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FOTOSSENSIBILIZAÇÃO SECUNDÁRIA (1) (1) pptxok

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Fotossensibilização
Definição
A fotossensibilização é uma alteração de pele que se apresenta como uma dermatite de áreas despigmentadas, e as lesões ocorrem devido o aumento da sensibilidade da pele, causado pela presença de substâncias fotodinâmicas, capazes de interagir com a luz solar e provocar injúrias em tegumento. A fotossensbilização secundária é causada pela ação de algumas toxinas no fígado, afetando seu funcionamento, por isso é também chamada de fotossensibilização hepatógena.
Sinonímia- fotossensbilizacao hepatogena, Requeima, Sapeca, Pira.
Epidemiologia
Está distribuída amplamente no território brasileiro e em outros países;
A intoxicação pode ocorrer em qualquer época do ano;
Alguns autores relacionam o período de brotação da planta à maior toxicidade;
Animais jovens, com idade até dois anos, são frequentemente mais afetados que os adulto;
Etiologia
É uma enfermidade que se desenvolve quando substâncias hepatotóxicas presentes em plantas ou microorganismos alteram a estrutura hepática de maneira suficiente a interferir no processo de eliminação da filoeritrina, pigmento fotodinâmico que se forma a partir do metabolismo normal da clorofila durante a fermentação de bactérias anaeróbicas do rúmen.
 Pode ser causado pela ingestão de plantas como Ingestão de Plantas: Lantana câmara, Brachiaria spp, Myoporum laetum, Enterolobium spp, Styphnodendron spp.
Etiopatogenia da fotossensibilização secundária.
Sinais clínicos 
Pode-se observar: apatia, anorexia, fotofobia, edema das orelhas, periocular e da face, hipertermia da conjuntiva e secreção ocular bilateral. 
Em casos mais severos, a pele engrossa, há rachaduras e ulceras, que ocasionam infecções secundárias ou levando à miíases. 
Em animais com a pelagem preta não ocorrem lesões características de pele, todavia manifestam edema de face e periocular, com epífora e conjuntivite. 
Normalmente o quadro evolui de subagudo a crônico no período de 15 a 45 dias.
Diagnóstico
Sinais clínicos
Patologia macroscópica
Histologica
Epidemiologica
Analisar a área para detectar plantas causadoras de fotossensibilização hepatógena:
 -Lantana camara
 -L. glutinosa
 -Brachiaria spp.
 -Myoporum laetum
Contagem de esporos do fungo Pithomyces chartarum
Medidas de Profilaxia
Implantar áreas sombreadas e disponibilidade de água de qualidade;
Suplementação de mineral balanceada com níveis um pouco mais elevados de zinco, na ocorrência de casos clínicos;
áreas de refúgio com menor incidência de luz solar no animal; 
Cuidado com pastagens Brachiaria decumbens 
Rotação de pastagem; 
Aspectos econômicos
Perda da produtividade: carne e leite;
Prejuízo com a morte dos animais
Gasto com o tratamento;
Caso clínico
Surto ocorreu no mês de junho.
Associado a ingestão de B.decumbens pro bovinos na região de Cascavel, Estado do Paraná.
 Foram atendidos bovinos da raça Nelore de seis meses a dois anos de idade de ambos os sexos.
Total de 600 nelores e 320 foram mudados de piquete e colocado em área com pasto diferido de Brachiaria decumbens com alta taxa de lotação.
Os animais se alimentavam exclusivamente a pasto e recebiam sal mineralizado. 
A água ingerida era proveniente de açudes e a área contava com pouco sombreamento.
Os animais começaram a apresentar os sinais clínicos em média 30 dias após a transferência para o pasto contendo B. decumbens.
Fizeram coleta de sangue para hemocultura , hemograma completo.
Coleta de fezes para pesquisa de ovos de helmintos, larvas, cistos e protozoários pelos métodos de Hoffman, Baerman e Wilis & Faust.
Urinalise
Necrópsia de bovino foram coletados fragmentos de intestino, rim, fígado, rúmen, omaso, pulmão e baço colocados em formol a 10% e mandado para laboratório.
Sinais clínicos:
 -Diarreia amarelada
 -Mais jovens apresentando anorexia e perda de peso
 -15 desenvolveram lesões de pele com formações crostosas e fissuras
 -Tegumento estava enrugado e ressecado com aspecto de “casca de árvore”, principalmente nos membros , face, tórax e abdômen .
 -Alguns animais apresentaram miíases secundárias
 -Não foram observadas alterações oculares
Após dois meses 80 animais haviam morrido.
Os animais que não foram mudados de piquete continuaram normais.
Feita necropsia:
 -Ducto biliar distendido
 -Fígado apresentava coloração verde-amarelada
 -hepatócitos apresentavam vacuolização (histopatológico)
 - A presença de cristais birrefringentes nos ductos biliares é considerada a alteração histológica mais consistente encontrada nos casos de fotossensibilização pela ingestão de plantas que contêm saponinas .
Tratamento
foi administrado hepatoprotetor 50 mL/IV, Mercepton.
administrada enrofloxacina 7,5 mg/kg , IM.
tratamento das eventuais miíases.
Colocados em áreas sombreadas.
Usado spray a base de zinco.
Conclusão
o tratamento realizado foi eficaz, todos os animais afetados melhoraram e nenhum
 outro morreu.
o tratamento utilizado foi efetivo para tratar a fotossensibilização hepatógena.
 Bovinos introduzidos em pastagem de Brachiaria spp. podem desenvolver lesões cutâneas, hepáticas e renais.
Bezerros não devem ser desmamados em B. decumbens, pois o estresse da desmama adicionado à idade do animal e à possível existência de animais geneticamente mais susceptíveis são fatores predisponentes ao aparecimento da fotossensibilização. 
O animal acometido não tratado pode potencialmente favorecer o desenvolvimento de carcinoma espinocelular.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA
BLOOD, D.C.; RADOSTITS, O.M. Doenças causadas por protozoários. In: ______. Clínica veterinária. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1991, cap. 25, p. 823-850. 
HARGIS, A. M. Sistema tegumentar. In: CARLTON, W.W.; MCGAVIN, M.D. Patologia veterinária especial de Thomson. Porto Alegre: Artmed, 1998, cap.11, p. 486-539. 
KING, N. W.; ALROY, J. Depósitos minerais e pigmentos. In: JONES, T. C.; HUNT, R. D.; KING, N. W. Patologia veterinária. 6. ed. São Paulo: Manole, 2000, cap.3, p. 63- 86. 
PEREIRA, F. E. L. Etiopatogenese geral das lesões. In: FILHO, G. B. Bogliolo patologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2000, cap. 3, p. 19-37. 
STANNARD, A. A. Moléstias da pele - dermatopatias. In: SMITH, B. P. Tratado de medicina interna de grandes animais. São Paulo: Manole, 1994, v. 2, cap. 35, p. 1061-1117.

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