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M a n u a l d e A n a t o m i a R a d i o g r á f i c a Tecidos mais densos, como os ossos, retêm melhor os raios e projetam imagens brancas no filme e isso dá origem as imagens radiopacas. Tecidos moles, como pele e tecido adiposo, e espaços preenchidos por ar ou líquido, os raios atravessam com maior facilidade, gerando imagens mais escuras, que são as imagens radiolúcidas. DENTES são formados por esmalte, dentina , polpa e canais radiculares . o esmalte e a dentina são observados na radiografia com um aspecto radiopaco, devido a presença de matéria inorgânica em suas composições. a câmara pulpar e os canais radiculares são compostos por tecidos moles e por isso são visualizados em um aspecto radiolúcido Marilia Girão aparece como uma linha radiolúcida na linha média da maxila, estendendo-se desde a crista alveolar entre os dois incisivos centrais superiores até a porção posterior do palato duro. SUTURA INTERMAXILAR *essas setas azuis indicam a polpa e os canais radiculares MAXILA é vista na radiografia periapical de incisivos superiores e localiza-se na linha média, superiormente à crista alveolar, com um aspecto radiopaco na altura da margem inferior da cavidade nasal. ESPINHA NASAL ANTERIOR é uma cavidade preenchida por ar e apresenta-se radiolúcida. Pode ser observada nas radiografias periapicais de incisivos superiores, na sua borda inferior CAVIDADE NASAL é a saída, na cavidade oral, do canal nasopalatino. Situa-se na linha média do palato, aproximadamente na junção das suturas incisiva e palatina mediana e transmite os vasos e nervos nasopalatinos. Apresenta-se em forma oval e radiolúcida entre a região de raízes de incisivos centrais superiores. FORAME INCISIVO OU NASOPALATINO é uma cavidade preenchida por ar e revestida por uma membrana mucosa. Suas bordas aparecem na radiografia periapical como uma linha radiopaca fina, correspondendo a uma fina camada de osso cortical. as raízes dos molares geralmente encontram-se justapostas ao seio maxilar, onde os ápices radiculares podem projetar- se anatomicamente para o interior do seio, causando pequenas elevações ou proeminências. radiograficamente, o seio maxilar é visto de forma radiolúcida , porém na presença de patologias inflamatórias nessa região, pode-se observar uma possível retenção de muco, levemente radiopaco. SEIO MAXILAR localizadas na superfície lingual da mandíbula, ligeiramente acima da borda inferior e na linha média. São protuberâncias ósseas, em formato de espinha, que frequentemente são divididas em proeminências esquerda e direita e superior e inferior. inserem os músculos genioglossos (superior) e os músculos genio-hióides (inferior). radiograficamente, apresentam-se como estruturas radiopacas. ESPINHAS GENIANAS MANDÍBULA geralmente é o limite anterior do canal alveolar inferior que é visível nas radiografias. Ele pode ser redondo, alongado, em forma de fenda, muito irregular e parcial ou completamente corticalizado. O forame é visto equidistante entre a borda inferior da mandíbula e a crista do processo alveolar, geralmente na região do ápice do 2º pré-molar. FORAME MENTUAL localizada na face interna da mandíbula, acima das espinhas genianas, sendo responsável por alojar a glândula sublingual. Radiograficamente, é uma área radiolúcida. FÓVEA SUBLINGUAL a imagem do canal é uma sombra linear escurecida, com finas bordas radiopacas superior e inferior envoltas por lamelas ósseas que se ligam ao canal. a relação do canal com as raízes dos dentes inferiores pode variar, desde uma na qual existe um íntimo contato com todos os molares e segundo pré-molares, até outra na qual o canal não apresenta relação com qualquer dente posterior. Na maiores dos casos, o canal possui contato com o ápice do 3º molar e a distância entre ele e as outras raízes aumenta progressivamente em direção anterior. CANAL MANDIBULAR observa-se nas radiografias periapicais na região dos molares superiores como uma radiopacidade de forma triangular, com seu ápice direcionado superior e anteriormente sobreposto à região do 3º molar. PROCESSO CORONÓIDE localizada na face interna da mandíbula, inferior à linha milo- hióidea, sendo responsável por alojar a glândula submandibular. FÓVEA SUBMANDIBULAR também chamada de linha oblíqua interna, é uma crista óssea ligeiramente irregular na superfície lingual do corpo da mandíbula. Essa estrutura serve como um anexo para o músculo milo-hióideo. radiograficamente, segue um trajeto diagonal para baixo e para frente, a partir da área do 3º molar para a região de pré-molar, aproximadamente ao nível dos ápices dos dentes posteriores. LINHA MILO-HIÓIDEA é a continuação da borda anterior do ramo da mandíbula. radiograficamente nas periapicais de dentes posteriores é projetada acima da linha milo-hióidea com a qual apresenta seu curso quase paralelo. Tem aparência de linha radiopaca com largura, densidade e comprimento variáveis, misturando-se anteriormente com a sombra do osso alveolar. LINHA OBLÍQUA EXTERNA R a d i o g r a f i a P a n o r â m i c a
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