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ORIGEM: alteração da microbiota, com diminuição de lactobacilos e 1000x mais anaeróbios, sendo o principal a Gardnerella vaginalis QUADRO CLÍNICO: corrimento vaginal branco- acinzentado, fluido, reveste a vagina, odor de peixe podre; ausência de sinais inflamatórios. Cheiro exacerba após coito e menstruação FATORES DE RISCO: fatores que alcalinizam a vagina (ejaculação intravaginal, sexo oral, duchas vaginais DIAGNÓSTICO: clínico (pode-se usar teste de KOH, o qual potencializa o odor fétido) Exame a fresco observa-se clue cells (membrana celular recoberta por bactérias, aspecto granular) TRATAMENTO: ao lado NÃO É IST Essa doença pode levar à DIP, infecções pós-operatórias, RPMO, prematuridade, corioamnionite e endometriose pós-cesária ORIGEM: causada por Candida albicans em 80% dos casos; faz parte da microbiota normal da vagina QUADRO CLÍNICO: corrimento vaginal branco grumoso e inodoro (tipo queijo-cottage) sem cheiro, muito prurido, dispaneuria, ardência miccional, irritação da vulva, sinais filogísticos de inflamação FATOR DE RISCO: antibióticos, imunossupressão, ACOs, estresse, gravidez, excesso de umidez vaginal (calcinha molhada), diabetes, HIV DEFINIÇÃO VULVOVAGINITE Processos infecciosos que acometem a vulva ph vaginal <4,5, com maior lactobacilos que produzem ácido lático a partir do glicogênio, mantendo PH baixo VAGINOSE BACTERIANA CANDIDÍASE DIAGNÓSTICO: clínico + exame a fresco, com vizualização de filamentos dos fungos TRATAMENTO: ao lado NÃO É IST Em casos de recorrência (+ de 4 candidíase / ano, fazer cultura e investigação aprofundada) Giovanna de Freitas Ferreira Medicina UFR Tem candidíase de repetição (4x ou mais episódios por ano?) TRATAR com Fluconazol 150mg nos dias D1, D4, D7 e depois tomar 1x na semana por 6 meses Candidíase resistente (C. glabrata ou C. tropicalis)? Tratar com ácido bórico 1 cápsula vaginal 600mg por 7-14 noites TRICOMONÍASE ORIGEM: causada pelo Trichomonas vaginalis QUADRO CLÍNICO: corrimento vaginal abundante verde- amarelado, bolhoso e fétido, irritação vulvar, dispareunia, sintomas urinários e dor pélvica; pode haver colpite tigroide (colo em morango); sintomas aumentam na pós-menstruação FATORES DE RISCO: sexo sem condon DIAGNÓSTICO: clínico + exame a fresco (rico em leucócitos com muitos protozoários com flagelos) TRATAMENTO: ao lado É IST, precisa tratar o parceiro Sempre tratar pacientes assintomáticas Giovanna de Freitas Ferreira Medicina UFR
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