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Art 1 225 C C conceituado e fundamentado

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Direito das Coisas
Isabel Baptista
Aluno: Lucas Campos Godoy
Matrícula: 600865268
Dos Direitos Reais
Art. 1.225 C.C
I - A Propriedade
	O direito real a propriedade (art. 1.228 do C.C) é definido por um agrupamento de atributos facultativos e de direito que são direcionados ao proprietário da coisa. O direito facultativo de usar, gozar e dispor, e o direito de reavê-la de outrem que por algum motivo obteve a posse da coisa de forma injusta. A exemplo, João, 37 anos, decide usar seu terreno, devidamente registrado em cartório, para a construção de um imóvel onde pretende residir com sua família.
II – A Superfície
	Parte-se da premissa de que alguém pode usufruir de propriedade alheia para a construção ou plantio, desde que, possua escritura pública registrada no Cartório de Registro de Imóveis. A lei diz também que o direito a superfície tem validade e deve possuir um prazo, ainda que esta não estipule o tempo limite (art. 1.369 do C.C). O subsolo não está incluso nesse direito, a menos que seja inerente ao objeto da concessão, necessitando estar previsto em contrato (por exemplo a construção de garagem no subsolo de edifício).
III – As Servidões
	Servidão (art. 1.369 do C.C) constitui-se em trazer benefícios valorativos imposto por lei ou acordo entre as partes a imóveis que por sua vez tendem a possuir algum tipo de particularidade que o esteja prejudicando de alguma forma. Sendo assim o prédio dominante com diverso dono adquiri valorização e predominância sobre o prédio serviente este que passa a sujeitar-se ao dominante mediante contrato. 
Ex.: José agricultor possuí dificuldade na irrigação de sua propriedade pois o rio fica do lado oposto ao de seu vizinho Pedro, através de acordo o Sr. José passa um encanamento pelo terreno de Pedro para fim de irrigar corretamente a sua plantação.
IV – O Usufruto
	O Usufruto (art. 1.390 do C.C) é o direito real concedido a outrem de utilizar e receber os frutos (possíveis rendas), que a propriedade alheia possa oferecer. Este direito da posse ao usufrutuário e não propriedade, sendo assim possui caráter limitado de uso e gozo além da percepção aos frutos.
Ex.: Márcia, 45 anos, pensando em complementar sua renda, e proprietária de um veículo, através de contrato dispõem a posse a Jonas para que o mesmo utilize a trabalho em aplicativos de transporte de passageiros.
V – O Uso
	A pessoa objeto do Direito Real do Uso (art. 1.390 do C.C), usará da coisa para fins de atingir suas necessidades e de sua família, estas que compreendem seu cônjuge, filhos solteiros e das pessoas de seu serviço doméstico. Ainda podendo perceber frutos que venham estar relacionados ao uso do bem. Por exemplo: A concessão de terreno onde uma família constrói uma casa e o cultiva para sua subsistência. 
VI – A Habitação
	Este direito (art. 1.414 do C.C) constitui-se em habitar moradia alheia gratuitamente, não podendo ser alugado nem emprestado, somente habitado pelo titular do direito. Ao cônjuge sobrevivente, qualquer que seja o regime de bens, será assegurado, sem prejuízo da participação que lhe caiba na herança, o direito real de habitação relativamente ao imóvel destinado à residência da família, desde que seja o único daquela natureza a inventariar (art. 1.831 lei 10.406).
VII – O Direito do Promitente Comprador do Imóvel
	A partir de um acordo e registrado no Cartório de Registro de Imóveis feito por duas ou mais partes onde não se pactuou o arrependimento, fica assegurado o Direito Real do Promitente Comprador do Imóvel (art. 1.417 do C.C). A parte compradora assume um compromisso de pagar o imóvel assim como a outra a de vender por preços, condições e modos pactuados.
VIII – O Penhor
	Do Direito Real o Penhor (art. 1.431 do C.C), é constituído pela transferência de posse de bem móvel a um credor a fim de garantir um compromisso de débito por ambos pactuados. Ao não cumprimento da dívida o credor tem o direito de exigir a alienação do bem penhorado em seu favor. Devendo o penhor comum ser registrado no Cartório de Títulos e Documentos.
Ex.: Dona Maria a fim de cumprir com seu compromisso de pagar dívida contraída ao comprar uma casa parcelada, faz a penhora de seu Jeti Ski, transferindo a posse ao vendedor do imóvel como garantia de pagamento da dívida.
IX – A Hipoteca
	A Hipoteca (art. 1.431 do C.C) como Direito Real organiza uma forma de ter como garantia de que dívidas poderão ser quitadas a partir de alguns objetos, sendo estes: os imóveis e os acessórios dos imóveis conjuntamente com eles; o domínio direto; o domínio útil; as estradas de ferro; os recursos naturais a que se refere o art. 1.230, independentemente do solo onde se acham; os navios; as aeronaves; o direito de uso especial para fins de moradia; o direito real de uso; a propriedade superficiária.
	Caso a obrigação de dívida não seja cumprida o credor tem a segurança através do bem que foi disponibilizado.
Ex.: Fábio, contraiu dívida ao se matricular numa instituição de nível superior, como não estava conseguindo cumprir com seu compromisso decide hipotecar sua casa a uma instituição financeira a fim de angariar fundos para quitação da dívida inicial.
X - A Anticrese
	Anticrese (art. 1.431 do C.C) é o direito que o devedor possuí para dar em compensação de dívida, os frutos e rendimentos de sua propriedade ou de outrem por ele, desse modo o credor pode receber rendimentos até mesmo à conta de juros até que a dívida seja completamente quitada. Como exemplo podemos usar o de imóvel locado e quem recebe o aluguel é o credor até que a dívida seja quitada
XI – A concessão de uso especial para fins de moradia
	O direito especial de se fazer uso de propriedade pública para fins de moradia, tem base em muitas leis, MP e também na CF 88. A MP 2.220/2001 é quem disciplina esta concessão, sendo em 2007 acrescida pela lei 11.481 de forma a regulamentar este objeto. A regulamentação dessa concessão foi uma forma de atrelar a disfunção de imóveis públicos e privados a uma função social da propriedade democrática.
	“De forma exemplificativa, em Belo Horizonte pode ser observada como uma medida inicial ao cumprimento da função social da propriedade pública e à efetivação da regularização fundiária sustentável a mobilização popular à procura da efetivação de uma política pública frente ao Município.  Tratam-se das 24 famílias moradoras do viaduto Silva Lobo, situado no bairro Barroca, em busca de concessão de uso naquele local. Apesar de não lhes ter sido atribuído o direito real de uso, diante do fato de se tratar de área de uso comum, os habitantes, inicialmente, obtiveram êxito, pois houve o compromisso por parte da prefeitura em conceder bolsa-moradia durante o tempo necessário para construção de casas em que seria passada a propriedade aquelas pessoas, que veem, desta forma, seu direito à moradia ser concretizado. Ocorre, lamentavelmente, que o bem-sucedido acordo não fora cumprido por parte do poder público, que concedeu à apenas algumas famílias moradia”. (Pessoa, Vieira, 2009)
XII – A concessão de direito real de uso
	A lei 271/1967 é a principal a disciplinar a CDRU, trata-se de um direito real que é tipificado em legislação nacional e instrumentalizado por contratos. Tratando de coisa alheia a qual pode ser bem público ou privado, e para que se consiga o direito real se faz necessário que a utilização privativa desse bem se enquadre em hipóteses específicas estabelecidas em lei.
Ex.:  O poder público tem a posse de determinado terreno, localizado em área nobre de um município, mas não sabe o que fazer com ele ou não tem recursos para realizar investimento que agregaria valor àquele espaço. Nessa situação o poder público pode ceder por tempo determinado a um ente privado para que seja investido e empreendido naquele local visando o valor agregado que essa concessão pode trazer.
XIII – A laje.
	O Direito Real a Laje dá ao proprietário a possibilidade de dispor da superfície superior ou inferior de sua construção a um outrem que pode utilizar da área para atividades distintas daquelaconstrução original.
Ex.: Marcos proprietário de um prédio residencial cede, através de acordo, a superfície superior para Lucas a fim de construir uma academia de musculação.
	
Bibliografia
Código Civil e normas correlatas. – 11. ed. – Brasília, DF : Senado Federal, Coordenação
de Edições Técnicas, 2020.
https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-civil/concessao-de-uso-especial-para-fins-de-moradia-uma-nova-ordem-urbanistica/ data 08/03/2021

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