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Anatomia do Crânio

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Crânio 
 
Neurocrânio - caixa óssea + membranas (meninges) + partes proximais dos nervos cranianos + vasculatura do encéfalo 
• encéfalo + orelhas internas; 
• 8 ossos = 4 ímpares (etmoide + esfenoide + occipital + frontal) e 2 pares (parietal + temporal); 
• dividido em calvária (teto) + assoalho (base do crânio). 
Ossos da calvária - 
frontal + temporal + parietal (planos); 
formados por ossificação intramembranosa do mesênquima da cabeça a partir da crista neural; 
unidos por suturas fibrosas, podendo ser sincondroses (cartilagem hialina) na infância. 
Ossos da base - 
esfenoide + temporal (planos) + etmoide (irregular); 
formados por ossificação endocondral da cartilagem ou por mais de 1 tipo de ossificação. 
Obs. a fontanela quando abaulada, sugere aumento da pressão intracraniana, como ocorre na meningite, hidrocefalia, edema 
cerebral ou hemorragia intracraniana. quando reduzida, demonstra desidratação. 
Viscerocrânio - esqueleto facial 
• 15 ossos = 3 ímpares (etmoide + vômer + mandíbula) + 6 pares (maxilas + conchas nasais inferiores + zigomáticos + 
lacrimais + nasais + palatinos); 
• formado a partir do mesênquima dos arcos faríngeos embrionários. 
Obs.: ossos pneumáticos - ossos c/ espaço aéreo p/ redução de peso = frontal + temporal + esfenoide + etmoide. 
Plano orbitomeático (plano horizontal de Frankfort) = margem inferior da órbita + margem superior do poro acústico externo 
do meato acústico externo de ambos os lados no mesmo plano horizontal. 
a. Vista frontal do crânio 
Frontal - 
glabela = entre os arcos superciliares; 
pode haver sutura frontal (metópica) remanescente do crânio fetal; 
násio = interseção entre os ossos nasais e o frontal; 
pode haver forame/incisura supraorbital na margem supraorbital do osso. 
Zigomáticos - 
há forame zigomaticofacial na face lateral de cada osso; 
Ossos nasais - 
há a abertura piriforme na parte inferior, c/ septo nasal dividindo-a em direita e esquerda c/ conchas nasais em cada lateral. 
Maxilas - 
c/ processos alveolares p/ os dentes; 
unidas pela sutura intermaxilar; 
c/ forame infraorbital na margem infraorbital de cada lado. 
Mandíbula - 
corpo (horizontal) + ramo (vertical); 
C/ forames mentuais + protuberância mentual, proeminência do queixo inferior à sínfise da mandíbula. 
 
b. Vista lateral do crânio 
 
Neurocrânio = fossa temporal + poro acústico externo (entrada) do meato acústico externo + processo mastoide do temporal. 
 
Obs.: ptério = união de suturas do frontal, do parietal, da asa maior do esfenoide e do temporal 
 
c. Vista occipital do crânio 
= Occipital + Parte dos parietais + Partes mastóideas dos temporais. 
o ínio localiza-se na protuberância occipital externa, descendo em direção ao forame magno, há a crista occipital externa, e 
em cada lado, estende-se a linha nucal superior, havendo a inferior de forma menos visível; 
* linha nucal suprema (ao lado da protuberância occipital externa) > linha nucal sup > linha nucal inf; 
lâmbda = junção da sutura sagital c/ a lambdóidea; 
pode haver ossos suturais (acessórios). 
d. Vista superior do crânio 
sutura coronal = frontal-parietais; 
“ sagital = entre os parietais; 
“ lambdóidea = separam parietais e temporais do occipital; 
bregma = interseção das suturas sagital e coronal; 
vértice = ponto mais alto; 
pode haver 2 forames parietais. 
e. Vista inferior da base do crânio 
Obs.: base do crânio = parte inferior do neurocrânio e do viscerocrânio menos a mandíbula 
Constituintes: arco alveolar da maxila + processos palatinos da maxila + palatino + esfenoide + vômer + temporal + occipital; 
Palato duro - 
anteriormente, há os processos palatinos da maxila, e posteriormente, há as lâminas horizontais dos palatinos; 
há a espinha nasal anterior; 
há a fossa incisiva (na região central pertinho dos processos alveolares das maxilas); 
há os forames palatinos maior e menor; 
2 cóanos (aberturas nasais posteriores) separados pelo vômer. 
Esfenoide - 
corpo + 3 pares de processos (asas maiores + asas menores + processos pterigoides); 
processos pterigoides são formados pelas lâminas lateral e medial; 
há o sulco para a parte cartilagínea da tuba auditiva + espinha do esfenoide; 
fossas mandibulares. 
Occipital - 
forame magno = atravessado por medula espinal, meninges do encéfalo e da medula espinal, artérias vertebrais, artérias 
espinais anteriores e posteriores e a raiz espinal do nervo acessório; 
côndilos occipitais = protuberâncias laterais que articulam o crânio c/ a coluna vertebral; 
forame jugular – veia jugular interna = abertura entre o occipital e a parte petrosa do temporal; 
canal carótico - artéria carótida interna = anterior ao forame jugular; 
processos mastóides - fixação muscular; 
forame estilomastóide - nervo facial e artéria estilomastóidea = posterior ao processo estiloide. 
f. Vista superior da base do crânio 
 
1. Fossa anterior do crânio (mais superficial) 
• formada pelo frontal anteriormente, etmoide no meio e o corpo e as asas menores do esfenoide posteriormente; 
• predominantemente formada pelas partes orbitais do frontal, que sustentam os lobos frontais do encéfalo (partes 
inferior e anterior) e formam os tetos das órbitas; 
• crista frontal -> forame cego -> crista etmoidal, tendo de cada lado a lâmina cribriforme do osso etmoide. 
Obs.: lamina cribriforme - apresenta dois canais olfativos (onde estão alojados os bulbos olfativos) -> esses canais 
apresentam-se perfurados por diversos outros orifícios, chamados forames da lâmina cribriforme (ou crivosa) -> dentro 
destes orifícios passam os filetes nervosos olfativos 
2. Fossa média do crânio (forma de borboleta) 
• situada posteroinferiormente à fossa anterior, separada dela pelas cristas esfenoidais (margens posteriores salientes 
da asa menor do esfenoide c/ processos clinoides anteriores nos limites mediais) e pelo limbo esfenoidal (entre os 
canais ópticos direito e esquerdo) 
• sela turca no corpo do esfenoide na parte central + partes laterais deprimidas; 
• sela turca, a fossa hipofisal, é circundada pelos processos clinoides anteriores e posteriores; 
• partes laterais sustentam os lobos temporais do encéfalo, formadas pelos ossos = asas maiores do esfenoide + partes 
escamosas dos temporais lateralmente + partes petrosas dos temporais posteriormente; 
• limite entre fossa média e fossa posterior = margem superior da parte petrosa do temporal lateralmente + dorso da 
sela do esfenoide medialmente. 
3. Fossa posterior do crânio (maior e mais profunda) 
• aloja metencéfalo (cerebelo, ponte e bulbo); 
• formada pelo occipital, pelo dorso da sela do esfenoide anteriormente e pelas partes petrosa e mastoide do temporal 
anterolateralmente; 
• clivo leva ao forame magno; 
• crista occipital interna, que termina na protuberância occipital interna, separa as fossas cerebelares; 
• seio transverso e o seio sigmóideo; 
• meato acústico interno é anterossuperior ao forame jugular; 
• canal do nervo hipoglosso é superior à margem anterolateral do forame magno. 
Forames e outras aberturas das fossas e conteúdo do crânio - 
Base interna: 
- forame cego: veia emissária para o seio sagital superior; 
- forame etmoidal anterior: artérias, veia e nervos etmoidais anteriores; 
- forames da lâmina cribriforme: filamentos do nervo olfatório; 
- forame etmoidal posterior: artéria, veia e nervos etomoidais posteriores; 
- canal óptico: nervo óptico e artéria oftálmica; 
- fissura orbital superior: nervo oculomotor, nervo troclear, nervo abducente; 
- forame redondo: nervo maxilar; 
- forame oval: nervo mandibular, artéria meníngea acessória; 
- forame espinhoso: artéria e veia meníngeas médias e ramo meníngeo do nervo mandibular; 
- canal carótico: artéria carótida interna e plexo carótico interno; 
- meato acústico interno: nervo facial, nervo vestibulococlear e artéria labiríntica; 
-forame mastoideo: veia emissária da artéria occipital; 
- forame jugular: nervo glossofaríngeo, nervo vago, nervo acessório, artéria meníngea posterior; 
- canal condilar: veia emissária e ramo meníngeo da artéria faríngea ascendente; 
- canal do nervo hipoglosso: nervo hipoglosso; 
- forame magno: bulbo, meninges, artérias vertebrais, ramos meníngeos das artérias vertebrais, raízes espinais dos nervos 
acessórios. 
Base externa: 
- fossa incisiva: nervo nasopalatino e vasos esfenopalatinos; 
- forame palatino maior: nervos e vasos palatinos maiores; 
- forame palatino menor: nervos e vasos palatinos menores; 
- forame lacerado: nervo petroso maior; 
- fissura petrotimpânica: corda do tímpano do nervo facial; 
- forame estilomastoideo: nervo facial. 
 
Obs.: formação da maioria dos ossos da calvária = lâmina interna e externa de osso compacto + díploe (osso esponjoso c/ 
medula óssea) 
Fraturas Le Fort I, II e III 
Vértebras 
Funções da coluna vertebral (vértebras + discos intervertebrais fibrocartilagíneos): protege medula e nervos espinais + 
sustenta o peso do corpo superior à pelve + garante eixo flexível e rígido p/ o corpo e base alargada e de possível de rotação p/ 
a cabeça + importante p/ postura e locomoção. 
A coluna vertebral possui 33 vértebras (7 cervicais + 12 torácicas + 5 lombares + 5 sacrais + 4 coccígeas) 
• as 25 superiores movimentam-se nas articulações dos processos articulares; 
• 5 sacrais são fundidas e as 4 coccígeas fundem-se após os 30 anos p/ formar o coccíx; 
• até o sacro, as vértebras crescem, depois disso, diminuem = as vértebras sustentam cada vez mais peso até atingirem 
o sacro, quando transferem o peso p/ o cíngulo dos MMII; 
• o mov relativo entre vértebras adjacentes é mínimo, mas o conjunto forma uma coluna bastante flexível. 
Estrutura das vértebras = corpo (confere resistência e sustenta peso do corpo) + arco + 7 processos: 
• corpo vertebral é formado por osso esponjoso (c/ medula óssea vermelha em alta atividade) c/ fina camada externa 
de osso compacto (anel ou margem epifisial derivada da epífise anular) -> em vida, a maior parte das faces superior e 
inferior do corpo vertebral é revestida de cartilagem hialina; 
funções da epífise anular: zona de crescimento + proteção ao corpo vertebral + difusão de líquido entre o disco intervertebral 
e os vasos sanguíneos no corpo vertebral. 
obs.: bico de papagaio (osteófito) - alteração no corpo vertebral 
• arco vertebral é posterior ao corpo e possui 2 pedículos e lâminas (direitos e esquerdos); 
arco vertebral + face posterior do corpo vertebral formam as paredes do forame vertebral (que, em conjunto, formam o canal 
vertebral). 
 
• 7 processos = 1 proc espinhoso + 2 proc tranversos + 4 proc articulares (2 sup + 2 inf – cada um deles originando uma 
face articular) 
os processos espinhoso e transversos são locais de fixação dos músculos profundos do dorso e servem como alavanca; 
os processos articulares formam as articulações dos processos articulares – mantendo a coluna alinhada e evitando o 
deslizamento anterior de uma vértebra sobre a outra. 
1. Vértebras cervicais 
formam o esqueleto do pescoço; 
menores vértebras móveis + c/ faces articulares quase horizontais (facilita a extensão, a flexão e a flexão lateral) + discos 
intervertebrais finos = maior amplitude e variedade de movimento; 
atributo mais característico = forame transversário oval no proc transverso; 
procs tranversos terminam lateralmente nos tubérculos anterior e posterior (há o sulco do nervo espinal entre eles); 
• C3-c7 são vértebras típicas; 
proc espinhosos curtos e bífidos -> exceto c7, a vértebra proeminente; 
• C1 – atlas 
não tem corpo nem proc espinhoso; 
par de massas laterais c/ proc transversos se originando delas e sendo mais laterais; 
as faces articulares superiores articulam-se com os côndilos occipitais; 
c/ arcos anterior e posterior possuem um tubérculo cada, o posterior tendo o sulco da artéria vertebral em sua face superior. 
Obs.: fratura de Jefferson é uma fratura do atlas. 
• C2 - áxis 
mais forte das vértebras cervicais; 
possui 2 grandes faces articulares superiores, sobre as quais gira o atlas; 
característica que o distingue – dente, que permite a rotação da cabeça; 
o ligamento transverso do atlas prende o dente no atlas e forma a parede posterior do “bocal” que recebe o dente -> impede 
o desloc posterior (horizontal) do dente e o desloc anterior do atlas; 
C2 tem um grande processo espinhoso bífido. 
obs.1: fratura de Hangman é uma fratura do áxis. 
obs.2: subluxação atlantoaxial é falta de alinhamento entre o atlas e o áxis, o que pode ocorrer apenas com flexão cervical. 
2. Vértebras torácicas 
Principal característica - fóveas/hemifóveas costais, geralmente nas margens posterolaterais superior e inferior, nos corpos 
vertebrais p/ articulação c/ cabeça das costelas; fóveas costais nos proc transversos p/ articulação c/ tubérculo da costela 
(exceto nas 2 ou 3 inferiores); processos espinhosos longos inclinados posteroinferiormente. 
• T5-T8 são as vértebras torácicas típicas 
processos articulares contêm 2 faces articulares de orientação quase vertical formando um arco c/ centro no disco 
intervertebral -> permite o maior grau de rotação (e flexão lateral mínima); 
• T1 é extremamente atípica = proc espinhoso proeminente + fóvea costal superior completa p/ a 1ª costela e 
hemifóvea costal inferiormente 
• T9-T12 possuem características das vértebras lombares, como tubérculos semelhantes a proc acessórios e proc 
mamilares -> T12 tem caráter torácico na metade superior e lombar na metade inferior = vértebra fraturada c/ maior 
frequência (estresse de transição) 
3. Vértebras lombares 
possuem corpos grandes (sustentam grande peso); 
proc articulares estendem-se verticalmente, em direção sagital inicialmente (facilita a flexão e a extensão, permite a flexão 
lateral, mas impede a rotação) e coronal à medida que a coluna desce; 
presença de proc acessório na face posterior da base de cada proc tranverso e proc mamilar (pequeno tubérculo) na face 
posterior de cada processo articular superior; 
proc espinhoso em forma de machadinha; 
Obs.: L5 é a maior vértebra móvel. 
4. Sacro 
5 vértebras fundidas; 
forma o teto e a metade posterossuperior da metade posterior da cavidade pélvica; 
garante resistência e sustentabilidade à pelve e transmite o peso ao cíngulo dos MMII -> metade inferior do sacro não 
sustenta peso = é menor; 
canal sacral é a continuação do canal vertebral – sacro sustenta a coluna vertebral; 
existência de 4 forames vertebrais; 
base do sacro – face superior da vértebra S1; 
promontório da base do sacro é um importante referencial obstétrico; 
ápice do sacro articula-se c/ o cóccix; 
ângulo lombossacral – sacro é inclinado p/ articular-se c/ a vértebra L5; 
face pélvica do sacro é lisa e côncava, enquanto a face dorsal do sacro é rugosa, convexa e caracterizada por 5 cristas 
longitudinais proeminentes – a crista sacral mediana, central, é a fusão dos proc espinhosos rudimentares das 3 ou 4 
vértebras sacrais superiores; as cristas sacrais mediais são os proc articulares fundidos e cristas sacrais laterais são as 
extremidades dos proc transversos fundidos; 
hiato sacral resulta da ausência de lâminas e proc espinhoso na vértebra S5 (e S4, às vezes); 
cornos sacrais são os proc articulares inferiores da vértebra S5; 
face auricular = parte superior da face lateral do sacro. 
5. Cóccix 
pequeno osso triangular formado pela fusão das 4 vértebras coccígeas rudimentares; 
remanescente do esqueleto da eminência caudal embrionária; 
face pélvica é côncava e relativamente lisa, enquanto a face dorsal tem proc articulares rudimentares. 
• Co1 é a maior e mais larga 
proc transversos curtos estão unidos ao sacro e proc articulares rudimentares formam os cornos coccígeos, que se 
articulam c/ os cornos sacrais. 
as 3 últimas vértebras geralmente se fundem no meio da vida, formandoum único osso, e a primeira se funde ao sacro; 
pode sofrer alguma flexão anterior (o que indica que recebe algum peso). 
obs.1: escoliose - um tipo de curvatura lateral que acontece principalmente em mulheres e torna-se aparente entre 10 e 15 
anos 
 
Tórax 
Tórax 
• formado pela cavidade torácica = seu conteúdo + parede que o circunda (parte do tronco situada entre o pescoço 
e o abdome); 
• contém principais órgãos de respiração e circulação; 
• cavidade torácica é dividida em três compartimentos: 
1. o mediastino central, ocupado pelo coração e pelas estruturas que transportam ar, sangue e alimento; 
2. e as cavidades pulmonares direita e esquerda, ocupadas pelos pulmões. 
Caixa torácica: 
• formada por 12 pares costelas e cartilagens costais associadas; 
• sustentada pelo esterno e pelas 12 vértebras torácicas (+ discos intervertebrais); 
• formato abobadado confere rigidez -> proteção + resistência à pressão interna negativa + fixação e sustentação do 
peso dos MMSS + origem de muitos músculos; 
• articulações e pequena espessura e flexibilidade das costelas garantem absorção de choque e compressões externas 
s/ fratura e modificação de formato p/ respiração, 
Costelas: 
• interior esponjoso c/ medula óssea (tec hematopoiético); 
• há 3 tipos de costelas: 
1. verdadeiras (1-7) – suas cartilagens costais unem-se ao esterno; 
2. falsas (8-9/10) – suas cartilagens unem-se às cartilagens costais das outras = formação de margem costal; 
3. flutuantes (10/11-12) - não tem conexão c/ o externo. 
compartimento das costelas típicas: 
• cabeça = 2 faces articulares separadas pela crista da cabeça da costela – 1 face se articula c/ a vértebra 
correspondente, a outra c/ a vértebra superior; 
• colo = une cabeça ao corpo, c/ tubérculo (face articular lisa se liga ao proc transverso da vértebra de mesmo número e 
face articular rugosa é o local de fixação do ligamento costotranversário) 
• corpo = ângulo + sulco da costela. 
costelas atípicas (1, 2, 5 a 12): 
• Costela 1: mais larga, curva e curta das 7 costelas verdadeiras + 1 face articular p/ T1 + 2 sulcos transversais superiores 
p/ vasos subclávios (veia e artéria) separados pelo tubérculo do m. escaleno anterior; 
• Costela 2: mais fino, menos curvo e bem mais longa que a costela 1 + 2 faces articulares p/ T1 e T2 + tuberosidade do 
m. serrátil anterior na face superior; 
• Costelas 5 a 12: 1 face articular (p/ apenas 1 vértebra); 
• Costelas 11 e 12: curtas s/ colo e s/ tubérculo. 
cartilagens costais: 
• fixação anterior flexível p/ as costelas no esterno; 
• aumentam da 1 p/ 7, depois diminuem; 
• cartilagens costais da 11 e da 12 protegem as extremidades anteriores das costelas. 
articulações costovertebrais: uma (hemi)fóvea inferior na vértebra superior e uma (hemi)fóvea superior na vértebra 
inferior + costela correspondente à vértebra inferior + disco intervertebral. 
articulações costotransversárias: tubérculo da costela + proc transverso de uma vértebra. 
esterno: 
• dividido em manúbrio, corpo e processo xifoide, inicialmente unidos por sincondroses, que se ossificam na meia-
idade; 
• manúbrio = incisura jugular + incisuras claviculares (articulações esternoclaviculares) + sincondrose da 1ª costela + 
sínfise manubrioesternal (forma ângulo do esterno); 
• corpo = incisuras costais + cristas transverais (3); 
• proc xifoide – sínfise/ângulo xifoesternal marcam limite inferior da parte central da cavidade torácica e o limite 
superior do fígado; nivelado c/ a vértebra T10 + ossifica-se aos 40 anos e se funde ao esterno em pessoas idosas. 
Obs.: o conhecimento da localização do ângulo infraesternal favorece a realização da pericardiocentese. 
Aberturas do tórax - 
1. Superior 
Limite posterior - vértebra T1; 
Limite lateral - 1º par de costelas + cartilagens costais; 
Limite anterior – margem superior do manúbrio do esterno. 
O que passa na abertura: traqueia + esôfago + nervos + vasos que suprem e drenam a cabeça, o pescoço e os membros 
superiores 
2. Inferior (maior) 
Limite posterior - vértebra T12; 
Limite posterolateral – pares de costelas 11 e 12; 
Limite anterolateral – margens costais (C7- C10); 
Limite anterior - sínfise xifoesternal. 
Local de fixação do diafragma. 
Membros superiores 
Subdividido em 4 regiões: 
• ombro: regiões peitoral, escapular e deltóidea + parte lateral da região cervical lateral; recobre metade do cíngulo dos 
MMSS (escápulas + clavículas + manúbrio do esterno); 
• braço: entre ombro e cotovelo nas regiões braquiais anterior e posterior (em torno do úmero); 
• antebraço: entre o cotovelo e o punho nas regiões antebraquiais anterior e posterior (rádio e ulna); 
• Mão: punho + palma + dorso da mão + dedos. 
obs.1: o cíngulo dos MMSS está unido apenas anteriormente (e de forma incompleta), enquanto o dos MMII está unido 
anterior e posteriormente, conferindo a aquele maior mobilidade, sendo um membro superior independente do outro (e o 
inferior não). além disso, apenas no membro superior os ossos do 2º segmento mais proximal são capazes de se movimentar 
(supinação e pronação) entre si. 
obs.2: o esqueleto apendicular e o axial se unem através da articulação esternoclavicular. 
1. Clavícula 
une o membro superior ao tronco – transmite choques dos MMSS ao esqueleto axial e forma um dos limites ósseos do canal 
cervicoaxilar (pescoço x braço); 
a curvatura em formato de S aumenta a sua resistência; 
atua como suporte rígido e móvel, como um guindaste -> suspende a escápula e o membro livre, mantendo-os distante do 
tronco = permite máxima liberdade de movimento; 
é um osso esponjoso s/ atividade hematopoiética revestido por osso compacto; 
possui a face superior lisa e a inferior rugosa, c/ tubérculo conoide, linha trapezóidea, sulco do músculo subclávio e impressão 
do ligamento costoclavicular. 
2. Escápula 
osso plano triangular situado na face pósterolateral do tórax entre a 2ª e a 7ª costela; 
a face posterior é dividida pela espinha da escápula (possui o tubérculo deltoide e termina no acrômio), que se projeta p/ o 
interior das fossas supraespinal e infraespinal; 
o face costal forma uma grande fossa subescapular; 
a face lateral possui a cavidade glenoidal, que se articula com a cabeça do úmero, acima desta há o proc coracoide; 
possui margens medial/vertebral, lateral/axilar e superior (incisura da escápula) e ângulos superior, lateral (cabeça da 
escápula) e inferior. 
3. Úmero 
a extremidade proximal do úmero é dividida em 
• cabeça: esférica; articula-se c/ cavidade glenoidal; 
• colo anatômico: circunscreve a cabeça e separa os tubérculos maior e menor; 
• colo cirúrgico: distal em relação à cabeça e aos tubérculos; 
• tubérculo maior situa-se na margem lateral e tubérculo menor projeta-se anteriormente, ambos são separados pelo 
sulco intertubercular. 
o corpo do úmero possui a tuberosidade para o músculo deltoide lateralmente e o sulco do nervo radial oblíquo 
posteriormente + em sua parte inferior formam-se as cristas supraepicondilares medial e lateral, que terminam nos 
epicôndilos lateral e medial; 
côndilo do úmero = tróclea + capítulo + fossas do olécrano (posterior), coronóidea e radial (anterior) 
• capítulo - lateral, p/ articulação c/ cabeça do rádio; 
• tróclea - medial, p/ articulação c/ a incisura troclear da ulna; 
• fossa coronóidea - recebe o proc coronóide da ulna na flexão completa do cotovelo; 
• fossa do olécrano - recebe o olécrano da ulna durante a extensão completa do cotovelo; 
• fossa radial – recebe a margem da cabeça do rádio durante a flexão completa do antebraço. 
obs.1: ossos do antebraço - paralelos, podendo o rádio girar em torno da ulna = movs de supinação e pronação. 
obs.2: fratura no terço médio do úmero pode acarretar flacidez na extensão do antebraço e mão, característica de uma lesão 
do nervo radial. 
4. Ulna 
osso mais longo do antebraço -> estabiliza-o; 
articula-se c/ o úmero na parte proximal e c/ o rádio lateralmente;possui o olécrano posteriormente (ponta do cotovelo) e o proc coronoide anteriomente, formando, em conjunto, as paredes 
da incisura troclear = funciona como os dentes de uma chave inglesa quando articula-se c/ a tróclea do úmero; 
há a tuberosidade da ulna inferiormente ao proc coronoide e a incisura radial em sua face lateral, que recebe a cabeça do 
rádio, inferiormente à incisura radial há a crista do músculo supinador. a fossa do músc supinador, por sua vez, encontra-se 
entre a crista do músc supinador e a face distal do proc coronoide; 
o corpo da ulna termina em sua cabeça, que contém um proc estiloide; 
a ulna não chega até a articulaçãoradiocarpal. 
5. Rádio 
a extremidade proximal possui a cabeça do rádio, a qual se articula c/ o capítulo do úmero durante a extensão/flexão do 
cotovelo e c/ incisura radial da ulna medialmente, depois há o colo e a tuberosidade do rádio; 
na extremidade distal tem a incisura ulnar medialmente, que acomoda a cabeça da ulna, e o proc estiloide na face lateral; 
posteriormente, há o tubérculo dorsal do rádio. 
obs.1: os ápices do rádio e da ulna são formados por uma secção da margem interóssea aguda que se une à membrana 
interóssea do antebraço, que é fina e fibrosa. 
obs.2: ossos do carpo se articulam somente com a face articular distal do rádio 
6. Ossos da mão 
o punho, ou carpo, possui 8 ossos divididos em 2 fileiras de 4 cada uma, que conferem bastante flexibilidade. 
fileira distal – ordem lateral p/ medial: trapézio - trapezoide – capitato – hamato (possui hâmulo). 
a. escafoide – possui tubérculo escafoide; 
b. semilunar - 
c. piramidal - 
d. pisiforme - 
fileira proximal – lateral p/ medial: escafoide – semilunar – piramidal – pisiforme. 
a. trapézio - possui tubérculo 
b. trapezoide - 
c. capitato - 
d. Hamato – possui hâmulo 
• metacarpo – 5 ossos da palma da mão -> o I é o do polegar (mais curto e mais largo) e o III tem proc estiloide. 
base – articula-se c/ ossos carpais (proximal); 
cabeça - articula-se c/ falanges proximais (distal). 
• cada dedo tem 3 falanges, exceto o polegar, que só tem 2. 
falange tem base proximal, corpo e cabeça distal; 
falanges proximais > intermediárias > distais. 
Pelve e cíngulo dos membros inferiores 
Pelve - 
 
• espaço circundado pelo cíngulo do membro inferior, subdividido em 
1. pelve maior (a parte inferior da cavidade abdominal) 
superior à abertura superior da pelve, limitada pelas asas do ílio posterolateralmente e a face anterossuperior da vértebra S1 
posteriormente; 
ocupada por vísceras abdominais (p. ex., o íleo e o colo sigmoide). 
2. pelve menor 
situada entre as aberturas superior e inferior da pelve, é limitada pelas faces pélvicas dos ossos do quadril, sacro e cóccix 
(margem óssea); 
inclui a cavidade pélvica verdadeira e as partes profundas do períneo (região que inclui o ânus e os órgãos genitais externos e 
um compartimento raso profundamente àquela área); 
maior importância obstétrica e ginecológica = canal ósseo que o feto atravessa durante um parto vaginal. 
Obs.1: 
 
distância interespinal/estreito médio (espinhas esquiáticas) - 10 cm = parte mais estreita não fixa do canal pélvico (a 
passagem através da abertura superior da pelve, pelve menor e abertura inferior da pelve); se a distância entre túberes 
isquiáticos direito e esquerdo permitir a entrada de três dedos na vagina um ao lado do outro, o ângulo subpúbico é 
considerado suficientemente largo para permitir a passagem da cabeça de um feto médio a termo. 
 
 
* arco púbico = ramos isquiopúbicos (ramos inferiores conjuntos do púbis e do ísquio) dos dois lados -> esses ramos 
encontram-se na sínfise púbica e suas margens inferiores definem o ângulo subpúbico. 
 
Obs.2: a pelve é dividida em maior (falsa) e menor (verdadeira) pelo plano oblíquo da 
abertura superior da pelve, definida pela margem da pelve - promontório e asa do sacro + 
linhas terminais direita e esquerda (formadas pela linha arqueada no ílio e linha pectínea do 
púbis e crista púbica). 
 
a abertura inferior da pelve é limitada pelo arco púbico anteriormente, túberes isquiáticos 
lateralmente, margem inferior do ligamento sacrotuberal (seguindo entre o cóccix e o túber 
isquiático) posterolateralmente 
obs.: locais comuns das úlceras de decúbito: crista ilíaca, sacro, trocânter maior do fêmur, 
ísquio, maléolo lateral (fíbula), calcâneo, tuberosidade isquiática 
Tipos de pelve - 
 
 
Cíngulo do membro inferior 
• anel ósseo formado pelo púbis, ísquio e ílio + sacro unido pela sínfise púbica, que interliga a coluna vertebral aos 2 
fêmures; 
• funções: sustenta ou transfere o peso da parte superior do corpo para os MMII + proporciona fixação de músculos, 
vísceras, órgãos e membranas + fixa o membro inferior livre ao esqueleto axial; 
• união dos 3 ossos: primeiramente, por cartilagem hialina -> cartilagem trirradiada em forma de Y centralizada no 
acetábulo -> fusão completa entre os 20 e 25 anos. 
1. Ílio (maior osso do quadril) 
parte superior, em forma de leque, sendo a asa do ílio a abertura e o corpo do ílio o cabo (participa da formação da parte 
superior do acetábulo); 
a crista ilíaca, a borda do leque, funciona como “para-choque”, tem o tubérculo ilíaco em seu lábio externo e uma curva que 
segue o contorno da asa entre as espinhas ilíacas anterossuperior e posterossuperior, esta forma o limite superior da incisura 
isquiática maior -> fixam ligamentos e tendões dos músculos dos MMII; 
a EIAS é o local de inserção do ligamento inguinal; 
a face côncava anteromedial forma a fossa ilíaca -> espessas para sustentação de peso + aloja o músc ilíaco; 
posteriormente, a face sacropélvica do ílio tem uma face auricular e uma tuberosidade ilíaca; 
partes posterolaterais finas, as asas, que proporcionam superfícies largas para a fixação carnosa dos músculos; 
as linhas glúteas posterior, anterior e inferior, na face lateral, marcam as fixações proximais dos 3 grandes músculos glúteos; 
face auricular e tuberosidade ilíaca comunicam-se com o sacro = articulação sacroilíaca. 
2. Ísquio (parte posteroinferior do quadril) 
corpo do ísquio forma a margem posteroinferior do acetábulo e o ramo, parte do forame obturado, junto c/ o ramo inferior do 
púbis (ramo isquiopúbico); 
o túber isquiático é a grande protuberância posteroinferior do ísquio -> sentado, o peso do corpo fica apoiado sobre essa 
tuberosidade, que é o local de fixação tendínea proximal dos músculos posteriores da coxa; 
a espinha isquiática é uma projeção posteromedial pontiaguda entre o corpo e o ramo do ísquio p/ a fixação de ligamentos; 
entre a espinha e o túber esquiáticos, há a incisura isquiática menor; 
acima da espinha espinha esquiática , há a incisura isquiática maior, parcialmente formada pelo ílio. 
3. Púbis (parte anteromedial do quadril) 
local de fixação dos músculos mediais da coxa, é dividido em corpo achatado medial e ramos superior e inferior laterais; 
face sinfisal do corpo do púbis articula-se c/ o púbis contralateral = face sinfisal; 
ramo superior ajuda a forma ao acetábulo e o inferior, o forame obturado; 
crista púbica, local de fixação de músculos abdominais, é um espessamento situado na parte anterior do corpo do púbis e 
termina nos tubérculos púbicos, local de fixação da principal parte do ligamento inguinal; 
a parte lateral do ramo superior do púbis tem uma estria oblíqua, a linha pectínea do púbis, que forma parte da abertura 
superior da pelve 
Obs.1: forame obturado - fixação muscular. 
Obs.2: acetábulo - articula-se c/ a cabeça do fêmur p/ formar a articulação do quadril; incisura na face seminular -> fossa do 
acetábulo. 
Obs.3: posição anatômica do quadril - sínfise púbica vertical e paralela + acetábulo no sentido inferolateral c/ incisura p/ baixo 
+ forame obturado inferomedial ao acetábuloMembros inferiores 
Funções: sustentação do peso + locomoção + equilíbrio. 
Dividido em 
a. região glútea: nádegas + região do quadril lateral; 
b. região femoral: inclui a maior parte do fêmur; 
c. região do joelho: côndilos da parte distal do fêmur e da parte proximal da tíbia, a cabeça da fíbula e a patela + 
articulações desses ossos; 
d. região crural (= perna): inclui a maior parte da tíbia e fíbula; 
e. região talocrural: maléolos da articulação talocrural; 
f. pé: tarso + metatarso + falanges. 
Obs.: fíbula não se articula com o fêmur = não sustenta nem transfere o peso, mas permite fixação muscular e contribui para a 
formação da articulação talocrural. no tornozelo, o peso sustentado pela tíbia é transferido para o tálus. 
1. Fêmur 
osso mais longo (25% da altura) e pesado do corpo – c/ um corpo e 2 extremidades (proximal e distal); 
a extremidade proximal é dividida em cabeça, colo e 2 trocanteres (maior e menor) 
• cabeça é coberta por cartilagem articular, exceto na fóvea; 
• colo é trapezoide, sendo inicialmente mais estreito; 
• trocanteres estão no local onde o colo se une ao corpo -> trocanter menor é posteromedial e o maior é lateral (na 
parte superior e posterior, projeta-se sobre a fossa trocantérica) + linha intertrocantérica iniciando no trocanter maior 
e espiralando ao redor do menor + crista intertrocantérica posteriormente (contém eleveção arredondada = tubérculo 
quadrado). 
a maior parte do corpo do fêmur é lisa, exceto posteriormente na linha áspera, que têm lábios medial e lateral, que 
continuam 
• superiormente, respectivamente, em uma linha intertrocantérica estreita e na tuberosidade glútea, e 
• inferiomente, divide-se em linhas supracondilares medial e lateral, que levam aos côndilos medial e lateral 
Obs.: há uma crista intermediária proeminente, a linha pectínea, estende-se da parte central da linha áspera até a base do 
trocanter menor. 
a extremidade inferior é quase totalmente formada pelos côndilos medial e lateral, que articulam-se c/ o menisco e os 
côndilos da tíbia p/ formar a articulação do joelho, estes deslizam como uma unidade através das faces inferior e posterior dos 
côndilos do fêmur durante a flexão e a extensão 
• os côndilos são separados posterior e inferiormente por uma fossa intercondilar, mas se fundem anteriormente, 
formando a face patelar (articula-se c/ a patela). 
• o côndilo lateral tem uma projeção lateralmente, o epicôndilo lateral, e o côndilo medial tem um epicôndilo medial, a 
qual tem o tubérculo do adutor superiormente. 
2. Tíbia 
2º maior osso do corpo; 
a extremidade superior contêm côndilos lateral e medial + face articular superior (2 – articulam-se c/ fêmur) separadas por 
uma iminência intercondilar formada por 2 tubérculos intercondilares encaixados na fossa intercondilar e ladeados por áreas 
intercondilares anterior e posterior; 
• o côndilo lateral tem uma face articular fibular posterolateral em sua face inferior. 
posteriormente na extremidade superior, há a linha do músc sóleo -> na parte distal, há o forame nutrício. 
o corpo da tíbia tem 3 faces e 3 margens (medial, lateral/interóssea e posterior); 
• margem anterior/face medial – na extremidade superior, há a tuberosidade de tíbia; 
• margem interóssea - aguda na membrana interóssea e termina na incisura fibular. 
extremidade distal possui projeção medial = maléolo medial; 
face inferior do corpo e a face lateral do maléolo medial se articulam com o tálus e são cobertas por cartilagem articular. 
3. Fíbula 
fixada à tíbia pela sindesmose tibiofibular; 
é importante p/ a fixação de músculos e p/ a estabilidade da articulação do tornozelo; 
extremidade proximal consiste em uma cabeça c/ um ápice pontiagudo (que articula-se c/ a tíbia) + pequeno colo; 
corpo tem 3 margens (anterior, interóssea e posterior) e 3 faces (medial, posterior e lateral); 
extremidade distal é mais alargada c/ o maléolo lateral, que é o componente superior da articulação talocrural. 
Obs.: ossos do pé - tarsais + metatarsais + falanges. 
4. Tarso (7) 
tálus (único a se articular c/ os ossos da perna)+ calcâneo + cuboide + navicular + 3 cuneiformes; 
• tálus tem corpo, colo e cabeça. face superior (trócea) é segura por 2 maléolos. divide o peso c/ o calcâneo, através do 
corpo do tálus. o corpo do tálus sustenta a tróclea superiormente e se estreita em um processo posterior que tem um 
sulco para o tendão do músculo flexor longo do hálux, ladeado por um tubérculo lateral proeminente e um tubérculo 
medial menos proeminente. 
• calcâneo é o maior e mais forte osso do pé. em pé, transmite a maior parte do peso do corpo do tálus para o solo. 
possui o sustentáculo do tálus, uma projeção medial semelhante a uma prateleira. a face lateral do calcâneo tem uma 
crista oblíqua, a tróclea fibular, situada entre os tendões dos músculos fibulares longo e curto. a parte posterior do 
calcâneo tem uma proeminência grande, de sustentação de peso, a tuberosidade do calcâneo, que tem tubérculos 
medial, lateral e anterior 
• navicular – inferiormente na face medial há a tuberosidade do navicular. 
• cuboide - há a tuberosidade do cuboide e o sulco do tendão do músc fibular longo, anteriormente a ele e nas faces 
lateral e inferior do osso. 
• cuneiforme medial > intermediário > lateral. 
 
5. Metatarso (5) 
numerados a partir da face medial; 
cada metatarsal tem base proximal, corpo e cabeça distal; 
as bases dos metatarsais I e V (esta projeta-se lateralmente sobre o cuboide) têm grandes tuberosidades que permitem 
fixação de tendão; 
na face plantar da cabeça do metatarsal I, há ossos sesamoides medial e lateral proeminentes. 
6. Falanges (14) 
hálux (1º dedo) tem duas falanges (proximal e distal); os outros têm três falanges (proximal, média e distal); 
cada falange tem uma base (proximal), um corpo e uma cabeça (distal).

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