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Hipertrofia e Atrofia Muscular

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Hipertrofia muscular envolve o aumento do músculo
através do crescimento, em tamanho, dos componentes
das células, dois fatores contribuem para a hipertrofia: a
hipertrofia sarcoplasmática, que está relacionada ao
aumento na capacidade do músculo em guardar
glicogênio; e hipertrofia miofibrilar, que está relacionado
ao aumento do tamanho das miofibrilas, a hipertrofia não
se deve somente à musculação. Uma dieta inapropriada
acompanhada de musculação pode resultar em perda de
conteúdo proteico no tecido muscular, pois o corpo
utilizará as proteínas dos músculos para suprir as
demandas energéticas. Ela acontece durante o exercício,
os músculos sofrem pequenas lesões em suas fibras e,
após o treino, o organismo começa a repor e reparar as
fibras musculares perdidas ou danificadas, promovendo o
aumento do tamanho do músculo, o processo de "lesão"
das fibras musculares acontece devido ao estresse
muscular, que pode ser devido à sobrecarga, ou seja,
devido à realização de exercícios com uma carga superior
à que os músculos estão acostumados, o que induz um
processo de adaptação muscular e resulte em hipertrofia,
também pode ser percebido uma sensação de queimação
do músculo durante ou após a realização do exercício, isso
acontece devido ao inchaço das células musculares por
causa do acúmulo de sangue, glicogênio e outras
substâncias no seu interior, o que estimula o aumento da
massa muscular.
Atrofia muscular é o nome usado para qualquer condição
que leve à perda de tônus muscular. Na maioria das vezes,
a condição tem tratamento e, dependendo da sua causa,
pode ser revertida, existem basicamente dois tipos de
atrofia: a causada por desuso e a neurogênica. A primeira
é a mais comum e afeta principalmente os idosos, já que,
conforme envelhecemos, existe naturalmente uma perda
de massa muscular, além do envelhecimento, também é
possível notar esse problema em pessoas sedentárias,
que trabalham muito tempo sentadas, em quem tem uma
má nutrição, em doentes acamados por um longo período
ou em pessoas que passaram por cirurgias e tiveram que
ficar imobilizados por um tempo. Já a atrofia neurogênica
está relacionada a doenças ou lesões dos nervos que se
conectam aos músculos, esses são casos mais graves e
geralmente acontecem de maneira repentina. Algumas
condições que podem causar esse problema são:
esclerose lateral amiotrófica (ELA); esclerose múltipla;
distrofia muscular; Na atrofia muscular causada por
desuso é possível notar a presença de músculos flácidos e
fracos, sendo bem fácil de reconhecer o problema. Já na
atrofia muscular neurogênica o diagnóstico é mais
complicado, pois pode causar uma gama de sintomas,
dependendo da doença de origem, como: dores nas
costas; dificuldades de caminhar; limitações dos
movimentos do pescoço; Nos casos de atrofia muscular
por desuso, o tratamento geralmente é simples: melhorar
o estado nutricional do paciente e investir na prática de
atividades físicas, fortalecendo a musculatura de
maneira global. Agora, se existem causas neurológicas
envolvidas, os exercícios, em geral, podem apenas evitar
que a perda muscular se alastre, mas dificilmente
conseguirão reverter os danos já sofridos. Nesses casos
mais graves, o uso de aparelhos de fisioterapia traz
resultados bem satisfatórios aos pacientes, em especial
a eletroterapia.
AtrofiaHipertrofia
Crisley Lorrane Rocha
Metaplasia é uma alteração reversível quando uma
célula adulta, seja epitelial ou mesenquimal, é
substituída por outra de outro tipo celular. Pode ser
interpretado como uma tentativa do organismo de
substituir um tipo celular exposto a um estresse a um
tipo celular mais apto a suportá-lo, por exemplo, uma
forma comum de metaplasia, o epitélio
pseudoestratificado colunar ciliar, com células
caliciformes, do trato respiratório, submetido
cronicamente a irritação pela fumaça do cigarro,
passa a ser do estratificado pavimentoso. A
deficiência de vitamina A, doença do refluxo
gastroesofágico, litíases, entre outros fatores,
também podem levar à metaplasia. Embora a
metaplasia leve ao surgimento de um epitélio mais
apto ao ambiente hostil geralmente isto se dá às
custas de perdas. No caso do trato respiratório, o
epitélio substituto (metaplásico) é desprovido da
capacidade de secreção de muco e da ação ciliar,
portanto, a metaplasia representa geralmente uma
mudança indesejada. Além disso, o mesmo estímulo,
hostil, que gerou a metaplasia, se persistir, pode
induzir a transformação neoplásica. Dessa forma,
temos o carcinoma de células escamosas no trato
respiratório e o adenocarcinoma no esôfago de
Barrett. A metaplasia também ocorre em células do
tecido conjuntivo com a formação de cartilagem,
tecido adiposo ou osso (tecidos mesenquimais) em
tecidos que originalmente não possuem esses
elementos.
A hiperplasia de cunho patológico geralmente ocorre por
excesso de estimulação hormonal ou de fatores de
crescimento. Ela ocasiona aumento anormal dos órgãos ou
tecidos e podem ser desencadeadoras de neoplasias.
Alguns exemplos de hiperplasias patológicas são
frequentes e mais observados, devido a um desequilíbrio
nos níveis de estrógeno e progesterona ao longo do ciclo
menstrual, há uma proliferação celular excessiva da
camada basal do endométrio acarretando a Hiperplasia
Endometrial. Essa condição provoca intensos
sangramentos menstruais pelo excesso de glândulas
uterinas e vascularização tecidual que se formam. A partir
dos 50 anos, metade dos homens apresentam Hiperplasia
de Próstata, ela causa dificuldade e/ou dor para urinar,
jatos intermitentes, aumento no número de micções e
sensação de esvaziamento incompleto da bexiga. As
causas são desconhecidas, mas acredita-se em sua
relação com o excesso de testosterona e fatores
genéticos individuais. Na Psoríase também ocorre
hiperplasia celular. Há um acréscimo da proliferação
celular da pele, devido ao ataque anormal do sistema
imunológico a essas células, ocasionando camadas de
epiderme imatura e descamação dessas regiões
hiperplásicas. As verrugas são exemplos de hiperplasias
causadas pela infecção por papilomavírus humano (HPV).
Esses microrganismos infectam as camadas mais
superficiais da pele, estimulando uma proliferação
epidérmica anormal. O aspecto e a localização das
verrugas variam de acordo com o tipo de vírus e o local de
infecção. A proliferação celular patológica na Hiperplasia
Gengival ocasiona um aumento da gengiva entre os
dentes ou sobre os dentes. Ela é causada por traumas ou
placa bacteriana na gengiva e por uso de determinados
medicamentos como alguns anticonvulsivantes,
bloqueadores dos canais de cálcio e imunossupressores.
Metaplasia Hiperplasia
Crisley Lorrane Rocha

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