Buscar

RECLAMAÇÃO TRABALHISTA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Alunas: Ester Otoni; Lorrane Rabelo e Magali Rodrigues. 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ... VARA DO 
TRABALHO DE CUIABÁ 
(10 LINHAS) 
 
 
 ROBERTO PASSOS, estado civil xxx, profissão xxx, CPF n.xxx, 
endereço eletrônico xxx, residente na Rua xxx, por intermédio de seu advogado abaixo 
assinado (procuração anexa), vem à presença de Vossa Excelência, com fundamento 
no art. 840, §1º, da Consolidação das Leis do Trabalho, propor 
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA 
em face de MÁQUINAS VELHAS LTDA, CNPJ n. xxx, estabelecida na Rua xxx, pelos 
fatos e fundamentos jurídicos a seguir aduzidos: 
 
I. DOS FATOS 
 
O Reclamante trabalhava para a empresa Máquinas Velhas Ltda., na cidade de 
Cuiabá, desde 5-2-2017, como operador de máquinas. No dia 7-6-2017, ele sofreu 
acidente de trabalho, no qual a serra de uma das máquinas cortou a sua perna esquerda, 
em razão de não estar com a trava de proteção. 
Ato contínuo ao acidente, ele foi encaminhado ao hospital, passou por cirurgia e 
iniciou um processo de longa recuperação. Quando do acidente, a Reclamada emitiu a 
Comunicação de Acidente de Trabalho e o Reclamante recebeu auxílio-doença 
acidentário até 5-10-2018. Quando de sua alta previdenciária, ele também passou a 
receber auxílio acidente. 
Em 4-4-2019, o seu empregador o dispensou, alegando que ele já estava 
recuperado. 
Ocorre que, por ter pedido a sua perna esquerda, o Reclamante ficou 
completamente incapacitado trabalhar. 
Além disso, ele ainda teve despesas de R$ 1.500,00 com tratamento médico e 
remédios, conforme fazem provas as notas fiscais e recibos de pagamento em seu favor. 
 
II. FUNDAMENTOS JURÍDICOS 
a) DA ESTABILIDADE POR ACIDENTE DE TRABALHO 
No dia 5-10-2018, o reclamante parou de receber o auxílio-doença, porém em 4-4-
2019 foi dispensado. Entretanto, o art. 118, da Lei n. 8.213/91, dá estabilidade provisória 
por, no mínimo, 12 meses após a alta do INSS, ao empregado que sofre acidente de 
trabalho e recebe auxílio-doença acidentário, independentemente de receber auxílio-
acidente. 
Dessa forma, por ter estabilidade até 5-10-2019, pede o reclamante a sua 
reintegração ao emprego. 
Subsidiariamente, pede a conversão da reintegração em indenização substituta, 
caso Vossa Excelência entenda pertinente. 
b) DA TUTELA PROVISÓRIA 
Conforme o art. 300 do CPC, pode ser concedida a tutela de urgência se houver 
probabilidade do direito e perigo de dano. 
No caso, há prova cabal da estabilidade provisória do reclamante. Dessa forma, 
pede a concessão de tutela de urgência antecipada, para que seja determinada a 
reintegração de imediato, sob pena de multa diária a ser fixada pelo Juízo. 
c) DOS PEDIDOS INDENIZATÓRIOS 
O reclamante sofreu acidente no qual teve sua perna amputada e ficou 
completamente incapacitado para o trabalho. Além disso, teve despesas de R$1.500,00. 
Conforme previsto nos termos dos arts. 186 e 927, do Código Civil, aquele que 
causa dano a outrem por conduta ilícita culposa tem o dever de indenizar. 
No caso em tela, houve ato ilícito culposo, pois a empresa não havia instalado trava 
de proteção na máquina que o autor operava. O reclamante sofreu lesão a direito da 
personalidade, ou seja, sua saúde e integridade física, nos termos do art. 223-C, da CLT. 
Além disso, teve despesas não ressarcidas, o que configura o dano emergente. 
Consoante ao art. 949, do Código Civil, o ofendido tem direito de ser ressarcido 
pelas despesas de tratamento e lucros cessantes até o fim da convalescença. 
Ademais, o art. 950, do Código Civil, também prevê a obrigatoriedade de 
pagamento de pensão mensal vitalícia em caso de incapacidade que inabilite o ofendido 
para exercer o seu ofício ou profissão. 
 
III. PEDIDOS 
Ante o exposto, pede a procedência dos pedidos com a condenação da reclamada 
a: 
a) Reintegração ou, subsidiariamente, a indenização substitutiva no valor de XXX; 
b) Indenização por dano moral no valor de XXX; 
c) Indenização por dano estético no valor de XXX; 
d) Indenização por dando emergente no valor de XXX; 
e) Pensão mensal, vitalícia, no valor de XXX; 
f) Honorários advocatícios de sucumbência com base no art. 791-A, da CLT. 
Pede, ainda, a concessão da tutela de provisória para determinar a imediata 
reintegração, sob pena de multa diária a ser fixada pelo Juízo. 
Requer a notificação da reclamada para comparecer à audiência inicial e, querendo, 
apresentar defesa sobre os fatos arguidos, sob pena de reconhecimento revelia e 
confissão ficta. 
Protesta comprovar o alegado por todos os meios de prova admitidos em direito, 
especialmente pelo depoimento pessoal, prova documental, pericial e testemunhal. 
 
Dá-se à causa o valor de XXX. 
 
 
Termos em que, 
Pede deferimento. 
 
Local e data 
 
ADVOGADO 
OAB XXX

Outros materiais