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PROJETOS REGIONAISSE 1 Resumo: O projeto A Grota do Angico: o Cangaceiro Rei tem como proposta trabalhar o Cangaço reconhecendo as contribuições culturais e estéticas deixadas pelo movimento, que marcaram época e ainda se mantêm vivas na memória dos brasileiros e, de modo especial, dos nordestinos. O projeto pretende discutir o contexto social e o ambiente PROJETO PEDAGÓGICO MULTIDISCIPLINAR — SERGIPE Tema: A GROTA DO ANGICO: O CANGACEIRO REI natural onde o Cangaço se originou. Temas como a seca, a fome, o mandonismo dos coronéis, as desigualdades sociais e a concentração de terras perpassam o trabalho ora como pesquisa, ora nas rodas de discussões. Para o Ensino Fundamental 1 (EF1), o projeto se desenvolve em três etapas com duas atividades cada uma. Ao final de cada etapa, há uma atividade de fechamento que retoma as discussões feitas ou promove alguma vivência a respeito do tema. Os estudos culminam em um produto final que reúne as produções dos alunos ao longo das três etapas. São elas: Etapa 1: Sergipe — história e cultura Etapa 2: Memórias do Cangaço Etapa 3: O Xaxado, herança cultural do Cangaço Para o Ensino Fundamental 2 (EF2) e Médio (EM), o projeto também se desenvolve em três etapas, a saber: Etapa 1: A região Nordeste é assim Etapa 2: Governadores do sertão Etapa 3: A rota do Cangaço PROJETOS REGIONAISSE 1 Perfil do grupo: O projeto está dividido em duas partes. A primeira parte atende os alunos das séries finais do EF1. Na segunda parte, o projeto tem como foco os alunos do EF2 e do EM. Caberá ao professor fazer uma adaptação do conteúdo de forma que atenda às necessidades específicas de sua sala de aula. Suportes: Computador ou outro dispositivo com acesso à internet, fichas e roteiros de trabalho orientados, equipamento de projeção e multimídia, materiais de apoio didático (cartolina, retalhos de tecidos e de papel, tesoura, cola, agulha, barbante, pincéis atômicos, argila, etc.). Justificativa para uso desses suportes: Os suportes selecionados visam atender às necessidades específicas de cada etapa do projeto para que o aluno construa seu percurso no aprendizado de leitura e elaboração de textos, de pesquisa e sistematização das informações levantadas e na produção de conhecimentos. 22 Disciplinas: História, Geografia, Língua Portuguesa, Arte. Temas transversais: Sociedade e cultura, cultura local, pluralidade cultural. Recursos necessários: Computador ou outro dispositivo com acesso à internet, impressora, atlas, cartolina, papel bobina, revistas, material escolar comum (caderno, lápis preto, caneta, borracha, apontador, régua, dicionário, tesoura, cola, material para pintura, etc.), folhas de papel sulfite branca, retalhos de tecido coloridos. Objetivos: Trabalhar na perspectiva da multidisciplinaridade para o levantamento de aspectos da cultura do estado do Sergipe, usando como viés de reflexão o Cangaço, fenômeno ocorrido no sertão nordestino, cujo marco final é a morte de Lampião, no Porto da Folha, em uma emboscada feita pela Volante (destacamento móvel da Polícia Militar designada para suprimir o Cangaço) na Grota do Angico, em Sergipe. O projeto possibilita o levantamento de hipóteses, estimula a leitura e a produção de textos e a reflexão sobre a história e a cultura do lugar onde vivem. Cabe ao professor tornar o conjunto de objetivos gerais aqui citados em objetivos operacionais que correspondam às necessidades de aprendizagem específicas do seu grupo de alunos. Conteúdos ConCeituAis: História — Compreensão de conceitos gerais da área, como tempo e contexto históricos, simultaneidade, mudança, permanência, ruptura, cultura, grupo social, memória. Geografia — Cultura local, mesorregiões de Sergipe, paisagem local; características dos sertões nordestinos. Língua Portuguesa — Variações linguísticas, literatura de cordel, leitura e produção de textos. Arte — A estética do Cangaço, a música e a dança. ProCedimentAis: História — Pesquisa de campo; pesquisa histórica usando recursos da internet e Literatura de Cordel; levantamento de conteúdos para traçar um panorama social e político do Cangaço; observar mudanças e permanências. Geografia — Estudos sobre o Nordeste. Refletir sobre as condições de existência nos sertões nordestinos hoje. Leitura de mapas. Língua Portuguesa — Expressão oral e escrita; produção de cordel coletivo; observar coincidências e repetições; comparar informações; produzir HQ; produção e reescrita de texto. Arte — Modelagem em argila; construção de mamulengos; ilustração, teatros de bonecos; Xaxado (origem e coreografia). AtitudinAis: Trabalho cooperativo. Valorização dos saberes tradicionais como fonte de pesquisa. Responsabilidades sobre os prazos e compromissos assumidos com o grupo e com o professor. Comprometimento e envolvimento no próprio processo de aprendizagem. 33 Duração e desenvolvimento Este projeto foi pensado para ser desenvolvido ao longo de um trimestre. O professor deve avaliar o momento de trabalhar as diferentes propostas, considerando seu planejamento e o currículo tradicional da série. Está dividido em etapas que podem ser trabalhadas em sequência, em intervalos semanais, quinzenais, mensais ou até em intervalos maiores. Por ser longo o processo de construção da aprendizagem, é preciso dar ao aluno o tempo necessário para a experimentação, a reflexão, o compartilhamento de ideias e descobertas e, finalmente, para a compreensão dos conceitos. Considerando-se a importância do estudo da história local e regional, assim como da valorização da cultura e dos saberes locais, caberá ao professor equacionar esse tempo, levando em conta a realidade da escola e do grupo-classe. Se a opção for intercalar as atividades do projeto com as demais demandas escolares, a cada etapa é importante retomar os conhecimentos sistematizados na etapa anterior para que o trabalho de investigação e de consolidação dos novos conhecimentos avance sem perder o foco. Sugere-se que cada etapa do projeto seja desenvolvida em quatro semanas, podendo ser disponibilizadas de quatro a oito aulas para o desenvolvimento de cada uma. Essa recomendação é válida tanto para o EF1 quanto para o EF2 e o EM, lembrando que o projeto é multidisciplinar e essas atividades podem estar divididas entre as áreas de conhecimento. Etapa final: Consiste no fechamento e na sistematização das reflexões feitas ao longo do projeto. É composto por três momentos: Para Refletir, Para Retomar, Para Finalizar. O planejamento do produto final é feito dentro da seção Para Retomar. Produto final: Para finalizar, montar um dossiê sobre os estudos do Cangaço. O dossiê será composto por um glossário com expressões usadas pelos cangaceiros, a descrição dos trajes, o mapa da área de atuação dos cangaceiros, a influência do Cangaço na cultura nordestina. O material será estruturado em quatro partes: 1ª parte: • Dados de Sergipe (características do estado, população, número de municípios, riquezas naturais, patrimônio cultural); origem do nome Sergipe. 2ª parte: • O Cangaço. a) História. b) Definição. c) Local de ocorrência. d) Característica da região de ocorrência. e) Biografia de Lampião. 44 3ª parte: • Glossário com expressões usadas pelos cangaceiros. • A descrição dos trajes. • O mapa da área de atuação dos cangaceiros. • A influência do Cangaço na cultura nordestina. • A influência do Cangaço na música e na dança: composições musicais de Volta Seca, o cangaceiro sergipano. • O Xaxado: origem, trajes típicos, etc. 4ª parte: • Histórias coletadas sobre o Cangaço. • HQs produzidas pelos alunos. Algumas considerações sobre o trabalho de conclusão do projeto: 1. Sobre a preparação do dossiê. O professor deve estabelecer a data da apresentação dos textos, imagens e outros materiais que farão parte do dossiê. Criar uma equipe responsável por receber e organizar as produções dos alunos,selecionadas para compor o livro. Outra equipe deverá se responsabilizar pelas imagens que ilustrarão o dossiê. Os alunos deverão participar em todo o processo de preparação e organização, assumindo, dessa maneira, o protagonismo na construção do conhecimento e em sua aprendizagem. Caberá ao professor garantir a interação dos alunos e acompanhar os trabalhos, mantendo o objetivo da proposta; estar atento e presente cada vez que for solicitado, seja por demanda coletiva, seja individual; dar instruções claras e detalhadas em cada etapa; avaliar e dar retornos ao término de cada tarefa; fornecer informações adicionais que possam subsidiar o projeto toda vez que julgar oportuno; cuidar para que os alunos se mantenham, o tempo todo, ativos e motivados. 2. Sobre a publicação do dossiê. Agendar um horário específico no calendário escolar para que pais, professores e alunos estejam presentes. Preparar o lançamento do dossiê com uma exposição dos trabalhos desenvolvidos com bonecos, maquetes, modelagem em argila. O lançamento poderá ter a apresentação de Xaxado e teatro de bonecos. 3. Sobre a avaliação. Após o lançamento do dossiê, avaliar com os alunos o desempenho individual e do grupo durante o festival e ao longo do projeto. 5 Referências Alves, Januária Celestino. A História de Lampião Júnior e maria Bonitinha. Osasco/SP: Novo Século Editora, 2009. CArneiro, Eliana. Lampião no céu. São Paulo: Mercuryo, 2002. iACoCCA, Liliana. Lampião e maria Bonita: o rei e a rainha do cangaço. São Paulo: Ática, 2005. lins, Daniel. Lampião: o homem que amava as mulheres. São Paulo: Annablume, 1998. olivieri, Antônio Carlos. Cangaço. 2ª. edição. São Paulo: Ática, 1997 (Série Guerras e Revoluções Brasileiras). sAndroni, Luciana. Lampião na cabeça. Rio de Janeiro: Rocco Jovens Leitores, 2010. souzA, Ilda Ribeiro de (Sila). sila: memórias de guerra e paz. Recife, Imprensa Universitária-UFPE, 1995. newton Júnior, Carlos. o cangaço na poesia brasileira. São Paulo: Escrituras Editora, 2009. vilelA, Fernando. Lampião e Lancelote. São Paulo: Cosac Naif, 2006. zAtz, Lia. dadá, bordando o cangaço. São Paulo: Callis, 2004. 5 Sites (acessos em: 18 nov. 2015) Revista Língua Portuguesa <http://revistalingua.com.br/index.asp> Revista de história e estudos culturais <http://www.revistafenix.pro.br/PDF13/DOSSIE_%20ARTIGO_13-Marcos_Edilson_de_Araujo_ Clemente.pdf> Seminário de estudos culturais <http://www.gerts.com.br/seciri/anais_III_SECIRI/gt05/gt05_02.pdf> Carta Capital. A blindagem do cangaceiro <http://www.cartacapital.com.br/cultura/a-blindagem-do-cangaceiro-2> Escola Kids <http://www.escolakids.com/o-fenomeno-do-cangaco.htm> O Cangaço e a religiosidade de Lampião <http://www.cchla.ufpb.br/caos/numero0/00doliveira.pdf> <http://puc-riodigital.com.puc-rio.br/media/4%20-%20lampiao,%20virgulino%20e%20o%20mito. pdf> <http://www.significados.com.br/cangaco/> http://revistalingua.com.br/index.asp http://www.revistafenix.pro.br/PDF13/DOSSIE_%20ARTIGO_13-Marcos_Edilson_de_Araujo_Clemente.pdf http://www.revistafenix.pro.br/PDF13/DOSSIE_%20ARTIGO_13-Marcos_Edilson_de_Araujo_Clemente.pdf http://www.gerts.com.br/seciri/anais_III_SECIRI/gt05/gt05_02.pdf http://www.cartacapital.com.br/cultura/a-blindagem-do-cangaceiro-2 http://www.escolakids.com/o-fenomeno-do-cangaco.htm http://www.cchla.ufpb.br/caos/numero0/00doliveira.pdf http://puc-riodigital.com.puc-rio.br/media/4%20-%20lampiao,%20virgulino%20e%20o%20mito.pdf http://puc-riodigital.com.puc-rio.br/media/4%20-%20lampiao,%20virgulino%20e%20o%20mito.pdf http://www.significados.com.br/cangaco/ 66 Ciência Hoje. A história dos cangaceiros <http://chc.cienciahoje.uol.com.br/a-historia-dos-cangaceiros/> Mulheres no Cangaço <https://feminismisthenewblack.wordpress.com/2015/09/24/a-mulher-no-cangaco/> <http://www.mulheresdocangaco.com.br/sobre/> O Cangaço na literatura infantojuvenil <http://www.ileel.ufu.br/anaisdosilel/wp-content/uploads/2014/04/silel2011_1648.pdf> Lampião, o homem que amava as mulheres <https://books.google.com.br/books?id=bGdJ90UafWIC&pg=PA199&lpg=PA199&dq=lampi %C3%A3o+no+jornal+le+monde&source=bl&ots=JeVh5D5tp3&sig=wRa3wMC0_bRCtZ8 lQOfNk3m2nUE&hl=en&sa=X&ved=0CC0Q6AEwAmoVChMI6Zb_1KPpyAIVhICQCh2R2gT- #v=onepage&q=lampi%C3%A3o%20no%20jornal%20le%20monde&f=false> Fundação Joaquim Nabuco <http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?option=com_content&view=article&id=542&It emid=182> Salto Agulha. A moda e a estética do sertão <http://saltoagulha.com/a-moda-e-a-estetica-do-sertao/> <http://cangacochineladaslinguisticas.blogspot.com.br/> Caminhos da reportagem <http://www.ebc.com.br/cultura/2013/09/caminhos-da-reportagem-a-rota-do-cangaco> Entrevista concedida pelo próprio Lampião em Juazeiro do Norte <http://usuarioweb.infonet.com.br/~LAMPIAO/onde.htm> <http://www.ablc.com.br/popups/cordeldavez/cordeldavez031.htm> História viva <http://www2.uol.com.br/historiaviva/reportagens/o_desafio_do__governador_do_sertao__imprimir. html> Depoimento da cangaceira Sila à revista Marie Claire <http://lampiaoaceso.blogspot.com.br/2010/06/eu-leitora-fui-cangaceira-do-bando-de.html> o Cangaceiro (cordel animado) <https://www.youtube.com/watch?v=PXa3eYOh96I> Casa de maria Bonita (documentário) <https://www.youtube.com/watch?v=u8F2WGCoTAQ> memória do Cangaço <https://www.youtube.com/watch?v=giZLHCRriqwz> Filmes http://chc.cienciahoje.uol.com.br/a-historia-dos-cangaceiros/ https://feminismisthenewblack.wordpress.com/2015/09/24/a-mulher-no-cangaco/ http://www.mulheresdocangaco.com.br/sobre/ http://www.ileel.ufu.br/anaisdosilel/wp-content/uploads/2014/04/silel2011_1648.pdf https://books.google.com.br/books?id=bGdJ90UafWIC&pg=PA199&lpg=PA199&dq=lampi%C3%A3o+no+jornal+le+monde&source=bl&ots=JeVh5D5tp3&sig=wRa3wMC0_bRCtZ8lQOfNk3m2nUE&hl=en&sa=X&ved=0CC0Q6AEwAmoVChMI6Zb_1KPpyAIVhICQCh2R2gT-#v=onepage&q=lampi%C3%A3o%20no%20jornal%20le%20monde&f=false https://books.google.com.br/books?id=bGdJ90UafWIC&pg=PA199&lpg=PA199&dq=lampi%C3%A3o+no+jornal+le+monde&source=bl&ots=JeVh5D5tp3&sig=wRa3wMC0_bRCtZ8lQOfNk3m2nUE&hl=en&sa=X&ved=0CC0Q6AEwAmoVChMI6Zb_1KPpyAIVhICQCh2R2gT-#v=onepage&q=lampi%C3%A3o%20no%20jornal%20le%20monde&f=false https://books.google.com.br/books?id=bGdJ90UafWIC&pg=PA199&lpg=PA199&dq=lampi%C3%A3o+no+jornal+le+monde&source=bl&ots=JeVh5D5tp3&sig=wRa3wMC0_bRCtZ8lQOfNk3m2nUE&hl=en&sa=X&ved=0CC0Q6AEwAmoVChMI6Zb_1KPpyAIVhICQCh2R2gT-#v=onepage&q=lampi%C3%A3o%20no%20jornal%20le%20monde&f=false https://books.google.com.br/books?id=bGdJ90UafWIC&pg=PA199&lpg=PA199&dq=lampi%C3%A3o+no+jornal+le+monde&source=bl&ots=JeVh5D5tp3&sig=wRa3wMC0_bRCtZ8lQOfNk3m2nUE&hl=en&sa=X&ved=0CC0Q6AEwAmoVChMI6Zb_1KPpyAIVhICQCh2R2gT-#v=onepage&q=lampi%C3%A3o%20no%20jornal%20le%20monde&f=false http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?option=com_content&view=article&id=542&Itemid=182 http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?option=com_content&view=article&id=542&Itemid=182 http://saltoagulha.com/a-moda-e-a-estetica-do-sertao/ http://cangacochineladaslinguisticas.blogspot.com.br/ http://www.ebc.com.br/cultura/2013/09/caminhos-da-reportagem-a-rota-do-cangaco http://usuarioweb.infonet.com.br/~LAMPIAO/onde.htm http://www.ablc.com.br/popups/cordeldavez/cordeldavez031.htm http://www2.uol.com.br/historiaviva/reportagens/o_desafio_do__governador_do_sertao__imprimir.html http://www2.uol.com.br/historiaviva/reportagens/o_desafio_do__governador_do_sertao__imprimir.html http://lampiaoaceso.blogspot.com.br/2010/06/eu-leitora-fui-cangaceira-do-bando-de.html https://www.youtube.com/watch?v=PXa3eYOh96I https://www.youtube.com/watch?v=u8F2WGCoTAQ https://www.youtube.com/watch?v=giZLHCRriqwz 7 ENSINO FUNDAMENTAL 1 ETAPA 1: SERGIPE – HISTÓRIA E CULTURA Recursos necessários: Computador ou outro dispositivo com acesso à internet; revistas para recorte, tesoura, cola e outros materiais de uso cotidiano da escola, fichas anexas. Antes das atividades 1. Roda deconversa para levantamento de conhecimentos prévios. Perguntar aos alunos: Quem nasceu no estado de Sergipe? Quem veio de outros estados? Quais as coisas que mais apreciam em Sergipe? Anotar as falas dos alunos em um cartaz na roda de conversa. Atividade 2 1. Túnel do tempo: propor uma volta no tempo, no final do século XIX e início do século XX, para traçar um panorama político, social e econômico da época. Pedir aos alunos que pesquisem cordéis que 1. Propor aos alunos uma pesquisa sobre Sergipe. Organizados em duplas, entregar a eles a Ficha 1 (Anexo 1). Atividade 1 falem sobre a seca, a migração, a fome, a falta de trabalho na terra, das relações de poder e de trabalho. 2. Roda de conversa para socializar a pesquisa. No quadro, trace um panorama social e político do Nordeste a partir das informações extraídas dos cordéis. Refletir sobre historicidade das informações. Perguntar: Será que no final do século XIX e começo do século XX, as condições de existência no Nordeste eram semelhantes às narradas nos cordéis? De lá para cá, o que mudou? E o que permanece igual? 2. Servindo-se das descrições dos alunos sobre o que mais apreciam no estado, construir, com ajuda deles, um painel ilustrado com recortes de revistas e retalhos de tecido intitulado: eu amo sergipe. 2. Roda de conversa para socializar a pesquisa. Determine o tempo de apresentação do estado de Sergipe, valorize a criatividade dos alunos ao preparar a apresentação. 3. Reunir os materiais coletados na pesquisa e encadernar um pequeno álbum intitulado sergipe, cultura e tradição. 8 FECHAMENTO DA ETAPA 1 Cordel coletivo 1. Em duplas, produzir versos para um cordel que fale sobre as condições de existência no Nordeste hoje. 2. Roda de conversa para socializar os versos. Observar coincidências, repetições. Com ajuda dos alunos, juntar os diferentes versos para formar um cordel coletivo com título dado pela turma. 3. Entregar a Ficha 2 (Anexo 2) para autoavaliação dos alunos. 9 ATIvIDADE 1 – FICHA 1 Item 3 São três as mesorregiões em Sergipe: 1. Agreste Sergipano. 2. Leste Sergipano. 3. Sertão Sergipano. Item 4 Lugares para conhecer: • As praias do litoral sergipano. Pode-se pedir para que os alunos indiquem as praias mais interessantes. • A Foz do São Francisco. • Canindé do São Francisco – Cânions do São Francisco. • Porto da Folha – a Grota do Angico, lugar onde Lampião, Maria Bonita e mais nove cangaceiros foram mortos. • A cidade de São Cristóvão, quarta cidade mais antiga do país, foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em janeiro de 1967, preserva prédios históricos e conta com vários museus que guardam a memória e a história de Sergipe. Recentemente, a praça São Francisco tornou-se Patrimônio Cultural da Humanidade. • Laranjeiras, com suas construções históricas que datam dos séculos XVII e XVIII, e seus eventos culturais, como o Encontro Cultural de Laranjeiras, que traz à mostra teatros de rua, grupos folclóricos, cordel, palestras, seminários e bandas culturais e populares. • A nascente cristalina do rio do Prata, no município de Japaratuba. • Os trabalhos em ouro, no município de Itabaiana. • Em Estância, os festejos juninos com seus famosos barcos de fogo. Item 5 • Explore as comidas típicas de Sergipe, como a feijoada sergipana, a fritada de aratu, o cozido à sergipana, macaxeira ao forno. Trabalhe sobretudo com os costumes alimentares do local onde está localizada a escola. Monte um caderno de receita com as sugestões dos alunos. ATIvIDADE 2 Item 1 • Para compreender a história do Cangaço, é preciso que os alunos conheçam o contexto social, político e econômico do Nordeste no final do século XIX e início do século XX. Por isso, é relevante usar os cordéis para discutir temas como a política de distribuição de terras, as relações de poder e de trabalho, etc. ORIENTAçõES AO PROFESSOR 9 1010 É no cenário da seca, da fome, da concentração de terras e do despotismo que surgirá o Cangaço, no princípio como participação nas “guerras” particulares de famílias poderosas. Tempos depois, pegar em armas e lutar já não era mais uma questão de vingança, nem tinha relação com as guerras familiares. Nessa época, nasce o Cangaço propriamente dito. Já no início do século XX, o movimento ganha prestígio e reveste dele os que se aventuram a vivê-lo, ainda que seja imposto por meio das armas. • Sugestão de links para pesquisa (Acesso em: 7 nov. 2015): <http://www.casaruibarbosa.gov.br/> <http://www.ablc.com.br/> FECHAMENTO DA ETAPA 1 Cordel coletivo • Para este momento, conte com a participação do professor de Língua Portuguesa. http://www.casaruibarbosa.gov.br/ http://www.ablc.com.br/ 11 ETAPA 2: MEMÓRIAS DO CANGAÇO Recursos necessários: Computador ou outro dispositivo com acesso à internet; materiais cotidianos de uso escolar; fichas anexas. Antes das atividades 1. Promova um levantamento de conhecimentos prévios. Pergunte aos alunos: Quem já ouviu alguma história sobre o Cangaço? Atividade 2 1. Entregar para os alunos a Ficha 2 (Anexo 2). Pedir que, em duplas, leiam o texto e comparem as informações dadas pela autora com o conhecimento que eles têm do Cangaço. Solicitar que reescrevam o texto. 1. Organizar os alunos em duplas e pedir que pesquisem, entre amigos e familiares, histórias relacionadas ao Cangaço. Atividade 1 2. Entregar a Ficha 3 (Anexo 3), pedir aos alunos que resolvam a cruzadinha. 2. Entregar a Ficha 1 (Anexo 1) para ser preenchida pelo grupo. 3. Roda de conversa para socialização da pesquisa. Pedir às duplas que escolham uma dentre as três histórias coletadas para que seja socializada. FECHAMENTO DA ETAPA 2 1. Em duplas, pedir aos alunos que escrevam e ilustrem uma HQ cujo tema seja o Cangaço. 2. Encadernar as histórias, formando um gibi. 3. Entregar aos alunos a Ficha 4 (Anexo 4) para autoavaliação. 12 ANTES DAS ATIvIDADES Item 1 • Ouça as histórias dos alunos. Provavelmente, eles devem trazer alguma informação a respeito do tema. É possível que haja divergências nas narrativas: algumas para quem Lampião é o herói e outras com foco na bandidagem. Escute-os e respeite suas opiniões. ATIvIDADE 1 Item 3 • Sugira que os alunos escolham, dentre as histórias coletadas, cinco para serem gravadas. Organize-os em cinco grupos e trabalhe com a leitura dramatizada da história. Depois, peça aos grupos para escolher uma trilha sonora e, usando recurso de celular ou outro dispositivo, gravem a história narrada. ORIENTAçõES AO PROFESSOR 12 13 ETAPA 3: O XAXADO, HERANÇA CULTURAL DO CANGAÇO Recursos necessários: Computador ou outro dispositivo com acesso à internet; materiais de uso cotidiano escolar; aparelho para reprodução de áudio e vídeo; fichas anexas. Antes das atividades 1. Promover uma roda de conversa para levantamento de conhecimentos prévios. Perguntar: Quem já presenciou uma apresentação de Xaxado? O que vocês conhecem sobre essa manifestação cultural? Atividade 2 1. Roda de conversa para socializar a pesquisa. 1. Formar duplas para pesquisa na internet (se a escola não tiver laboratório de informática ou computador para todas as duplas, orientar o trabalho das duplas para ser feito fora da escola: na casa Atividade 1 2. Convidar os alunos para assistir a um vídeo com apresentação de Xaxado. Há vários disponíveis na internet. Nossa indicação é para o Xaxado Pisada do sertão. Disponível em: <https://www.youtube. com/watch?v=miOlLzPPcoc>. Acesso em: 4 nov. 2015. 3. Discutir com os alunos as similaridades percebidas entre a apresentação vista no vídeo e a pesquisa feita por eles. de um deles, por exemplo; ou adaptar a atividade, formando grupos de acordo com o número de dispositivos com acesso à internet de que a escola dispuser). 2. Acompanhar o trabalho das duplas e entregar a Ficha 1 (Anexo 1). Orientar a pesquisa na internet, propondo, inicialmente, um trabalho de letramento digital. Pedir aos alunos que observemqual é o órgão responsável pelo site, qual é o título do texto informativo, qual é o autor e como se navega em cada um dos sites. Explicar como preencher a Ficha 2 (Anexo 2). FECHAMENTO DA ETAPA 3 Oficina de Xaxado: Com a participação dos professores de Música e de Educação Física, propor a criação de uma coreografia de Xaxado que posteriormente possa ser apresentada para a comunidade educativa. 2. Propor uma conversa sobre a importância do Xaxado para o patrimônio histórico e cultural do Brasil. Perguntar: Vocês acham que manifestações culturais como essa são importantes? Por quê? Você sabia que o Xaxado é uma herança cultural do Cangaço? https://www.youtube.com/watch?v=miOlLzPPcoc https://www.youtube.com/watch?v=miOlLzPPcoc 14 SObRE OS TRAbALHOS DA ETAPA 2 • Para os trabalhos desta etapa, peça a colaboração dos professores de Música e de Educação Física. ANTES DAS ATIvIDADES Item 2 • Comente com os alunos que o Xaxado foi reconhecido pelo Iphan como Patrimônio Cultural e Imaterial de Serra Talhada, em Pernambuco, lugar onde nasceu Lampião. • Pergunte se o Xaxado é dançado em Sergipe. Aproveite para explorar o conhecimento dos alunos sobre a cultura local. ORIENTAçõES AO PROFESSOR 14 15 Recursos necessários: Computador ou outro dispositivo com acesso à internet; aparelho para projeção de filme e reprodução de áudio; materiais escolares de uso cotidiano; cartolinas e revistas para recorte; fichas anexas. Antes das atividades 1. Roda de conversa para levantamento de conhecimentos prévios. Perguntar: Em que o Nordeste se diferencia de outras regiões do Brasil? Com quais problemas convivem os nordestinos? Quais são Atividade 2 1. Assistir com os alunos ao filme Abril despedaçado. Caso a escola não disponha de DVD, usar o recurso do YouTube. O filme completo encontra-se disponível em: <https://www.youtube.com/ 1. Organizar a turma em grupos. Pedir aos alunos que pesquisem em revistas, livros ou na internet sobre: Grupos 1 e 2: A cultura regional: costumes, comidas, frutas, folclore, músicas, etc. Grupos 3 e 4: A Literatura de Cordel. Explorar temas como a seca, o coronelismo, a concentração de terras, a fome, as injustiças sociais, etc. Grupos 5 e 6: Construir uma maquete do relevo de Sergipe. Localizar os rios principais (com as hidrelétricas e trechos navegáveis), maiores cidades, o Porto da Folha e a foz do rio São Francisco. Grupos 7 e 8: Construir uma maquete da Grota do Angico, lugar onde morreram Lampião e Maria Bonita, em uma emboscada feita pela Volante (destacamento móvel da Polícia Militar incumbida do Cangaço). 2. Organizar um seminário. Cada equipe disporá de dez minutos para apresentar seu trabalho. Atividade 1 watch?v=Pc8SyZQgqPo>. Acesso em: 16 nov. 2015. 2. Cine-fórum. Discutir: • As características naturais e a paisagem onde se passa a história. • A situação social mostrada no vídeo. Questões como vingança, honra, costumes. • Situar em que época se passa a história. • Propor como reflexão: O que mudou dessa época para cá? O que permanece igual? EF2 e EM ETAPA 1: A REGIÃO NORDESTE É ASSIM nossas grandes riquezas? Anote os comentários dos alunos em um cartaz na própria roda. Após a conversa, ler para a turma o que foi registrado. Separar a turma em grupos e pedir que elaborem cartazes sobre a conversa que tiveram, procurando expressar, por meio de desenhos, recortes e frases, o conhecimento que têm a respeito do Nordeste. Deixar os materiais em exposição. https://www.youtube.com/watch?v=Pc8SyZQgqPo https://www.youtube.com/watch?v=Pc8SyZQgqPo 16 FECHAMENTO DA ETAPA 1 1. Montar uma pequena exposição sobre o Nordeste. Deixar à mostra as maquetes; construir um mural sobre o Nordeste acompanhado por um varal com folhetins de cordéis. Para fazê-lo, mantenha os alunos organizados em seus grupos de pesquisa. Cada grupo se responsabilizará por uma parte da exposição. 2. Entregar a Ficha 1 (Anexo 1) para autoavaliação dos alunos. 17 ATIvIDADE 2 Item 1 • Orientar os alunos para observar o contexto em que se passa a história. Conversar a respeito de questões como honra, vingança, pobreza, tradição. No início do filme Abril despedaçado, o personagem Pacu menciona que sua família vive no Riacho das Almas. Pergunte aos alunos se eles identificam o lugar onde se passa a história e também a época. A história se passa em 1910. Pergunte se identificam alguma semelhança entre as cenas do filme e o sertão nordestino de hoje. O que mudou? O que permanece idêntico? FECHAMENTO DA ETAPA 1 Para a exposição, reservar data e local no calendário escolar; convidar pais e colegas de outras turmas para visitar a exposição. ORIENTAçõES AO PROFESSOR 17 18 ETAPA 2: GOvERNADORES DO SERTÃO Recursos necessários: Computador ou outro dispositivo com acesso à internet; retalhos de cartolina e tecidos coloridos, barbante e cola; materiais de uso cotidiano escolar; fichas anexas. Antes das atividades 1. Varal de ideias. Pedir aos alunos que, em duplas, conversem a respeito do conhecimento que eles têm do fenômeno conhecido como Cangaço e de seus principais representantes. 1. Pesquisa. Organizar a turma em três grupos. Entregar a eles a Ficha 1 (Anexo 1). Orientar o trabalho com a ficha. 2. Roda de conversa para socializar a pesquisa. Reservar um espaço de 15 minutos para que cada equipe apresente seu cangaceiro. Ao final, traçar com a ajuda dos alunos um quadro comparativo entre os três personagens. Perguntar: O que eles tinham em comum? Por que todos eles eram admirados pelos sertanejos? Qual foi o cangaceiro mais famoso? Por quê? Atividade 1 FECHAMENTO DA ETAPA 2 1. Apresentação do teatro entre os alunos da turma. 2. Fazer uma exposição de bonecos. 3. Entregar a ficha de autoavaliação (Ficha 3 – Anexo 3). Atividade 2 1. Reunidos nos mesmos grupos, pedir aos alunos que confeccionem dois ou mais bonecos mamulengos (Ficha 2 – Anexo 2) e criem uma peça de teatro falando sobre o Cangaço. 19 ANTES DAS ATIvIDADES Item 1 • Para o varal de ideias, entregar aos alunos retalhos de tecidos e cartolinas coloridas. Pedir que confeccionem cartazes que contenham suas ideias a respeito do tema. Cada ideia deve ser escrita em um cartaz. Ao final, juntar tudo em um varal e deixar exposto o trabalho em sala de aula. ATIvIDADE 1 Item 2 • Pedir aos alunos que pesquisem na internet imagens dos cangaceiros e, depois, usando retalhos de tecido e papel, desenhem e ilustrem (cada grupo) o seu personagem. Deixe o quadro comparativo exposto no mural, ilustre-o com os personagens criados pelos alunos. ATIvIDADE 2 Item 1 • A confecção dos bonecos pode ser feita nas aulas de Arte ou como lição de casa. FECHAMENTO DA ETAPA 2 • Convide alunos de outras turmas para assistir às apresentações. ORIENTAçõES AO PROFESSOR 19 20 ETAPA 3: A ROTA DO CANGAçO Recursos necessários: Computador ou outro dispositivo com acesso à internet; fichas anexas, material escolar de uso cotidiano. Antes das atividades 1. Roda de conversa para levantamento de conhecimentos prévios. Propor como reflexão: Enquanto durou o Cangaço, a população sertaneja vivia uma situação de medo e violência: de um lado temiam 1. Organizar a sala em três grupos. Pedir que pesquisem sobre a atuação das Volantes e dos cangaceiros no tempo de Lampião. 2. Para apresentação da pesquisa, propor um júri simulado para julgar as ações de Lampião. Afinal, ele era herói ou bandido? Usar como preparação a pesquisa feita no Item 1. Atividade 1 os representantes da lei (a Volante) e, por outro, os “fora da Lei” (cangaceiros). Há relatos de que a crueldade das Volantes chegava a ser pior do que a dos cangaceiros. O que vocês pensam a respeito disso? Atividade 2 1. Organizados nos mesmos grupos, os alunos devem traçar a rota do Cangaço, tendo como base o mapa anexo (Ficha 1 – Anexo 1). Para realizar a atividade, as equipes devem: • Estudar a vegetação, o clima e a hidrografia dos sete estados percorridos pelos cangaceiros.• Pesquisar as condições sociais da população na época do Cangaço. • Buscar informações sobre os costumes, as vestimentas e a moradia de Lampião, Maria Bonita e de seu grupo. • Levantar cenários importantes do Cangaço como: Serra Grande, em Pernambuco, local da mais intensa batalha travada com a Volante; Raso da Catarina, na Bahia; Fazenda Malhada, onde está a casa de Maria Bonita; Grota do Angico, onde Lampião e Maria Bonita foram mortos. Juazeiro do Norte, onde recebeu a patente de capitão das mãos do padre Cícero, etc. • Fazer uma pesquisa de imagens na internet que ilustrem cada item. 2. Roda de conversa para socializar a pesquisa. Selecionar cada parte do trabalho de um grupo e, com as informações, montar uma pequena revista intitulada A rota do Cangaço. 21 FECHAMENTO DA ETAPA 3 1. Roda de discussão. Propor para os alunos: a francesa Élise Grunspan-Jasmin, depois de estudar sobre o Cangaço, publicou um artigo no jornal Le monde, em que afirmava: “O itinerário de Lampião ‘bandido brasileiro’ é o de um revoltado social que se torna herói popular. Um revoltado incapaz, por falta de cultura, de teorizar sua própria prática de delinquente e de propor uma leitura política para ela. Mas um rebelde que se insurge concretamente, de armas na mão, contra a hierarquia do poder no sertão, contra a justiça de classe, contra a ordem dos ‘coronéis’, contra uma sociedade colonial, e que, na sua escala, opta por uma contra-sociedade, a do cangaço” (Le monde: 1999)1. • Perguntar: Vocês concordam com a autora quando ela afirma que, embora Lampião não dispusesse de meios para teorizar sua prática, ele era um rebelde se que insurgiu contra a hierarquia do poder no sertão, contra a injustiça de classe propondo uma contrassociedade, a do Cangaço? 2. Sob a ótica dessa discussão, sugerir que os alunos assistam ao Auto da Compadecida. Caso a escola não disponha do filme em DVD, acessar pelo YouTube. Disponível em <https://www. youtube.com/watch?v=SkNe46OPqRU&list=PL7SXnoZzD-BCyDuF_kT0x4HdhKzv02VOq>. Acesso em: 16 nov. 2015. 3. Entregar aos alunos a Ficha 2 (Anexo 2) para autoavaliação. 1 Fonte: <http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos/al190620021.htm>. https://www.youtube.com/watch?v=SkNe46OPqRU&list=PL7SXnoZzD-BCyDuF_kT0x4HdhKzv02VOq https://www.youtube.com/watch?v=SkNe46OPqRU&list=PL7SXnoZzD-BCyDuF_kT0x4HdhKzv02VOq http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos/al190620021.htm 22 Atividade 1 Item 2 • Para trabalhar com júri simulado, divida a turma em três grupos: dois grupos de debatedores (com o mesmo número de pessoas) e uma equipe responsável pelo veredito (o júri popular – com um número menor de componentes, entre três e seis alunos). • Um aluno deve coordenar a prática, delimitando o tempo para cada grupo defender sua tese e atacar a tese defendida pelo grupo oponente. • O processo inicia-se com o lançamento do tema proposto pelo professor. • Os alunos devem usar a pesquisa feita no item 1 como preparação prévia, criando argumentos convincentes para defender o tema. • Durante o debate, cada grupo lança sua tese inicial, defendendo seu ponto de vista na medida em que surjam réplicas e tréplicas. • O professor pode lançar perguntas que motivem o debate, mas deve evitar dar respostas ou apoiar alguma das posições. • Por fim, cada grupo tem um tempo para suas considerações finais. • O júri popular, então, reúne-se para socializar seus apontamentos, feitos ao longo da atividade, e decretar o veredito. ORIENTAçõES AO PROFESSOR 22 23 ETAPA FINAL – EF1, EF2 E EM FECHAMENTO E SISTEMATIZAçÃO DAS REFLEXõES FEITAS AO LONGO DO PROJETO Recursos necessários: Produção dos alunos nas etapas do projeto; materiais sugeridos pelos alunos para montagem do dossiê manufaturado2 memórias do Cangaço. Para refletir 1. Pedir aos alunos que elejam o momento mais marcante do projeto e o representem em modelagem com argila. 1. Tapete de esculturas. Prepare um tapete redondo, espaço onde os alunos colocarão suas esculturas para serem contempladas pelo grupo. Sentados ao redor do tapete, cada dupla apresenta sua obra e o que ela expressa. 2. Proponha à turma a preparação de um dossiê manufaturado intitulado memórias do Cangaço, que mostre para a comunidade educativa as descobertas que fizeram ao longo do projeto. Depois de pronto, o material será deixado para pesquisa de outros alunos, na biblioteca da escola. 3. Roda de conversa para definir com a turma como será preparado o dossiê: • Explique a função do dossiê e a importância de conter dados como: local onde foi feita a pesquisa, data, a fonte de pesquisa, bem como uma breve biografia do entrevistado (caso tenha sido recolhida em pesquisa de campo). Mostre o que conterá cada uma das partes do dossiê. • Organize a sala em grupos. Cada grupo ficará responsável por organizar uma parte do material. • Eleja com os alunos os trabalhos que farão parte do dossiê. 4. Distribua entre os alunos as tarefas que foram determinadas a partir das discussões na roda. 5. Defina a data para o lançamento do dossiê e as providências que deverão ser tomadas, como: local onde serão expostos os trabalhos, reserva na agenda da escola, alunos que farão um breve discurso apresentando o dossiê como resultado do projeto de estudos, etc. Para retomar 2 As páginas do dossiê poderão ser costuradas e a capa revestida em tecido à moda do artesanato local. Para fazer a manufatura, pode-se contar com ajuda do professor de Arte ou de algum artesão local. 24 Para finalizar 1. Depois do lançamento do dossiê, reunir os alunos em roda para uma reflexão sobre o que produziram e sobre o resultado final. 2. Ouvir a opinião dos alunos sobre o modo como as etapas transcorreram e dar feedbacks sobre o desempenho da turma. 3. Perguntar se gostariam de propor outros temas para projetos futuros envolvendo várias disciplinas. ANEXOS EF1 ETAPA 1 Ensino Fundamental 1 ANEXO 1 Professor(a): Data: / / Nome: Número: Ano/turma: F IC H A 1 Sobre Sergipe Em duplas, procurem responder às perguntas abaixo usando o conhecimento que vocês têm a respeito do tema ou por pesquisa na biblioteca, em livros, revistas, atlas geográfico ou na internet. 1. Leia: Sergipe é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está situado na região Nordeste e tem por limites o oceano Atlântico a leste e o estado da Bahia a oeste e ao sul. Ao norte limita-se com o estado de Alagoas, cuja fronteira natural é o rio São Francisco. É considerado o menor dos estados brasileiros, ocupando uma área total de 21 915, 116 km2. 2. Complete: Sergipe limita-se: A oeste: A leste: Ao norte: Ao sul: . 3. Cite quais são as mesorregiões de Sergipe. Em que mesorregião está localizada sua escola? 4. Imagine que você trabalha numa agência de turismo. Apresente aos visitantes: • Lugares para conhecer. • Comidas típicas. • Festas e tradições culturais. 5. Monte uma apresentação sobre o estado de Sergipe, usando cartazes ou recursos do PowerPoint. ANEXO 2 Professor(a): Data: / / Nome: Número: Ano/turma: 1. Em relação às pesquisas e trabalhos em duplas: Estive bastante envolvido. Contribuí com ideias e leituras. Estive pouco envolvido, não me interessei pelo tema. Não participei, prefiro estudar sozinho. 2. Em relação ao trabalho com cordéis: Gostei muito de conhecer aspectos do lugar onde vivo narrado pelos cordéis. Não gostei. Preferia estudar sobre . 3. Em relação aos estudos sobre Sergipe, achei interessantes os seguintes aspectos: 4. Nas rodas de conversas: Contribuí com ideias e soube fazer perguntas. Fiquei mais quieto. Ouvi meus colegas, mas não fiz perguntas. Estive um pouco distraído. Minha participação não foi legal. Além de não contribuir, atrapalhei meus colegas. O professor precisou chamar várias vezes minha atenção. 5. Sobre o Cangaço poderíamos estudar também: E TA P A 1 • F IC H A 2 • F IC H A D E A UT O A v A L IA ç à O ETAPA 1 Ensino Fundamental 1 ETAPA 2 Ensino Fundamental 1 ANEXO 1 Professor(a): Data: / / Nome: Número: Ano/turma: F IC H A 1 MEMÓRIAS DO CANGAçO O Cangaço foi um movimento caracterizado como banditismo social ocorrido no final século XIX e na primeira metade do século XX no sertão nordestino. O cangaceiro antes de tudo era um sertanejo que, por razões diversas que incluíam entre outras coisas a vingança e a luta por justiça, adotavam uma vida seminômade. Viviam em bando, vestiam roupas de couro curtido, próprias para a Caatinga. Andavam armados com rifles, facas e punhais. Carregavam consigo as coisas de que necessitavam amarradas ao tronco: bornal, cantil de água e açúcar, munições, cartucheiras, etc. Por isso, o nome Cangaço, atribuído a essa forma de levar pertences e mantimentos presos ao corpo, lembrando a canga de madeira colocada sobre o lombo dos animais. O mais famoso dos cangaceiros foi Virgolino Ferreira da Silva, o Lampião. 1. Escolha três pessoas (pode ser seus pais, avós ou outra pessoa). Pergunte se eles se lembram de alguma história relacionada ao Cangaço. Use a ficha a seguir como roteiro para as entrevistas. Preencha uma ficha para cada entrevistado. Folha de entrevista a) Nome do entrevistado: b) Grau de parentesco: c) Lugar onde se passa a história: d) Como o entrevistado tomou conhecimento desse fato? e) Resumo da história narrada: f) Para o entrevistado, Lampião era um homem bom ou ruim? Explique. E TA P A 2 • A N E X O 1 • F IC H A 1 Folha de entrevista a) Nome do entrevistado: b) Grau de parentesco: c) Lugar onde se passa a história: d) Como o entrevistado tomou conhecimento desse fato? e) Resumo da história narrada: f) Para o entrevistado, Lampião era um homem bom ou ruim? Explique. E TA P A 2 • A N E X O 1 • F IC H A 1 Folha de entrevista a) Nome do entrevistado: b) Grau de parentesco: c) Lugar onde se passa a história: d) Como o entrevistado tomou conhecimento desse fato? e) Resumo da história narrada: f) Para o entrevistado, Lampião era um homem bom ou ruim? Explique. E TA P A 2 • A N E X O 1 • F IC H A 1 ANEXO 2 Professor(a): Data: / / Nome: Número: Ano/turma: E TA P A 2 • F IC H A 2 O Cangaço Inês Calixto Entre os séculos XIX e XX, surge no Nordeste um movimento camponês conhecido como Cangaço. Eram jovens agricultores e vaqueiros que se rebelavam contra os desmandos da lei, cansados de viver sob o mandonismo dos coronéis e faziam oposição a eles, tornando-se fora da lei. Para sobreviver, viviam escondidos na Caatinga e usavam técnicas de guerrilha. Em busca de um esconderijo perfeito, andavam de um lugar para outro, aderindo a uma vida seminômade. Carregavam afivelados ao tronco tudo o que necessitavam: bornais, cantis de água, aguardente e açúcar, munição, etc. O nome cangaceiro vem desse costume, que lembrava a canga de madeira colocada sobre o lombo dos jumentos. Os cangaceiros viviam foragidos, escondidos na Caatinga. Para sobrevivência do bando, costumavam saquear cidades e fazendas. Viviam em guerra e, no confronto com a polícia, matavam e também torturavam. Os amigos dos cangaceiros eram conhecidos como coiteiros. O coiteiro, pessoa de confiança, era quem lhes dava esconderijo, abrigo, comida e proteção. Os catingueiros, como eram conhecidos os moradores da Caatinga, viviam espremidos pela violência. Quando apoiavam a polícia, sofriam os maus tratos dos cangaceiros; quando apoiavam os cangaceiros, sofriam represálias e torturas iguais ou pior da polícia. O cangaceiro mais famoso foi Virgolino Ferreira da Silva, conhecido como Lampião, o governador do sertão, rei do Cangaço. Lampião entrou para o Cangaço em 1917. Em entrevista concedida por ocasião de sua ida a Juazeiro do Norte, Lampião disse de si mesmo: “– Chamo-me Virgolino Ferreira da Silva e pertenço à humilde família Ferreira do Riacho de São Domingos, município de Vila Bela. Meu pai, por ser constantemente perseguido pela família Nogueira e em especial por Zé Saturnino, nossos vizinhos, resolveu retirar-se para o município de Águas Brancas, no estado de Alagoas. Nem por isso cessou a perseguição. – Em Águas Brancas, foi meu pai, José Ferreira, barbaramente assassinado pelos Nogueira e Saturnino, no ano de 1917. – Não confiando na ação da justiça pública, por que os assassinos contavam com a escandalosa proteção dos grandes, resolvi fazer justiça por minha conta própria, isto é, vingar a morte do meu progenitor. Não perdi tempo e resolutamente arrumei-me e enfrentei a luta. Não escolhi gente das famílias inimigas para matar, e efetivamente consegui dizimá-las consideravelmente3. 3 Fonte: página oficial mantida pela neta de Lampião e Maria Bonita, a jornalista e pesquisadora Vera Ferreira. Disponível em: <http://www.infonet.com.br/lampiao/>. Acesso em: 4 nov. 2015. ETAPA 2 Ensino Fundamental 1 http://www.infonet.com.br/lampiao/ Em 1930, Lampião conheceu uma jovem baiana chamada Maria Gomes da Silva, a Maria Déia, que vivia na região de Malhada da Caiçara, munícipio de Paulo Afonso, na Bahia, e se apaixonou. Dizem que foi amor à primeira vista. Um tio de Maria Déia era coiteiro de Lampião. Foi numa de suas passagens pela casa do coiteiro que o cangaceiro conheceu aquela que seria a primeira mulher a entrar para o Cangaço, ficando conhecida como Maria Bonita. Em 1938, Lampião, beirando o rio São Francisco, veio com seu grupo descansar na fazenda de um amigo, Pedro Cândido e se refugiaram num lugar conhecido como Grota do Angico. Depois de receber o bando, o fazendeiro foi até a cidade de Piranhas comprar mantimentos. A polícia desconfiou da quantidade de provisões adquiridas por Pedro Cândido, supondo que dava coito aos cangaceiros, seguiram-no rio abaixo até sua fazenda e o torturaram para que dissesse onde se escondia Lampião e os seus homens. Pedro Cândido contou sobre o esconderijo e, durante a madrugada, o capitão Bezerra, acompanhado de uma milícia de soldados munidos com três metralhadoras, entrou na Caatinga surpreendendo-os. Lampião, Maria Bonita e outros nove cangaceiros morreram. Após o massacre tiveram suas cabeças cortadas e expostas nas escadarias da prefeitura de Piranhas. Resumindo: Virgolino Ferreira da Silva (Lampião), o rei do Cangaço, nasceu em 1898 em Vila Bela, município de Serra Talhada, Pernambuco, e morreu assassinado pela Volante, na Grota do Angico, Sergipe, em 1938. Metade de sua vida foi vivida no Cangaço ao lado de Maria Bonita. Por seus feitos, ficou conhecido como Lampião, o governador do sertão. Percorreu os sertões de sete estados: Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. Herói para uns, bandido para outros, Lampião e Maria Bonita vivem como um mito no coração dos nordestinos. E TA P A 2 • F IC H A 2 • A N E X O 2 ANEXO 3 Professor(a): Data: / / Nome: Número: Ano/turma: E TA P A 2 • F IC H A 3 CRUZADINHA Em duplas, resolvam as atividades a seguir usando o conhecimento que têm a respeito do tema, ou peçam ajuda para seus pais, vizinhos, ou pesquisem em livros e na internet. 1. Resolva a cruzadinha: a) Nome da companheira de Lampião: b) Título dado a Lampião pelos sertanejos que recebiam sua ajuda e proteção: c) A quem o bando de Lampião fazia oposição? d) Qual o estilo de dança comum nos bailes dos cangaceiros? e) Maria Bonita era natural da . f) Lampião era natural de . g) Maria Bonita, Lampião e outros nove cangaceiros morreram no estado de . h) Os cangaceiros mortos tiveram suas cabeças expostas na cidade de Piranhas, estado de. a b c d e f g h ETAPA 2 Ensino Fundamental 1 2. Localizem no mapa do Nordeste os sete estados percorridos pelo bando de Lampião. Pinte cada estado usando uma cor diferente. E TA P A 2 • F IC H A 3 • A N E X O 3 MARANHÃO CEARÁ PIAUÍ BAHIA NENO SESO RIO GRANDE DO NORTE PARAÍBA PERNAMBUCO ALAGOAS SERGIPE Ilha de Fernando de Noronha 0 120 240 km ANEXO 4 Professor(a): Data: / / Nome: Número: Ano/turma: 1. Em relação às pesquisas e trabalhos em duplas: Estive bastante envolvido. Contribuí com ideias e leituras. Estive pouco envolvido, não me interessei pelo tema. Não participei, prefiro estudar sozinho. 2. Em relação à pesquisa sobre o Cangaço: Estive empenhado em encontrar fontes vivas que soubessem me contar histórias ocorridas no tempo do Cangaço. Embora tenha me empenhado, senti dificuldade de encontrar pessoas que soubessem me contar alguma história do Cangaço. Não fiz a pesquisa. • Procurando histórias do Cangaço, descobri que . 3. Em relação à leitura do texto: Li todo o texto. Li parte do texto. Não li o texto. 4. Em relação à produção de textos e à realização das atividades: Gostei de fazer a HQ, foi divertido. Senti dificuldade em fazer as atividades propostas porque 5. Nesta etapa do projeto aprendi que E TA P A 2 • F IC H A 4 • F IC H A D E A U T O A v A L IA ç à O ETAPA 2 Ensino Fundamental 1 ETAPA 3 Ensino Fundamental 1 ANEXO 1 Professor(a): Data: / / Nome: Número: Ano/turma: F IC H A 1 Roteiro de pesquisa sobre a origem do Xaxado Em duplas, respondam as questões a seguir, usando como recurso a pesquisa feita pela internet. 1. Qual é a origem do Xaxado? 2. Como é uma apresentação de Xaxado? 3. Qual é o traje usado para as apresentações? 4. Desde quando essa manifestação cultural passou a ser reconhecida como uma expressão importante na cultura brasileira? 5. Além do Xaxado, existem outras contribuições do Cangaço para a cultura e a estética nordestina? E TA P A 3 • F IC H A 1 • A N E X O 1 ANEXO 2 Professor(a): Data: / / Nome: Número: Ano/turma: F IC H A 2 Preencher as informações sobre os sites pesquisados. URL (endereço) Nome do site Informações Avaliação: Data de acesso bom; por quê?/ ruim; por quê? ETAPA 3 Ensino Fundamental 1 ANEXOS EF2 E EM ETAPA 1 Ensino Fundamental 2 e Ensino Médio ANEXO 1 Professor(a): Data: / / Nome: Número: Ano/turma: F IC H A 1 • F IC H A D E A U T O A v A L IA ç à O 1. Sobre o filme Abril despedaçado: Gostei muito. Achei importante saber: Gostei do filme, mas senti dificuldade para compreender: Não gostei. Comente. 2. Sobre a pesquisa: Foi relativamente fácil desenvolver a pesquisa. Tive dificuldade para fazer o levantamento dos conteúdos propostos. Não fiz a pesquisa. 3. Sobre o cine-fórum: Participei ativamente com ideias e perguntas. Minhas contribuições enriqueceram a reflexão. Participei ativamente, mas tive dificuldade para fazer perguntas. Participei mais ouvindo que falando. Fiz pouca ou nenhuma interferência na apresentação dos meus colegas. 4. Você acha que o filme Abril despedaçado retrata de alguma forma a realidade dos sertanejos? Explique. 5. Em os sertões, Euclides da Cunha afirma que “O sertanejo é, antes de tudo, um forte.” Você concorda com ele? Comente sua resposta. E TA P A 1 • F IC H A 1 • A N E X O 1 ANEXO 1 Professor(a): Data: / / Nome: Número: Ano/turma: F IC H A 1 PRINCIPAIS NOMES DO CANGAçO Organizados em grupos, procurem reconstruir a biografia do representante do Cangaço designado para ser estudado pela equipe, destaque os motivos que o levaram a tornar-se líder dos cangaceiros, que inimigos enfrentou, quem eram seus aliados, como ele costuma ser lembrado entre os sertanejos. Para isso, sirva-se da Literatura de Cordel, de livros e revistas ou das memórias dos antigos que no sertão, no agreste ou no litoral tiveram um dia contato com o fenômeno do Cangaço. Grupo 1: Sobre Jesuíno brilhante Jesuíno Alves de Melo Calado nasceu em Patu, Rio Grande do Norte, em 1844. Conta a história que fez-se chefe do Cangaço devido a intrigas com a família Limão, protegida por influentes coronéis (poderosos donos de propriedades rurais). Jesuíno tinha um caráter reto e justiceiro, agia no semiárido paraibano e potiguar numa época em tempo que vicejava ainda a escravidão. O cangaceiro tornou-se uma espécie de “Robin Hood”, intervindo em prol dos humildes na grande seca de 1877-1879. Conta a história que ele atacava os comboios de alimentos enviados pelo governo imperial, distribuindo-os entre os mais pobres dos sertões. Para conhecer mais sua história, acesse: • diário do nordeste. <http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=403590>. Acesso em: 4 nov. 2015. • Academia Brasileira de Cordel. <http://www.ablc.com.br/popups/cordeldavez/cordeldavez047.htm>. Acesso em: 4 nov. 2015. • Wikipédia <https://pt.wikipedia.org/wiki/Jesu%C3%ADno_Alves_de_Melo_Calado>. Acesso em: 4 nov. 2015. • Nas trilhas de Jesuíno. <http://www.nastrilhasdejesuino.com.br/quem-foi-jesuino-brilhante>. Acesso em: 4 nov. 2015. • Cantiga de Jesuíno. Interpretada por João Melo. <http://www.radinha.com.br/?cc=7023>. Acesso em: 4 nov. 2015. • Jesuíno Brilhante, o cangaceiro (1972). <https://www.youtube.com/watch?v=Gic7AR4a02A>. Acesso em: 4 nov. 2015. ETAPA 2 Ensino Fundamental 2 e Ensino Médio http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=403590 http://www.ablc.com.br/popups/cordeldavez/cordeldavez047.htm https://pt.wikipedia.org/wiki/Jesu%C3%ADno_Alves_de_Melo_Calado http://www.nastrilhasdejesuino.com.br/quem-foi-jesuino-brilhante http://www.radinha.com.br/?cc=7023 https://www.youtube.com/watch?v=Gic7AR4a02A E TA P A 2 • F IC H A 1 • A N E X O 1 Grupo 2: Sobre Antônio Silvino • Fundação Joaquim Nabuco. <http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?option=com_cont ent&view=article&id=329&Itemid=180>. Acesso em: 4 nov. 2015. • Antônio Silvino: o rei dos cangaceiros. <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/jp000012. pdf>. Acesso em: 4 nov. 2015. • Wikipédia <https://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B4nio_Silvino>. Acesso em: 4 nov. 2015. • São os do Norte que vêm. Interpretação Claudionor Germano. Composição Capiba e Ariano Suassuna. <https://www.youtube.com/watch?v=hlX-G134Imc>. Acesso em: 4 nov. 2015. • O cangaceiro Antônio Silvino. <http://www.barcelona.educ.ufrn.br/antonio_silvino.htm>. Acesso em: 4 nov. 2015. Grupo 3: Sobre virgolino Ferreira da Silva (Lampião) • UOL. O desafio do governador do sertão. <http://www2.uol.com.br/historiaviva/reportagens/o_ desafio_do__governador_do_sertao__imprimir.html>. Acesso em: 4 nov. 2015. • Academia Brasileira de Literatura de Cordel. Lampião, o capitão do Cangaço. <http://www.ablc.com. br/popups/cordeldavez/cordeldavez031.htm>. Acesso em: 4 nov. 2015. • Fundação Joaquim Nabuco. <http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar../index.php?option=com_con tent&view=article&id=320&Itemid=1>. Acesso em: 4 nov. 2015. • E-biografias. <http://www.e-biografias.net/lampiao/>. Acesso em: 4 nov. 2015. • Ciência Hoje. <http://cienciahoje.uol.com.br/podcasts/Lampiao%20-%20heroi%20ou%20vilao.mp3/ view>. Acesso em: 4 nov. 2015. • Lampião, o rei do Cangaço (1964). <https://www.youtube.com/watch?v=MAkn_7UlVJg>. Acesso em: 4 nov. 2015. http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?option=com_content&view=article&id=329&Itemid=180 http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?option=com_content&view=article&id=329&Itemid=180 http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/jp000012.pdfhttp://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/jp000012.pdf https://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B4nio_Silvino https://www.youtube.com/watch?v=hlX-G134Imc http://www.barcelona.educ.ufrn.br/antonio_silvino.htm http://www2.uol.com.br/historiaviva/reportagens/o_desafio_do__governador_do_sertao__imprimir.html http://www2.uol.com.br/historiaviva/reportagens/o_desafio_do__governador_do_sertao__imprimir.html http://www.ablc.com.br/popups/cordeldavez/cordeldavez031.htm http://www.ablc.com.br/popups/cordeldavez/cordeldavez031.htm http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar../index.php?option=com_content&view=article&id=320&Itemid=1 http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar../index.php?option=com_content&view=article&id=320&Itemid=1 http://www.e-biografias.net/lampiao/ http://cienciahoje.uol.com.br/podcasts/Lampiao%20-%20heroi%20ou%20vilao.mp3/view http://cienciahoje.uol.com.br/podcasts/Lampiao%20-%20heroi%20ou%20vilao.mp3/view https://www.youtube.com/watch?v=MAkn_7UlVJg ANEXO 2 Professor(a): Data: / / Nome: Número: Ano/turma: bONECO MAMULENGO Para fazer seu próprio mamulengo, obedeça as instruções a seguir: 1. Em um balde com água, repique muito papel higiênico. Mexa até ficar uma pasta. 2. Coe o papel higiênico em uma toalha e esprema bem, para tirar toda a água. 3. Leve ao fogo farinha de tapioca e água até obter uma consistência de cola transparente (peça a ajuda de um adulto). 4. Em uma bacia, misture a cola ao papel higiênico já seco. 5. Use o rolinho de dentro do papel higiênico para desenhar o pescoço. 6. Para fazer a cabeça, use jornal e barbante preso ao pescoço. Em seguida, cubra o jornal com a massa feita de cola e papel higiênico. 7. Após preencher seu boneco de papel machê, leve-o para secar. 8. Cubra toda a superfície da cabeça com massa corrida e leve-o novamente para secar. 9. Vista seu boneco e pronto! Está feita a brincadeira! Não esqueça de pintar a boca, os olhos e o nariz. 10. As mãos e os pés podem ser feitos com feltro recortado. E TA P A 2 • F IC H A 2 ETAPA 2 Ensino Fundamental 2 e Ensino Médio E TA P A 2 • F IC H A 3 • F IC H A D E A U T O A v A L IA ç à O ANEXO 3 Professor(a): Data: / / Nome: Número: Ano/turma: 1. Em relação às atividades propostas nesta etapa: Gostei muito. Gostei pouco. Não gostei. 2. Em relação à pesquisa: Foi relativamente fácil desenvolver a pesquisa. Tive dificuldade para fazer e encontrar as informações nos sites sugeridos. Não fiz a pesquisa. Outros. Comente. 3. Sobre o teatro de bonecos: O grupo se integrou bem, foi fácil criar um roteiro sobre o tema. Senti dificuldade com o roteiro e com o grupo. Não participei da atividade. 4. Descreva o que você achou mais interessante nesta etapa. ETAPA 2 Ensino Fundamental 2 e Ensino Médio 5. Depois dessa etapa de estudos, como você definiria o Cangaço? E TA P A 2 • F IC H A 3 • F IC H A D E A U T O A v A L IA ç à O ETAPA 3 Ensino Fundamental 2 e Ensino Médio ANEXO 1 Professor(a): Data: / / Nome: Número: Ano/turma: F IC H A 1 O Cangaço nos sertões nordestinos CE Juazeiro do Norte BA SE R io S ão F ra nc is co 0 106 212 km NENO SESO RN PB PE AL CE Juazeiro do Norte BA SE R io S ão F ra nc is co 0 106 212 km NENO SESO RN PB PE AL CE Juazeiro do Norte BA SE R io S ão F ra nc is co 0 106 212 km NENO SESO RN PB PE AL E TA P A 3 • F IC H A 2 • F IC H A D E A U T O A v A L IA ç à O ANEXO 2 Professor(a): Data: / / Nome: Número: Ano/turma: 1. Sobre a pesquisa: Foi relativamente fácil desenvolver a pesquisa. Tive dificuldade de encontrar as informações. Não fiz a pesquisa. 2. Sobre o júri simulado: Participei ativamente com ideias e perguntas. Minhas contribuições enriqueceram a reflexão. Participei ativamente, mas tive dificuldade para fazer perguntas. Participei mais ouvindo que falando. Fiz pouca ou nenhuma interferência na apresentação dos meus colegas. Não gosto desses momentos; para mim, eles são dispensáveis. 3. Por que você considera importante conhecer e preservar as memórias do Cangaço? 4. Qual sua opinião pessoal a respeito de Lampião? ETAPA 3 Ensino Fundamental 2 e Ensino Médio 5. Sobre o filme o Auto da Compadecida. Gostei muito. Achei importante saber: Tive dificuldade para compreender. Explique: Não gostei. Comente. E TA P A 3 • F IC H A 2 • F IC H A D E A U T O A v A L IA ç à O
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