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Sintomatologia: Sintomas: manifestações das reações da planta a um agente nocivo. Manchas necróticas, subdesenvolvimento. Sinais: estruturas dos patógenos presentes nas plantas doentes. Esporos, corpos de frutificação. Quadro sintomatológico: sequência completa dos sintomas de uma doença. Classificação dos sintomas: a) Alterações produzidas na planta: 1- Sintomas necróticos: morte de células e tecidos. 2- Sintomas plásticos: alterações na forma, super ou subdesenvolvimento, excesso ou falta de alguma substância. Não causa morte. b) Localização do patógeno: 1- Sintomas primários: patógeno presente na área com sintomas. 2- Sintomas secundários: patógeno distante da área com sintomas (sintomas reflexos). Alterações morfológicas: Qualquer alteração visível na forma ou anatomia dos órgãos da planta decorrentes da ação de um patógeno. Sintomas necróticos: causados pela degeneração do protoplasma, seguida da morte de células, tecidos e órgãos. Sintomas plásticos: anomalias no crescimento, multiplicação ou diferenciação de células vegetais que geralmente levam a distorções nos órgãos das plantas. Sintomas Necróticos: patógenos necróticos. Amarelecimento: mais comum nas folhas, caracterizado pela destruição da clorofila, descoramento verde claro à amarelo brilhante. Cercosporiose. Encharcamento (anasarca): tecido torna-se translucido (transparente). Murcha: flacidez das folhas ou brotos por falta de água devido a distúrbios no tecido vascular/radicular. Outros: cancro, crestamento, damping-off (tombamento), escaldadura, estria, gomose, mancha, morte dos ponteiros, mumificação, perfuração, podridão, pústula, resinose, seca. Seca: semelhante ao crestamento, mas progride mais lentamente. Cancro: lesões necróticas, deprimidas. Caule, tubérculos, frutos. Crestamento ou requeima: necrose repentina dos órgãos aéreos (folhas, flores, brotações). Damping-off: tombamento das plântulas, resultado da podridão da base dos calículos. Escaldadura: descoramento de órgãos epidérmicos aéreos. Estrias: lesão alongada, estreita, paralela à nervura das folhas de gramíneas. Gomose: exsudação de goma (substâncias viscosas) a partir das lesões. Manchas: morte de tecidos foliares ou frutos, que se tornam secos e pardos. Podridão: fase de desintegração. Pústula: sintoma típico das ferrugens, caracterizado por pequena mancha necrótica, com elevação da epiderme. Mumificação: frutos apodrecidos secam rapidamente, enrugam e escurecem formando uma massa dura. Perfuração: queda de tecido necrosados em folhas, provocada pela formação de uma camada de abscisão ao redor dos sintomas. Sintomas plásticos: albinismo, clorose, estiolamento, enfezamento, mosaico, roseta. Célula não morre. Mosaicos: áreas cloróticas intercaladas com áreas sadias (verdes). Ocorre nos órgãos clorofilados. Clorose: clareamento do verde em órgãos clorofilados. Enfezamento: plantas muito pequenas devido a redução do tamanho da planta toda ou seus órgãos. Albinismo: falta congênita da produção de clorofila, variegações brancas nas folhas. Toda a folha. Estiolamento: sintoma muito complexo, falta de clorofila (sintoma hipoplástico) + alongamento do caule (sintoma hiperplástico) Amarelecimento x Clorose: Amarelecimento: destruição da clorofila -> coloração amarela. Clorose: não produção de clorofila -> coloração amarela. Outros sintomas pláticos: bronzeamento, calo cicatrical, enação, encarquilhamento, epinastia, fasciação, galha, superbrotamento, verrugose. Bronzeamento: epiderme das plantas adquirem coloração acobreada (cor de cobre). Encarquilhamento (encrespamento): deformação de órgãos da planta causado pelo crescimento exagerado de células apenas em uma parte do tecido. Epinastia: curvatura para baixo da folha ou ramo provocados pela expansão da superfície da parte superior destes órgãos. Fasciação: estado de achatamento, muita ramificação e união de órgãos da planta. Verrugose: crescimento excessivo de tecidos epidérmicos e corticais. Geralmente são modificadas pela ruptura e suberificação das paredes celulares. Galha: desenvolvimento anormal de tecidos de plantas resultante da hipertrofia e/ou hipertrofia de suas células. Superbrotamento: ramificação excessiva do caule, ramos ou brotações florais. Sintomas necróticos: fungos e bactérias necróticos. Sintomas plásticos: vírus. Sinais: Estruturas do patógeno quando exteriorizadas no tecido doente. Manual de Fitopatologia volume 2
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