; 
→ Ocorre em 
associação com a artrite reumatoide, lúpus 
sistêmicos ou outra doença reumática autoimune 
→ Xerostomia; 
→ Dificuldade para falar, mastigar ou engolir 
alimentos; 
→ Língua ressecada ou com os sulcos e fissuras 
bem marcadas; 
→ Sensação de queimação ou ressecamento da 
garganta; 
→ Ressecamento dos lábios com ou sem 
descamação; 
→ Lesões de cárie; 
→ Dor nas articulações; 
→ Ressecamento da pele e vaginal; 
→ Problemas digestivos; 
→ Ressecamento da mucosa nasal; 
→ Fadiga; 
→ Alteração na percepção do paladar ou do olfato. 
→ Baseado na história, no exame clínico do 
paciente e alguns exames complementares; 
→ Anticorpo antinuclear (ANA): Os anticorpos 
antinucleares são um grupo de anticorpos que 
reagem contra os componentes normais de um 
núcleo de célula. Cerca de 70% dos pacientes com 
a síndrome de Sjögren podem ter um resultado 
positivo no teste ANA; 
→ Fator Reumatoide: Altos níveis de fator 
reumatoide são indicativos de artrite reumatoide 
(presente em 80%) e síndrome de Sjögren; 
→ SS-A (ou Ro) e SS-B (ou La): Estes são os 
anticorpos para marcadores de Sjögren; 
→ Velocidade de hemossedimentação (VHS):. 
Frequentemente o primeiro indicador de doença 
quando outros sinais químicos e físicos estão 
normais. O VHS de modo geral aumenta 
significativamente em doenças inflamatórias 
disseminadas. É o exame que poderá ser usado 
para monitorar os pacientes portador da síndrome 
de Sjögren; 
→ Teste de Schirmer: Recurso usado para 
determinar se um olho produz quantidade suficiente 
de lágrima para mantê-lo lubrificado; 
→ Rosa Bengala e Lissamina verde: Colírios 
contendo corantes que o oftalmologista usa para 
examinar a superfície do olho para os pontos 
secos; 
→ Avaliação do fluxo salivar: Mede a quantidade de 
saliva produzida ao longo de certo período; 
→ Cintilografia salivar: Um teste da medicina 
nuclear que mede a função da glândula salivar; 
→ Biópsia de glândula salivar (lábio inferior): 
Investiga a presença da infiltração de células 
inflamatórias (linfocítica) nas glândulas salivares 
menores. 
Associadas ao quadro de Hipossalivação: 
→Infecções bucais especialmente a candidose; 
→ Aumento do incremento de lesões de cárie; 
→ Tumefação das glândulas salivares e 
sialoadenites supurativas. 
→ Prescrição de lágrima artificial alivia o 
desconforto ocular; 
→ Uso de salivas artificiais e a ingestão de líquidos 
várias vezes ao dia, auxiliam na manutenção da 
saúde dos tecidos moles e dentários da boca; 
→ Estimular a produção de saliva por meio do uso 
de gomas de mascar sem açúcar ou ainda com a 
ingestão de alimentos mais fibrosos; 
→ Uso dos fluoretos também se faz importante 
para prevenir o surgimento de lesões de cárie; 
→ Acompanhamento Reumatológico risco 
aumentado para linfomas.

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