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Hemorragia Digestiva Alta

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Sabina Angheben │ Endoscopia
HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA
● Definição:
- Sangramento do tubo digestivo, desde o esôfago até
a segunda porção duodenal
- Acima do ângulo de Treitz.
● Origens:
- Varicosa
- Sangramento decorrente da ruptura de
varizes esofágicas ou gástricas
- Não varicosa
- Ex. úlcera péptica, síndrome de Mallory
Weiss, lesão de Dieulafoy, malformação
vascular, fístulas, tumores e etc.
● Sinais e sintoma:
- Hematêmese
- Melena
- Especialmente se sangramento mais lento
HDA NÃO VARICOSA
ÚLCERA PÉPTICA
- Avaliação EDA → ulceração circular, com bordas
nítidas e elevadas, recoberta por fibrina.
- Pode estar com coágulo aderido
- Classificação de Forrest:
SÍNDROME DE MALLORY-WEISS
- São lacerações na região na junção esôfago-gástrica
- Ocorre comumente por aumento excessivo da
pressão, por ex., após êmese importante
- Etilista crônica
- Gestantes
- Quadro:
- Comumente ocorre hematêmese
- Avaliar probabilidade de êmese excessiva,
especialmente em gestantes
DIEULAFOY
- Ocorre por uma dilatação vascular aberrante
- O vaso, que fica na submucosa, pode ficar
exposto por alguma erosão na mucosa
- Geralmente em jato
MALFORMAÇÃO VASCULAR
- Malformação artério-venosa
- Ocorre ectasia vascular, angiodisplasia e
telangiectasia
- Ex. por uso de anticoagulante ocorre sangramento
da malformação
- Costuma iniciar e cessar de forma espontânea
- Quadro mais comum → anemia crônica
FÍSTULA AORTO-ENTÉRICA
- Fístula entre a aorta e o intestino
- Fatores de risco: cirurgia cardiovascular prévia,
infecção da aorta, quimioterapia
- Mais comum no duodeno (3ª porção).
HEMOBILIA
- HDA com origem de vias biliares
- Tríade clássica: dor em cólica, icterícia e
sangramento
- Pode ocorrer por manipulação da via biliar
TUMORES GASTROINTESTINAIS
- Quadro: anemia, hematêmese, melena, sintomas
TGI → solicitar EDA
- Ex. GIST
HDA VARICOSA
● Fisiologia:
- Em resumo, o fluxo do estômago e duodeno chegam
na porta, para ocorrer metabolização.
- M superior [MS] + V esplênica [VE] → veia porta
- M inferior [MI] drena para VE
- Variação anatômica → drenagem direto
para MS
- Veias esofágicas → gástrica esquerda → porta
- Fundo gástrico → veia gastro-omental → esplênica
→ porta
- Veias hemorroidárias superiores, médias e inferiores
- I → direto para cava
- Único que não passa pela porta
- M → plexo hemorroidário superior → MI
● Patogenia
- Ocorre em caso de obstrução da via por lesão
hepática
- Ex. fibrose
- Aumenta a pressão da veia porta pelo aumento da
resistência, ocorrendo desvio sanguíneo
- Gástrica esquerda vai drenar para esofágica
- Veia esplênica irá reverter o fluxo para baço
- Ocorre inversão fisiológica:
- Formação de circulação colateral (turgência
aumentada dos vasos anteriormente
obliterados)
- Causa dilatação das veias esofágicas
- Normal x alterada
● Tipos/classificação:
● Quadro:
- Hematêmese importante
- Evolui para hipotensão → instabilidade
hemodinâmica
- Melena
ANAMNESE
- Buscar a causa:
- Úlceras prévias
- Hepatopatias
- Nefropatias
- Ingestão etílica
- Hepatites virais
- Esquistossomose
- Uso de AINES
- Anticoagulantes
- Identificar fatores de morbimortalidade:
- Idade >60
- Choque
- Instabilidade hemodinâmica
- Comorbidades associadas
- Uso de AINES
- Enterorragia volumosa
- Ressangramentos tratados
- Necessidade de transfusão
- Aspirado nasogástrico em sangue vivo
● Mensuração da perda:
● EDA → diagnóstico
TRATAMENTO
- Sonda: avaliar se é necessário → facultativo
- Antibioticoprofilaxia é obrigatório
- Quinolonas ou Ceftriaxona (cefalosporina
de 3ª geração)
- Drogas vasoativas é obrigatório
- Ex. vasopressina
- Se não souber a etiologia → fazer o tratamento de
varicosa + omeprazol
● Profilaxia primária:
- BBNS → propranolol/nadolol ou ligadura elástica
(LE)
- Ex. paciente hepatopata com varizes sem
sangramento prévio
● Profilaxia secundária
- Para evitar ressangramento
- LE + BBNS
- Caso esse tratamento não seja suficiente:
- TIPS (desvio de sangue para cava)

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