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Anexos Embrionários

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Anexos embrionários 
Os anexos são o âmnio, saco vitelino, córion e alantoide. 
Cada um desses possui uma função especifica no 
desenvolvimento do embrião. 
O embrião além de necessitar de proteção necessita de 
uma forma de obtenção de nutrientes e eliminação de 
metabólitos. Por isso, os anexos embrionários se 
desenvolvem. 
Os anexos também são chamados de membranas 
extraembrionárias ou fetais. Essas estruturas derivam do 
embrião, mas quase nada contribuem para estrutura 
corporal do novo ser, sendo necessárias para o 
desenvolvimento, sendo posteriormente descartadas. 
Âmnio 
O âmnio possui função de proteção (principalmente de 
choques mecânicos), por ser uma bolsa cheia de água, 
protege contra ressecamento e evita que membranas se 
colabem por meio de lubrificação. Devido a essa 
estrutura podemos nos movimentar. O âmnio é um 
anexo evolutivo para a espécie, fazendo que o ambiente 
aquático não seja necessário. Ele também estimula o 
desenvolvimento do sistema respiratório. Além disso, a 
deglutição desse líquido é importante para o 
desenvolvimento do trato gastrointestinal. Essa 
estrutura se romperá na hora do parto, sinalizando o 
processo. 
Se forma a partir de um processo de cavitação do 
epiblasto, sendo posteriormente preenchida por um 
liquido (líquido amniótico) e revestida por embrioblasto. 
Depois da 20 semana o principal componente é a urina 
fetal, por começo do funcionamento dos rins do feto. A 
urina excretada pelo feto não possui o intuito de eliminar 
as excretas, já que quem faz isso é a placenta, sendo 
atóxica. 
A membrana amniótica possui propriedades anti-
inflamatórias, podendo ser utilizadas em cirurgias 
oftalmológicas, queimaduras e feridas. Além disso, em 
condições de laboratório são fontes de células tronco. 
Na amniocentese se avalia células fetais, concentração 
de alfa-feto proteína (alta quantidade no liquido suspeita 
de defeito no tubo neural), creatinina (reflete 
maturidade fetal) e severidade da eritroblastose fetal. 
Esse procedimento só é feito quando há algum tipo de 
suspeita de problemas no embrião. 
A membrana amniótica que delimita a bolsa amniótica 
pode liberar fibras para dentro da cavidade amniótica, 
podendo se enrolar em dedos, pulso e extremidades do 
embrião, impedindo o fluxo sanguíneo. Em casos graves 
em que não há correção cirúrgica intrauterina pode 
ocorre amputação de membros, geralmente. 
A quantidade excessiva de amnio pode sugerir atresia 
esofágica, anencefalia, causas idiopáticas e diabete 
materno. A baia quantidade desse liquido pode significar 
agenesia renal bilateral e risco de rompimento 
prematuro de membrana amniótica. 
Saco vitelino 
O saco vitelino se forma por meio da proliferação de 
células do hipoblasto. Não possui função de nutrição 
(ausência de vitelo) nos seres humanos, não possuindo 
reserva de nutrientes. Serve para sitio de células 
germinativas primordiais e é o primeiro sitio 
hematopoiético do embrião. Faz parte da composição do 
cordão umbilical. Além disso, serve de transporte 
seletivo de nutrientes para o disco germinativo (ácido 
fólico e vitaminas) advindos do corpo materno, 
funcionando como uma “dispensa” do embrião. 
O alantoide é um derivado da porção caudal do saco 
vitelino, que se estende para o pedículo do embrião. 
Durante o dobramento do embrião o alantoide fica 
restrito apenas a porção ventral. O alantoide é 
importante porque se forma em uma região onde se 
formará o cordão o umbilical. Formará os vasos 
sanguíneos do cordão umbilical. O alantoide é pouco 
desenvolvido em humanos. A sua porção 
intraembrionária formará úraco e bexiga. A porção 
extraembrionária será um componente do cordão 
umbilical, orientando a formação de vasos umbilicais. 
Corion 
O corion é formado por citotrofoblasto, 
sincíciotrofoblasto e mesoderma extraembrionário. 
As microvilosidades coriônicas primárias se formam, 
sendo compostas de citotofoblasto crescendo pra dentro 
do sincíciotrofoblasto. O mesoderma extraembrionário 
cresce para dentro do eixo de citotrofoblasto, formando 
as vilosidades secundárias. A vilosidade coriônica 
terciária é o desenvolvimento de vasos sanguíneos 
dentro do mesoderma extraembrionário. 
As lacunas se desenvolvem ao redor das vilosidades 
coriônicas terciárias, possibilitando que os nutrientes 
atravessem o sincíciotrofoblasto, citotrofoblasto, 
mesoderma extraembrionário e a parede do vaso 
sanguíneo. Assim, o sangue materno e fetal nunca 
estarão em contato direto. 
O embrião cresce e se funde com a membrana do corion 
(membrana amniocorianica), fazendo pressão sobre 
determinadas regiões do corion e faz com que algumas 
partes regridam, perdendo as vilosidades terciárias e não 
sendo mais possível ocorrer trocas. Assim, as trocas serão 
restritas a uma porção que parece um disco, dando o 
formato da placenta. 
Para que o embrião consiga se implantar no útero, ocorre 
uma reação decidual sendo o espessamento do 
endométrio por meio do acumulo de glicogênio e lipídios 
intracelular, tornando-se mais vascularizado e um sitio 
imunologicamente privilegiado. Assim, ao passar por 
esse processo o endométrio começa a ser chamado de 
decídua. 
Dependendo da região que a decídua está implantada 
pode receber um nome diferente. Pode-se citar a 
decídua basal (abaixo do embrião e seus anexos, onde ele 
se implantou), decídua capsular (recobre o concepto) e 
decídua parietal (não tem relação com o sitio de 
implantação). 
A capa de citotrofoblasto passa pelo sincíciotrofoblasto e 
faz contato direto com o sangue materno. Ela fortalece a 
união das vilosidades coriônicas com o tecido materno. 
Sua deficiência pode gerar um deslocamento de placenta 
(vilosidades se destacam do tecido materno). 
A placa coriônica é formada de mesoderma embrionário. 
As vilosidades coriônicas surgem a partir dessa placa. AS 
vilosidades e superfície externa da placa coriônica são 
banhados pelo sangue materno presente nos espaços 
intervilosos, formando a placenta hemocorial. 
O termo barreira não é mais utilizado, já que a placenta 
não barra tudo que pode fazr mal para o embrião/feto. 
Hoje em dia, sabe-se que a placenta não possui essa 
capacidade de discernimento, funcionando como uma 
peneira e estando relacionada ao tamanho da molécula 
para efetiva troca. 
Com o crescimento fetal, a decídua capsular é 
pressionada contra a decídua parietal. Posteriormente a 
decídua capsular se desintegra. A membrana 
amniocorionica fica em contato com a decídua parietal e 
a luz uterina é obliterada. 
Os septos placentários (decídua basal envia em direção 
as vilosidades) juntamente com a capa citotrofoblastica 
auxiliam na fixação das vilosidades com o tecido 
materno. 
A placenta é dividida em cotilédones, sendo septos 
produzidos pelo tecido materno. 
A camada citotrofoblastica desaparece após a 20° 
semana, facilitando as trocas, já que se removeu um dos 
componentes da membrana placentária. Todavia, há 
também um ponto negativo, já que há maior facilidade 
de agentes patógenos entrarem em contato com o feto 
em desenvolvimento, como a sífilis. 
Funções da placenta: metabolismo, transporte 
(transporte de substancias em ambas as direções) e 
secreção endócrina (sincíciotrofoblasto sintetiza 
hormônios proteicos e esteroides), sendo essenciais para 
manutenção da gravidez. A placenta é capaz de fazer 
síntese de glicogênio (fonte de energia), colesterol e 
ácidos graxos, sendo fonte de nutriente pra o 
embrião/feto. 
Acreta: placenta de fixa e chega prox do miométrio 
Increta: invade o miométrio 
Percreta: invade todas as camadas do útero.

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