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Resumo de Músculos - Anatomia

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Sistema muscular 
Introdução 
Músculo estriado esquelético (músc somático voluntário) - derivados dos somitos mesodérmicos 
Voluntários, porém muitas de suas ações são automáticas e algumas delas tem ação reflexa parcialmente submetida 
ao controle voluntário. 
Contração: 
- contração isométrica mantém a posição de uma articulação sem produzir movimento; 
- contrações isotônicas - comprimento do músculo se modifica: 
a. contrações concêntricas - encurtamento; 
b. contrações excêntricas - alongamento controlado ativamente (relaxamento). 
Componentes anatômicos: 
- ventre muscular (parte contrátil): porção média “carnosa”; 
- tendões: extremidades cilíndricas ou em forma de fita; 
- aponeurose: extremidades laminares planas que alguns tendões formam que fixam o músculo ao esqueleto 
(geralmente uma crista ou uma série de processos espinhosos) e/ou à fáscia muscular (como o músculo latíssimo do 
dorso) ou à aponeurose de outro músculo (como os músculos oblíquos da parede anterolateral do abdome); 
- tendões, aponeuroses e retináculos: são esbranquiçados e brilhantes, muito resistentes e inextensíveis, constituídos 
por TC denso, rico em fibras colágenas e servem para prender o músc ao esqueleto, cartilagem, cápsulas articulares, 
septos intermusculares, derme, tendão de outro músculo, etc; 
- fáscia muscular: lâmina de TC que envolve cada músculo ou grupo de músculos com a mesma função (bainha 
elástica de contenção) -> permitindo o deslizamento dos músculos entre si em seus compartimentos ou lojas; 
- compartimentos musculares: separam grupos musculares em lojas ou compartimentos e ocorrem especialmente 
nos membros. 
Classificação funcional: agonista; antagonista; sinergista; fixador ou postural. 
Classificação morfológica: 
1. Qto à origem ou inserção proximal: bíceps, tríceps, quadríceps. 
2. Qto ao ventre muscular: digástrico, poligástrico. 
3. Qto à forma e ao arranjo das fibras: 
- disposição paralela das fibras -> longitudinal/fusiforme ou leque/triangular; 
- disposição oblíqua das fibras (peniforme) -> unipenado ou bipenado; 
- músculo circular ou esfínctérico (orbiculares do olho e da boca e esfíncter externo anal - cárdia, piloro) 
4. Qto à inserção distal: bicaudados, policaudados. 
5. Qto ao ponto de fixação: esternocleidomastóideo, coracobraquial. 
6. Qto ao tamanho: latíssimo do dorso, estapédio. 
7. Qto à forma: trapézio, flexor radial longo do carpox, orbicular da boca. 
8. Qto à localização: intercostal, tibial anterior. 
9. Qto à ação: pronador, supinador, flexor, extensor, rotador, lateral e medial, adutor, abdutor. 
Anexos musculares: são estruturas contendo líquido sinovial que permitem aos tendões o deslizamento sem atrito 
durante o mov das articulações. 
- bainhas sinoviais: abraçam os tendões deixando um mesotendão 
- bolsas sinoviais: interpõem-se entre o tendão e o osso. 
Inserção proximal: extremidade do músculo presa à peça óssea que, geralmente, não se desloca – ponto fixo. 
Inserção distal: extremidade do músculo presa à peça óssea que, geralmente, se desloca – ponto móvel. 
Unidade funcional (placa motora) é a unidade motora, que consiste em um neurônio motor e as fibras musculares 
que ele controla (JNM) - variam em número e tamanho -> grandes unidades motoras (1 neurônio p/ várias centenas 
de fibras musculares) estão nos grandes músculos do tronco e da coxa + em pequenos músculos dos olhos e das 
mãos, onde são necessários movimentos de precisão, as unidades motoras incluem apenas algumas fibras 
musculares. 
Músculo estriado cardíaco (músc visceral involuntário) - derivado do mesênquima da esplancnopleura do 
pericárdio primitivo; 
Músculo não estriado/liso (músc visceral involuntário) - derivado da esplancnopleura ou do mesoderma 
intermediário. 
Músculos da cabeça 
- Movimentação; 
- Mastigação - mm. cefálicos; 
- Expressão facial (na região anterior do segmento cefálico); 
- Esfíncteres - funcionam como barreira/ controle de entrada e saída/ proteção. 
1. Músculos dérmicos: 
- delgados; 
- extremidades não se fixam em partes esqueléticas (pelo menos uma); 
- representados pelos mm. da expressão facial; 
- todos inervados pelo nervo facial (VII par) 
 
• Músculos do escalpo – couro cabeludo (principalmente na região frontal) + pavimento auricular 
a. Músculooccipitofrontal (mais importante) 
- Linha nucal suprema (se fixa posteriormente a ela); 
- Pele da fronte; 
- Aponeurose epicrânica (localizada entre os 2 ventres -> digástrico); 
- Eleva o supercícilio e enruga a testa; 
b. Músculo auricular anterior, superior e posterior (vestigiais - estão desaparecendo) 
- Movimentação do pavilhão auricular (encontram-se acima) 
c. Músculo temporoparietal (vestigial, posterior aos auriculares) 
- Localizado na fáscia temporal 
- Auxílio na movimentação do pavilhão auricular 
~ Inervação: nervofacial (VII par craniano). 
• Músculos da mastigação (não são mm. dérmicos) 
a. Músculo temporal 
- Linha temporal inferior (inserção proximal) 
- Processo coronóide da mandíbula (inserção distal) 
- Elevação e retração da mandíbula 
b. Músculo masséter 
- Arco zigomático (inserção proximal) 
- Face lateral do ramo da mandíbula (inserção distal) 
- Elevação da mandíbula 
c. Músculo pterigoideo medial 
- Face medial da lâmina lateral do processo pterigoide (inserção proximal) 
- Face medial do ramo da mandíbula (inserção distal) 
- Elevação e protrusão 
d. Músculo pterigoideo lateral (bipenado) 
- Face lateral da lâmina lateral do processo pterigoide (inserção proximal) 
- Colo da mandíbula e cápsula articular (inserção distal) 
- Protrusão e lateralização 
~ Inervação: nervo mandibular (V3 do V par craniano - trigêmio) 
• Músculos da expressão facial 
Regiões fronte, vértice e têmpora 
a. Occipitofrontal (ventres frontal e occipital); 
b. Temporopariental; 
c. Auriculares anterior, posterior e superior. 
Região do olho 
a. Orbicular do olho (esfínctético ao redor do olho) 
- 3 porções - palpebral (fecha o olho), orbital (ao redor do olho -> aperta o olho) e lacrimal (choro); 
- Maxila, lig. palpebral medial; 
- Rafe palpebral lateral (fixação). 
b. Corrugador do supercílio 
- Parte nasal do osso frontal; 
- Pele do supercílio; 
- “músculo da dor” -> qnd contrai, aproxima os supercílios. 
c. Prócero 
- Dorso ósseo do nariz; 
- Pele entre as sobrancelhas; 
- Abaixa a sobrancelha, enruga o nariz. 
 
Região do nariz: 
a. Nasal (2 partes: alar e transversa) 
- Alar - começa acima do dente incisivo lateral (A) e vai até a asa do nariz (A); 
- Transversa - acima da raiz do canino (T) e porção conectada à pele na ponta nasal (T); 
- Abertura (A) na expiração e constrição/fechamento (T) na inspiração das narinas. 
b. Abaixador do septo 
- Acima do dente incisivo medial; 
- Parte cartilaginosa do septo; 
- Movimentar o nariz. 
 
Região ao redor da boca: 
a. Orbicular da boca (esfíncterico -> fechamento da boca) 
- Região marginal e labial; 
- Maxila, mandíbula, modíolo (região da “covinha”). 
b. Zigomático maior e menor (toda a região ao redor da boca - lábio e margens) 
- Osso zigomático; 
- Modíolo (maior)/ lábio superior (menor); 
- Mov de “sorriso verdadeiro” -> elevação do lábio superior e do canto/ângulo lateral da boca. 
c. Levantador do ângulo da boca 
- Maxila abaixo do forame infra-orbital; 
- Modíolo. 
d. Levantador do lábio superior (mais interno que o levantador do ângulo da boca) 
- Maxila acima do forame infra-orbital; 
- Mucosa e pele do lábio superior / modíolo. 
ed. Levantador da asa do nariz e do lábio superior 
- Processo frontal da maxila 
- Pele da asa do nariz e lábio superior 
d. Bucinador 
- Corpo da mandíbula, maxila; 
- Modíolo; 
- Mastigação e desenvolvido em músicos de instrumento de sopro (assobio). 
e. Risório (mais lateral) 
- Fáscia da glândula parótida; 
- Modíolo; 
- Mov de “sorriso falso” (puxa p/ lado da boca). 
 
~ Região do lábio inferior (orbicular tb age) 
a. Abaixador do ângulo da boca (maislateral e superior) 
- Mandíbula; 
- Modíolo. 
b. Abaixador do lábio inferior (mais profundo e medial) 
- Mandíbula; 
- Pele do lábio inferior. 
c. Mentual (mais interno de todos eles) 
- Incisivos laterais inferiores; 
- Pele do mento; 
- Enrrugamento. 
* Modíolo: ponto de convergência - é uma estrutura composta de fibras musculares de nove músculos próximo a 
comissura da bucal. 
* Paralisia de Bell = paralisia de todos os músculos do lado direito da face devido à lesão do nervo facial. 
Músculos do pescoço 
Músculos superficiais 
a. Platisma (tendência a desaparecer -> bastante útil em animais inferiores) 
- Lâmina fina e larga; 
- Localizado no tec. subcutâneo (gordura); 
- Inervação do nervo facial (NC VII); 
- Inserção superior: margem inferior da mandíbula, pele e modíolo; 
- Inserção inferior: lâmina superficial da fáscia cervical/ músculo deltoide e peitoral maior 
- Ação: puxa o canto da boca/ lábio inferior para baixo e a pele do pescoço superiormente (expressão facial). 
b. Esternocleidomastoideo 
- Ponto de referência do pescoço - delimita trígonos anterior e lateral; 
- Mais profundo; 
- Inervado pela raiz espinal do NCXI (acessório) e nervos C2 e C3 
- Inserção superior: processo mastoide e linha nucal superior; 
- Inserção inferior: esterno e clavícula; 
- Ação: curva o pescoço de modo a encostar o queixo no manúbrio/ flete e gira lateralmente o pescoço/ inclina a 
cabeça para o lado. 
c. Trapézio 
- Músculo triangular, grande e plano; 
- Inervações: NC XI (acessório), raízes C3 e C4; 
- Inserção superior: linha nucal superior/protuberância occipital externa/processo espinhoso das vértebras C7 a 
T12; 
- Inserção inferior: terço lateral da clavícula/acrômio/espinha escapular; 
- Ação: eleva, retrai e gira a escápula. 
Trígonos do pescoço 
 
• Trígono anterior 
- Anterior: linha média (plano saginal, do queixo à incisura jugular); 
- Posterior: borda anterior do esternocleidomastoideo; 
- Inferior: incisura jugular; 
- Superior: corpo da mandíbula. 
~ Músculos supra-hioideos 
- Digástrico (V3 anterior – mandibular/trigêmio - e VII posterior – facial - pares); 
- Estilo-hioideo (VII par); 
- Milo-hioideo, no assoalho da boca, div em direito e esquerdo (V3 par); 
- Genio-hioideo (XII par - hipoglosso). 
a. Trígono submentual 
- Linfonodos submentuais 
- Vasos submentuais 
- Nervo milohioide – ramo terminal do nervo mandibular 
b. Trígono submandibular 
- Limitado por corpo da mandíbula (superiormente) e ventres anterior e posterior do digástrico (inferiormente); 
- Linfonodos submandibulares; 
- Artéria e veia facial; 
- Nervos hipoglosso, milohioideo e ramo marginal da mandíbula (VII par); 
- Glândula submandibular. 
c. Trígono carótico (abaixo do submandibular) 
- Limitado por borda anterior do mm. esternocleidomastóide, ventre superior do omo-hioide e ventre posterior do 
digástrico; 
- Veia jugular interna e tributárias; 
- Artérias carótida comum e seus ramos; 
- Nervos vago (X par), glossofaríngeo (IX par) e hipoglosso (XII par); 
- Glândula tireoide (parte dela), laringe e faringe. 
d. Trígono muscular 
~ Músculos infra-hioideos: 
- Esterno-hioideo (C1 e C3) 
- Omo(escápula)-hioideo (C1 e C3) 
- Esterno-tireóideo(C2 e C3) 
- Tireo-hioideo(C1) 
+ Glândula tireoide 
+ Laringe 
• Trígono lateral 
- Anterior: borda posterior do esternocleidomastoideo 
- Posterior: borda anterior do trapézio 
- Inferior: face superior do terço intermédio da clavícula 
~ Músculos pré-vertebrais laterais -> mov da cabeça -> leva pavilhão auricular ao ombro 
- Esplênio da cabeça -> flexão lateral da cabeça; 
- Levantador da escápula (abaixo do esplênio) -> elevação do pescoço; 
- Escaleno posterior 
 - Origem: processos transversos das vértebras C5 a C7; 
 - Inserção: margem externa da 2ª costela; 
 - Ação: elevação da 2ª costela e inclina e gira ligeiramente o pescoço; 
 - Inervação: ramos anteriores dos nervos espinais cervicais C7 a C8. 
- Escaleno médio 
 - Origem: processos transversos das vértebras C5 a C7; 
 - Inserção: face superior da 1ª costela; 
 - Ação: elevação da 1ª costela e inclina e gira ligeiramente o pescoço; 
 - Inervação: ramos anteriores dos nervos espinais cervicais. 
- Escaleno anterior 
 - Origem: processos transversos das vértebras C3 a C6; 
 - Inserção: 1ª costela; 
 - Ação: elevação da 1ª costela e inclina e gira ligeiramente o pescoço; 
 - Inervação: nervos espinais cervicais C4 a C6. 
*Escalenos: são músculos acessórios da respiração (aumenta o volume já inspirado); mov de flexão lateral -> 
possuem inserção proximal nos proc tranversos das cervicais e distal na 1ª (anterior e médio) e 2ª (posterior) costelas 
 
a. Trígono occipital 
- Limitado por borda posterior do esternocleidomastoide, borda anterior do trapézio e passagem do ventre inferior 
do mm. omo-hióide; 
- Artéria occipital; 
- Veia jugular externa; 
- Plexo nervoso sensitivo cervical; 
- Nervo acessório (XI par); 
- Plexo braquial -> motricidade do mm. superior; 
- Artéria cervical transversa; 
- Linfonodos. 
b. Trígono supraclavicular (menor de todos) 
- Limitado pelo terço medial da clavícula, ramo inferior do mm. Omo-hioide e pequeno terço da borda posterior do 
mm. esternocleidomastóide; 
- Plexo braquial; 
- Artéria subclávia; 
- Veia subclávia; 
- Artéria subescapular; 
- Veia jugular externa; 
- Linfonodos. 
~ Músculos pré-vertebrais anteriores 
- Reto anterior da cabeça; 
- Reto lateral da cabeça; 
- Longo do pescoço; 
- Longo da cabeça; 
- Inervação C1 a C8; 
- Flexão da cabeça e coluna -> leva queixo ao esterno. 
~ Músculos pós-vertebrais 
a. Reto posterior menor 
- Tubérculo posterior do atlas (distal) 
- Linha nucal inferior (proximal) 
b. Reto posterior maior 
- Processo espinhoso do áxis (distal) 
- Linha nucal inferior (proximal) 
c. Oblíquo superior 
- Processo transverso do atlas (distal) 
- Linha nucal inferior (proximal) 
d. Oblíquo inferior 
- Processo espinhoso do áxis (distal) 
- Processo transverso do atlas (proximal) 
-> Mov extensão e rotação de cabeça e pescoço 
~ Músculos do globo ocular 
- Levantador da pálpebra superior -> abertura do olho; 
- Retos superior, inferior, medial e lateral; 
- Oblíquos superior e inferior; 
* os 6 últimos atuam no globo ocular. 
- Inervação: nervos oculomotor III, troclear IV (apenas oblíquo superior) e abducente VI (apenas reto lateral) -> mov. 
fino e especializado. 
Músculos do abdome 
*tela subcutânea = fáscia superficial -> recebe o mesmo nome do mm. a qual reveste 
Músculos da parede torácica - 
Vista anterior: 
Músculos toracoapendiculares anteriores (4) - 
Atuam na movimentação dos MMSS e do cíngulo do MMSS. 
1. Peitoral maior 
- Origem: faces anteriores das clavícula; esterno e seis cartilagens costais e aponeurose do m. oblíquo externo do 
abdome; 
- Inserção: crista do tubérculo maior do úmero; 
- Ação: aduz (porção esternocostal), roda medialmente (porção abdominal) o úmero e flexão (porção clavicular) do 
úmero na articulação do ombro. 
- Inervação: nervos peitorais lateral e medial (origem no plexo braquial). 
2. Peitoral menor – menor e mais profundo 
- Origem: 3ª, 4ª e 5ª costela; 
- Inserção: proc coracoide; 
- Ação: deslocamento anterior e inferior da escápula; principal função é estabilização da escápula, mantendo-a 
contra a parede torácica; músc acessório da respiração (aumenta volume respiratório); 
* complexo fascial - fáscia peitoral (reveste superficial e profundamente) + fáscia clavipeitoral (revestimento do mm 
peitoral menor) + membrana costocoracoide entre os mm peitoral menor e subclávio c/ hiato que permite a 
passagem de feixe neurovascular - veia cefálica (projeta-se no sulco deltopeitoral), artéria toracoacromial e nervo 
peitoral lateral + lig suspensor da axila contínuo c/ fáscia da axila (durante a abdução do braço, esse ligamento 
tensiona a fáscia da axila, gerando concavidade na axila). 
3. Serrátilanterior – bem superficial 
- Origem: faces externas das partes laterais das costelas 1 a 8 (formato digitigorme); 
- Inserção: face anterior da margem medial da escápula; 
- Ação: protração/abdução e retração/adução da escápula e a mantém contra a parede torácica; 
- Inervação: N. torácico longo (C5, 6 e 7). 
4. Músculo subclávio - entre a 1ª costela e a clavícula 
- Origem: junção da 1ª costela e sua cartilagem costal; 
- Inserção: face inferior do terço médio da clavícula; 
- Ação: fixa e deprime a clavícula; apoio p/ passagem de estruturas que passam na região; amortecimento dos movs 
da clavícula; 
- Inervação: N. para o músculo subclávio. 
Músculos próprios (verdadeiros) do tórax (6) 
Atuam na movimentação da parede torácica (elevação e depressão das costelas + movs respiratórios); 
Músculos intercostais - 
1. Externos 
- Origem: tubérculo da costela – margem inferior da costela; 
- Inserção: articulação costocondral inferior (margem superior) e emite membranas que só terminam no esterno; 
- Ação: elevação das costelas -> inspiração -> aumento do diâmetro ânteroposterior e látero-lateral; 
- Inervação: nervos intercostais -> punções sempre na porção superior da costela p/ não atingir o feixe 
neurovascular da costela. 
2. Internos 
- Origem: margem inferior das costelas – no esterno; 
- Inserção: margem superior das costelas abaixo – no ângulo da costela; 
- Ação: deprimem as costelas (interóssea: expiração); parte intercondral (eleva - inspiração) 
- Inervação: nervos intercostais. 
3. Íntimos - apenas lateralmente 
- Origem: margem inferior das costelas; 
- Inserção: margem superior das costelas inferiores; 
- Ação: função similar à do m. intercostal interno -> relacionado à expiração; 
- Inervação: nervos intercostais (ramos anteriores dos nervos espinais). 
Subcostais - 
- Origem: face interna das costelas inferiores perto de seus ângulos; 
- Inserção: margens superiores da 2ª ou 3ª costelas abaixo; 
- Ação: atuam da mesma forma que os músculos intercostais internos. abaixam as costelas* 
- Inervação: nervos intercostais. 
Transversos do tórax (na vista interna da face posterior do esterno) - 
- Origem: face posterior da parte inferior do esterno; 
- Inserção: face interna das 2ª-6ª cartilagens costais; 
- Ação: deprime levemente as costelas (expiração); 
- Inervação: nervos intercostais. 
Diafragma (em formato de cúpula) - 
- 2 faces: superior (voltada p/ face torácica) e inferior (voltada p/ face abdominal); 
- 3 partes musculares: esternal, costal e lombar; 
- Aberturas na reg do semitendíneo: forame da veia cava inferior, hiato esofágico e hiato aórtico (entre o/ delimitado 
pelo ligamento arqueado mediano); 
- Folhetos do centro tendíneo: direito, esquerdo e médio (face superior - onde está o coração); 
- Centro tendíneo; 
- Ligamentos arqueados medial (fáscia do músc psoas maior) e lateral (aponeurose do músc quadrado longo -> 
região de fragilidade do diafragma em caso de acidentes) -> fixam-se ao processo transverso de L1; 
- Pilares (feixes musculotendíneos) - fixa-se à coluna vertebral; 
- Trígono lombocostal - região de fusão das fáscias superior e inferior -> em caso de acidentes c/ aumento da 
pressão intratorácica ou intraabdominal = ruptura do diafragma (traumatismo grave tórax ou abdome) 
(geralmente no lado esquerdo); 
- Trígono esternocostal – passam artéria torácica interna -> emite artéria músculo frênica e artéria epigástrica 
superior; 
- Inervação: nervo frênico (principalmente C4), mas também C3 e C5. 
Obs. - Cúpula direita mais elevada por conta do fígado. 
Hérnia de hiato – c/ envelhecimento, pode ocorrer o alargamento do hiato esofágico (paraesofágico, quando parte 
do estômago se projeta, ou por deslizamento, quando há deslocamento da cárdia p/ região torácica) -> 
enfraquecimento da parte muscular do diafragma -> pode levar a frequentes casos de refluxo gastroesofágico 
(esofagite). 
Hérnia de Bochdalek (hérnia diafragmática congênita) - deficiência do fechamento da porção posterolateral do 
diafragma -> herniação de vísceras p/ cavidade torácica -> mortalidade alta em recém-nascidos. 
Inspiração - contração do diafragma eleva o pulmão na vertical -> expansão das cavidades pulmonares -> redução 
da pressão intrapulmonar. 
Expiração - relaxamento dos m. inspiratórios - diafragma e mm. intercostais externos (ar sai de forma passiva). 
*Músculo serrátil posterior (superior e inferior) - 
1. Músculo serrátil posterior superior: 
- Origem: ligamento nucal, processos espinhosos de C7 a T3; 
- Inserção: margens superiores das costelas 2 a 4; 
- Ação: elevação das costelas (propriocepção) ao contrair; 
- Inervação: 2º a 5º nervos intercostais. 
2. Músculo serrátil posterior inferior: 
- Origem: processos espinhosos das vértebras T11 a L2; 
- Inserção: margens inferiores das costelas 8-12 perto de seus ângulos; 
- Ação: abaixa as costelas (propriocepção); 
- Inervação: ramos anteriores dos nervos espinais torácicos T9 a T12. 
*Músculo levantador das costelas (mais lateral) - 
- Origem: processos transversos de T7-T11; 
- Inserção: costelas subjacentes entre o tubérculo e o ângulo; 
- Ação: *elevação das costelas (aumentando a cavidade torácica); inclinação lateral da coluna; 
- Inervação: ramos espinais posteriores- nervos C8-T11 
*Músculos toracodorsais acessórios 
*Mm. levantadores das costelas curtos e longos 
* Situados no dorso, mas não movimentam a parede torácica. 
Músculos extrínsecos (embora situada no dorso, atuará no cíngulo do MMSS e no MMMSS) do dorso: superficiais; 
intermediários; 
Músculos próprios do dorso (intrínsecos): superficial, intermédia e profunda. 
• Músculos extrínsecos superficiais do dorso 
Músculos toracoapendiculares posteriores superficiais 
1. Trapézio 
- Origem: linha nucal superior; protuberância occipital externa; ligamento nucal; processos espinhosos das vértebras 
C7 a T12; 
- Inserção: terço lateral da clavícula; acrômio e espinha da escápula; 
- Ação: parte descendente - eleva a escápula; parte ascendente: deprime a escápula; parte transversa (ou todas as 
partes juntas): retrai (aduz) a escápula = ELEVAÇÃO DO OMBRO. 
 
- Inervação: N. acessório (motor) e nervos espinais C3-4 (fibras de dor e proprioceptivas). 
* lesão do n. acessório: atrofia do trapézio -> teste da função do n. acessório p/ testar o m. trapézio = examinador 
empurra escápula p/ baixo enquanto pcte tenta elevar 
2. Latíssimo do dorso 
- Origem: processos espinhosos das 6 vértebras torácicas inferiores, fáscia toracolombar, crista ilíaca, e 3 ou 4 
costelas inferiores; 
- Inserção: sulco intertubercular do úmero; 
- Ação: estende, aduz e gira medialmente o úmero -> muito usado em escalado; 
- Inervação: N. toracodorsal. 
* Aponeurose toracolombar - fáscia bastante espessa que ajuda a manter a organização da musculatura dorsal, 
dividida em anterior, intermediária e posterior. 
Músculos toracoapendiculares posteriores profundos 
1. Levantador da escápula (abaixo do trapézio) 
- Origem: proc transverso das 4 primeiras vértebras cervicais; 
- Inserção: reg medial da escápula, no ângulo superior; 
- Ação: elevação da escápula; 
2. Músculos rombóides 
2.1. Músculo romboide menor (profundo ao trapézio) 
- Origem: ligamento nucal, processos espinhosos de C7 a T1; 
- Inserção: extremidade medial da espinha da escápula; 
- Ação: retraem a escápula e giram sua cavidade glenoidal inferiormente; fixam a escápula à parede torácica; 
- Inervação: N. dorsal da escápula (C5). 
2.2. Músculo romboide maior: 
- Origem: processos espinhosos das vértebras T2 a T5; 
Inserção: margem medial da escápula a partir do nível da espinha até o ângulo inferior; 
- Ação: retraem a escápula e giram sua cavidade glenoidal inferiormente; fixam a escápula à parede torácica; 
- Inervação: N. dorsal da escápula (C5). 
• Músculos extrínsecos intermediáriosdo dorso: 
1. Músculo serrátil posterior 
1.1. Músculo serrátil posterior superior (abaixo do rombóide): 
- Origem: ligamento nucal, processos espinhosos de C7 a T3; 
- Inserção: margens superiores das costelas 2 a 4; 
- Ação: elevação das costelas (propriocepção); 
- Inervação: 2º a 5º nervos intercostais. 
1.2. Músculo serrátil posterior inferior (abaixo do latíssimo do dorso): 
- Origem: processos espinhosos das vértebras T11 a L2; 
- Inserção: margens inferiores das costelas 8-12 perto de seus ângulos; 
- Ação: abaixa as costelas (propriocepção); 
- Inervação: ramos anteriores dos nervos espinais torácicos T9 a T12. 
• Músculos próprios do dorso - agem no dorso si, na manutenção da postura 
Camada superficial - 
Grupo de músculos espinotransversais 
Mm. esplênios da cabeça e do pescoço: 
1. Músculo esplênio da cabeça (direito e esquerdo): 
- Origem: processos espinhosos das vértebras C7 a T5; 
- Inserção: processo mastoideo e linha nucal superior; 
2. Músculo esplênio do pescoço: 
- Origem: processos espinhosos das vértebras T3 a T6; 
- Inserção: tubérculos/ proc transversos dos processos das vértebras C1- C3 ou C4; 
* Esplênio da cabeça: juntos - movem a cabeça para trás, estendendo a cabeça e o pescoço; unilateralmente - mov de 
rotação do mesmo lado; 
* Esplênio do pescoço: juntos - estendem o pescoço; agindo sozinhos: giram a cabeça para o lado dos músculos 
ativos (rotação homolateral); 
Inervação: ramos posteriores dos nervos espinais C1- C8. 
Camada intermédia - 
Mm eretores da espinha -> mov de extensão da coluna vertebral 
~ do lateral p/ medial 
1. M. iliocostal do lombo (partes lombar e tóracica) m. iliocostal do pescoço; 
2. M. longuíssimo (tórax; pescoço e cabeça); 
3. M. espinal (tórax; pescoço e cabeça*). 
 *Geralmente se unem com o semiespinal da cabeça). 
- Ação: estendem (retificam) o tronco fletido (coluna vertebral) e cabeça. 
 
Grupo de mm. transversoespinais 
Camada profunda - 
1. M. semiespinal da cabeça (*geralmente se unem com o espinal ) 
* Tem o semiespinal torácico e da cabeça -> estendem e giram coluna vertebral para o lado oposto. 
Ação: estende a cabeça e as regiões torácica e cervical da coluna vertebral e gira-as para o outro lado. 
2. M. multífidos (abaixo dos eretores) 
- Origem: face posterior do sacro; EIPS; ligamentos sacroilíacos; processos mamilares das vértebras lombares; 
processos transversos de T1 a T3; processos articulares de C4 a C7; 
- Inserção: Processo espinhoso de uma vértebra acima; 
- Ação: Extensão da coluna, inclinação e rotação para o lado oposto; 
- Inervação: ramos dorsais C3-S4. 
3. M. rotadores (abaixo dos multífidos) 
- Origem: processos das vértebras de lombares, torácicas e cervicais 
- Inserção: processos espinhosos da vértebra. 
- Ação: rotação da coluna vertebral para o lado oposto (ação unilateral); estende a coluna vertebral (ação conjunta); 
- Inervação: ramos dorsais T1-11. 
* Camada profunda menor (músculos segmentares) 
▪ Levantadores das costelas: Têm uma direção lateral oblíqua e descendente. 
- Origem: processos transversos das vértebras C7, T1 a T11. 
- Inserção: na costela entre o tubérculo e o ângulo. 
- Função: A contração eleva as costelas. 
▪ Interespinhais: é formado pelos segmentares verdadeiros do dorso, que passam entre os processos espinhosos 
adjacentes 
- Músculos curtos, pares, fixados aos processos espinhosos das vértebras adjacentes, uma a cada lado do lig. 
interespinhal. 
- Função: Extensão da coluna vertebral. 
▪ Intertransversários: Pequenos músculos entre os processos transversos das vértebras adjacentes. 
- Passam entre os processos transversos adjacentes. 
- Função: Ajudam na flexão lateral da coluna (ipsilateral); agindo bilateralmente estabilizam a coluna vertebral. 
 
Músculos suboccipitais 
 
 
Músculos do abdome 
 
Limite superior – diafragma torácico; 
Limite inferior da cavidade abdomino-pélvico - diafragma da pelve; 
* Parte superior = parte abdominal da cavidade abdomino-pélvica (diafragma até abertura superior da pelve). 
Parte inferior = parte pélvica da cavidade abdomino-pélvica ou cavidade pélvica (abertura superior da pelve até o 
diafragma da pelve). 
 
Divisão em quadrantes: a partir dos planos transumbilical (transversal) e mediano (sagital) 
Quadrante superior direito (QSD) - fígado + vesícula biliar + colo transverso... 
Quadrante superior esquerdo (QSE); 
Quadrante inferior direito (QID) - ceco + apêndice reniforme... 
Quadrante inferior esquerdo (QIE). 
 
Divisão em 9 regiões: 
- 2 planos sagitais -> 2 linhas medioclaviculares (direita e esquerda) - da clavícula ao ligamento inguinal; 
- 2 planos transversos -> subcostal (altura da 10ª costela) e intertubercular (tubérculo ilíaco) -> há tb transpilórico (à 
nível de L1) e interespinal (ao nível das EIAS) 
Estratificação da parede abdominal: 
- Pele; 
- Tela subcutânea (ou fáscia superficial) - tec conj adiposo + veias superficiais + nervos cutâneos + vasos linfáticos; 
 - Fáscia de Camper (panículo adiposo) - mais superficial 
 - Fáscia de Scarpa (estrato membranáceo) - mais profundamente 
- Músculos e aponeuroses c/ fáscias de revestimento; 
- Fáscia transversal (fáscia parietal do abdome) - reveste todo o abdome; 
- Tec. (gordura) extra peritoneal ou (espaço pré peritoneal; espaço de Bogros) -> importante em caso de herniações; 
- Peritôneo parietal (+ peritônio visceral) – envolve todo a parede abdominal. 
Obs. - lipoaspiração: panículo adiposo c/ acúmulo de gordura é aspirado. 
Ligamento inguinal (de Poupart) - EIAS até o tubérculo púbico -> delimita cavidade abdomino-pélvica (abaixo dele 
é coxa); originado a partir do espessamento da aponeurose do músc oblíquo externo do abdome 
- Lig. Lacunar (Gimbernat) - originado de fibras profundas do lig. inguinal, é mais medial -> medial ao anel femural, 
importante clinicamente devido ao desenvolvimento de herniações 
- Ligamento de pectíneo (de Cooper) - mais lateral, recobre a linha pectínea do púbis; 
- Lig. Inguinal (reflexo) - fibras mais superiores do lig inguinal emite fibras mais superiores, que reflete e se funde às 
fibras mais inferiores da aponeurose do músc oblíquo externo do abdome contralateral -> origina lig. Inguinal 
reflexo 
Canal inguinal – no homem, permite a passagem do testículo; na mulher, o lig. redondo do útero; pode sofrer 
herniações. 
- Região inguinal ou virilha: 
Estende da EIAS até o Tubérculo púbico. 
- Canal Inguinal c/ duas aberturas: 
a. Anel inguinal profundo (invaginação da fáscia transversal) - abertura interna 
b. Anel inguinal superficial – abertura externa 
1. Pilar lateral – insere-se no tubérculo púbico; 
2. Pilar medial – insere-se na crista púbica. 
• Parede anterolateral do abdome (5): 
Músculos planos (3): 
~ do mais superficial p/ profundo 
1. Músculo oblíquo externo abdome (voltado p/ medial e descendente); 
- Origem: faces externas das costelas 5ª-12ª; 
- Inserção: borda lateral da crista ilíaca, linha alba (* linha mediana formada a partir do entrelaçamento das 
aponeuroses dos músculos planos do abdome) e ligamento inguinal; 
- Ação: comprime e sustenta as vísceras abdominais; flexiona o tronco (ação conjunta); Flexão lateral (agindo 
sozinho); expiração forçada; 
- Inervação: nervos toracoabdominais (T7-T11) e nervo subcostal. 
2. Músculo oblíquo interno do abdome (medial e ascendente); 
- Origem: fáscia toracolombar; crista ilíaca e dois terços laterais do ligamento inguinal; 
- Inserção: margens inferiores das 10ª a 12ª costelas (3 ou 4 costelas inferiores); linha alba e linha pectínea do púbis; 
- Ação: comprime e sustenta as vísceras abdominais; flexão lateral e rotação do tronco; 
- Inervação: nervos toracoabdominais (T6-T12) e primeiros nervos lombares. 
* fibras dele originam cremaster -> ajuda na elevação e aproximação do testículo ao corpo. 
3. Músculo transverso do abdome 
- Origem: terço lateral do ligamento inguinal (tendãoconjunto); 2/3 anteriores do lábio interno da crista ilíaca; fáscia 
toracolombar; superfície interna das 6 últimas costelas; 
- Inserção: aponeurose p/ formação da bainha do m. reto do abdome; linha alba; 
- Inervação: Nn. Intercostais T7 a T11, N. subcostal (T12) e ramo anterior de L1; 
- Ação: contração simultânea das suas “fibras circulares” reduz o diâmetro do abdome. 
Músculos verticais (2) - mais centrais: 
1. Músculo reto do abdome 
- Origem: sínfise e crísta púbicas; 
- Inserção: face anterior do proc xifóide; face anterior das cartilagens costais 5ª, 6ª e 7ª; 
- Ação: flexão do tronco -> em posição supina, eleva o tórax e, consequentemente, a cabeça; 
- Inervação: Nn. Intercostais T6/7 e N. subcostal (T12) 
* intersecções tendíneas - separando cada ventre (4). 
2. Músculo piramidal (mais inferior; d/e) 
- Origem: crista púbica; 
- Inserção: linha alba; 
- Ação: tensiona a linha alba, fornecendo fixação estável p/ os músculos planos da parede ântero-lateral do abdome; 
- Inervação: N. subcostal (T12). 
Obs. - Na região inguinal, não há lâmina posterior da bainha do músculo reto do abdome -> região de fragilidade -> 
ocorre maior parte das herniações -> hérnia de Spiegel/ da linha semilunar (protrusão de componentes do interior 
da cavidade abdominal, pode ser sutura ou cirúrgica), epigástrica (da linha alba, geralmente protrusão de gordura 
peritoneal), incisional intersticial (incisão de cesária -> c/ projeção do omento maior) e umbilical (não fechamento 
do anel umbilical da linha alba pode levar ao desenvolvimento de hérnias congênitas ou adquiridas – na gestação) 
- diástese abdominal – afastamento dos músculos retos do abdome, c/ o envelhecimento e a gestação -> leva ao 
desenvolvimento de hérnias 
Linha arqueada (2cm abaixo do umbigo) é a transição entre a lâmina posterior e a fáscia transversal (é fina e frágil). 
Ela marca a última porção de presença da lâmina posterior da bainha do músc reto do abdome. 
- Linha semilunar (Spiegel) - sulco lateral ao mm. reto do abdome 
Face interna 
3 fossas inguinais (medial/trígono inguinal/de Hasselbach – entre pregas medial e lateral -> hérnias inguinais 
diretas/adquiridas - e lateral – lateral aos vasos epigástricos inferiores -> hérnias inguinais indiretas/congênitas) e 
supravesical (entre pregas mediana e medial - 2) x Regiões de fragilidade (herniações) 
* não fechamento do processo vaginal -> aparecimento de hérnias indiretas (mais comuns) 
5 pregas (ligamentos) umbilicais mediana (resquício embrionário do úraco; c/ lig umbilical mediano abaixo do 
peritônio parietal), medial (d/e - ligs umbilicais mediais, correspondem à p arte obliterada das artérias 
umbilicais mediais -> levam sangue não oxigenado do bb de volta p/ placenta ser oxigenado, obliterados depois do 
nascimento -> viram umbilicais mediais) e laterais (d/e - correspondem aos vasos epigástricos inferiores da artéria 
ilíaca externa) 
Incisões oblíquas e transversais 
 
Suprapúbica - cesárea; 
Incisão subcostal - vesícula biliar; 
Estrelada - apêndice -> incisão de McBurney oblíqua é feita no ponto de McBurney, aproximadamente 2 , 5 cm 
superomedial à EIAS na linha espinoumbilical (Moore et al . , 2014 ) ou união do terço externo com os dois terços 
internos (Sinal de Blumberg positivo); 
* espaço inferior ao umbigo é perigoso por formar adesões. 
 
• Parede posterior do abdome (3): 
1. Músculos psoas maior e psoas menor*; 
a. Maior 
- Origem: corpos das vértebras T12 à L5; proc transversos das vértebras T12 à L5; 
- Inserção: une-se ao m. ilíaco, insere-se no trocanter menor do fêmur 
- Ação: primariamente, flexor da coxa. c/ a artic do quadril fixa, a contração bilateral e simultânea c/ o músc 
transverso espinal posterior, atua na retificação da lordose lombar. A contração unilateral resulta em flexão lateral 
ipsilateral do tronco e rotação contralateral da coluna lombar. 
- Inervação: ramos anteriores de L1 à L4. 
B. Menor (inconstante) 
- Origem: corpos vertebrais de T12 à L1; 
- Inserção: iminência iliopúbica, linha pectínea; fáscia ilíaca; 
- Ação: flexor fraco da coluna lombar; 
- Inervação: ramo anterior de L1. 
2. Músculo ilíaco 
- Origem: fossa ilíaca; ligamento sacro-ilíaco anterior; EIAI; 
- Inserção: trocânter menor do fêmur (anterior ao M. psoas maior) 
- Ação: com a pelve fixa, auxilia o m. psoas maior na flexão da coxa. Com o fêmur fixo, atua na anteversão da pelve. 
- Inervação: 
3. Músculo quadrado do lombo 
- Origem: ligamento iliolombar e crista ilíaca; 
- Inserção: borda inferior da 12ª costela; processos transversos das vértebras lombares 
- Ação: estende e flete lateralmente a coluna vertebral; 
- Inervação: N. subcostal e ramos anteriores de L1 a L4. 
 
Regiões de fragilidade -> herniações 
1. Trígono lombar inferior (de Petit) - 
Limite medial: margem do músculo latíssimo do dorso; 
Limite lateral: margem posterior do m. oblíquo externo do abdome; 
Limite inferior: crista ilíaca; 
Assoalho: aponeurose de origem do músculo transverso do abdome e fáscia transversal com o peritônio parietal. 
2. Trígono lombar superior “Grynfelt” - 
Limite cranial: 12ª costela; 
Limite lateral: músculo oblíquo interno do abdome; 
Limite medial: músculos intrínsecos do dorso; 
Limite do assoalho: aponeurose de origem do músculo transverso do abdome; 
Limite do teto: músculo serrátil posterior inferior, músculo latíssimo do dorso. 
Vascularização da parede anterolateral do abdome - 
Região central da parede ânterolateral do abdome - Subclávia (irrigação MMSS) > (2 – d/e) artérias torácicas 
internas -> artéria epigástrica superior (anastomosa c/ art epigástrica inferior – ramo da art ilíaca externa) + artéria 
músculo frênica (-> diafragma + hipocôndrio direito) 
Parede lateral irrigada por artérias intercostais posteriores (X, XII, subcostal) superficial e profunda - pode sofrer 
anastomose c/artérias lombares 
Região inferior da cavidade abdominal - irrigação por artéria epigástrica superficial -> pele subcutânea da região 
infraumbilical, do púbis 
Ramo ascendente da artéria circunflexa ilíaca profunda – supre a musculateria da parede lateral (intercostais 
posteriores e subcostal) 
Irrigação: 
Parede lateral: 10-11ª artérias intercostais posteriores; artéria subcostal; a. musculofrênica (ramo da artéria torácica 
interna); a. circunflexa ilíaca profunda (ramo da a. ilíaca externa). 
Parede anterior: Aa. epigástrica superior (ramo da a. torácica interna) e epigástrica inferior (ramo da a. ilíaca 
externa); 
Parede abdominal inferior: Aa. circunflexa ilíaca superficial (ramo da a. femoral) e epigástrica superficial (ramo da a. 
femoral) e a. epigástrica inferior (irrigação profunda). 
A. Drenagem superior (acima da cicatriz umbilical) – veias torácica interna (medialmente) e torácica lateral 
(lateralmente), pode anastomosar c/ epigástrica superficial = v. toraco-epigástrica + linfa -> linfonodos axilares 
B. Drenagem inferior (abaixo da cicatriz umbilical) – veias epigástrica superficial e epigástrica inferior + linfonodos 
inguinais superficiais 
Músculos da pelve 
Paredes, fáscias e espaços pélvicos - 
parede ânteroinferior (sínfise púbica), duas paredes laterais (ossos do quadril), uma parede posterior (posterolateral 
– musculoligamentar) e um assoalho (sustentação). 
Pelve feminina - 
 
Peritôneo parietal reveste as paredes e as vísceras presentes -> delimita duas escavações = posterior (entre reto e 
útero -> reto-uterina -> projeta-se lateralmente e posteriormente criando a fossa pararretal, que permite a distenção 
do reto enquanto ele se enche de fezes) e anterior (entre útero e bexiga urinária -> vesico-uterina). 
Pelve masculina - 
 
Há peritônio parietal (paredes) e visceral (vísceras) também, mas apenas uma escavação -> reto-vesical, c/ fossa 
pararretal. 
* Peritônio visceral não alcança diafragma/assoalho pélvico, reveste apenas as vísceras e as escavações. 
Fáscias da pelve (inferior ao peritônio):Fáscia parietal da pelve - contínua c/ fáscia parietal/transversal do abdome, ; 
Fáscia visceral da pelve (denominada de acordo com o que recobre): retal, uterovaginal, vesical etc. 
* Toda a musculatura é revestida por fáscias, superior e inferiormente. 
Fáscia endopélvica: entre as fáscias parietal e visceral - ocupa todo o lugar entre as vísceras, de tec fibroso c/ camada 
anelar de tec adiposo. 
Músculos - 
Diafragma/ assoalho pélvico: 
1) Músculo isquiococcígeo - posterior ao levantador do ânus 
- Origem: espinha isquiática; 
- Inserção: sacro e cóccix; 
- Ação: suporte das vísceras pélvicas e suporte das vísceras pélvicas e resiste a aumentos da pressão intra-
abdominal.; 
- Inervação: Ramos dos nervos espinais de S4 e S5. 
2) M. levantador do ânus (3 subdivisões) - mais importante -> sustentação das vísceras pélvicas, resistencia às 
pressões abdominais: 
a. M. puborretal (medial) – importante na incontinência fecal; 
b. M. pubococcígeo (mais lateral) 
- Origem: m. puborretal; face posterior do corpo do púbis; arco tendíneo do m. levantador do ânus; 
- Inserção: cóccix; 
- Ação: suporte das vísceras pélvicas e resiste a aumentos da pressão intra-abdominal. 
* C/ fibras mediais que são denominadas de acordo com a região onde estão, podendo ser: pubovaginal, puboanal, 
puboperineal e puboprostático.. 
c. M. iliococcígeo. 
- Origem: arco tendíneo do m. levantador do ânus; espinha isquiática. 
- Inserção: corpo anococcígeo; 
- Ação: suporte das vísceras pélvicas e resiste a aumentos da pressão intra-abdominal. 
* Ligamento anococcígeo entre o ânus e o cóccix 
* Hiato urogenital (hiatos para uretra e vagina) - mais mediana, nas fáscias superior e inferior do mm. levantador do 
ânus e da camada profunda do períneo -> na mulher, 2, mas no homem, apenas 1. 
* Hiato anorretal (alça puborretal “U” do mm. puborretal, importante p/ continência fecal) - abertura no mm. 
levantador do ânus. 
Aplicação médica - mesmo em repouso, há tônus muscular (contração tônica) que ajuda a manter ângulo anorreal 
(“flexura anorretal do canal anal) - ajuda a manutenção da continência fetal -> contração = expulsão fecal; m. 
puborretal e esfíncter externo do ânus são voluntários, mas m. esfíncter interno é involuntário. 
M. levantador do ânus precisa relaxar e diafragma torácico e mm. parede anterolateral do ânus precisam contrair p/ 
haver defecação. 
Região glútea: 
M. obturador interno (parede lateral – d/e) - rotação lateral do quadril; 
- Origem: membrana obturatória. 
- Inserção: trocanter maior do fêmur; 
- Ação: rotação lateral. 
- Inervação: N. obturador interno. 
M. piriforme (parede posterossuperior lateral). 
- Origem: sacro e forames sacrais anteriores; 
- Inserção: trocanter maior do fêmur; 
- Ação: rotação lateral. 
Inervação: Ramos de S1 e S2. 
* localizados na pelve, mas c/ ação no quadril.

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