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ANNA CECILIA BORGES DE SOUZA_C04_ RELATORIO 16_RELATÓRIO DE AUDIÊNCIA DE JUSTIFICAÇÃO

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS2
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO – PROGRAD
ESCOLA DE DIREITO E RELAÇÕES INTERNACIONAIS – EDRI
COORDENAÇÃO DO CURSO DE DIREITO
 NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA – NPJ
RELATÓRIO PARA AUDIÊNCIAS CÍVEIS
1. Identificações
	Aluno (a)
	: Delisie Fernanda Ribeiro de Melo
	N.º Matrícula
	: 2018100011396-6
	Professor (a)
	: Edson Lucas Viana
	Disciplina
	: JUR 1031 – Prática Jurídica I (Audiência e Visita) | Turma: C04
2. Dados do Processo
	Justiça
	: ( ) Estadual ( ) Federal
	Processo/Protocolo n.º
	: 0802007-89.2018.8.12.0001 
	Data da Audiência
	: 06/03/2018
	Início da Audiência
	: 14h
	Término da Audiência
	: 14h30min
	Juiz da Causa
	: José de Andrade Neto
	Reclamante
	: Viviane Aparecida Martins Guimarães
	Advogado Reclamante
	: Solange Terra
	Reclamado
	: Rafaela Carvalho de Morais
	Advogado Reclamado
	: Marcos Antônio dos Santos
	Natureza do Processo
	: Reeintegração de posse
	Procedimento
	: ( ) Comum ( x ) Especial
	Causa de Pedir
	: Ressalte-se que foi necessário que a Autora se ausentasse do imóvel, por motivo de força maior com suas duas filhas menores, pois este encontrava-se infestado de “Morcegos”, causando preocupação com a saúde e integridade física das filhas, dentre as quais, 09 (nove anos) de idade e a mais nova possui apenas “onze meses” de idade. E para surpresa e desepero da autora, quando esta retornou para sua residência, em 07 de Janeiro de 2018, se deparou com o imóvel invadido pela ré e seus familiares, 
O Código Civil garante ao possuidor o direito de restituição de bem que lhe seja esbulhado: Art. 1.210. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho. A novel legislação processual civil, regulando o exercício do direito acima, também disciplinou o direito do possuidor a ser reintegrado de sua posse em caso de esbulho (NCPC, art. 560), incumbindo ao autor da ação de reintegração de posse, qual seja, aquele que sofreu o esbulho, provar: Art. 561. I – a sua posse; II – a turbação ou o esbulho praticado pelo réu; III – a data da turbação ou do esbulho; IV – a continuação da posse, embora turbada, na ação de manutenção, ou a perda da posse, na ação de reintegração.
	Pedido (s)
	: 1. Seja expedido, sem oitiva da ré, mandado de liminar de reintegração de posse em favor da autora; 
2. Seja condenado a ré, em sentença, à reintegração definitiva do imóvel à autora;
3. Seja condenada a ré, ainda, a arcar com as custas processuais e honorários advocatícios sucumbenciais, a serem arbitrados por Vossa Excelência;
4. A concessão da Justiça Gratuita, na forma da Lei 1060/50, por ser a autora pobre na forma da Lei, conforme Declaração de Pobreza que segue em anexo.
	Resposta do Réu
	: 1. Disse que foi ameaçada pela Senhora VIVIANE APARECIDA MARTINS GUIMARÃES, que chegou as portas de sua casa, fazendo escândalo, gritaria, chamando a atenção de todos, dizendo que aquela casa era dela, que havia comprado, e que a Senhora RAFAELA CARVALHO DE MORAES, que possui um filho menor de apenas 2 anos, e está gestante com 34 semanas; 
2. A REQUERENTE foi até a EMHA e fez um cadastro em 18 de agosto de 2017, pois esta residência da RUA JARA 260 estaria abandonada e completamente em ruinas, já que era ponto de pessoas que usavam drogas. Foi autorizada a entrar e ir morando, desde que arrumasse a Casa, o que ela fez. Reformou, pintou, colocou vidros, portas e um portão novo. Fez uma Limpeza geral, pois o mato havia tomado conta. Teve mais de R$ 2.000,00 (dois mil reais) de despesas.
3. foi as ÁGUAS GUARIROBA S.A. e também a ENERGISA para que se tornasse a titular dessas contas;
4. Foi informada pela EMHA que quando um MUTUÁRIO está muito tempo em atraso, a CAIXA ECONOMICA FEDERAL retoma a Casa e redistribui para outro mutuário, fazendo um novo contrato. Essa era a esperanda da Senhora RAFAELA CARVALHO DE MORAES;
5. Que esta Casa estava ABANDONADA E DESTRUÍDA. A REQUERENTE SENHORA VIVIANE APARECIDA MARTINS GUIMARÃES FALTA COM A VERDADE, POIS NUNCA ESTEVE NA POSSE DESSE IMÓVEL.
	Defesas Processuais
	: ( ) Sim ( ) Não | Se sim, quais?
	Defesas de Mérito
	: ( ) Sim ( ) Não | Se sim, quais?
3. Pregão
	Descrever como foi feito, sua finalidade e fundamentação: Feito o pregão, certificou-se as seguintes presenças: da autora, acompanhada da Dra. Solange Terra; o patrono da requerida, Dr. Marcos Antônio dos Santos.
4. Tentativa de Conciliação
	Descrever a atuação do juiz, conciliador ou mediador na tentativa de solução amigável do litígio. Frustrada a conciliação, quais as providências tomadas pelo julgador? Tentada a conciliação, não foi obtido acordo. Foram ouvidas uma testemunha e uma informante do juízo. Em alegações finais, a parte autora reiterou os termos e pedidos da inicial, enquanto que a requerida, através do seu patrono, pugnou pela extinção do processo. Pelo juiz foi prolatada a seguinte decisão: A liminar pleiteada na inicial comporta colhimento.
5. Audiência de Instrução e Julgamento
	Delimitar a ordem da audiência de instrução e julgamento. Como se posicionaram as partes na sala de audiência? Esclarecer se durante a audiência foi obedecido o rito estabelecido em lei. Descrever o procedimento de abertura da audiência (pregão, tentativa de conciliação, pontos controvertidos etc.) Houve o pregão no começo, houve a tentativa de conciliação sem sucesso, oitiva das testemunhas. O reclamado não apareceu na audiência por motivos de últimos dias de gestação e foi requerido pelo juiz uma reitegração para que ela possa levar provas que afirmem o que ela disse.
5.1 Competências exercitadas pelo julgador:
	( x ) Presidiu e dirigiu os trabalhos da audiência
	( x ) Manteve a ordem e o decoro
	( x ) Procedeu direta e pessoalmente à colheita das provas
	( x ) Tratou com urbanidade as partes (representante do Ministério Público, advogados, testemunhas e auxiliares da Justiça)
6. Produção de Provas
6.1 Prova Documental
	Houve pedido de produção de prova documental em audiência? Houve deferimento do pedido? A outra parte manifestou sobre a prova? Justifique. A então presente audiência teve por objetivo oportunizar à autora produzir provas das alegações feitas na inicial. Ninguém se manifestou contra prova.
6.2 Prova Pericial
	Houve esclarecimentos acerca da prova pericial em audiência? Em caso positivo responder: Qual o tipo de perícia realizada? Qual o seu objetivo?
Não ocorreu.
	O Juiz e as partes formularam perguntas aos peritos e assistentes? 
Não ocorreu.
6.3 Depoimentos Pessoais
	Houve requerimento de depoimento das partes? 
Sim, estando ausente o reclamado.
	As partes foram qualificadas? ( x ) SIM ( ) NÃO
6.4 Prova Testemunhal (Justificar todas as respostas nas questões a seguir)
	Todas as partes arrolaram testemunhas?
Não. Somente o reclamado.
	Quantas testemunhas foram ouvidas por cada parte?
Somente as duas testemunhas da reclamante.
	Em que ordem foi feita a oitiva das testemunhas?
Primeiro foi feita a oitiva da CLEUZA MERLIN DA SILVA e depois ANDRESSA MARTINS DA SILVA.
	As testemunhas foram qualificadas e submetidas a compromisso?
Sim.
	As testemunhas foram advertidas quanto às implicações legais do falso testemunho?
Não ocorreu.
	Houve contradita de testemunhas?
Não ocorreu.
	Qual o fundamento para o pedido da contradita de testemunhas?
Não ocorreu.
	A contradita foi acolhida?
Não ocorreu.
	Qual a providência do juiz em relação à contradita?
Não ocorreu.
	Era admissível a prova testemunhal?
Sim.
7. Alegações Finais
	As alegações finais foram orais ou por memorial? Se oral, qual o teor do seu conteúdo?
Alegações orais. A defesa do reclamado. O teor do conteúdo foi sobre o lapso temporal, onde a ré não tem condições de se virar em pouco tempo e outro teor foi a benfeitoria feita por ela na casa. 
	A sentença foi proferida em audiência? Qual o veredicto?
Não apareceu na gravação feita.
8. Análise crítica da etapa procedimental
	Faça uma análise crítica dos acontecimentos verificados na audiência à luz da legislação processualcivil brasileira, apontado os acertos e as falhas procedimentais verificadas durante a mesma e fundamentando suas opiniões. O juíz acolheu a pretensão inicial, para o fim de determinar que a requerente seja REITEGRADA na posse do imóvel descrito na inicial. Todavia, como há notícia nos autos de que a requerida encontra-se na última semana de gestação, por questões humanitárias e em prestígio ao princípio da dignidade da pessoa humana, que também deve ser zelado pelo juízo, determino que a aludida reitegração aconteça no prazo de 30 dias, que tenho como suficiente para que a requerida possa providenciar outro local para moradia. Achei a audiência bem sucinta e clara, a luz dos códigos. O Código Civil garante ao possuidor o direito de restituição de bem que lhe seja esbulhado: Art. 1.210. 
9. Avaliação do (a) Professor (a)
	
Assinatura do (a) Professor (a)
Avenida Fued José Sebba, Qd. 16-A, Lt. 01, N.° 1.184, Bairro Jardim Goiás - Cx. Postal 86 - Fones: (62) 3946-3009 e 3946-3012
CEP 74805-100 – Goiânia – Goiás

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