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SÍNDROME DE DOWN RELATO DE CASO • Criança J.G.F.S, sexo masculino, nascido dia 01/11/2017. • Mãe, 39 anos e pai, 42 anos, relatam ter sido uma gestação planejada, sendo realizada uma Inseminação Artificial. • Parto cesáreo, IG de 38 semanas e 3 dias. Peso: 3,485 kg, altura: 47,5cm, Apgar 1º 7 e 5º 8. Apresenta facies sindrômica. • Hipótese Diagnóstica? SÍNDROME DE DOWN • A Síndrome de Down (SD) ou trissomia do 21 é uma condição humana geneticamente determinada; • É a alteração cromossômica mais comum em humanos e a principal causa de deficiência intelectual na população; • A presença do cromossomo 21 extra na constituição genética determina características físicas específicas e atraso no desenvolvimento; • As pessoas com SD quando atendidas e estimuladas adequadamente, têm potencial para uma vida saudável e plena inclusão social. INCIDÊNCIA • Os distúrbios cromossômicos ocorrem com uma frequência de aproximadamente 1:1000 recém-nascidos vivos e entre esses se destaca a síndrome de Down (SD) pela sua frequência em uma proporção de 1 em cada 600 recém-nascidos vivos; • Casos dessa síndrome são mais prováveis de resultar em morte intrauterina. FATORES DE RISCO ASSOCIADOS • Relacionada ao avanço da idade materna → Ovócito I → maior ocorrência de fetos malformados de modo geral; FATORES DE RISCO ASSOCIADOS • O uso indiscriminado de contraceptivos orais; • Uso de álcool, fumo e de substâncias químicas; • Presença de portadores de distúrbios cromossômicos na família; • Longo intervalo estéril; • Histórico de abortos que são indicadores de uma desordem cromossômica; • Agentes ambientais, como as radiações; • Idade do pai (> 55 anos). SINAIS CLÍNICOS DIAGNÓSTICOS • Reconhecimento de características físicas; • Desequilíbrio da constituição cromossômica, a trissomia do cromossomo 21: • trissomia simples, translocação ou mosaicismo; SINAIS CLÍNICOS DIAGNÓSTICOS • SD apresenta um fenótipo com expressividade variada se caracteriza principalmente por: • pregas palpebrais oblíquas para cima, epicanto (prega cutânea no canto interno do olho), sinófris (união das sobrancelhas); • base nasal plana; • face aplanada; • protusão lingual, palato ogival (alto); • orelhas de implantação baixa, pavilhão auricular pequeno; • cabelo fino; • clinodactilia do 5º dedo da mão (5º dedo curvo), braquidactilia (dedos curtos), afastamento entre o 1º e o 2º dedos do pé, pé plano, prega simiesca (prega palmar única transversa); • hipotonia, frouxidão ligamentar; • excesso de tecido adiposo no dorso do pescoço,; • diástase (afastamento) dos músculos dos retos abdominais e hérnia umbilical. EXAME DIAGNÓSTICO E A SUA INDICAÇÃO • As ultrassonografias realizadas durante o pré-natal podem apontar para a possibilidade de que o bebê nasça com síndrome de Down ou outras ocorrências genéticas; • Pode ser feito durante a gravidez através de exames específicos, como: • Translucência nucal; • Cordocentese; • Amniocentese; AS PRINCIPAIS INDICAÇÕES DA USG PARA O DIAGNÓSTICO PRÉ-NATAL • Altura uterina maior ou menor que a faixa de variação normal numa determina da idade gestacional; • Movimentos fetais muito frequentes ou muito raros; • Casos nos quais as gestações anteriores resultaram em anomalias visíveis à ultra - sonografia, como por exemplo, amputação dos membros; • Avaliação cuidadosa do feto em gestações complicadas com oligoâmnio ou polidrâmio (alterações da quantidade do líquido amniótico) para verificar possíveis malformações associadas. EXAME DIAGNÓSTICO E A SUA INDICAÇÃO • Coleta de vilosidades coriônicas, que pode ser feita na 9ª semana de gestação e consiste na retirada de uma pequena quantidade de placenta, que possui material genético idêntico ao do bebê; • Perfil bioquímico materno, que é feito entre a 10 e 14ª semana de gestação e consiste na realização de exames que medem a quantidade de uma proteína e da quantidade do hormônio beta hCG produzidos na gravidez pela placenta e pelo bebê; • Translucência nucal, que pode ser indicado na 12ª semana de gestação e tem como objetivo medir o comprimento da nuca do bebê; • Amniocentese, que consiste na retirada de uma amostra do líquido amniótico e pode ser realizado entre a 13ª e a 16ª semana de gestação; • Cordocentese, que corresponde à retirada de uma amostra de sangue do bebê pelo cordão umbilical e pode ser feito a partir da 18ª semana de gestação. EXAME DIAGNÓSTICO E A SUA INDICAÇÃO • Nem toda grávida precisa fazer, pois são exames invasivos e apresentam um risco, ainda que pequeno, de interrupção da gravidez. → recomendado quando a mãe tem mais de 35 anos ou quando a gestante possui síndrome de Down; • Exame de sangue → A amostra é colhida no consultório e analisada nos estados unidos, onde é realizada uma análise do material genético do feto que circula no sangue da mãe. CUIDADOS ESPECIAIS ANTES DA ALTA HOSPITALAR • Apoio e informação à família, no diagnóstico das patologias associadas; • Após esta fase inicial a terapêutica inclui: • Estimulação global; • Imunização; • Estímulo ao aleitamento materno; • Manutenção da saúde com acompanhamento periódico. • O pediatra deve orientar a família e solicitar os exames complementares necessários: • Cariótipo; • Ecocardiograma; • Hemograma; • TSH (Hormônio Estimulante da Tireóide) e hormônios tireoidianos (T3 e T4). ACOMPANHAMENTO QUANTO A ANTROPOMETRIA • Baixo peso e estatura ao nascer . • Atraso no desenvolvimento, mais evidente após os 6 meses. • Velocidade de ganho ponderal é reduzida entre 6 e 18 meses de vida. • Media de estatura: 158cm (H) e 154cm (M) – podendo chegar a 175cm. • Algumas causas: Alteração endócrina, cardíaca, digestiva. • Os ganhos são melhorados com intervenção dos processos de base. ACOMPANHAMENTO QUANTO A ANTROPOMETRIA ACOMPANHAMENTO QUANTO A ANTROPOMETRIA ACOMPANHAMENTO DE DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR Geralmente apresentam atraso no desenvolvimento de habilidades, com déficits motores e de déficits cognitivos. As habilidades de rolar, alcançar e se sentar independentemente emergem por volta dos 6, 7 e 12 meses, respectivamente. A marcha surge com um atraso de um ano, com características imaturas: base alargada, rotação externa do quadril e ausência de balanço recíproco dos braços. ACOMPANHAMENTO DE DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR • Os problemas de equilíbrio e atraso na marcha podem ser atribuídos a limitações no processamento vestibular, ou a um pobre reconhecimento de estímulos proprioceptivos. Possuem, menor resposta postural mediante estimulação visual e dificuldades na percepção tátil de diferentes formas. RELATO DE CASO • HD> Sindrome de Down • O diagnóstico deveria ter sido dado no período gestacional, pois a mãe relata ter feito acompanhamento pré-natal. • Diagnóstico realizado após nascimento, > padrão respiratório, cianose e testes específicos para SD, que comprovassem tal suspeita pela sua face sindrômica. • Após os teste, é diagnosticado com doença cardíaca CIA, hipoplasia de arco transverso e istmo aórtico • Faz uso de fenobarbital (teve 2 crises de convulsões) e o Neutrofer. • O paciente realiza fisioterapia, atendimento com fonoaudiólogo e terapeuta ocupacional RELATO DE CASO Fica evidente a importância da fisioterapia no desenvolvimento do lactente com SD, pois as estimulações precoces, as diferentes formas de tratamento, e as orientações que devem ser dadas para a família, irão promover uma adequação no desenvolvimento psicomotor desta criança com SD. Evolução após 03 meses de tratamento REFERÊNCIAS Cadernos da Escola de Saúde: ASPECTOS GERAIS DA SÍNDROME DE DOWN: UMA VISÃO BIOLÓGICA – ARTIGO UNIBRASIL https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_atencao_pessoa_sindrome_down.pdf http://www.movimentodown.org.br/2013/06/diagnostico-da-sindrome-de-down-durante-a-gravidez/ https://www.tuasaude.com/sindrome-de-down-na- gravidez/#:~:text=O%20diagn%C3%B3stico%20da%20s%C3%ADndrome%20de,gestante%20possui%20s%C3%ADndrome%20de %20Down.DA SILVA SANTOS, Laís; LANZILLOTTA, Priscila. ORIENTAÇÕES DOMICILIARES AO LACTENTE COM SÍNDROME DE DOWN. UNILUS Ensino e Pesquisa, v. 17, n. 49, p. 5-17, 2021. COELHO, Charlotte. A síndrome de Down. Psicologia. pt, p. 1-14, 2016. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_atencao_pessoa_sindrome_down.pdf http://www.movimentodown.org.br/2013/06/diagnostico-da-sindrome-de-down-durante-a-gravidez/ https://www.tuasaude.com/sindrome-de-down-na-gravidez/#:~:text=O%20diagn%C3%B3stico%20da%20s%C3%ADndrome%20de,gestante%20possui%20s%C3%ADndrome%20de%20Down Obrigada!
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