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TUMORES RENAIS - RADIOLOGIA

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Radiodiagnóstico II 
Prof. Dr. Marcus Valentim 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
 
3% dos tumores em adultos. É a 10ª causa de morte por CA. 
80% dos tumores corticais são malignos (carcinomas de células renais – mais comum). 
Hereditários: 4% (bilaterais e multifocais). 
Homens: 2,5:1; 6ª-8ª década. 
70% achado incidental (diagnóstico precoce). 
Fatores de risco: Von Hippel-Lindau (importante relação); obesidade, HAS, tabagismo. 
Diagnóstico: EU: lesão de grandes dimensões ou que envolve cálices. 
RX: calcificações (sugere malignidade): 
 Calcificações finas e periféricas podem ser relacionadas com cistos. 
USG: variável. Até 50% hiperecogênico (diagnóstico diferencial com angiomiolipoma). 
TC e RM: diagnóstico, estadiamento e planejamento terapêutico. 
→Classificação de Bosniak: 
● I cisto simples 
● II cistos < 3cm minimamente complicados, com finos 
septo (até 1mm) ou mínimo espessamento parietal / 
tênues calcificações. 
 (Cistos hemorrágicos >70UH; hiperdensos > 20UH) 
● IIF: cistos > 3cm, com calcificação um pouco mais 
espessa, com múltiplos septos. 
● III cistos com septos e paredes mais espessadas, 
irregulares, com realce mensurável após contraste. 
 Cistos infectados, nefroma cístico multilocular, 
neoplasias císticas. 
● IV componente sólido. 
 
Bosniak I: 
 
Bosniak I: hipossinal em T1; T2 hipersinal – lesão cística. Ausência de suspeição para malignidade. 
Radiodiagnóstico II 
Prof. Dr. Marcus Valentim 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
 
Lesão não captou contraste – lesão cística: Bosniak I. 
Bosniak II: 
Bosniak II – lesão cística menor que 3cm, 
minimamente complicada. 
TC: fase pré-constrate: lesões espontaneamente 
densas podem ser de conteúdo hemorrágico ou 
hiperdenso. 
Nas ressonâncias em T1: hipossinal. T2: hipersinal. 
 
Bosniak II: 
lesão com 
fino septo em 
seu interior. 
 
 
 
 
Bosniak IIF: 
Lesão maior que 3cm, com finos septos em 
seu interior – Bosniak IIF. 
Radiodiagnóstico II 
Prof. Dr. Marcus Valentim 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
 
 Bosniak IIF – lesões 
císticas maiores de 3cm, com certo grau de calcificação linear, septos periféricos contrastados. 
Bosniak III: 
 Bosniak III – lesões mais perigosas: 
lesão cística, com parede mais espessa, irregular, com calcificação mais grosseira na periferia. Ao injetar contraste 
(imagem A): septos mais espessos, irregulares. 
Bosniak IV: 
Bosniak IV: lesões císticas exofíticas (se projetam 
para fora da parede renal). Lesão com pontinho: lesão cística com componente sólido em seu interior (observar que é 
mais densa após contraste na segunda imagem). 
Radiodiagnóstico II 
Prof. Dr. Marcus Valentim 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
 
 
Bosniak IV 
 
→Lesões sólidas: 
Tipos de crescimento 
Ball type: crescimento exofítico (para além da parede renal), abaula contornos e sistema 
coletor, efeito de massa. Tipos: carcinoma de células renais (CCR) < oncocitoma < 
angiomiolipomas 
Bean type: crescimento infiltrativo; aumento do tamanho renal sem alteração da sua forma. 
Não abaula sistema coletor ou margens renais (invisível na TC sem contraste). 
Tipos: CA células transicionais, medular, Bellini, CCR infiltrativo. 
Classificação: 
Benignos: angiomiolipoma, oncotitoma. 
Malignos: carcinoma de células renais: células claras (CCR), papilar, cromófobo, medular e 
carcinoma de células transicionais. 
Outros: linfoma; metástases. 
● Angiomiolipoma: 
Tumores benignos mais comuns. 
Gordura (“macro”), musculo liso e vasos. 
Mulheres 4:1; 4-6ª década. 
Maioria único. Múltiplos na síndrome da esclerose tuberosa (20%). 
Maioria assintomático. 
Complicação: sangramento (maior risco se >4cm), (dor em flanco). Formação de aneurisma. 
Imagem: 
Gordura “macro”. 
Radiodiagnóstico II 
Prof. Dr. Marcus Valentim 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
 
USG: hiperecogênico. 
TC: -20UH 
RM: hiper T1; queda do sinal com fatsat (ou outphase se pequeno – artefato tinta da índia). 
Lesão redonda de conteúdo gorduroso (maioria), muscular e vascular. TC: 
imagens hipodensas. 
 
Hematoma ao redor do rim, após 
sangramento. 
 
● Oncocitoma 
2º tumor benigno mais comum (é o tumor benigno sem gordura mais comum). 
Pode ser bilateral/multicêntrico. 
Ball type. 
Nódulo sólido (3-10cm) com cicatriz central (55%) 
Hemorragia 20% 
TC e RM: variável e inespecífico, realce homogêneo (mesmo grandes), exceto 
pela cicatriz central. 
Hipo em T1 e hiper em T2. 
Cicatriz central: hiper T2, realce tardio. 
É indistinguível de CCR cromófobo – sempre cirúrgico. 
Imagem: sinal da ‘roda de carroça’: cicatriz central, formando raias no interior da 
lesão. 
Radiodiagnóstico II 
Prof. Dr. Marcus Valentim 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
 
 
→Tumores malignos: 
Carcinoma de células renais: carcinoma de células claras, papilar, cromófobo e medular; carcinoma de céls. 
transicionais. 
Outros: sarcoma, linfoma, metástases. 
80% dos tumores corticais são malignos (CCR mais comum). 
Quanto maior o tamanho, maior risco de malignidade. 
Sinais sugestivos de malignidade: calcificação; necrose. 
● Carcinoma de células claras: 
Subtipo mais comum (70%). 
Maior potencial metastático – responsável por 90% das metástases por tumor 
renal. 
Associações: VHL, doença renal cística adquirida. 
Imagem: ‘Ball type’ / padrão de realce: 
 Realce heterogêneo; 
 Hipervascular. 
 Gordura ‘micro’ – outphase (queda de sinal). 
 RM: HipoT1, HiperT2 
15% dos CRR tem componente cístico: Bosniak IV. 
 
● Linfoma: 
Linfoma renal primário é raro. 
O rim é um dos órgãos mais acometidos por linfoma extranodal. 
Mais comum: LNHGB. 
Massa renal: diferenciar linfoma de carcinoma (muda tto: qt x cirurgia). 
Imagem: múltiplas lesões sólidas bilaterais (1-3cm) + linfonodomegalias 
retroperitoneiais. 
Homogêneo (necrose pós QT). 
TC: hiperatenuante. 
RM: Hipo T1 e T2; restrição à difusão. 
Não tem calcificação, trombose/invasão de veia renal ou efeito compressivo dos 
vasos. 
 
●Metástase: 
Malignidade renal mais comum (CCR é a primárias mais comum). 
Principais sítios primários: pulmão, mama, melanoma e TGI. 
Mimetizam o aspecto da lesão primárias. 
Múltiplas lesões hipovasculares, corticais e expansivas. 
Pacientes oncológicos: lesão metastática vs CCR: 4:1. 
Lesão única em paciente oncológico (raro): difícil diferenciação metástase de lesão 
primária: biópsia. 
 
Radiodiagnóstico II 
Prof. Dr. Marcus Valentim 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
 
Associações: 
 
ESTADIAMENTO:

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