Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Anatomia dos Animais Domésticos --- Apostila --- @biavetlove SUMÁRIO 1. Introdução à Anatomia Animal ...................................... 3.2.5. Vértebras Caudais ............................................. 1.1. Definição ................................................................. 1.2. Planos Anatômicos .................................................. 2. Osteologia ................................................................... 2.1. Introdução .............................................................. 2.2. Morfologia dos Ossos .............................................. 2.2.1. Ossos longos ...................................................... 2.2.2. Ossos Planos ..................................................... 2.2.3. Ossos Curtos ...................................................... 2.2.4. Ossos Irregulares ............................................... 2.2.5. Ossos Pneumáticos ............................................ 2.2.6. Ossos Sesamóides ............................................. 2.2.7. Ossos Esplâncnicos ............................................ 2.2.8. Exemplos .......................................................... 3. Esqueleto Axial ............................................................. 3.1. Coluna Vertebral ..................................................... 3.2. Vértebras ............................................................... 3.2.1. Vértebras Cervicais ............................................ 3.2.1.1. Atlas ou C1 .................................................... 3.2.1.2. Áxis ou C2 ................................................... 3.2.1.3. Bicúspides C3, C4 e C5 .................................. 3.2.1.4. Tricúspide C6 ............................................... 3.2.1.5. Unicúspide C7 .............................................. 3.2.2. Vértebras Torácicas .......................................... 3.2.3. Vértebras Lombares .......................................... 3.2.4. Vértebras Sacrais .............................................. 2 7 7 7 8 8 8 8 9 9 9 9 9 9 9 10 10 10 11 11 14 17 18 18 19 24 28 33 SUMÁRIO 3.3. Costelas .................................................................. 3.4. Esterno ................................................................... 3.5. Tórax ..................................................................... 4. Cabeça Óssea ............................................................... 4.1 Divisão ...................................................................... 4.2 Ossos do Crânio ....................................................... 4.2.1 Occipital .............................................................. 4.2.1.1. Exemplos ...................................................... 4.2.2 Esfenóide ........................................................... 4.2.2.1. Exemplos .................................................... 4.2.3 Etmóide .............................................................. 4.2.3.1. Exemplos ..................................................... 4.2.4 Temporal ........................................................... 4.2.4.1. Exemplos ..................................................... 4.2.5. Parietal ............................................................. 4.2.5.1. Exemplos ..................................................... 4.2.6. Frontal .............................................................. 4.2.6.1. Exemplos ..................................................... 4.2.7. Interparietal ..................................................... 4.2.7.1. Exemplos .................................................... 4.3 Ossos da Face .......................................................... 4.3.1. Maxilar .............................................................. 4.3.1.1. Exemplos ...................................................... 4.3.2. Vômer ............................................................... 4.3.2.1. Exemplos ..................................................... 4.3.3. Palatino ............................................................. 4.3.3.1. Exemplos ...................................................... 4.3.4. Pterigoide ........................................................... 4.3.4.1. Exemplos ....................................................... 35 39 43 46 46 46 46 60 47 73 48 87 49 91 50 101 50 114 51 108 51 51 121 3 53 139 53 144 53 152 SUMÁRIO 4.3.5. Incisivo ................................................................ 4.3.5.1. Exemplos ........................................................ 4.3.6. Zigomático ......................................................... 4.3.6.1. Exemplos ........................................................ 4.3.7. Lacrimal .............................................................. 4.3.7.1. Exemplos ......................................................... 4.3.8. Nasal ................................................................... 4.3.8.1. Exemplos ........................................................ 4.3.9. Conchas Nasais .................................................... 4.3.9.1. Exemplos ........................................................ 4.3.10. Mandíbula .......................................................... 4.3.10.1. Exemplos ....................................................... 4.3.11. Hióide .................................................................. 4.3.11.1. Exemplos ........................................................ 4.3.12. Seios Paranasais ................................................ 4.3.12.1. Exemplos ....................................................... 5. Esqueleto Apendicular ................................................... 5.1. Membros torácicos .................................................... 5.1.1. Escápula .............................................................. 5.1.1.1. Exemplos ....................................................... 5.1.2. Úmero ............................................................... 5.1.2.1. Exemplos ...................................................... 5.1.3. Rádio e Ulna ....................................................... 5.1.3.1. Exemplos ...................................................... 5.1.4. Carpo ................................................................. 5.1.4.1. Exemplos ....................................................... 54 154 54 162 55 167 56 172 56 173 56 178 58 183 59 190 191 191 191 204 192 216 193 230 195 235 4 SUMÁRIO 5.1.5. Metacarpo ......................................................... 5.1.5.1 Terceiro Metacarpiano ................................... 5.1.5.2. Pequenos metacarpianos ............................. 5.1.5.3. Exemplos ..................................................... 5.1.6. Falanges ............................................................ 5.1.6.1. Falange Proximal ......................................... 5.1.6.2. Falange Média ............................................ 5.1.6.3. Falange Distal .............................................. 5.1.6.4. Exemplos ..................................................... 5.1.7. Sesamóide Proximal ........................................... 5.1.8. Sesamóide Distal ................................................ 5.1.7.1 e 5.1.8.1. Exemplos ............................................ 5.2. Membro Pélvico ......................................................5.2.1. Osso Coxal ........................................................ 5.2.1.1 Exemplos ...................................................... 5.2.5. Fêmur ............................................................... 5.2.5.1 Exemplos ...................................................... 5.2.6. Patela ............................................................... 5.2.6.1 Exemplos ...................................................... 5.2.7. Tíbia e Fíbula ..................................................... 5.2.7.1 Exemplos ...................................................... 5.2.8. Tarso ................................................................ 5.2.8.1 Exemplos ....................................................... 5.2.9. Metatarso ......................................................... 5.2.9.1. Exemplos ..................................................... 5.2.9. Falanges e Sesamóides ....................................... 5.2.9.1 Exemplos ....................................................... 195 195 195 240 196 196 196 196 244 197 197 244 5 198 198 251 200 260 201 271 201 273 202 282 203 288 203 295 AVISO Espero que gostem, graciosamente, Bianca. Este é um documento criado pela Bianca Porto, acadêmica do curso de medicina veterinária da Universidade Federal de Santa Maria, com o intuito de ajudar os estudantes com dificuldades em Anatomia dos Animais Domésticos. Esta apostila foi baseada em anotações feitas em aula e em pesquisas informativas. 6 Ramo do conhecimento que estuda a forma, a disposição e as estruturas dos componentes dos seres vivos. A anatomia comparada busca comparar indivíduos de espécies diferentes encontrando as analogias e diferenças entre elas. Os Planos Anatômicos são usados para descrever a localização das estruturas ou a direção dos movimentos. Plano de Delimitação: Cranial/Caudal, Laterais direito e esquerdo, Dorsal/Ventral. Definição Planos Anatômicos Plano de Secção: Mediano (esquerdo/direito), Sagital, Transversal. Planos Anatõmicos - Equino Anatomia 7 Ossos são peças rígidas de número, coloração e formas variáveis. O esqueleto é formado pelo conjunto de ossos e cartilagens que se interligam e possui a função de proteção dos órgãos moles, sustentação e conformação do corpo, de alavancas movimentadas pelos músculos, local de armazenamento de íons Ca e P e de produção de células do sangue. Definição Composição Ossos são compostos por matéria orgânica que proporciona solidez e elasticidade e matéria inorgânica que dá dureza. Estrutura Ossos possuem tecido ósseo, periósteo, endósteo, medula óssea, vasos e nervos. - Tecido ósseo é formado por substância compacta densa, dentro da qual se encontra a substância esponjosa menos densa. - Periósteo é uma membrana de revestimento externo formada por uma camada dupla de tecido conjuntivo. Ela mantém a capacidade osteogênica em adultos com reparação de fraturas. - Endósteo é uma fina membrana fibrosa interna do canal medular dos ossos longos. - Medula óssea ocupa os interstícios dos ossos esponjosos e a cavidade medular dos ossos longos. - Vasos e nervos: os ossos são altamente vascularizados. A artéria nutrícia penetra no forame nutrício para o interior do osso. As artérias do periósteo penetram no osso distribuindo-se pela medula óssea. Sem periósteo, o osso deixa de ser nutrido e morre. Morfologia Ossos longos: comprimento maior que a largura e espessura. Apresentam sempre o canal medular. Apresentam 2 epífises (extremidades), uma proximal e outra distal, e uma porção intermediária, o corpo chamado de diáfise. Osteologia 8 Ossos curtos Carpo - Tarso Ossos irregulares Vérterbras - Temporal Ossos curtos: equivalência a 3 dimensões. Ossos planos: expandem-se em 2 direções equivalentemente. Ossos irregulares: sem forma geométrica definida. Ossos pneumáticos: com 1 ou mais cavidades de volumes variados, revestidos de mucosa e possui ar = seios (sinus). Situam-se no crânio. Ex: frontal, maxilar e esfenóide. Ossos sesamóides: dentro de tendões, onde promovem mudança de direção sobre proeminências que exerceriam pressão e fricção excessivas sobre os tendões. Ossos esplâncnicos: desenvolvem-se em órgãos moles, não se articulando com os demais ossos. Ex: osso peniano do cão e osso cardíaco do ruminante. Ossos longos Fêmur - Tíbia - Úmero Ossos planos Nasal - Frontal - Parietal -- Escápula Ossos sesamóides Patela Ossos esplâncnicos Osso peniano cão Osso cardíaco ruminante 9 Constituída de ossos irregulares, as vértebras, que se estendem desde a cabeça até a extremidade da cauda. Forma o principal eixo do corpo dividindo-se em região cervical, torácica, lombar, sacral e caudal. - Processo articular: divididos em craniais e caudais. Os craniais estão cranialmente ao arco e sua superfície articular dorsalmente. Os cauais estão caudalmente ao arco e sua superfície articular ventralmente. Formado pela cabeça, coluna vertebral e esterno. Composição Coluna Vertebral Vértebras - Corpo: colocado ventralmente a vértebra, representado por um segmento cilíndrico que possui face cranial, cabeça articular e na face caudal uma cavidade cotilóide. - Forame vertebral: situado por cima do corpo e limitado lateral e dorsalmente por um arco ósseo. - Arco: constitui a porção dorsal da vértebra e forma o teto do canal vertebral. - Processo espinhoso: projeção óssea situada dorsalmente ao arco. - Processo transverso: dois prolongamentos laterais que se projetam transversalmente. Número de Vértebras Esqueleto Axial 10 Articula-se cranialmente com o occipital e caudalmente com o áxis. Formado por um arco dorsal, um ventral, e um par de asas. Não tem corpo nem processo espinhoso. Forma um anel com projeções laterais curvas (projetos transversos modificados em asas). Na borda cranial tem 2 cavidades articulares (fóvea articular cranial) ovais e profundas que se articulam com os côndilos do occipital. As cavidades articulares caudais (fóvea articular caudal) confluem para a parte ventral do arco. Arco dorsal possui o tubérculo dorsal e é perfurado de cada lado próximo a sua borda cranial pelo forame vertebral lateral. Arco ventral mais espesso e menos encurvaso e possui o tubérculo ventral. Vértebras Cervicais Atlas ou C1 Corpo, Arco e Cabeça articular desenvolvidos. Asas: ventralmente tem a depressão fossa atlantal e dorsalmente 2 forames; o mais cranial é o forame alar e o mais cranial é o forame tranverso. A fóvea odontóide é uma depressão articular sobre a face dorsal do arco ventral para articulação com o processo odontóide do áxis. Carnívoros: arco ventral estreito, superfície dorsal é convexa. Asas largas e quase horizontais. Apresenta incisura alar ao invés do forame alar. Possui forame tranverso. 11 Felino Canino Equino 12 Bovino Suíno Ruminantes: asas menos encurvadas e sem forame transverso. Suínos: tubérculo dorsal grande, asas achatadas, forame transverso não visível dorsalmente e ás vezes é ausente. 13 - Processo odontóide: face articular convexa ventralmente se articulando com o arco ventral do atlas. Ao redor deste apresente o processo articular cranial. Extremidade caudal apresenta a cavidade cotilóide. De cada lado da borda cranial do arco há o forame vertebral lateral. Presença de processo odontóide. Áxis ou C2 - Processo transverso: estreito e perfurado pelo forame transverso. - Processo espinhoso: largo, se estendendo caudalmente com borda livre rugosa e se continua com os processos articulares caudais por meio de duas cristas. - Incisura vertebral caudal entre o processo articular caudal e corpo. Bovino Bovinos: áxis curto, processo espinhoso se projeta um pouco cranialmente, processo odontóide largo com face dorsal profunda e côncava. Forame vertebral lateral é circular e não tão junto à borda do arco.Processos tranversos mais espessos, forame transverso às vezes incompleto. 14 Equino Suíno Suíno: processo espinhoso desenvolvido direcionado dorsal e caudalmente. Processo odontóide cilíndrico e processo transverso pequeno e às vezes ausente. 15 Carnívoros: processo odontóide arredondado e longo, chegando a atingir o occipital. Processo transverso pontiagudo, forames transversos grandes, processo espinhoso fino e de altura moderada se prolongando cranialmente de modo a se sobrepor ao arco dorsal do atlas. Não tem forame vertebral lateral. Possui incisura vertebral cranial. Canino Felino Atlas + Áxis canino 16 - Corpo: longo comparado às demais. Na face ventral tem a crista ventral mediana que é proeminente caudalmente e possui um tubérculo na extremidade caudal. Bicúspides C3, C4, C5 - Face dorsal possui uma área central lisa, estreita na parte média e larga nas extremidades. Fornece inserção para o ligamento longitudinal dorsal. - Extremidade cranial ou cabeça: face articular oval que se dirige cranioventralmente e muito convexa e mais larga dorsalmente do que ventralmente. - Presença de incisura vertebral cranial e caudal. - Extremidade caudal larga e apresenta 1 cavidade cotilóide circular. - Arco: a parte dorsal ou teto é formado pelas lâminas e as paredes laterais pelos pedículos. Perfurado de ambos os lados por um forame que se comunica com o forame transverso. - Processos articulares craniais e caudais: são largos com faces extensas com contorno oval e levemente côncavas. - Processos tranversos: largos e planos. Origem de 2 raízes, uma do arco e uma do corpo. Entre ambos existe o forame transverso. - Processo espinhoso: forma de crista baixa que se alarga caudalmente e estabelece conexão com os processos articulares caudais por meio de rugosidades. Equino 17 Mais curta e mais larga. Processo articular mais curto e espesso, cada um se unindo com o correspondente processo cranial por uma crista. Processo espinhoso menos rudimentar. Tricúspide C6 Equino Processo transverso com 3 ramos. Forame transverso largo ventralmente e na sua extremidade caudal existe uma fossa. Crista ventral pequena, tubérculo ventral ausente. Curta e larga, corpo achatado dorsalmente. Com faceta de cada lado para articulação com parte da cabeça da 1a costela. Unicúspide C7 Processo articular cranial maislargo que caudal e processo espinhoso mais alto e pontiagudo. Processo transverso sem forame. Sem crista ventral (exceto cães). Equino 18 Possui facetas para articulação com as costelas. Processos espinhosos desenvolvidos. Vértebras Torácicas - Corpo: curto, extremidades alargadas e faces articulares. Superfície cranial convexa e caudal côncava. Sobre a parte dorsal de cada lado existem fóveas costais cranial e caudal. - Arco: estreito com incisura caudal larga. - Processos articulares: pequenos. Os craniais vem da parte cranial do arco com facetas para cima, enquanto os caudais emergem da base do processo espinhoso e possui facetas para baixo. - Processos transversos: extremidade livre tuberosa, cada um possuindo uma faceta articular para articulação com o tubérculo da costela. - Processo espinhoso: longo, estreito, dirigido para frente e para trás. Borda cranial delgada e caudal mais larga. Primeira Torácica - T1 Semelhante a C7, corpo achatado, e possui uma cabeça. Processos articulares são mais largos que das demais. Processo espinhoso encurvado caudalmente e termina em uma ponta. Nas últimas 4-5T aparece o processo mamilar posicionado em sentido cranial entre o processo transverso e processo articular cranial. A última torácica não possui faceta costal caudal. Equino 19 Faceta costal Equino Bovino Bovinos: corpo mais largo 20 Suíno Suínos: arcoperfurado de cada lado por um forame do arco. Processo transverso tem processo mamilar a partir da 3a vértebra. 21 13ª V. T.Canino Carnívoros: possuem processo mamilar em todas as vértebras e as 3 últimas tem o processo acessório. 1ª torácica no cão 22 Suíno Bovino 13ª V. T. 23 - Processos transversos: são lâminas longas e achatadas que se projetam lateralmente podendo estar levemente inclinadas dorsalmente. Seu comprimento aumenta até a 3ª ou 4ª e então diminui até a última. A 6ª lombar oferece uma faceta côncava na borda caudal para articulação com as asas do sacro. A 5 ou 6ª podem estar fusionadas. Processos transversos desenvolvidos. O corpo das 3 primeiras são elípticos e tem uma crista ventral distinta. A partir da 4ª lombar tornam-se mais largos e achatados e a crista diminui. As incisuras caudais são mais proeminentes que as craniais. Vértebras Lombares - Processo articular cranial: são fusionados aos processos mamilares e têm superfície côncava para articulação com o par caudal da vértebra precedente. Equino Processo mamilar fusionado ao processo articular cranial. 24 Equino 25 Bovinos: processo transverso da última lombar não se articula com o sacro. Mais longas que as do cavalo. 26 1ª Lombar no cão Carnívoros: Processos tranversos semelhantes a placas. Comprimento aumenta até a 5ª lombar e não formam articulações umas com as outras ou com o sacro. Processos acessórios projetam-se caudalmente sobre as incisuras caudais das primeiras 5 lombares. Os processos articulares caudais são grandes e sustentam os processo mamilares. Processos espinhosos largos ventralmente mas estreitos dorsalmente. Sulco para o nervo espinhal lombar. Lombar no cão Processo espinhoso Processo Articular Caudal Processo Articular Cranial Processo Mamilar Processo Transverso Processo acessório 27 - Base possui face arredondada que se articula com a última vértebra lombar por meio de um disco intervertebral. - A margem ventral projeta-se lateralmente formando o promontório. De cada lado do corpo existe uma incisura (incisura vertebral cranial). - Dorsal ao corpo está a entrada do canal sacral, lateralmente a este está um par de processos articulares craniais com faces côncavas para articulação com os correspondentes da última vértebra lombar. - As asas são sólidas com as extremidades pontiagudas. Cada uma apresenta uma larga face oval para articulação com o processo transverso da última lombar. - Face auricular se articula com o ílio. Possui uma face dorsal rugosa para isnerção ligamentosa (ligamento sacroilíaco ventral). - Vértice: aspecto caudal da última vértebra sacral é pequeno. Existe um par de incisuras estreitas entre o arco e o corpo e processos transversos. Sacro formado pela fusão de 5 vértebras. Descrito como osso único, de forma triangular e encaixado entre os ílios com os quais se articula. Eixo longitudinal curto. Essa união completa-se após alguns anos. - Face dorsal tem centralmente 5 espinhas sacrais e de cada lado das espinhas existem sulcos, nos quais se encontram 4 forames sacrais dorsais. De cada lado dos forames se observa uma série de tubérculos representativos da fusão dos processos transversos das vértebras que formam a crista sacral lateral. - Face pélvica côncava e assinalada por 4 linhas transversais que indicam a delimitação ds corpos vertebrais. Na extremidade dessas linhas estão os forames sacrais pélvicos que são maiores que os dorsais e diminuem de diâmetro do primeiro ao último (ramo ventral dos nervos espnhais sacrais). As bordas laterais são rugosas, espessas cranialmente e delgadas caudalmente. Vértebras Sacrais Sacro 28 Equino 5 V. Sacrais 29 Bovinos: formado por 5 segmentos, mais longo que o do cavalo e processos espinhosos são unidos para formar uma crista sacral mediana. Uma crista sacral lateral é formada pela fusão dos processos articulares. Os forames sacrais pélvicos são grandes. As asas encurvam-se cranioventralmente e são quadrangulares e curtas. Face cranial côncava não articular. A face pélvica é marcada por um sulco central que indica o curso da artéria sacral mediana. 5 V. Sacrais 30 4 V. Sacrais Suíno Normalmente com 4 vértebras sacrais, menos curvado que nobovino. Processo espinhoso pouco desenvolvido. Nos lados encontram-se os forames sacrais dorsais. Presença de 1 forame entre o sacro e a primeira vértebra caudal. A asa é semelhante a dos bovinos. Processos Articulares grandes. 31 Fusão de 3 vértebras sacrais, curto e largo, quadrangular. Linhas transversais, forames sacrais ventrais, processo articular cranial e caudal, crista sacral mediana presentes. Canino Felino 32 Da primeira para a última diminui o tamanho. As primeiras possuem corpo alargado, com um sulco mediano na face ventral pelo qual passa a artéria caudal mediana. Arco pequeno e triangular, não apresentando incisuras craniais. Pequenos rudimentos de processos articulares. Os processos transversos vão diminuindo caudalmente e as vértebras ficam reduzidas a bastões cilíndricos de tamanho decrescente. A última apresenta extremidade pontiaguda. Vértebras Caudais Canino Carnívoros: arco nas 6 primeiras, processos articulares desenvolvidos nas 4 primeiras. Processos transversos grandes nas primeiras e gradativamente desaparece. 20-23 caudais 33 Equino 15-21 caudais Bovinos: longas e mais desenvolvidas que no cavalo. As 5-6 primeiras possuem arco espinhoso completo. Suínos: a primeira vértebra caudal está unida ao sacro. Não encontrei imagens de bovinos e suínos. 34 - Corpo: porção média que é arqueada. Possui 2 faces. A face lateral é convexa e tem cranialmente um sulco longitudinal até a porção mediana. A face medial é côncava e tem caudalmente uma depressão chamada de sulco costal, por onde passam vasos e o nervo intercostal. - Extremidade dorsal ou vertebral: Cabeça tem 2 superfícies articulares que vão se articular com o corpo de 2 vétebras adjacentes. O colo é a porção estreita logo após a cabeça e une ela ao corpo. O Tubérculo possui uma superfície articular que se articula com o processo transverso da vértebra de igual número de série. - Extremidade ventral: tem uma tira de cartilagem que dá continuação às costelas que é a cartilagem costal. Pode se articular com o esterno por meio das costelas esternais ou com outra cartilagem adjacente e formar o arco costal (com costelas asternais) pelo tecido elástico. Costelas Definições São ossos curvos alongados em pares e formam a parede lateral do tórax. Cada uma delas se articula na região dorsal com duas vértebras e se continuam na região inferior com as cartilagens costais. O número de costelas corresponde ao número de vértebras torácicas. O intervalo entre elas se chama espaço intercostal. - Costelas esternais ou verdadeiras são aquelas que se articulam com o esterno por suas cartilagens costais. Geralmente são as primeiras. - Costelas asternais ou falsas são articuladas entre si por meio de suas cartilagens costais e constituem o arco costal. - Costelas flutuantes possuem sua extremidade ventral livre, não aderida a uma cartilagem adjacente. São as 2 últimas em carnívoros. Descrição Típica Corpo: porção média que é arqueada. Possui 2 faces. A face lateral é convexa e tem cranialmente um sulco longitudinal até a porção mediana. 35 Equino Bovino 36 Ruminantes: Em bovinos, são mais largas e o espaço intercostal é mais estreito. Cavidade torácica é mais curta e colo longo. Em ovinos são mais semelhantes a equinos. Suínos: acentuadamente curvas em raças melhoradas e corpo estreito. Suíno 37 Carnívoros: corpo cilíndrico e cartilagem costal mais longa. A: Costela esquerda de um cão, vista caudal. B: Costela esquerda de um cão articulada com duas vértebras, vista lateral. 1 = tubérculo. 2 = cabeça. 3 = colo. 4 = ângulo. 5 = corpo. 6 = articulação costocondral. 7 = cartilagem costal. 8 = disco intervertebral. 9 = vértebra de mesmo número que a costela. Canino 38 Chamado osso do peito. Osso segmentado situado na linha média que forma o assoalho da cavidade torácica e articula-se lateralmente com as cartilagens das costelas esternais. Consta de 6-8 segmentos, as esternebras unidas por cartilagens. Comprimido lateralmente e na extremidade caudal é achatado dorsoventralmente. Ventralmente tem a crista esternal. - Manúbrio (pré-esterno): Extremidade mais cranial. A borda dorsal tem uma incisura que serve para articulação com o primeiro par de cartilagens costais. - A cartilagem do manúbrio ou cariniforme é presente. O pré- esterno serve de insercão de músculos do peito e pescoço. Esterno Definições - Corpo (mesoesterno): Tem lateralmente, no ponto de união dos segmentos, superfícies articulares côncavas para articulação das costelas esternais. -Processo xifoide (metaesterno): Extremidade caudal tem a cartilagem xifoide que é longa e delgada. Sua face ventral é convexa para inserção do músculo do abdômen. Equino 39 Equino 40 Bovino Ruminantes: não tem cartilagem do manúbrio nem crista ventral. A cartilagem xifóide é pequena e o esterno é achatado dorsoventralment e. 41 Cão Caninos: esternebras arredondadas. Não tem cartilagem do manúbrio, tem uma curta cartilagem cônica. O esterno é longo com quase o mesmo comprimento da região torácica. Suínos: sem cartilagem do manúbrio e crista ventral. Processo xifóide é longo e estreito. Não encontrei imagens. 42 Formado pelas vértebras torácicas, costelas, cartilagens costais e esterno. Forma de um cone achatado. O ápice é a abertura cranial. A base é caudal. Envolve e protege órgãos. Entrada mais estreita formada pela primeira vértebra torácica, primeiro par de costelas e pelo manúbrio. Saída mais ampla e é formada pela última vértebra torácica, último par de costelas, arco costal, última esternebra e processo xifóide. Tórax Definições Número de Costelas Na contagem das costelas, para localizar um espaço intercostal, por exemplo, sempre se começa contando da última (caudal para cranial). Em cirurgias, as incisões perto das costelas são feitas sempre em região cranial à costela, devido ao sulco caudal por onde há inervação e vascularização. 43 Equino Bovino 18 pares de costelas 13 pares de costelas 44 Suíno Canino 14 pares de costelas 13 pares de costelas 45 Dividida em Crânio e Face. - Forame magno: Localizado entre os côndilos, serve de entrada para a medula espinhal. Importante local para coleta do líquido cérebro espinhal (líquor). - Protuberância occipital externa: situada na linha média. - Crista Nucal: se estende lateralmente para cada lado, a partir da protuberância. - Fossa Condilar Ventral: depressão localizada próximo aos côndilos na parte basilar do osso. (entre os côndilos e os processos paracondilares) - Canal do Hipoglosso: Situado na fossa condilar ventral, por onde emerge do crânio o nervo do hipoglosso (XII par craniano). (olhar crânio ventralmente, são 1 par de “buracos” atrás dos côndilos). Cabeça Óssea Divisão CRÂNIO: Parte do esqueleto que aloja o encéfalo (neurocrânio). - Porção Basal: Occipital (ímpar), Etmóide (ímpar), Esfenóide (ímpar) e Temporal (par). - Porção Dorsal: (forma o teto e parte das paredes laterais da cavidade craniana) Parietal (par), Interparietal (ímpar) e Frontal (par). FACE: Formada pela porção oral e restante da cabeça: Nasal (par), Lacrimal (par), Maxilar (par), Zigomático (par), Incisivo (par), Cornetos (par), Vômer (ímpar), Pterigóide (par), Hióide (ímpar) ,Palatino (par), Mandíbula (ímpar). Ossos do Crânio OCCIPITAL: Mais caudal dos ossos do crânio. Apresenta uma face exocraniana (externa) e uma endocraniana (interna). Face externa: - Côndilos do Occipital: se articulam com o atlas. - Processos Paracondilares (Jugulares): projeções pares localizados próximos aos côndilos que servem para fixação de músculos (parecem “asas”). - Forame Lácero (mais rostral) e Forame Jugular (mais caudal): Situados na junção do occipital com os ossos temporal e esfenoide. Estão unidos no equino formando o forame Jugulacerado ou hiato rasgado. 46 - Parte Basilar ou Base do Occipital: é o corpo do occipital, se une com o osso esfenoide, a face ventral é arredondada e a dorsalé côncava e lisa. Face Interna: - Protuberância Occipital Interna: (ver internamente na metade do osso, é uma ponta em formato de V) - Impressões Digitais: marcas irregulares deixadas pelo contato com o cerebelo. SUÍNOS: Forma a superfície caudal do crânio, achatado e alongado. Processo paracondilar alongado. Canal do hipoglosso localiza-se caudal ao forame jugular. Presença de forame lácero e jugular. CARNÍVOROS: côndilos achatados, processo paracondilar curto. Parte basilar larga e se une à bolha timpânica. Presença de forame jugular. Canal do hipoglosso pequeno. RUMINANTES: forma parte ventral somente da superfície caudal do crânio. Crista Occipital externa: estende-se ventralmente na protuberância occipital externa. Côndilos mais afastados, processos paracondilares curtos e largos. Na fossa condilar ventral encontramos ou mais forames, o mais ventral é o canal do hipoglosso e os demais são os forames para as veias do canal condíleo. A base do occipital é curta e apresenta 2 tubérculos grandes e musculares localizados na junção com o esfenoide. Não tem forame lácero, apenas o forame jugular. Não possui crista nucal. Anatomia Comparada ESFENÓIDE: forma a porção rostral do assoalho da cavidade craniana é formado por duas partes que estão fusionadas no animal adulto, o basisfenóide e pré-esfenóide. Ambos apresentam para descrição um corpo central e um par de asas. CORPO: - Sela Túrcica: com sulcos. - Fossa Hipofisária: (onde se acomoda a glândula hipófise) localizada entre a sela túrcica e o sulco do quiasma. - Sulco do Quiasma ou sulco óptico: depressão transversal lisa onde repousa o quiasma óptico. A cada lado das extremidades do sulco do quiasma estão as aberturas caudais do canal óptico. 47 - Seio Esfenoidal: escavação que forma espaços no corpo do osso pré-esfenóide que ao se prolongar no osso palatino forma o seio esfenopalatino. (NÃO VEMOS) ASAS: - Asas do basisfenoide (Asas Temporais): Como as asas do esfenoide são sobrepostas, externamente a asa do basisfenóide é maior e internamente é menor, o oposto ocorre com o pré-esfenoide. - Asas do Pré-esfenoide (Asas orbitais): externamente é mais visível na região da órbita. - Processo Pterigoide: situado na raiz ou base da asa, perfurado pelo canal alar. - Forame Alar Caudal: abertura caudal do canal alar. - Forame Alar Parvo ou pequeno forame alar: (Localizado próximo aos forames seguintes) - Forame Etmoidal - Forame Óptico - Fissura Orbitária - Forame Redondo - Forame alar rostral (comum com forame redondo e dele sai o canal alar) - Sulco para o nervo maxilar (face interna, mais lateral) - Sulco para o seio cavernoso (face interna, mais medial). - Impressões digitais (face interna). Anatomia Comparada RUMINANTES: Forame órbito- redondo, forame oval, não apresenta canal alar. SUÍNOS: corpo triangular, forame órbito-redondo, crista pterigoide e não apresenta forame alar. CARNÍVOROS: forame oval, forame alar rostral e caudal, canal alar. ETMOIDE: localizado no interior da cabeça no limite entre o crânio e a face. Está subdividido em três partes: - Lâmina perpendicular: localizada medialmente entre as massas laterais e as lâminas cribriformes. (ver no interior, metade da cabeça). A projeção intracraniana da lâmina perpendicular é chamada crista galli. - Massas Laterais (labirinto etmoidal): (ver rostralmente) Massas ósseas enroladas de forma espiralada envolvidas por uma lâmina óssea chamada lâmina paripácea. 48 - Lâmina cribiforme (lâminas crivadas): lâminas ósseas perfuradas como uma peneira e divididas pela crista galli. FACE MEDIAL OU INTERNAMENTE: - Poro Acústico interno: abertura do meato acústico interno (contorno). FACE ROSTRAL: - Crista Petrosa: elevação situada entre as faces medial e rostral. FACE CAUDAL: (relaciona-se com o occipital) - Processo Mastoide: (parece uma “pedrinha”) BASE OU FACE VENTRAL: - Processo Muscular - Processo Estiloide: local onde se articula com o osso hióide (parece uma “bituca”). - Forame Estilomastóide: dá passagem ao nervo facial (buraco debaixo da “pedrinha”). - Bolha Timpânica ou bula timpânica: aloja a orelha interna. Anatomia Comparada TEMPORAL: localizados de cada lado da cavidade craniana. Subdividido em porções escamosa, petrosa e timpânica. PORÇÃO ESCAMOSA: EXTERNAMENTE: (contribui para a formação da fossa temporal) - Processo Zigomático do temporal: une-se ao processo temporal do zigomático e forma o arco zigomático ou ponte zigomática. - Tubérculo Articular: articula-se com o côndilo da mandíbula. (olhando ventralmente). - Fossa Mandibular (olhe ventralmente, depressão atrás do tubérculo articular). - Processo retroarticular: situado caudalmente à fossa mandibular. INTERNAMENTE: - Impressões Digitais PORÇÃO PETROSA OU TIMPÂNICA: (forma de uma pirâmide, dividida em 4 faces, uma base e um vértice). FACE LATERAL OU EXTERNAMENTE: - Meato Acústico externo (processo acústico externo) - Poro Acústico Externo VÉRTICE OU ÁPICE: porção mais dorsal está relacionada com a porção escamosa do temporal e com o osso occipital. RUMINANTES: processo retroarticular menos proeminente, processo muscular é grande, não possui processo mastoide. 49 SUÍNOS: processo retroarticular reduzido, bolha timpânica alongada, processo mastoide reduzido, processo estiloide fundido a bolha timpânica, forame estilomastoide. CARNÍVOROS: não apresenta tubérculo articular, processo retroarticular grande, processo mastoide, forame estilomastoide, processo estiloide. Anatomia Comparada PARIETAL: parietais formam as partes do teto da cavidade craniana, possui contorno romboide fortemente curvo. EXTERNAMENTE: - Crista Sagital Externa OBS.: a face externa do parietal junto com a porção escamosa do temporal, contribui para a formação da fossa temporal. INTERNAMENTE: - Crista Sagital Interna - Impressões Digitais BOVINOS: não entra na formação do teto da cavidade craniana, constitui parte dorsal da parede caudal do crânio. Marcado por uma crista que se continua ventralmente como crista temporal e dorsalmente como linha temporal. OVINOS: fusiona-se logo após o nascimento com o do lado oposto e com o interparietal, resultando em uma lâmina curva, quadrilátera, central que parece um osso único. SUÍNOS: Linha temporal desenvolvida. CARNÍVOROS: fortemente curvo, com crista sagital externa distinta. FRONTAL: ossos pares que formam a porção rostral do teto da cavidade craniana. Estão no limite entre o crânio e a face. EXTERNAMENTE: - Processo zigomático do frontal - Forame supra-orbitário - Fóvea troclear (não vemos) INTERNAMENTE: - Impressões Digitais - Seio frontal (rostral à crista) Anatomia Comparada RUMINANTES: forma metade do comprimento total do crânio, as bordas formam com o parietal uma grande protuberância intercornual que é o ponto mais alto do crânio. Processo cornual ou processo córneo (animais aspados). 50 Processo zigomático curto e se une ao processo frontal do zigomático. Apresenta o canal supra-orbital que se continua no sulco supra-orbital. Os bovinos apresentam a linha temporal mais pronunciada, a qual é a borda da fossa temporal. SUÍNOS: processo zigomático é incompleto não alcança o arco zigomático. Canal e sulco supra orbitários. CARNÍVOROS: processo zigomático curto, não apresenta forame (canal) supra-orbitário. INTERPARIETAL: osso temporário que aparece durante o período fetal até os primeiros dias de vida. Posteriormente é reabsorvido pelo occipital e pelo parietal. Em equino e carnívoros o interparietal apresenta internamente o processo tentorial. A parte nasal é limitada por ossos que limitam ou sustentam órgãos participantes das vias aéreas. A porção oral é formada por ossos que contribuem para o processo digestivo. MAXILAR OU MAXILA: situados na porção lateral da face e se articulam com quase todos os osso da face, bem como os temporais e frontais. Para sua descrição, dividem-se em um corpo e dois processos: Alveolar e Palatino. O corpo apresenta 4 faces: Podeser dividida em regiões orbitária, nasal e oral. A região orbitária é composta por ossos faciais que formam a órbita, que é cavidade circular óssea que protege os olhos. Ossos da Face FACE FACIAL: convexa no animal jovem e côncava no animal adulto. Apresenta caudalmente uma crista horizontal denominada crista facial. Aproximadamente 5cm dorsorostralmente à crista situa-se o forame infra-orbitário que é a abertura do canal infra- orbitário. FACE NASAL: forma a maior parte da parede lateral da cavidade nasal. Apresenta o raso sulco naso lacrimal e ventralmente a este a crista conchal que suporta a concha nasal ventral. FACE PTERIGOPALATINA: apresenta uma proeminência denominada tuberosidade maxilar. 51 Medial a essa tuberosidade situa-se um profundo recesso (nicho pterigopalatino) onde se localizam 3 aberturas que são no sentido dorsoventral: - Forame maxilar: abertura caudal do canal infra orbitário. - Forame esfeno-palatino: se abre na cavidade nasal. - Forame palatino caudal: entrada do canal palatino maior. FACE ORBITAL: forma uma pequena porção da parede ventral da órbita. - Processo Alveolar: Apresentam seis grandes cavidades ou alvéolos para os dentes pré- molares e molares superiores. Rostralmente ao primeiro grande molar frequentemente existe um alvéolo para o primeiro pré-molar chamado dente de lobo. Une-se ao processo palatino do lado oposto pela sutura palatina mediana, sobre a qual dorsalmente na cavidade natal situa-se o osso vômer. A borda caudal junta-se com a porção horizontal do osso palatino na sutura palatina transversa. - Seios do Maxilar: são espaços entre duas lâminas ósseas, revestidos por mucosa e preenchidos por ar. Rostralmente aos alvéolos dentários na borda alveolar situa-se o espaço interveolar ou interdental. Junto ao osso incisivo existe um alvéolo para o dente canino que só está presente nos machos adultos. - Processo Palatino: projeta-se medialmente formando a maior parte do palato duro. Apresenta lateralmente o sulco palatino. Anatomia Comparada RUMINANTES: maxilar mais curto. Forame infra orbitário pode ser duplo, principalmente no ovino. Não apresenta crista facial, apresentando no seu lugar a tuberosidade facial. Forame maxilar se transforma em fissura maxilar. SUÍNOS: o maxilar é alongado. Forame infra orbitário geralmente é duplo. Apresenta junto com os osso lacrimal e zigomático na face facial a fossa muscular ou canina. CANINOS: não apresenta crista nem tuberosidade facial. 52 RUMINANTES: lâmina horizontal forma 1/3 do palato duro. O forame palatino maior oral está situado mais medialmente. SUÍNOS: a lâmina horizontal tem formato de cunha. Os forames palatinos maior situam-se nos processos palatinos dos maxilares. CANINOS: lâmina horizontal forma 1/3 do palato duro. VÔMER: localizado na cavidade nasal, fixado dorsalmente na sutura palatina mediana. É constituído por uma lâmina que forma rostralmente uma canatela denominada sulco vomeral, onde se encaixa a cartilagem do septo nasal. Caudalmente se expande lateralmente como se fossem orelhas de gato se articulando com os ossos palatino, esfenoide e pterigoide. Caudalmente divide as coanas (coana-vomer coana) em duas partes. PALATINO: estão situados em ambos os lados das coanas e formam a porção caudal do palato duro. Apresentam duas lâminas: horizontal e perpendicular. LÂMINA HORIZONTAL: plana e forma a porção caudal do palato duro. Possui a forma de uma ferradura quando unida com a lâmina do lado oposto. Une-se com o processo palatino do maxilar pela sutura palatina transversa e forma com este o forame palatino maior que é a abertura rostral do canal palatino. Anatomia Comparada RUMINANTES: sulco vomeral bem mais alargado. Anatomia Comparada LÂMINA PERPENDICULAR: forma a parede lateral das coanas. São côncavas e lisas. Forma com o osso pterigoide o processo piramidal ou pterigoideo. PTERIGOIDE: menor osso da face. São lâminas ósseas encurvadas que se articulam com os ossos palatino, esfenoide e vômer. Formam parte das paredes laterais das coanas. A extremidade ventral é livre e forma o processo ganchoso do pterigoide ou hámulo do pterigoide. Nas DEMAIS ESPÉCIES: processo ganchoso menor. 53 INCISIVO (PRÉ-MAXILAR): ossos mais rostrais da face, se articulam com os ossos nasais, maxilares e vômer. É composto de um corpo e três processos: alveolar, palatino e nasal. CORPO: face labial lisa e relaciona-se com o lábio superior e a face palatina é côncava. O corpo acha se perfurado pelo canal inter-incisivo, onde penetram artérias, veia e nervo incisivo. - Processos alveolares: apresentam 3 alvéolos profundos para os dentes incisivos superiores. - Processos nasais: projetam-se caudal e dorsalmente formando parte da parede lateral da cavidade nasal. Formam juntamente com o osso nasal a incisura naso-incisiva. Ventralmente, na junção com o maxilar forma no macho adulto o alvéolo para o dente canino. - Processos palatinos: são duas lâminas ósseas que formam a porção rostral do palato duro. Está separada lateralmente do maxilar pela fissura palatina (lâmina óssea com sutura mediana e fissuras dos lados). Anatomia Comparada RUMINANTES: não apresentam processos alveolares. O canal inter-incisivo se transforma numa incisura. SUÍNOS: fissura palatina alargada. Canal inter incisivo se transforma em incisura. CANINOS: não possui incisura naso-incisiva. ZIGOMÁTICO (MALAR): articulam-se com os ossos lacrimal dorsalmente, com o maxilar rostral e ventralmente, e com o temporal caudalmente. FACE LATERAL OU FACIAL: lisa e ligeiramente convexa. Apresenta na sua porção ventral a crista facial, que se prolonga rostralmente com a crista facial do maxilar e caudalmente com o processo temporal, que juntamente com o processo zigomático do temporal forma o arco zigomático. O processo frontal não existe no equino. FACE ORBITÁRIA: muito menor que a facial e forma da parede ventral e rostral da órbita. FACE NASAL: é côncava e dirige-se para o seio maxilar. 54 Anatomia Comparada RUMINANTES: Apresenta o processo bifurcado em duas porções: uma é o processo frontal do zigomático que se articula com o processo zigomático do frontal e a outra é o processo temporal do zigomático. SUÍNO: forma parte da fossa muscular ou canina. Não se articula com o frontal. Processo temporal bastante robusto e também é bifurcado. CANINO: Processo temporal é a maior parte do osso zigomático. É muito longo e fortemente curvo. Entre os processos temporal e zigomático existe uma pequena eminência denominada processo frontal, no qual se insere o ligamento orbitário. FACE ORBITÁRIA: contorno triangular, lisa e côncava. Próxima a margem orbitária apresenta uma fossa afunilada que representa a entrada do canal lacrimal. Essa fossa é ocupada no animal vivo pelo saco lacrimal que é a origem do ducto naso lacrimal. (fossa para o saco lacrimal). FACE FACIAL: mais extensa e lisa. Apresenta a uns 2cm da margem orbital o pequeno processo lacrimal (“berruga”). LACRIMAL: os ossos lacrimais localizados na porção rostral da órbita e se estendem rostralmente sobre a face até o maxilar. Articulam-se com os ossos frontal e nasal dorsalmente e com o zigomático e maxilar ventralmente. Apresentam 2 faces: orbitária e facial. Anatomia Comparada BOVINO: face facial extensa e côncava. Não apresenta o processo lacrimal. A fossa para o saco lacrimal é pequena e bem próxima do contorno da órbita. OVINO: a face facial apresenta uma fossa lacrimal externa ou infra-orbitária que é ocupada no animal vivo pela bolsa infra- orbitária, onde se localizam grandes glândulas sebáceas. SUÍNOS: apresenta dois orifícios lacrimais no contorno da órbita. Forma junto com o maxilar e zigomático a fossa canina ou muscular. CANINOS: osso muito pequeno que quase não existe porção facial. 55 NASAL: formam a maior parte do teto da cavidade nasal. Articulam-se com os ossos incisivo, maxilar, lacrimal e frontal. Possui um contorno triangular alongado, com a extremidadecaudal alargada e a extremidade rostral pontiaguda. FACE EXTERNA: lisa e convexa transversalmente. FACE INTERNA OU NASAL: lisa e côncava. Aproximadamente no seu centro apresenta a crista etmoidal que serve de sustentação da concha nasal dorsal. Forma juntamente com o processo nasal do osso incisivo a incisura naso-incisiva. CANINO: mais largo rostralmente que caudalmente. Não formam com os processos nasais do osso incisivo a incisura naso-incisiva. Anatomia Comparada BOVINOS: bem menor e não se funde com os ossos adjacentes. Extremidade caudal é pontiaguda. A extremidade rostral é alargada e apresenta uma incisura. OVINOS: semelhante ao equino. SUÍNOS: nesta espécie na extremidade rostral da cartilagem do septo nasal entre os ossos nasal e incisivo apresenta o osso rostral (osso do focinho do porco). CONCHAS NASAIS: são ossos em forma de cartuchos localizados no interior da cavidade nasal, são em número de 2 pares (ventral e dorsal) que estão separados pelo septo nasal. As conchas nasais dorsais estão fixadas nas cristas etmoidais dos ossos nasais e as conchas nasais ventrais nas cristas conchais dos maxilares. Anatomia Comparada CANINO: os cornetos apresentam forma arborizonte com lâminas secundárias e terciárias que se espiralizam apresentando a extremidade livre. MANDÍBULA (MAXILAR INFERIOR): Maior osso da face e é ímpar, pois as duas metades se fundem quando o animal apresenta ao redor de dois meses de idade. Para descrição consiste em um corpo e dois ramos verticais. 56 CORPO: - Porção incisiva: apresenta suas faces e uma borda. A face lingual é lisa e côncava onde repousa a ponta da língua (superfície geniana). A face labial é convexa, e está marcada por um sulco mediano que corresponde à sínfise mandibular. A borda alveolar apresenta 6 alvéolos para os dentes incisivos inferiores e um pouco mais caudal, 2 alvéolos para os dentes canino no macho. - Porção molar (ramo horizontal): estende-se caudalmente na porção incisiva. Suporta os dentes molares e pré-molares inferiores. Apresenta duas faces e duas bordas. A face lateral (labial) é lisa e apresenta na junção com a porção incisiva o forame mental ou mentoniano que é a abertura rostral do canal mandibular. A face medial (lingual) é lisa. A borda dorsal ou alveolar rostralmente forma o espaço interalveolar, que é delgado. Caudalmente é espessa e escavada por 6 alvéolos pares para os dentes pré-molares e molares inferiores. Também existe no potro jovem o alvéolo para o dente de lobo (primeiro pré-molar). A borda ventral é arredondada no cavalo jovem, tornando-se estreita e cortante nos animais idosos. Na sua porção caudal existe uma pequena depressão chamada incisura vasorum facialum (aquela na curva externa) onde os vasos faciais e o ducto parotídeo contornam o osso e é local de tomada de pulso no equino. RAMO: porção vertical do osso, alargada e onde se inserem músculos poderosos. A face lateral é côncava e apresenta linhas rugosas para inserção do músculo masseter. A face medial é côncava e apresenta linhas de inserção para o músculo pterigoide medial. Apresenta o forame mandibular que é a abertura caudal do canal mandibular. A extremidade articular é composta pelo processo coronoide rostralmente, processo condilar caudalmente e entre esses a incisura mandibular. O processo condilar se articula com a porção escamosa do temporal por meio de um disco articular. A união da porção molar (ramo horizontal) com o ramo vertical é espessa e denominada ângulo da mandíbula. 57 Anatomia Comparada RUMINANTES: as duas metades não se fundem, portanto existe sínfise mandibular. O corpo é mais curto e mais largo, e apresentam 8 alvéolos para os dentes incisivos inferiores. Não há alvéolos para os dentes caninos. Apresenta 6 alvéolos para os dentes molares. O processo coronoide é mais extenso e se projeta caudalmente. O ramo é menor que o do equino. SUÍNOS: mandíbula bastante volumosa e fusionada. Existe um par de forames mentonianos mediais. Na face lateral há vários forames mentonianos laterais. Apresenta alvéolos para os dentes caninos dirigidos lateralmente. O processo coronoide é pequeno e a incisura mandibular é larga. CANINOS: apresenta sínfise mandibular e alvéolos para os dentes caninos. Existem 2 ou 3 forames mentonianos. O processo coronoide é muito extenso. No ângulo entre o corpo e o ramo vertical da mandíbula existe o processo angular que se projeta caudalmente. HIÓIDE: conhecido vulgarmente por osso da língua. Situado entre os ramos da mandíbula caudalmente. Constituído por peças que se articulam entre si. Inserido no processo estiloide da parte petrosa do temporal através da cartilagem timpanoioide. Projeta-se rostralmente através de uma lâmina óssea chamada estiloioide, que se continua com o ceratoioide que se articula com o basiioide. As extremidades laterais do basiioide se projetam caudalmente constituindo os tiroioides. Medialmente projeta-se rostralmente em um longo processo lingual. Os ossos do hióide são pares, com exceção do basiioide e do processo lingual. Anatomia Comparada RUMINANTES: entre o estiloioide e o ceratoioide existe o epiioide. Processo lingual é curto e tuberoso. CANINO: apresenta epiioide bem desenvolvido. Não tem processo lingual. SUÍNOS: apresenta processo lingual curto e pontiagudo. Apresenta epiioiide. 58 SEIOS PARANASAIS: são cavidades dentro de alguns ossos da cabeça preenchidas por ar. Revestidas internamente por uma membrana mucosa e se comunicam com a cavidade nasal. Os seios frontal e maxilar são os mais conhecidos, mas muito outros estão presentes, incluindo os seios esfenoidal, palatino, lacrimal e conchais. - Seios frontais: são seios paranasais encontrados nos ossos frontais de todas as espécies domésticas. - Seios maxilares: são seios paranasais dos ossos maxilares. Este se abre dentro da cavidade nasal através da abertura nasomaxilar. Anatomia Comparada RUMINANTES: Divertículo Cornual: continuação direta do seio frontal para dentro do processo cornual em ruminantes aspados. A seguir, imagens com indicações de cada estrutura do crânio dos animais domésticos. 59 Occipital Equino 60 Occipital Equino 61 Occipital EquinoProtuberância OccipitalInterna Impressões Digitais 62 Occipital Bovino 63 Occipital Bovino 64 Occipital Bovino Impressões Digitais 65 Occipital Ovino 66 Occipital Ovino 67 Occipital Suíno 68 Occipital Suíno 69 Occipital Canino 70 Occipital Canino 71 Occipital Canino Protuberância Occipital Interna Impressões Digitais 72 Esfenóide Equino 73 Esfenóide Equino A asa do basisfenóide se articula caudalmente com a parte escamosa do osso temporal, dorsalmente com os ossos frontal e parietal e rostralmente com a asa do pré-esfenoide. 74 Esfenóide Equino 75 Esfenóide Equino 76 Esfenóide Bovino 77 Esfenóide Bovino Basisfenoide Pré-esfenoide 78 Esfenóide Bovino Basisfenoide Pré-esfenoide 79 Esfenóide Bovino Ruminantes não possuem canal alar e possuem o forame orbitoredondo. 80 Esfenóide Suíno Basisfenoide Pré-esfenoide 81 Esfenóide Suíno Suínos: forame órbito-redondo, sem forame alar. Crista pterigoide. 82 Esfenóide Canino 83 Esfenóide Canino 84 Esfenóide Canino 85 Esfenóide Canino 86 Etmóide Equino 87 Etmóide Equino 88 Etmóide Bovino 89 Etmóide Canino 90 Temporal Equino 10 – Meato acústico externo 11 – Bolha timpânica 12 – Local de fixação do estilo-hioideo 13 – Processo muscular Fossa mandibular 91 Temporal Equino 17 – Processo retroarticular 18 – processo retrotimpânico 19 – forame estilomastoideo 24 – Processo mastoide 25 – meato acústico externo (e poro acústico externo) 26 – processo estiloide 92 6 – Processo Mastoide 7 – processo retrotimpânico 8 – meato acústico externo (e poro acústico externo) 9 – forame estilomastoide 10 – processo estiloide 12 – forame retroarticular 13 –processo muscular Temporal Equino 93 Temporal Equino 10 - Crista petrosa 11 – Poro acústico interno 12 – processo muscular 94 Temporal Bovino 4 – tubérculo muscular 9 – Forame estilomastoide 10 – forame retroarticular 11 – Processo estiloide 12 – Bolha timpânica 13 – Processo muscular 18 - Fossa mandibular 95 Temporal Bovino Ruminantes: processo retroarticular menos proeminente, processo muscular é grande, não possui processo mastoide. 96 Temporal Suíno F = forame estilomastóide H = Bula timpânica K =Tubérculo muscular L = Fossa mandibular SUÍNOS: processo retroarticular reduzido, bolha timpânica alongada, processo mastoide reduzido, processo estiloide fundido a bolha timpânica, forame estilomastoide. 97 Temporal Canino 7 – Tubérculo muscular 8 – Bolha timpânica 9 - Processo muscular 13 – Fossa mandibular 14 – processo retroarticular 15 – Fissura petrotimpânica 98 Temporal Canino 11 – Crista petrosa 15 – Poro acústico interno 20 – forame mastoide CARNÍVOROS: não apresenta tubérculo articular. Possui processo retroarticular grande, processo mastoide, forame estilomastoide, processo estiloide. 99 Temporal Felino 18 – Processo retroarticular 18 – Meato acústico externo (com poro acústico externo) 20 – bolha timpânica 21- forame estilomastoide 22 – processo mastoide 23 – processo paracondilar 24 – côndilo do occipital 100 Parietal Equino 101 Parietal Equino Crista Sagital Interna Impressões Digitais 102 Crista Sagital Interna Impressões Digitais Parietal Bovino BOVINOS: não entra na formação do teto da cavidade craniana, constitui parte dorsal da parede caudal do crânio. Marcado por uma crista que se continua ventralmente como crista temporal e dorsalmente como linha temporal. 103 Parietal Bovino Parietal: Linha Temporal 104 Parietal Ovino OVINOS: fusiona-se logo após o nascimento com o do lado oposto e com o interparietal, resultando em uma lâmina curva, quadrilátera, central que parece um osso único. 105 Linha Temporal Linha Temporal Parietal Suíno SUÍNOS: Linha temporal desenvolvida. 106 Parietal Canino CARNÍVOROS: fortemente curvo, com crista sagital externa distinta. Crista Sagital Externa Crista Sagital Interna ParietalPar ieta l Impressões Digitais Linha temporal 107 Interparietal Equino Osso temporário que aparece durante o período fetal até os primeiros dias de vida. Posteriormente é reabsorvido pelo occipital e pelo parietal. Em equino e carnívoros o interparietal apresenta internamente o processo tentorial. 108 Interparietal Equino 12 = Osso tentório do cerebelo Processo tentorial é uma parte do osso tentório do cerebelo em equinos e carnívoros. 109 Interparietal Canino 110 Interparietal Bovino 111 Interparietal Bovino 12 = Osso tentório do cerebelo 112 Interparietal Canino Processo tentorial é uma parte do osso tentório do cerebelo em equinos e carnívoros. 113 Frontal Equino 114 Frontal Bovino Canal supra-orbitário RUMINANTES: forma metade do comprimento total do crânio, as bordas formam com o parietal uma grande protuberância intercornual que é o ponto mais alto do crânio. Processo cornual ou processo córneo (animais aspados). rocesso zigomático curto e se une ao processo frontal do zigomático. Apresenta o canal supra-orbital que se continua no sulco supra- orbital. Os bovinos apresentam a linha temporal mais pronunciada, a qual é a borda da fossa temporal. Processo cornual Protuberância intercornual 115 Seio Frontal Frontal Bovino 116 Fóvea Troclear Frontal Ovino Forame supra-orbitário 117 Frontal Suíno Forame supra-orbitário SUÍNOS: processo zigomático é incompleto não alcança o arco zigomático. Canal e sulco supra-orbitários. 118 Frontal Canino Processo zigomático do osso frontal Processo zigomático do osso frontal CARNÍVOROS: processo zigomático curto, não apresenta forame (canal) supra-orbitário 119 Frontal Canino Seio Frontal 120 Maxilar Equino 121 Forame infra- orbitário Sulco naso lacrimal Crista Conchal Maxilar Equino 122 5 = Processo palatino 6 = Processo alveolar 20 = Concha nasal ventral 21 = Crista conchal Maxilar Equino 123 Tuberosidade maxilar Processos Alveolares Espaço Interalveolar Junto ao osso incisivo existe um alvéolo para o dente canino que só está presente nos machos adultos. Maxilar Equino 124 Maxilar Equino 125 Seio Maxilar Caudal Seio Maxilar Rotral Maxilar Equino 126 Seio Maxilar CaudalSeio Maxilar Rotral Maxilar Bovino 127 7 = Maxilar 8 = Forame infraorbitário Asterisco preto: Tuberosidade facial Tuberosidade Facial Maxilar Bovino 128 9 = Forame esfenopalatino 10 = Processo alveolar 11 = Processo Palatino Concha nasal ventral Maxilar Bovino 129 Maxilar Ovino 130 Forame infra-orbitário RUMINANTES: maxilar mais curto. Forame infra orbitário pode ser duplo, principalmente no ovino. Não apresenta crista facial, apresentando no seu lugar a tuberosidade facial. Forame maxilar se transforma em fissura maxilar. Maxilar Ovino 131 SUÍNOS: o maxilar é alongado. Forame infra orbitário geralmente é duplo. Apresenta junto com os osso lacrimal e zigomático na face facial a fossa muscular ou canina. Maxilar Suíno 132 Forame infra-orbitário Maxilar Suíno 133 Processo Palatino do Maxilar Processo alveolar Sutura Palatina Mediana Sutura Palatina Transversa CANINOS: não apresenta crista nem tuberosidade facial. Maxilar Canino 134 Forame infra-orbitário Maxilar Canino 135 5 = Fossa lacrimal 6 = Forame esfenopalatino 7 = Forame palatino caudal 8 = Forame maxilar Processo Palatino do Maxilar Processo alveolar Sutura Palatina Mediana Maxilar Canino 136 Sutura Palatina Transversa Tanto nos cães quanto nos gatos, o seio maxilar comunica-se tão livremente com a cavidade nasal que o termo recesso nasal é preferido. Não é um seio verdadeiro , pois não é formado entre duas lâminas da maxila, mas é ligado à maxila lateralmente e ao osso etmoidal medialmente. O recesso ocupa a face imediatamente rostral à órbita, sobre as raízes dos três últimos dentes molares, e comunica-se com o meato nasal médio através de uma grande abertura nasomaxilar flanqueada pelas conchas nasais. O recesso abriga em sua parede lateral a larga e achatada glândula nasal lateral, a qual surge como um espessamento da mucosa. Maxilar Canino 137 Entrada do Recesso Maxilar Maxilar Canino 138 Entrada do Recesso Maxilar Vômer Equino 139 Asterisco azul: Coanas Asterisco vermelho: Vômer e Sulco vomeral (canaleta dele) Vômer Bovino 140 Vômer Coanas RUMINANTES: sulco vomeral bem mais alargado. Vômer Ovino 141 Vômer Coanas Vômer Suíno 142 Vômer, sulco vomeral Coanas Vômer Canino 143 Vômer, sulco vomeral Coanas Palatino Equino 144 Lâmina Horizontal Forame Palatino Maior Palatino Equino 145 Lâmina Perpendicular ("parede" das coanas) Processo Pterigoideo Palatino Equino 146 Lâmina Horizontal (parte rostral e caudal ao palato duro) e Lâmina Perpendicular (parte caudal) formando uma "ferradura". Palatino Bovino 147 Forame Palatino Maior Lâmina Horizontal Sutura Palatina Transversa RUMINANTES: lâmina horizontal forma 1/3 do palato duro. O forame palatino maior oral está situado mais medialmente. Palatino Bovino 148 Lâmina Perpendicular Processo Pterigoideo Palatino Suíno 149 Lâmina Horizontal Sutura Palatina Transversa Forame Palatino Maior Lâmina Perpendicular Processo Pterigoideo SUÍNOS: a lâmina horizontal tem formato de cunha. Os forames palatinos maior situam-se nos processos palatinos dos maxilares. Lâmina Horizontal Palatino Canino 150 Sutura Palatina TransversaForame Palatino Maior Lâmina Perpendicular CANINOS: lâmina horizontal forma 1/3 do palato duro. Lâmina Horizontal Palatino Canino151 Sutura Palatina Transversa Lâmina Perpendicular Processo Pterigoideo Pterigóide Equino 152 Processo ganchoso ou Hámulo do Pterigoide Pterigóide Bovino 153 Processo ganchoso ou Hámulo do Pterigoide Fissura Palatina Processos alveolares Canal inter-incisivo Incisivo ou Pré-Maxilar Equino 154 Sutura Palatina Mediana Processo Palatino do Incisivo (lâminas) Incis ura N aso- incis iva Fissura Palatina Incisura inter-incisiva Incisivo ou Pré-Maxilar Bovino 155 Sutura Palatina Mediana Processo Palatino do Incisivo (lâminas) RUMINANTES: não apresentam processos alveolares (não possuem os dentes incisivos superiores). O canal inter- incisivo se transforma numa incisura. Incisivo ou Pré-Maxilar Bovino 156 Processo Nasal Incisura naso-incisiva Fissura Palatina Incisura inter-incisiva Incisivo ou Pré-Maxilar Ovino 157 Sutura Palatina Mediana Processo Palatino do Incisivo (lâminas) Processo Nasal Incisivo ou Pré-Maxilar Ovino 158 Incisura naso-incisiva Fissura Palatina Incisura inter-incisiva Incisivo ou Pré-Maxilar Suíno 159 Sutura Palatina Mediana Processo Palatino do Incisivo (lâminas) Processo alveolar SUÍNOS: fissura palatina alargada. Canal inter-incisivo se transforma em incisura. Incisivo ou Pré-Maxilar Suíno 160 Processo nasal Incisura naso-incisiva Fissura Palatina Processo alveolar Canal inter-incisivo Incisivo ou Pré-Maxilar Canino 161 Sutura Palatina Mediana Processo Palatino do Incisivo (lâminas) CANINOS: não possui incisura naso- incisiva. Zigomático Equino 162 EQUINO: Processo frontal ausente. Bovino 13 – Zigomático 15 – Processo temporal do zigomático 16 – Processo zigomático do temporal 2 - Crista facial Processo zigomático do frontal Zigomático 163 Processo frontal do zigomático Processo zigomático do frontal Processo frontal do zigomático RUMINANTES: Apresenta o processo bifurcado em duas porções: uma é o processo frontal do zigomático que se articula com o processo zigomático do frontal e a outra é o processo temporal do zigomático. Zigomático Suíno 164 Processo Zigomático do temporal SUÍNO: forma parte da fossa muscular ou canina. Não se articula com o frontal. Processo temporal bastante robusto e também é bifurcado. Processo zigomático do zigomático Processo frontal do zigomático Processo zigomático do frontal 4 - Eminência Canina 6 - Fossa pré-orbital 10 - Processo frontal do zigomático 11 - Processo zigomático do frontal 12 - Processo zigomático do temporal 18 - Crista facial 25 - Zigomático 26 - Processo zigomático do zigomático Zigomático Suíno 165 CANINO: Processo temporal é a maior parte do osso zigomático. É muito longo e fortemente curvo. Entre os processos temporal e zigomático existe uma pequena eminência denominada processo frontal, no qual se insere o ligamento orbitário. Zigomático Canino 166 Processo zigomático do frontal Processo temporal do zigomático Processo zigomático do temporal Processo frontal do zigomático (pequena eminência) Zigomático Felino 167 8 – Zigomático 9 – Processo temporal do zigomático 10 – Processo frontal do zigomático 11 – Processo zigomático do temporal 12 – Osso frontal 14 – Processo zigomático do frontal Lacrimal Equino 168 Processo lacrimal Fossa lacrimal Lacrimal Bovino 169 BOVINO: face facial extensa e côncava. Não apresenta o processo lacrimal. A fossa para o saco lacrimal é pequena e bem próxima do contorno da órbita. 4 – Lacrimal 5 – Processo lacrimal caudal 6 – Processo lacrimal rostral 7 – Fossa para o saco lacrimal Lacrimal Ovino 170 Fossa lacrimal OVINO: a face facial apresenta uma fossa lacrimal externa ou infra-orbitária que é ocupada no animal vivo pela bolsa infra- orbitária, onde se localizam grandes glândulas sebáceas. Fossa lacrimal externa Lacrimal Suíno 171 6- Fossa pré-orbital --> Fossa canina ou muscular. 4 - Eminência canina SUÍNOS: apresenta dois orifícios lacrimais no contorno da órbita. Forma junto com o maxilar e zigomático a fossa canina ou muscular. Forame Lacrimal (2 aberturas) Lacrimal Canino 172 Fossa lacrimal CANINOS: osso muito pequeno que quase não existe porção facial. Lacrimal Felino 173 6 - Lacrimal 7 - Forame lacrimal Nasal 174 BOVINOS: bem menor e não se funde com os ossos adjacentes. Extremidade caudal é pontiaguda. A extremidade rostral é alargada e apresenta uma incisura. OVINOS: semelhante ao equino. SUÍNOS: nesta espécie na extremidade rostral da cartilagem do septo nasal entre os ossos nasal e incisivo apresenta o osso rostral (osso do focinho do porco). CANINO: mais largo rostralmente que caudalmente. Não formam com os processos nasais do osso incisivo a incisura naso-incisiva. - Crista Etmoidal - Concha Nasal Dorsal - Incisura Naso-incisiva (já visto) Acompanharemos essas estruturas juntamente a parte de Conchas Nasais. Conchas Nasais 175 Equino 1 - Concha nasal dorsal 2 - Concha nasal média 3 - Concha nasal ventral As conchas nasais dorsais estão fixadas nas cristas etmoidais dos ossos nasais e as conchas nasais ventrais nas cristas conchais dos maxilares. Conchas Nasais 176 Equino 20 - Crista nasal ventral 21 - Crista conchal Conchas Nasais 177 Canino 8 – Endoturbinado I 9 – Endoturbinado II 10 – Endoturbinado III 11 – Endoturbinado IV 12- Concha nasal ventral *O endoturbinado I continua rostralmente como concha nasal dorsal em toda a cavidade nasal. O endoturbinado II forma a concha nasal média, especialmente desenvolvida no cão e no gato, apresentando amplas pregas, em direção rostral. No eqüino, ruminantes e suínos, a concha nasal média limita-se a porção caudal da cavidade nasal. No cão, essa concha nasal mostra dobras secundárias oblíquas; no gato, ela é pequena. CANINO: os cornetos apresentam forma arborizonte com lâminas secundárias e terciárias que se espiralizam apresentando a extremidade livre. Mandíbula 178 Equino Forame mandibular Forame mental Mandíbula 179 Bovino RUMINANTES: as duas metades não se fundem, portanto existe sínfise mandibular. O corpo é mais curto e mais largo, e apresentam 8 alvéolos para os dentes incisivos inferiores. Não há alvéolos para os dentes caninos. Apresenta 6 alvéolos para os dentes molares. O processo coronoide é mais extenso e se projeta caudalmente. O ramo é menor que o do equino. SUÍNOS: mandíbula bastante volumosa e fusionada (sem sínfise). Existe um par de forames mentonianos mediais. Na face lateral há vários forames mentonianos laterais. Apresenta alvéolos para os dentes caninos dirigidos lateralmente. O processo coronoide é pequeno e a incisura mandibular é larga. Mandíbula 180 Suíno Mandíbula 181 Suíno Mandíbula 182 Canino CANINOS: apresenta sínfise mandibular e alvéolos para os dentes caninos. Existem 2 ou 3 forames mentonianos. O processo coronoide é muito extenso. No ângulo entre o corpo e o ramo vertical da mandíbula existe o processo angular que se projeta caudalmente. Hióide 183 Equino Hióide 184 Equino Hióide 185 Bovino RUMINANTES: entre o estiloioide e o ceratoioide existe o epiioide. Processo lingual é curto e tuberoso. Hióide 186 Bovino Hióide 187 Ovino Hióide 188 Suíno 1 – Basiióide 2 – Tiroióide 2’ – Cartilagem do tiroióide 3 – Ceratoióide 4 – Epiióide 5 – Estiloióide 6 – Cartilagem timpanoióide SUÍNOS: apresenta processo lingual curto e pontiagudo. Apresenta epiioiide. Basiióide Processo lingual Hióide 189 Canino CANINO: apresenta epiioide bem desenvolvido. Não tem processo lingual. Seios Paranasais 190 RUMINANTES: Divertículo Cornual: continuação direta do seio frontal para dentro do processo cornual em ruminantes aspados. SEIOS PARANASAIS: são cavidades dentro de alguns ossos da cabeça preenchidas por ar. Revestidas internamente por uma membrana mucosa e se comunicam com a cavidade nasal. Os seios frontal e maxilar são os mais conhecidos, mas muito outros estão presentes, incluindo os seios esfenoidal, palatino, lacrimal e conchais.- Seios frontais: são seios paranasais encontrados nos ossos frontais de todas as espécies domésticas. - Seios maxilares: são seios paranasais dos ossos maxilares. Este se abre dentro da cavidade nasal através da abertura nasomaxilar. (JÁ VISTO ANTERIORMENTE) Constituído pelos ossos dos membros. Os membros anteriores são chamados torácicos e os posteriores são chamados pélvicos. Composição Membros Torácicos A maioria dos animais domésticos apresenta uma intersecção fibrosa do músculo braquiocefálico que é a forma reduzida da clavícula, porém, o cão apresenta nesse local um pequeno ossículo e no gato uma formação óssea cilíndrica um pouco maior (frequentemente visível ao raio x). Os membros torácicos se articulam com o tronco por meio de músculos, tipo de articulação chamada de sinsarcose. O membro torácico é composto pelos seguintes ossos: escápula, úmero, rádio, ulna, carpo, metacarpo falanges e sesamóides. FACE LATERAL: dividida em duas fossas pela espinha da escápula. Essa espinha apresenta uma proeminência central chamada tuberosidade da espinha. A fossa situada cranialmente à espinha é chamada fossa supra espinhosa e a localizada caudalmente de fossa infra- espinhosa (localizada no mesmo sentido da cavidade glenóide – borda caudal). FACE COSTAL OU MEDIAL: apresenta a fossa subescapular e mais dorsalmente a face serrátil para interseção do músculo serrátil ventral. BORDA DORSAL: local onde se fixa a cartilagem escapular (complementação) COLO: une o corpo do osso com o ângulo ventral ou extremidade ventral, apresentando nesse ponto, cranialmente, a incisura escapular. EXTREMIDADE DISTAL OU ÂNGULO VENTRAL: Apresenta a cavidade glenóide. ESCÁPULA: osso plano situado lateralmente na porção cranial da parede do tórax. Nos animais domésticos é o principal osso do cíngulo do membro torácico (cíngulo torácico ou peitoral). Esqueleto Apendicular 191 RUMINANTES: A fossa supra- espinhal não se estende até a porção ventral do osso. A tuberosidade da espinha não é distinta. A espinha se prolonga ventralmente por uma projeção pontiaguda chamada acrômio. SUÍNO: a espinha é triangular e projeta-se por cima da fossa infra-espinhosa. Possui acrômio rudimentar. A tuberosidade da espinha é grande e não possui incisura glenoide nem processo coracoide. CANINO: não apresenta tuberosidade da espinha e incisura glenoide. Processo coracoide pequeno. Acrômio é rombudo, apresentando o processo hamato ventralmente. O gato apresenta também o processo supra-hamato situado caudalmente no acrômio. A cartilagem de complementação não é tão desenvolvida como nos demais animais e sim uma faixa estreita. No contorno dessa cavidade existe a incisura glenoide e apresenta também o tubérculo supraglenoide ou tuberosidade escapular do qual se projeta medialmente o processo coracóide. A cavidade glenoide se articula com a cabeça do úmero. 192 Anatomia Comparada ÚMERO: forma o esqueleto do braço. Osso longo que se articula com a escápula proximalmente formando a articulação do ombro e com o rádio e ulna distalmente formando a articulação do cotovelo. Compõe-se de um corpo (diáfise) e duas extremidades (epífises). CORPO (DIÁFISE): irregular e apresenta aparência de ter sofrido uma torção. FACE LATERAL: encurvada espiralmente formando sulco do músculo braquial (goteira de torção do úmero). Apresenta lateralmente a tuberosidade deltoide. FACE CRANIAL: em seu terço proximal é mais ampla com aspecto triangular. OBS.: Separando as faces cranial e lateral existe a crista do úmero, a qual varia distalmente deste a tuberosidade deltoide. FACE MEDIAL: apresenta a tuberosidade redonda maior. EXTREMIDADE PROXIMAL: apresenta caudalmente a cabeça do úmero que se articula com a cavidade glenoide da escápula. Em direção craniolateral à cabeça situa-se o tubérculo maior (lateral) e em sentido craniomedial, o tubérculo menor (medial). Os dois separam-se pelo sulco intertubercular (bicciptal), que é duplo no equino sendo os sulcos separados pelo tubérculo intermédio. EXTREMIDADE DISTAL: apresenta os côndilos cranialmente, a fossa do olecrano caudalmente, e lateral e medialmente os epicôndilos lateral e medial, respectivamente. Dorsal aos côndilos situa- se a fossa radial. 193 Anatomia Comparada RUMINANTES: sulco intertubercular é único. A tuberosidade deltoide é menos proeminente. SUÍNO: a tuberosidade deltoide é pequena ou inexistente. Não apresenta tuberosidade redonda maior, o tubérculo lateral é grande. O sulco intertubercular não está dividido. CARNÍVOROS: úmero relativamente muito longo. Sulco intertubercular não dividido. Côndilo, no cão e gato, está dividido em uma tróclea do úmero, medialmente, para articulação com o rádio, e em um capítulo, situado lateralmente que se articula com a ulna. A fossa radial e a do olecrano, normalmente se comunicam através do forame supratroclear em cães. No gato, o forame supracondilar situa-se sobre o epicôndilo medial. RÁDIO E ULNA: o rádio e a ulna formam o esqueleto do antebraço. Nos ungulados estão fusionados o que impede os movimentos de supinação e pronação nesses animais. RÁDIO: o mais longo dos dois ossos do antebraço no equino. Articula-se priximalmente com o úmero, distalmente com o carpo e caudalmente com a ulna. CORPO (DIÁFISE): encurvado em toda a sua extensão. FACE CAUDAL: apresenta uma área rugosa na qual se insere a ulna no jovem, no adulto ocorre fusão. Entre os dois ossos existe o espaço interósseo antebraquial. EXTREMIDADE PROXIMAL: apresenta cavidades glenoides para articulação com os côndilos do úmero, e craniodorsomedialmente a tuberosidade do rádio que é uma área rugosa para inserção do músculo bíceps. EXTREMIDADE DISTAL: apresenta facetas articulares para articulação com a fileira proximal do carpo. Medialmente apresenta o processo estiloide medial e lateralmente o processo estiloide lateral que em equinos, em termos evolutivos é procedente da ulna embora esteja no rádio. Exceto o equino, nas demais espécies o processo estiloide medial denomina-se apenas processo estiloide. 194 Anatomia Comparada A borda cranial apresenta uma projeção pontiaguda, denominada de processo ancôneo, que se prolonga distalmente com a incisura troclear (semilunar) a qual se articula com o úmero. A extremidade livre é uma tuberosidade rugosa denominada de tuberosidade do olecrano, onde se insere o músculo tríceps braquial. ULNA: conhecido antigamente como cúbito. Osso longo reduzido, situado caudalmente ao rádio, com o qual está parcialmente fusionado no adulto, articulando-se também com o úmero. Projeta-se proximalmente constituindo o olecrano que é a maior parte do osso. Olécrano (EXTREMIDADE PROXIMAL): a face lateral do olecrano é convexa e rugosa e a medial lisa e côncava. RUMINANTES: rádio menor que a ulna. Tuberosidade do rádio está representada por uma área rugosa. A extremidade distal da ulna projeta- se além da extremidade distal do rádio, formando o processo estiloide da ulna. Essa extremidade articula-se como carpo. SUÍNOS: rádio menor que a ulna. Tuberosidade do rádio é uma área áspera. A ulna também se articula com os ossos do carpo. CÃO: o rádio e ulna articulam- se em cada extremidade (proximal e distal), permitindo um ligeiro movimento entre os dois ossos. Tanto o rádio como a ulna apresentam processo estiloide. CARPO: os ossos do carpo são formadores do esqueleto do pulso. É constituído por um conjunto de ossos ordenados em duas fileiras, uma proximal e outra distal. A fileira proximal articula-se com o rádio no equino e, nas demais espécies com o rádio e ulna. A fileira distal se articula com os ossos metacarpianos. 195 Anatomia Comparada TERCEIRO METACARPIANO: osso longo e muito forte, situado entre o carpo e a falange proximal. Corpo (diáfise): é liso, semi cilindrico, achatado no sentido dorso-palmar. Fase dorsal: lisa e convexa transversalmente. Face palmar: apresenta áreas rugosas para inserção dos pequenos metacarpianos. EXTREMIDADE PROXIMAL (BASE): apresenta uma face articular para
Compartilhar