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Aula_05 _Parte_Geral _Fato_e_Ato_Jurídico

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DIREITO CIVIL. PARTE GERAL 
 
FATO JURÍDICO E NEGÓCIO JURÍDICO 
Fato Jurídico e Negócio Jurídico: 
Definição: Para melhor entendimento dos fatos jurídicos, faz-se necessário diferenciar 
entre fato natural e fato jurídico. 
O fato natural são os acontecimentos provocados pela natureza, sem qualquer 
repercussão no mundo jurídico, sendo, portanto, irrelevantes para o direito. Ex: o vento; a 
chuva. 
Já o fato jurídico é aquele que acarreta algum tipo de consequência no mundo 
jurídico, ou seja, tenha reflexo no âmbito do direito, podendo produzir aquisição, 
modificação ou extinção de direitos. Ex: O nascimento; a morte; o assédio moral, um 
acidente de automóvel. 
Quando o fato jurídico decorrer da vontade humana, teremos um ato, este poderá 
ser lícito – em conformidade com as normas jurídicas – ou ilícito que acarreta uma 
obrigação ao infrator do ordenamento jurídico vigente. 
Portanto, o ato jurídico é o fato jurídico que emana da vontade do indivíduo. 
 
Espécies de Fatos Jurídicos: 
Os fatos jurídicos se dividem em fatos naturais (ordinários e extraordinários) e 
fatos humanos (atos lícitos ou ilícitos): 
a) Fatos Naturais: 
Ordinários: Nascer e morrer constituem repercussão no mundo jurídico, com o começo e 
o final da personalidade, relevância no direito sucessório, etc. 
Extraordinários: São os acontecimentos inesperados como um terremoto, uma 
tempestade, ou seja, aqueles considerados caso fortuito ou de força maior. 
b) Fatos Humanos ou Atos Jurídicos: 
Lícitos: Contemplado no artigo 186 do Código Civil. Como anteriormente definido, é 
aquele que não agride o direito de outrem, sem, portanto, violar o ordenamento jurídico 
vigente. É o ato em que o indivíduo pratica sem esperar alguma conseqüência jurídica. 
Ilícitos: Como ao norte já mencionado, ocasionam efeitos jurídicos em desconformidade 
 
 
ao ordenamento jurídico, trazendo como consequência a obrigação do ofensor em reparar 
o dano causado a outrem, tentando readequar o ofendido a condição anterior. 
Os atos ilícitos: 
Os atos ilícitos estão definidos nos artigo 186 e 187 do Código Civil, in verbis: 
 “Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar 
direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.” 
“Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede 
manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou 
pelos bons costumes” 
Nota-se que o art. 186 do novo Código Civil inovou, uma vez que além do dano 
material, trouxe em seu bojo a novidade do dano moral, uma vez que já consagrado pela 
Constituição Brasileira de 1.988, não tinha proteção no Código Civil de 1.916, uma vez 
que em seu art. 159, somente fazia menção ao dano de natureza patrimonial. 
É oportuno esclarecer que quando o agente tem a vontade deliberada em praticar 
o evento danoso,n ou ofender o direito de outrem, prejudicando o seu patrimônio, 
vislumbra-se o dolo. 
Quando a ilicitude do ato ocorre sem a vontade do ofensor em proporcionar 
prejuízo a terceiro, porém, de alguma forma, deixa de ter certa cautela que 
previsivelmente poderá acarretar prejuízo ao patrimônio de terceiro, por negligência, 
imprudência ou imperícia, neste caso estaremos diante da culpa. 
A Negligência: Ocorre quando o agente deixa de realizar certa atitude devido sua inércia, 
tendo um procedimento omissivo apesar de um dever predeterminado e, 
consequentemente acarretando dano a outrem. 
A Imprudência: Enquanto que a negligência se pauta na omissão do agente, a 
imprudência é o ato comissivo, ou seja, o autor pratica o ato que acarreta no evento 
danoso. 
A imperícia: Refere-se ao desempenho da profissão, quando o autor faz sem 
conhecimento da arte ou técnica, com a qual evitaria a violação do prejuízo de terceiro, é 
a própria falta de conhecimento para o exercício de uma determinada profissão. 
O artigo 927 do Código Civil e seguintes dispõem acerca da reparabilidade do dano 
causado por ato ilícito, sendo, portando, o dano de qualquer natureza, mesmo aqueles 
que embora não evidenciados como fontes materiais do direito, ou seja, que ainda não se 
 
 
exteriorizaram para o mundo jurídico, deverão ser indenizados quando se apresentarem. 
Culpa Concorrente e a Culpa Exclusiva da Vítima: 
Existem, ainda, hipóteses em que a culpa não é um atributo exclusivo do autor do 
ato lesivo, por haver culpa, também, na conduta da vítima. É a chamada culpa 
concorrente, que tem como consequência a responsabilidade proporcional equivalente ao 
concurso dos agentes, ou seja, a indenização que caberá ao ofendido deverá ser amena, 
considerando no caso concreto o grau de culpabilidade da vítima. 
Ocorre culpa exclusiva da vítima, quando esta, agindo com irresponsabilidade, 
unilateralmente, causa o evento danoso para si mesma, ficando descaracterizada a 
responsabilidade, tanto a subjetiva, como a objetiva, sendo, portanto, nada devido a título 
de indenização por danos morais ou patrimoniais. 
 A responsabilidade Subjetiva e a Objetiva: 
Outro aspecto relevante acerca do Instituto da Responsabilidade Civil é a admissão 
pelo ordenamento jurídico brasileiro da responsabilidade objetiva, como se vislumbra no 
parágrafo único do artigo 927 do Código Civil. 
No aludido dispositivo citado acima, existe a obrigação do autor do dano em 
repará-lo, sem que haja comprovação da culpa, tema que será abordado com ênfase 
oportunamente. 
A regra seguida pelo ordenamento jurídico brasileiro é o da responsabilidade 
subjetiva que exige a presença da culpa para caracterizar o dano. 
A responsabilidade objetiva prescinde de culpa, e, sendo exceção, caracteriza-se 
somente quando houver previsão legal. Todavia, existem circunstâncias em que não é 
necessário provar a culpa, mas somente o nexo de causalidade e o efetivo dano, 
surgindo, assim, o dever de compensação pecuniária. 
 
O Negócio Jurídico: Requisitos de validade: 
: 
a) Agente Capaz: 
Objeto Lícito e Possível: 
Forma Prescrita e Não Defesa em Lei: 
 
OS VÍCIOS DE CONSENTIMENTO (de vontade) – Defeitos no Negócio Jurídico: 
 
 
Conceito. 
Espécies de Vícios de Consentimento: 
Erro ou Ignorância; 
Dolo; 
Coação; 
Estado de Perigo; 
Lesão. 
 
Gonçalves, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro. Parte Geral. Vol. 1. 15ª Edição. São Paulo: Saraiva, 
2017. 
Gagliano, Pablo Stolze; e Pamplona Filho, Rodolfo. Novo Curso de Direito Civil. Vol.1. Parte Geral. 16. ed. 
São Paulo: Saraiva, 2014.

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