Buscar

APS - ANALISES CLINICAS 2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Aluna: Yasmin Cardoso Domingues RA: 7873730 
 
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA ANÁLISES CLÍNICAS II 
 
1- Qual o significado da sigla ESBL? Qual o impacto desses microrganismos na saúde 
pública? 
 
R: ESBL = bactérias produtoras de betalactamases de espectro estendido. 
Os antibióticos de amplo espectro nem sempre é suficiente para matar essas bactérias. 
Versões de bactérias multirresistentes nascem todos os dias, enquanto um novo 
fármaco leva em torno de 10 anos para ser desenvolvido. O correto seria obter testes 
rápidos para a identificação correta do agente infeccioso, ao invés de receitarem o 
antibiótico de amplo espectro. 
 
2- Qual foi o local de estudo? Número de amostras avaliadas? Período da coleta de 
dados? 
 
R: Foi realizado no La boratório de Análises Clínicas do Hospital São Vicente de Paulo 
(HSVP), em Passo Fundo, RS, Brasi l. Foram analisadas durante o período de estudo 
4.888 culturas, entre julho e dezembro de 2007. 
 
3- Como foi realizada a identificação de cepas, antibiograma e triagem fenotípica da 
produção de ESBL? 
 
R: As amostras biológicas foram identificadas através da coloração de Gram e provas 
como fermentação de glicose, sacarose e lactose, motilidade, produção de H2S gás, 
indol e, quando necessário à identificação foi confirmada pelo painel de Gram-
negativos do AUTO -SCAN-4 (Dade Microscan, Inc., Sacram ento, CA, USA). O 
antibiograma foi determinado pela metodologia de disco-difusão, de acordo com as 
normas do CLSI (Clinical Labora tory Standards Institute). A triagem fenotípica para 
produção de ESBL foi realizada pela técnica de disco aproximação também segundo as 
normas do CLSI. 
 
4- Qual foi o total de culturas positivas? Dessas, qual o percentual de enterobactérias? 
Dessas, qual o percentual de isolados produtores de ESBL? 
 
R: O percentual de culturas positivas foi de 31,6% (nº=1.546/4.888). 54,2% 
(nº=838/1.546) foram identificadas como enterobactérias. Percentual de 
isolados produtores de ESBL, foi a Escherichia coli com 46,2% e, em seguida, a 
Enterobacter sp, com 30,3%. 
 
 
 
 
 
5- Quais as espécies mais prevalentes nesse estudo? 
 
R: Escherichia coli, com 46,2%. 
 
6- Em relação ao perfil de resistência dos isolados, contra quais antibióticos os isolados 
se mostraram mais sensíveis/resistentes? 
 
R: 100% das cepas isoladas como produtoras de ESBL foram resistentes a 
todas as cefalosporinas e aztreonam. Foi observada 71,6% de resistência 
a sulfametoxazol/trimetoprim e 32,6% de resistência a piperacilina/tazobactam, 
indicando a possibilidade da presença de outro mecanismo de resistência, além de 
ESBLs. Não foi observada resistência à tigeciclina. 
 
7- Do ponto de vista de saúde pública, qual a importância da frase encontrada no 
artigo: “As enterobactérias produtoras de ESBL avaliadas no presente estudo 
mostraram-se bastante susceptíveis aos carbapenêmicos, principalmente 
meropenem”. 
 
R: Isso ratifica a escolha deles como drogas de escolha par ao tratamento de infecções 
causadas por bactérias produtoras de ESBL. Contudo, vale ressaltar que, existem 
relatos na literatura de cepas resistentes a estas drogas, o que sugere que o uso destes 
fármacos deve ser moderado e até mesmo evitado, sempre que possível, para que não 
se estimule o surgimento de mais cepas multirresistentes.

Outros materiais