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Eventos da 1ª e 2ª semanas embrionárias

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Amanda Costa – 2020/2 
 
Eventos da primeira semana 
Clivagem: 
- Rápido aumento de células (chamadas de 
blastômeros) 
- Ocorre nas tubas uterinas a caminho pro útero 
- Quando chega de 12 a 32 blastômeros, chama-
se de mórula 
- Na clivagem há apenas aumento do número de 
células, mas os blastômeros ficam cada vez 
menor, pois ainda há delimitação da zona 
pelúcida, que impede o aumento de volume. 
- A divisão do zigoto em blastômeros se inicia 
aproximadamente 30 horas após a fecundação. A 
mórula se forma em aprox.. 3 dias e chega no 
útero. 
Formação do blastocisto: 
- Quando a mórula chega na cavidade uterina, um 
líquido começa a penetrar a zona pelúcida 
(desfazendo-a aos poucos) e vai movimentar as 
células. Um grupo de células vai formar um 
envoltório (trofoblasto) e outro grupo se 
concentra em um polo (embrioblasto) 
- Após isso, a célula passa a se chamar de 
blastocisto. 
- Cavidade dentro do blastocisto: blastocele. 
Obs.: durante a 1ª semana, o blastocisto se 
conecta superficialmente ao endométrio 
(blastocisto precisa invadir o endométrio para 
conseguir se nutrir) 
Eventos da segunda semana 
 Conforme o blastocisto se implanta (ocorre 
entre 6º e 10º dia), o embrioblasto e o 
trofoblasto se diferenciam em duas camadas. 
 
 Trofoblasto: 
- Sinciciotrofoblasto: massa de células que 
começam a se proliferar e invadir o 
endométrio; é chamado de massa, pois, não 
há limite celular. 
- Citotrofoblasto: “o restante” 
Sinalização hippo: desempenha papel na 
separação do embrioblasto e do trofoblasto 
Obs1.: sinciciotrofoblasto produz o HCG; conforme as 
células do sincício aumentam, a quantidade de HCG 
também aumenta 
Obs2.: O fator de crescimento transformador β (TGF-β) 
regula a proliferação e a diferenciação do trofoblasto 
por interação de ligantes com receptores dos tipos I e II 
das quinases proteicas serina/treonina 
 Embrioblasto 
- Camada superior: epiblasto 
Possui células longas (lacunares); vai surgir uma 
cavidade dentro dessas células (cavidade 
amniótica) que é revestida por uma camada de 
células chamadas de amnioblastos, que vai 
produzir o líquido amniótico que protege o embrião 
contra choques mecânicos. 
- Camada inferior: hipoblasto 
Possui células curtas 
- Epiblaso + Hipoblasto = Disco embrionário 
bilaminar 
 
 Após a diferenciação do trofoblasto e do 
embrioblasto, ocorre o surgimento da 
membrana exocelômica, que é formada por 
células do hipoblasto que migram e formam 
um envoltório. Com isso, a cavidade que antes 
era a blastocele, passa a se chamar saco 
vitelínico primitivo ou cavidade 
exocelômica, pois é envolvida pela 
membrana exocelômica. 
 
 Ao longo da 2ª semana, o blastocisto termina 
sua implantação, após isso, começam a surgir 
lacunas no sinciciotrofoblasto. O sincício 
cresce até atingir os vasos sanguíneos 
maternos e os rompendo, assim, o sangue se 
acumula nas lacunas, formando a circulação 
uteroplacentária, que será responsável por 
Amanda Costa – 2020/2 
 
nutrir e oxigenar o embrião durante a segunda 
semana. 
 
 Formação do mesoderma extraembrionário: 
entre a membrana exacelônica e o 
citotrofoblasto. A região mais próxima da 
exacelônica é mesoderma extraembrionário 
esplânico e a mais próxima do citotrofoblasto, 
membrana extraembrionária somática. 
 
 Pequenas cavidades surgem no mesoderma 
extraembrionário (cavidades 
extraembrionárias) até se juntarem e 
formarem uma única cavidade: Cavidade 
coriônica. 
 
 Toda parede ao redor da cavidade coriônica, 
chama-se córion, que futuramente vai originar 
a placenta. 
 
 Cavidade coriônica ocupa todo o espaço, 
exceto uma região: pedículo do embrião, que 
é o princípio do cordão umbilical. 
 
 Após a formação da cavidade coriônica, o saco 
vitelínico primitivo sofre uma grande redução 
dando origem ao saco vitelínico secundário 
ou definitivo. 
 
 No finalzinho da 2ª semana: em uma 
determinada região do hipoblasto, as células 
começam a crescer e se igualar (em tamanho) 
as do epiblasto. Vai formar a placa pré-cordal 
ou membrana orofaríngea (epi+hipo 
aumentado), futuro local da boca do embrião, 
ou seja, vai ser a região cefálica 
Locais de implantação do blastocisto 
 A zona pelúcida se degenera (dia 5). 
 
 O blastocisto adere ao epitélio endometrial (dia 
6). 
 O trofoblasto se diferencia em duas camadas 
 o sinciciotrofoblasto e o citotrofoblasto (dia 
7). 
 
 O sinciciotrofoblasto provoca a erosão do 
tecido endometrial e o blastocisto começa a se 
implantar ao endométrio (dia 8). 
 
 Surgem lacunas cheias de sangue no 
sinciciotrofoblasto (dia 9). 
 
 O blastocisto penetra o epitélio endometrial e 
a falha é preenchida por um tampão (dia 10). 
 
 Ocorre a formação da rede lacunar pela fusão 
de lacunas adjacentes (dias 10 e 11). 
 
 O sinciciotrofoblasto provoca a erosão dos 
vasos sanguíneos endometriais, permitindo 
que o sangue materno entre nas redes 
lacunares e saia delas, estabelecendo, assim, 
a circulação uteroplacentária (dias 11 e 12). 
 
 A falha do epitélio endometrial é reparada (dias 
12 e 13). 
 
 As vilosidades coriônicas primárias se 
desenvolvem (dias 13 e 14). 
 
	Clivagem:
	Formação do blastocisto:

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