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Intestino Delgado - Intestino Grosso

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Intestino Delgado
Formado pelo duodeno, jejuno e íleo, é principal local de absorção de nutrientes dos alimentos ingeridos. Estende-se do piloro até a junção ileocecal, onde o íleo une-se ao ceco. A parte pilórica do estômago esvazia-se no duodeno, sendo a admissão duodenal controlada pelo piloro.
DUODENO
A primeira e mais curta (25cm) parte do intestino delgado, também é a mais larga e mais fixa. Segue um trajeto em forma de C ao redor da cabeça do pâncreas; começa no piloro no lado direito e termina na flexura (junção) duodenojejunal no lado esquerdo. O duodeno é dividido em quatro partes:
· Parte superior (primeira): curta (aproximadamente 5cm), situada anterolateralmente ao corpo da vertebra LI
· Parte descendente (segunda): mais longa (7 a 10cm), desce ao longo das faces direita das vertebras LI a LIII
· Parte inferior (terceira): 6 a 8cm de comprimento, cruza a vertebra LIII
· Parte ascendente (quarta): curta (5cm), começa à esquerda da vertebra LIII e segue superiormente até a margem superior da vertebra LII
A parte superior do duodeno ascende a partir do piloro e é superposta pelo fígado e pela vesícula biliar. O peritônio cobre sua face anterior, mas não há peritônio posteriormente, com exceção da ampola. A parte proximal tem o ligamento hepatoduodenal fixado superiormente e o omento maior fixado inferiormente.
A parte descendente do duodeno, situa-se à direita da VCI e paralela a ela. Os ductos colédocos e pancreático principal entram em sua parte posteromedial. Esses ductos geralmente se unem para formar a ampola hepatopancreatica, que se abre em uma eminência, chamada papila maior do duodeno, localizada posteromedialmente na parte descendente do duodeno. A parte descendente do duodeno é totalmente retroperitonial. A face anterior de seus terços proximal e distal é coberta por peritônio.
A parte inferior do duodeno segue transversalmente para a esquerda, passando sobre a VCI, a aorta. É cruzada pela artéria mesentérica superior e pela raiz do mesentério do jejuno e íleo. Superiormente está a cabeça do pâncreas e seu processo uncinado. A face anterior da parte horizontal é coberta por peritônio, exceto na parte em que é cruzada pelos vasos mesentéricos superiores e pela raiz do mesentério. Posteriormente, é separada da coluna vertebral pelo m. psoas maior direito, VCI, aorta e vasos testiculares ou ovários direito.
A parte ascendente do duodeno segue superiormente e ao longo do lado esquerdo da aorta para alcançar a margem inferior do corpo do pâncreas. Ai, ela se curva superiormente para se unir ao jejuno na flexura duodenojejunal, sustentada pela fixação de um m. superior do duodeno.
Vascularização duodeno
As artérias do duodeno originam-se do tronco celíaco e da artéria mesentérica superior. O tronco celíaco por intermédio da artéria gastroduodenal e seu ramo, a artéria pancreaticoduodenal superior, supre a parte do duodeno proximal à entrada do ducto colédoco na parte descendente do duodeno. A artéria mesentérica superior, por meio de seu ramo a artéria pancreaticoduodenal inferior, supre o duodeno distal à entrada do ducto colédoco. 
As veias do duodeno acompanham as artérias e drenam para a veia porta, algumas diretamente e outras indiretamente, pelas veias mesentéricas superior e esplênica.
JEJUNO E ÍLEO
Segunda parte do intestino delgado, começa na flexura duodenal, onde o sistema digestório volta a ser intraperitoneal. A terceira parte do intestino delgado, o íleo, termina na junção ileocecal, a união da parte terminal do íleo e o ceco. Juntos o jejuno e o íleo têm 6 a 7 m de comprimento, o jejuno representa cerca de dois quintos e o íleo cerca de três quintos da parte intraperitoneal do intestino delgado.
A maior parte do jejuno está situada no quadrante superior esquerdo, e o íleo no quadrante inferior direito.
O mesentério é uma prega de peritônio em forma de leque que fixa o jejuno e o íleo à parede posterior do abdome. A raiz do mesentério tem direção obliqua, inferior e para a direita. A raiz do mesentério cruza as partes ascendente e horizontal do duodeno, parte abdominal da aorta, VCI, ureter direito, m. psoas maior direito e vasos testiculares ou ováricos direito.
A artéria mesentérica superior (AMS) irriga o jejuno e o íleo via artérias jejunais e ileais.
A AMS geralmente origina-se da parte abdominal da aorta, inferior ao tronco celíaco, e segue entre as camadas do mesentério, enviando 15 a 18 ramos para o jejuno e íleo. As artérias se unem para formar alças ou arcos, chamados arcos arteriais, que dão origem a artérias retas, denominadas vasos retos.
A veia mesentérica superior drena o jejuno e o íleo. Situa-se anteriormente e à direita da AMS na raiz do mesentério. A VMS termina posteriormente ao colo do pâncreas, onde se une à veia esplênica para formar a veia porta.
Intestino Grosso
É o local de absorção de água dos resíduos indigeríveis do quimo líquido, convertendo-o em fezes semis-sólidas, que são temporariamente armazenadas e acumuladas até que haja defecação. O intestino grosso é formado pelo ceco; apêndice vermiforme; colos ascendente, transverso, descendente e sigmoide; reto e canal anal. O intestino grosso pode ser distinguido por: 
· Apêndice omentais do colo: projeções pequenas, adiposas, semelhantes ao omento
· Tênias do colo: três faixas longitudinais distintas: tênia mesocólica, à qual se fixam os mesocolos transverso e sigmoide; tênia omental, à qual se fixam os apêndices omentais; e tênia livre, à qual não estão fixados mesocolos nem apêndices omentais.
· Saculações: saculaçoes da parede do colo entre as tênias
· Calibre (diâmetro interno) muito maior.
CECO E APÊNDICE VERMIFORMA
O ceco é a primeira parte do intestino grosso; é contínuo com o colo ascendente. É uma bolsa intestinal cega, que mede aproximadamente 7,5 cm de comprimento e largura. Situa-se na fossa ilíaca do quadrante inferior direito do abdome. É quase totalmente revestido por peritônio e pode ser levantado livremente. 
Na dissecção, o óstio ileal entra no ceco entre os lábios ileocólico e ileocecal, pregas que se encontram lateralmente e formam cristas chamadas de frênulos do óstio ileal. O m. circular é mal desenvolvido ao redor do óstio; portanto, é improvável que a válvula tenha alguma ação esfincteriana que controle a passagem do conteúdo intestinal do íleo para o ceco. O óstio, porém, geralmente é fechado por contração tônica, apresentando-se como uma papila ileal no lado cecal. A papila provavelmente atua como uma válvula unidirecional relativamente passiva, que impede o refluxo do ceco para o íleo quando houver contrações para impulsionar o conteúdo para o colo ascendente e colo transverso.
O apêndice vermiforme é um divertículo intestinal cego (6 a 10cm de comprimento) que contém massas de tecido linfoide. Origina-se na face posteromedial do ceco, inferiormente à junção ileocecal. O apêndice vermiforme tem um mesentério triangular curto, o mesoapêndice, originado da face posterior do mesentério da parte terminal do íleo.
A irrigação arterial do ceco é realizada pela artéria ileocólica, ramo terminal da AMS. A artéria apendicular, um ramo da artéria ileocólica, irriga o apêndice vermiforme. A denagem venosa do ceco e do apêndice vermiforme segue por uma tributária da VMS, a veia ileocólica.
COLO
É divido em quatro partes – ascendente, transversa, descendente e sigmoide – que sucedem uma à outra formando um arco. O colo circunda o intestino delgado, o colo ascendente à direita do intestino delgado, o colo transverso superior e/ou anteriormente a ele, o colo descendente à esquerda e o colo sigmoide inferiormente a ele.
· O colo ascendente segue para cima na margem direita da cavidade abdominal, do ceco até o lobo hepático direito, onde vira para a esquerda na flexura direita do colo (flexura hepática). 
A irrigação arterial do colo ascendente e da flexura direita do colo provém de ramos da AMS, das artérias ileocólica e cólica direita. Essas artérias anastomosamoo se entre si e com o ramo direito da artéria cólica média, o primeiro de uma serie de arcos anastomóticos que é continuadopelas artérias cólica esquerda e sigmoide para formar um canal arterial contínuo, o arco justacólico (artéria marginal). Essa artéria é paralela ao colo e acompanha todo seu comprimento perto de sua margem mesentérica.
 A drenagem venosa do colo ascendente segue por meio de tributarias da VMS, as veias cólica direita e ileocólica.
· O colo transverso é a terceira parte do intestino grosso, a mais longa e mais móvel. Atravessa o abdome da flexura direita do colo até a flexura esquerda do colo. A flexura esquerda do colo (flexura esplênica) geralmente é superior, mais aguda e menos móvel do que a flexura direita do colo. Situa-se anteriormente à parte inferior do rim esquerdo e fixa-se ao diafragma através do ligamento frenocólico.
A irrigação arterial do colo transverso provém principalmente da artéria cólica média, um ramo da AMS. Pode receber sangue também das artérias cólicas direita e esquerda por meio de anastomoses, parte da série de arcos anastomóticos que coletivamente formam o arco justacólico (arteria marginal). A drenagem venosa do colo transverso é feita pela VMS.
· O colo descendente ocupa posição secundariamente retroperitonial entre a flexura esquerda do colo e a fossa ilíaca esquerda, onde é continua com o colo sigmoide. Assim, o peritônio cobre o colo anterior e lateralmente e o liga à parede posterior do abdome. 
· O colo sigmoide, caracterizado por sua alça em forma de S com comprimento varável, une o colo descendente ao reto. Ele se estende da fossa ilíaca até o terceiro segmento sacral, onde se une com o reto. O fim das tênias do colo, a aproximadamente 15cm do ânus em sua face lateral.
· A irrigação arterial do colo descendente e do colo sigmoide provém das artérias cólica esquerda e sigmóidea, ramos da artéria mesentérica inferior. Assim, aproximadamente na flexura esquerda do colo, há uma segunda transição na irrigação da parte abdominal do sistema digestório: a AMS que irriga a parte oral (proximal) à flexura (derivado do intestino médio embrionário), e a AMI que irriga a parte aboral (distal) à flexura (derivada do intestino posterior embrionário). As artérias sigmoides descem obliquamente para a esquerda, onde se dividem em ramos ascendentes e descendentes. O ramo superior da artéria sigmoide superior anastomosa-se com o ramo descendente da artéria cólica esquerda, assim formando uma parte da artéria marginal. A drenagem venosa do colo descendente e do colo sigmoide é feita pela veia mesentérica inferior, geralmente flui para a veia esplênica e, depois, para a veia porta em seu trajeto até o fígado.

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