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Direito Penal - Livramento condicional e efeitos da condenação

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Direit� Pena� | Livrament� condiciona� � efeit� d� condenaçã�
Anotações da aula 20.05.2021
● Livramento condicional | Art. 83 do CP
Art. 83 - O juiz poderá conceder livramento condicional ao condenado a pena privativa de liberdade
igual ou superior a 2 (dois) anos, desde que: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Comentário: Este “deverá” é um dever e não uma faculdade.
I - cumprida mais de um terço da pena se o condenado não for reincidente em crime doloso e tiver
bons antecedentes; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
II - cumprida mais da metade se o condenado for reincidente em crime doloso; (Redação dada pela
Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
III - comprovado: (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)
a) bom comportamento durante a execução da pena; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
b) não cometimento de falta grave nos últimos 12 (doze) meses; (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)
c) bom desempenho no trabalho que lhe foi atribuído; e (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
d) aptidão para prover a própria subsistência mediante trabalho honesto; (Incluído pela Lei nº
13.964, de 2019)
IV - tenha reparado, salvo efetiva impossibilidade de fazê-lo, o dano causado pela infração;
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
V - cumpridos mais de dois terços da pena, nos casos de condenação por crime hediondo, prática
de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, tráfico de pessoas e terrorismo, se o
apenado não for reincidente específico em crimes dessa natureza. (Incluído pela Lei nº 13.344, de
2016) (Vigência)
Parágrafo único - Para o condenado por crime doloso, cometido com violência ou grave ameaça à
pessoa, a concessão do livramento ficará também subordinada à constatação de condições pessoais
que façam presumir que o liberado não voltará a delinqüir. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de
11.7.1984)
- Competência de decidir sobre o livramento condicional é do juiz da execução
● Súmula 441 do STJ
"A falta grave não interrompe o prazo para obtenção de livramento condicional”.
Comentário: Art. 83 inciso II, alínea b (contraria essa súmula, pois ele deve obedecer
esse requisito)
● Art. 112 parágrafo 2° da LEP
Art. 112. A pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva com a transferência para
regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos: (Redação
dada pela Lei nº 13.964, de 2019) (Vigência)
§ 2º A decisão do juiz que determinar a progressão de regime será sempre motivada e precedida de
manifestação do Ministério Público e do defensor, procedimento que também será adotado na
concessão de livramento condicional, indulto e comutação de penas, respeitados os prazos previstos
nas normas vigentes. (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019) (Vigência)
Comentário: Reincidente e maus antecedentes tem que cumprir mais da metade da
pena para conseguir o condicionamento condicional.
● Art. 112 da LEP caput, inciso VI e VIII.
Art. 112. A pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva com a transferência para
regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos: (Redação
dada pela Lei nº 13.964, de 2019) (Vigência)
VI - 50% (cinquenta por cento) da pena, se o apenado for: (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
(Vigência)
a) condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, com resultado morte, se for
primário, vedado o livramento condicional; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) (Vigência)
b) condenado por exercer o comando, individual ou coletivo, de organização criminosa
estruturada para a prática de crime hediondo ou equiparado; ou (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019) (Vigência)
c) condenado pela prática do crime de constituição de milícia privada; (Incluído pela Lei nº
13.964, de 2019) (Vigência)
VIII - 70% (setenta por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime hediondo ou
equiparado com resultado morte, vedado o livramento condicional. (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019) (Vigência)
Comentário: Se for reincidente em crime equiparado com resultado morte ele não terá
livramento condicional.
● Art. 83 do CP parágrafo único
Parágrafo único - Para o condenado por crime doloso, cometido com violência ou grave ameaça à pessoa,
a concessão do livramento ficará também subordinada à constatação de condições pessoais que façam
presumir que o liberado não voltará a delinqüir. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Comentário: Interessante ser feito o exame criminológico.
● Súmula 716 do STF
“ADMITE-SE A PROGRESSÃO DE REGIME DE CUMPRIMENTO DA PENA OU A
APLICAÇÃO IMEDIATA DE REGIME MENOS SEVERO NELA DETERMINADA,
ANTES DO TRÂNSITO EM JULGADO DA SENTENÇA CONDENATÓRIA”.
● Súmula 439 do STJ
“Admite-se o exame criminológico pelas peculiaridades do caso, desde que em decisão
motivada.”
● Súmula 441 do STJ
“A falta grave não interrompe o prazo para obtenção de livramento condicional”
● Art. 85 CP
Art. 85 - A sentença especificará as condições a que fica subordinado o livramento. (Redação
dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
● Art. 132 da LEP parágrafo 1° da LEP
Art. 132. Deferido o pedido, o Juiz especificará as condições a que fica subordinado o livramento.
§ 1º Serão sempre impostas ao liberado condicional as obrigações seguintes:
a) obter ocupação lícita, dentro de prazo razoável se for apto para o trabalho;
b) comunicar periodicamente ao Juiz sua ocupação;
c) não mudar do território da comarca do Juízo da execução, sem prévia autorização deste.
● Art. 132 da LEP, parágrafo 2° da LEP
§ 2º Poderão ainda ser impostas ao liberado condicional, entre outras obrigações, as seguintes:
a) não mudar de residência sem comunicação ao Juiz e à autoridade incumbida da observação
cautelar e de proteção;
b) recolher-se à habitação em hora fixada;
c) não frequentar determinados lugares.
d) (VETADO) (Incluído pela Lei nº 12.258, de 2010)
● Art. 86 do CP | Revogação do livramento
Art. 86 - Revoga-se o livramento, se o liberado vem a ser condenado à pena privativa de liberdade, em
sentença irrecorrível: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
I - por crime cometido durante a vigência do benefício; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de
11.7.1984)
II - por crime anterior, observado o disposto no art. 84 deste Código. (Redação dada pela Lei nº
7.209, de 11.7.1984)
Comentário: Revogação obrigatória - poderá ocorrer em duas hipóteses. Na 1°, em
virtude de ter o agente cometido novo crime após ter sido colocado em liberdade quando já
havia iniciado o cumprimento das condições. Aplicadas ao livramento condicional. A prática
de novo crime demonstra a sua inaptidão para cumprir o restante da pena anterior em
liberdade, devendo pois ser revogado o benefício, somando-se as penas anterior e posterior
para efeitos de novo cumprimento. Na 2° hipótese, se o liberado vier a ser condenado por
crime anterior, se a soma do tempo que resta a cumprir com a nova condenação não permitir a
sua permanência em liberdade deverá ser revogado o benefício.
● Revogação facultativa | Art. 87 do CP; Art. 141 da LEP; Art.142 da LEP
○ Art. 87 do CP
Art. 87 - O juiz poderá, também, revogar o livramento, se o liberado deixar de cumprir qualquer das
obrigações constantes da sentença, ou for irrecorrivelmente condenado, por crime ou contravenção, a pena
que não seja privativa de liberdade. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
○ Art. 141 da LEP
Art. 141. Se a revogação for motivada por infração penal anterior à vigência do livramento, computar-se-á
como tempo de cumprimento da pena o período de prova, sendo permitida, para a concessão de novo
livramento, a soma do tempo das 2 (duas) penas.
○ Art. 142 da LEP
Art. 142. No caso de revogação por outro motivo, não se computará na pena o tempo em que esteve solto o
liberado, e tampouco se concederá, em relação à mesma pena, novo livramento.
Comentário: O crime cometido durante o livramento condicional, ele perde tudo do
livramento condicional.
Comentário: O art. 87 do CP tem ligaçãocom o art. 141 da LEP. E o artigo 88 do CP tem
ligação com o art. 142 da LEP
● Extinção do livramento condicional | Art. 89 e 90 do CP
Art. 89 - O juiz não poderá declarar extinta a pena, enquanto não passar em julgado a
sentença em processo a que responde o liberado, por crime cometido na vigência do
livramento.
Art. 90 - Se até o seu término o livramento não é revogado, considera-se extinta a pena
privativa de liberdade.
● Súmula 617 do STJ
“A ausência de suspensão ou revogação do livramento condicional antes do término do
período de prova enseja a extinção da punibilidade pelo integral cumprimento da pena.”
● Art. 146 da LEP
Art. 146. O Juiz, de ofício, a requerimento do interessado, do Ministério Público ou mediante
representação do Conselho Penitenciário, julgará extinta a pena privativa de liberdade, se expirar o prazo
do livramento sem revogação.
● Os efeitos da condenação | Art. 91 do CP
- Ver artigo 515 inciso VI do Código Processo Civil
- Art. 387 inciso IV do CPP
- Art. 63 do CPP
● Confisco
- Perda das coisas que ganhou pela prática do ato ilícito.
● Art. 144 do CPP
Art. 144. Os interessados ou, nos casos do art. 142, o Ministério Público poderão requerer no juízo cível,
contra o responsável civil, as medidas previstas nos arts. 134, 136 e 137.
Art. 144-A. O juiz determinará a alienação antecipada para preservação do valor dos bens sempre que
estiverem sujeitos a qualquer grau de deterioração ou depreciação, ou quando houver dificuldade para sua
manutenção. (Incluído pela Lei nº 12.694, de 2012)
§ 1o O leilão far-se-á preferencialmente por meio eletrônico. (Incluído pela Lei nº 12.694,
de 2012)
§ 2o Os bens deverão ser vendidos pelo valor fixado na avaliação judicial ou por valor
maior. Não alcançado o valor estipulado pela administração judicial, será realizado novo
leilão, em até 10 (dez) dias contados da realização do primeiro, podendo os bens ser
alienados por valor não inferior a 80% (oitenta por cento) do estipulado na avaliação
judicial. (Incluído pela Lei nº 12.694, de 2012)
§ 3o O produto da alienação ficará depositado em conta vinculada ao juízo até a decisão
final do processo, procedendo-se à sua conversão em renda para a União, Estado ou
Distrito Federal, no caso de condenação, ou, no caso de absolvição, à sua devolução ao
acusado. (Incluído pela Lei nº 12.694, de 2012)
§ 4o Quando a indisponibilidade recair sobre dinheiro, inclusive moeda estrangeira,
títulos, valores mobiliários ou cheques emitidos como ordem de pagamento, o juízo
determinará a conversão do numerário apreendido em moeda nacional corrente e o
depósito das correspondentes quantias em conta judicial. (Incluído pela Lei nº 12.694, de
2012)
§ 5o No caso da alienação de veículos, embarcações ou aeronaves, o juiz ordenará à
autoridade de trânsito ou ao equivalente órgão de registro e controle a expedição de
certificado de registro e licenciamento em favor do arrematante, ficando este livre do
pagamento de multas, encargos e tributos anteriores, sem prejuízo de execução fiscal em
relação ao antigo proprietário. (Incluído pela Lei nº 12.694, de 2012)
§ 6o O valor dos títulos da dívida pública, das ações das sociedades e dos títulos de crédito
negociáveis em bolsa será o da cotação oficial do dia, provada por certidão ou publicação
no órgão oficial. (Incluído pela Lei nº 12.694, de 2012)
§ 7o (VETADO). (Incluído pela Lei nº 12.694, de 2012)
● Art. 91-A do CP
Art. 91-A. Na hipótese de condenação por infrações às quais a lei comine pena máxima superior a 6
(seis) anos de reclusão, poderá ser decretada a perda, como produto ou proveito do crime, dos bens
correspondentes à diferença entre o valor do patrimônio do condenado e aquele que seja compatível com
o seu rendimento lícito. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
§ 1º Para efeito da perda prevista no caput deste artigo, entende-se por patrimônio do condenado
todos os bens: (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
I - de sua titularidade, ou em relação aos quais ele tenha o domínio e o benefício direto ou indireto,
na data da infração penal ou recebidos posteriormente; e (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
II - transferidos a terceiros a título gratuito ou mediante contraprestação irrisória, a partir do início
da atividade criminal. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
§ 2º O condenado poderá demonstrar a inexistência da incompatibilidade ou a procedência lícita do
patrimônio. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
§ 3º A perda prevista neste artigo deverá ser requerida expressamente pelo Ministério Público, por
ocasião do oferecimento da denúncia, com indicação da diferença apurada. (Incluído pela Lei nº
13.964, de 2019)
§ 4º Na sentença condenatória, o juiz deve declarar o valor da diferença apurada e especificar os bens
cuja perda for decretada. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
§ 5º Os instrumentos utilizados para a prática de crimes por organizações criminosas e milícias
deverão ser declarados perdidos em favor da União ou do Estado, dependendo da Justiça onde tramita
a ação penal, ainda que não ponham em perigo a segurança das pessoas, a moral ou à ordem pública,
nem ofereçam sério risco de ser utilizados para o cometimento de novos crimes. (Incluído pela Lei nº
13.964, de 2019)
● Outros efeitos da condenação | Art. 92 do CP
Art. 92 - São também efeitos da condenação: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
I - a perda de cargo, função pública ou mandato eletivo: (Redação dada pela Lei nº 9.268, de
1º.4.1996)
a) quando aplicada pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a um ano, nos crimes
praticados com abuso de poder ou violação de dever para com a Administração Pública; (Incluído
pela Lei nº 9.268, de 1º.4.1996)
b) quando for aplicada pena privativa de liberdade por tempo superior a 4 (quatro) anos nos demais
casos. (Incluído pela Lei nº 9.268, de 1º.4.1996)
II – a incapacidade para o exercício do poder familiar, da tutela ou da curatela nos crimes dolosos
sujeitos à pena de reclusão cometidos contra outrem igualmente titular do mesmo poder familiar,
contra filho, filha ou outro descendente ou contra tutelado ou curatelado; (Redação dada pela Lei
nº 13.715, de 2018 )
III - a inabilitação para dirigir veículo, quando utilizado como meio para a prática de crime doloso.
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Parágrafo único - Os efeitos de que trata este artigo não são automáticos, devendo ser motivadamente
declarados na sentença. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
● Obrigação de indenizar
- Art. 927 do CC
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos
especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar,
por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
- Art. 935 do CC
Art. 935. A responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo questionar mais sobre a
existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo
criminal.
- Art. 948 do CC
Art. 948. No caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações:
I - no pagamento das despesas com o tratamento da vítima, seu funeral e o luto da família;
II - na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, levando-se em conta a duração
provável da vida da vítima
- Art. 949 do CC
Art. 949. No caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das despesas do
tratamento e dos lucros cessantes até ao fim da convalescença, além de algum outro prejuízo que o
ofendido prove haver sofrido.
- Art. 950 do CC
Art. 950. Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o seu ofício ou profissão, ou
se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes
até ao fim da convalescença, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se
inabilitou,ou da depreciação que ele sofreu.
Parágrafo único. O prejudicado, se preferir, poderá exigir que a indenização seja arbitrada e paga de
uma só vez.
- Art. 951 do CC
Art. 951. O disposto nos arts. 948, 949 e 950 aplica-se ainda no caso de indenização devida por aquele que,
no exercício de atividade profissional, por negligência, imprudência ou imperícia, causar a morte do
paciente, agravar-lhe o mal, causar-lhe lesão, ou inabilitá-lo para o trabalho.
- Art. 952 do CC
Art. 952. Havendo usurpação ou esbulho do alheio, além da restituição da coisa, a indenização consistirá
em pagar o valor das suas deteriorações e o devido a título de lucros cessantes; faltando a coisa, dever-se-á
reembolsar o seu equivalente ao prejudicado.
Parágrafo único. Para se restituir o equivalente, quando não exista a própria coisa, estimar-se-á
ela pelo seu preço ordinário e pelo de afeição, contanto que este não se avantaje àquele.
- Art. 953 do CC
Art. 953. A indenização por injúria, difamação ou calúnia consistirá na reparação do dano que delas
resulte ao ofendido.
Parágrafo único. Se o ofendido não puder provar prejuízo material, caberá ao juiz fixar,
eqüitativamente, o valor da indenização, na conformidade das circunstâncias do caso.
- Art. 954 do CC
Art. 954. A indenização por ofensa à liberdade pessoal consistirá no pagamento das perdas e danos que
sobrevierem ao ofendido, e se este não puder provar prejuízo, tem aplicação o disposto no parágrafo
único do artigo antecedente.
Parágrafo único. Consideram-se ofensivos da liberdade pessoal:
I - o cárcere privado;
II - a prisão por queixa ou denúncia falsa e de má-fé;
III - a prisão ilegal.

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