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A2 Direito Tributario

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Aluno: Alvaro da Silva Rocha 
Matrícula: 20182102311
Administração 2020.1
Professor: Celso Luís Salgado Ferreira 
Resenha: A2 Carga Tributária no Brasil e no Mundo
 
 
 Melhor maneira dos países tentarem melhorar a situação financeira é através das receitas públicas tais como impostos, tributos e hoje toda pessoa adulta que paga contas, sem exceção, sabe que os impostos no Brasil são altos. Nosso país cobra muitos tributos e isso descontenta muita gente, obviamente. Mas, será que o Brasil está entre os países que mais cobram impostos no mundo?
Diversas nações têm cargas tributárias consideradas altas, e não somente o Brasil. Mas o que deixa o povo brasileiro mais insatisfeito é o fato de não haver bons retornos em relação a isso. Por outro lado, há diversos outros países que possuem uma carga tributária menor, mas a população consegue ver um bom trabalho do poder público. Com isso são vistos com outros olhos para alianças, por turistas, entre outros que podem ser também geradores de receitas para o país.
Resolvi fazer uma pesquisa em cima desses países que tem a carga tributária considerada alta e trazem retornos a população cito abaixo alguns desses países, talvez usar eles como espelho seja melhor forma de ajudar a espantar a crise, não só no Brasil mas em todos os países endividados.
Dinamarca é um país escandinavo, e apresenta a maior carga tributária do mundo.  A nação apresenta um dos melhores índices de igualdade e qualidade de vida, e é um dos mais desenvolvidos do mundo. A carga tributária do país corresponde a cerca de 45,2% do PIB. Ou seja, as pessoas pagam muitos impostos, mas ao contrário dos brasileiros, não acham abusivo, pois o retorno para a população é excelente. Mesmo a população enxergando retorno, a Dinamarca aparece na posição 28 no índice de retorno dos impostos para o bem-estar da população. Isso considerando apenas os 30 países com maiores cargas tributárias.
Finlândia O segundo lugar da lista é ocupado por outro país escandinavo. Assim como a Dinamarca, o país apresenta alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), boa qualidade de vida para a população e acesso a diversos recursos. A carga tributária corresponde a cerca de 44% do PIB.
No entanto, entre os 30 países com maiores cargas tributária, a Finlândia aparece na posição 29 quando se fala em retorno dos impostos ao bem-estar da população. De qualquer forma, o país apresenta bons índices, a população tem acesso a diversos recursos de qualidade e as pessoas sentem-se felizes vivendo lá.
Bélgica O país europeu também apresenta altos índices de carga tributária. A Bélgica fica em terceiro lugar, com cerca de 43,2% do PIB. O país tem uma das maiores cargas tributárias do mundo, mas apresenta bons índices de desenvolvimento humano e baixos índices de pobreza e desigualdade.
França O quarto lugar fica com o país que arrecada 43% em tributos no PIB. No entanto, o país é outro que apresenta bons níveis de desenvolvimento humano, apesar das altas cargas de impostos que a população paga. Entre os 30 países com as maiores cargas tributárias, a França aparece na posição 24 em relação ao índice de retorno para o bem-estar da população.
Itália Em quinto lugar fica a Itália. Cerca de 42,6% do PIB é arrecadado com tributos. A Itália é um país europeu com alto índice de desenvolvimento humano que, apesar de ter alguns problemas sociais, a situação é bem melhor que a do Brasil.
Outros países do mundo
Seguindo adiante no ranking, a lista dos países que mais cobram impostos continua assim:
· 6 – Suécia – 42,8%;
· 7 – Áustria – 42,5%;
· 8 – Noruega – 40,8%;
· 9 – Luxemburgo – 39,3%;
· 10 – Hungria – 38,9%;
· 11 – Eslovênia – 36,8%;
· 12 – Alemanha – 36,7%;
· 13 – Islândia – 35,5%.
Perceba que até o décimo terceiro lugar, os países com maior carga tributária, ou seja, os que mais arrecadam tributos, são europeus. Todos apresentam semelhanças como: alto IDH, altos índices de desenvolvimento, baixos índices de desigualdade e outros. Agora, vejamos a situação do décimo quarto colocado, que é um país latino americano com uma realidade um pouco diferente.
Brasil: A posição número 14 do ranking de carga tributária é o Brasil. Ou seja, o brasileiro é o povo da América Latina que mais paga impostos.
Contudo, dos 30 países com maiores cargas tributárias no mundo, o Brasil fica em último lugar (trigésimo lugar) quando medimos o índice de retorno para o bem-estar da população. Essa constatação foi feita em uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT).
De fato, se perguntar nas ruas, as pessoas vão dizer que ficam insatisfeitas pois não conseguem ver os impostos pagos em bons retornos. Logo, o brasileiro não fica insatisfeito em vão.
Ao contrário dos outros países, o Brasil continua com precarização no acesso a serviços básicos para a população e é um dos países mais desiguais do mundo. Cada país tem um sistema tributário distinto, e críticos alegam que o sistema brasileiro é injusto.
Isso porque trata-se de um país subdesenvolvido que taxa o consumo e não a riqueza. Ou seja, quem paga mais imposto são os menos favorecidos, e as regras contribuem para a permanência dessa desigualdade. A carga tributária brasileira corresponde a 35,4% do PIB. Entretanto, outras fontes alegam que o Brasil é o segundo país da América Latina com a maior carga tributária, sendo Cuba o primeiro. Em 2016, por exemplo, o Brasil arrecadou 32,4% em tributos, e Cuba arrecadou 41,7%, de acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).  Ainda, de acordo com a IBPT, o brasileiro trabalha em média 5 meses ou 153 dias somente para pagar impostos.
Talvez através dessa arrecadação e tendo uma administração mais séria e sem corrupção o Brasil consiga ao menos fazer valer a pena os tributos pagos e de em troca boa condições básicas para sua população. Acho que esse deve ser o modelo seguido por todos os países que passam por crise financeira no mundo, talvez essa seja melhor solução já que emitir sua própria moeda tem algumas ponderações citadas abaixo.
Segue minha opinião sobre emitir sua própria moeda:
Inflação é meramente o resultado de muito dinheiro e pouco produto para comprar, obviamente o dinheiro perde o valor e os produtos ficam mais caros.
A maioria dos países com pouca produção, como é o caso da maioria dos países do terceiro mundo, onde o Brasil se enquadra, ter muito dinheiro em circulação gera inflação, pois há mais dinheiro que produtos equivalentes. Países de primeiro mundo produzem bastante, ou importam bastante (sem impostos), o que coloca muito produto nas prateleiras, isso tende até a gerar deflação, mas deflação é tão ruim quanto inflação exagerada, é até pior.
O certo é ter um equilíbrio entre produção e dinheiro impresso nas ruas, o mais acertado e testado por décadas é o sistema americano onde a inflação anual fica entre 3 e 5%. Com esse valor, o dinheiro em circulação está sempre aumentando, pagando melhores salários, ainda incluindo o fato da população trabalhadora crescer mês a mês. Para cada nota adicional de dólar colocada em circulação, o governo tem que estar de olho para que a produção coloque um adicional de $0.96 em produto nas prateleiras.
Portanto, não é "imprimir dinheiro" que gera inflação, o que a gera é o desequilíbrio entre produto no mercado e dinheiro circulante. Quando o governo brasileiro (FHC) pediu para o povo reduzir o consumo e evitar inflação, ele só quis dizer que a produção do Brasil estava indo de mal a pior. Nos Estados Unidos de tempos em tempo o governo "dá" dinheiro para a população a fim de aumentar o consumo de produtos em excesso no mercado e evitar deflação, o que seria ruim. Isso aconteceu duas vezes nos últimos 20 anos, em 2009 Obama distribuiu 13 bilhões de dólares para a população, em nome de "Estimulus Checks", e depois o programa "Cash for Clunckers" com outros 3 bilhões de dólares, pagando até 4 mil dólares pelo seu carro caindo aos pedaços, se você comprar um novo que consumisse menos combustível.
Não, o governo não foi bonzinho distribuindodinheiro, o governo foi muito inteligente, pois cada dólar introduzido no mercado gera em torno de $0.60 de impostos por mês, que voltam para o governo, que paga o FED (quem imprimiu e emprestou o dinheiro), e o resto vai para os governos estaduais e municipais para construir rodovias, pontes, escolas, etc. É bonito de ver, o dinheiro sai e volta, e deixa rastros superpositivos na população. Mas isso não funcionaria se houvesse corrupção onde mais da metade do dinheiro sumisse antes de chegar no destino.

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