Buscar

atividade complementar

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

LIVE: Conexão AVP - Maternidade Moderna: como lidar com os desafios de ser mãe. 
Tutores convidados: Alana Cavalcante, Tatiana Costa, Marcele Alencar.
Data 06\05\2021
Resumo:
A relação mãe-criança
 Com a descoberta do inconsciente, por Freud, e a ideia de que os traumas de infância comprometem o desenvolvimento saudável do futuro adulto, as mães passaram a se sentir preocupadas e culpadas de se uma menor atenção aos filhos entraria nesse caso. É verdade que as crianças absorvem os gestos, o tom da voz, a expressão facial e muitos outros movimentos sutis dos adultos que convivem com elas antes de adquirir uma linguagem oral. Eles, juntamente com a posição corporal, gestos, aspectos visuais, preceitos, ideias e valores culturais constituem 80% da comunicação. Fica claro, então, que a presença da mãe influi muito no desenvolvimento dos filhos. Mas não é só isso. 
O laço mãe-criança precisa ser arrefecido ou mesmo 
cortado em algum momento para que a criança descubra que há um mundo externo, onde ela pode buscar novas vinculações afetivas. A criança é naturalmente autocentrada e o apego à mãe, sobretudo se muito protetora, reforçará a atitude de apego exagerado. Se criada numa ligação estrita com a mãe, a criança terá tantos problemas quanto se não contar com a presença e o apoio maternos. O equilíbrio entre as necessidades de trabalho e da maternidade é um processo que só pode ser alcançado através de constantes acomodações e é ele que ajudará a fazer da criança um adulto saudável e pleno.
Qual é a dose de atenção mãe-filho necessária? Criar um filho é uma enorme responsabilidade. As crianças não nascem com um manual de instruções de como devem ser criadas. Descobrir a maneira ideal de criá-las e a dose de atenção necessária é tarefa dos pais. A mãe traz a criança dentro do seu corpo durante a gestação e é difícil desprender-se dela. Algumas mães até se deprimem com o nascimento do seu bebê. O narcisismo natural das mães (e também dos pais) leva-as a pensar que elas são a melhor influência para seus filhos, o que nem sempre é verdade. Embora os pais também formem laços afetivos muito fortes com seus filhos, eles são diferentes (não necessariamente menores) daqueles que as mães mantêm com eles.A criança tem muito a ganhar se convive e depende também de outras pessoas. A primeira coisa que fará uma grande diferença para a criança será a formação do seu senso de independência. Até mesmo quando é “mal tratada” (excluída, naturalmente, a violência física ou verbal) ela está aprendendo a “sevirar” por si mesma. São seus pequenos traumas e frustrações que progressivamente lhe ensinarão o exercício de sua liberdade. A mãe que nunca frustra não é melhor mãe que a que frustra moderadamente. As mães não precisam se preocupar tanto... Frustrar moderadamente seus filhos pode até ser saudável. E para citar uma ideia muito batida, mas verdadeira: a qualidade do contato dos pais com os filhos é mais importante que a quantidade dele.
O que muda na vida da mulher com a maternidade?
Hoje em dia, ser mãe é bem mais difícil que outrora. Implica em conciliar trabalho doméstico, vida profissional, relacionamento com o cônjuge e a criação dos filhos. Quando a gravidez não é planejada, ela representa uma brusca revolução em todos os padrões de vida da mulher e então se faz de extrema importância o apoio e o suporte de toda a família. O nascimento de um filho implica em mudanças no estudo, no trabalho e nos hábitos cotidianos da mulher. Por outro lado, quando a gravidez é planejada, a chegada de um filho é um dos acontecimentos mais felizes da vida da mulher. Em geral, a maioria das mudanças foi prevista e planejada e quase sempre o casal de pais está vivendo uma relação mais estável e satisfatória.
 Passados os meses da licença maternidade chega a hora de deixar o filho sob cuidados de outras pessoas e retornar às atividades normais. Hoje em dia é muito comum que a mulher trabalhe fora de casa e é ao trabalho que ela deve retornar. Algumas delas, inclusive, têm que viajar a trabalho. Esse pode ser um momento de angústia e de culpas: deixar seu bebê aos cuidados de outras pessoas, às vezes numa creche, aos cuidados de pessoas estranhas. 
Muitas mulheres abandonam suas carreiras profissionais para se tornarem mães em tempo integral ou então acabam compensando sua ausência com presentes ou deixam de impor-lhes limites, atitudes que não são boas para o desenvolvimento dos filhos, mas há outras que tentam e conseguem conciliar carreira e a maternidade, sem postergar nenhum dos dois sonhos.
Qual é a solução?
A mãe deve deixar de lado a culpa e reconhecer as vantagens de conciliar a maternidade com o trabalho ou com outra atividade fora de casa. A boa mãe não é a mãe “perfeita” (isso nem existe), não é aquela que se dedica exclusivamente aos filhos. Deixar o bebê para retornar ao trabalho tem seu lado positivo: nessa fase a criança não tem dificuldades de adaptação e desde que seja bem tratada essa experiência não é traumática para ela e a acostumará desde cedo a certa independência.
 Luana de Fátima Tavares dos Santos Matrícula Up19224302
NATAL\RN

Outros materiais