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ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO

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ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
NARIZ 
Aquecimento, umidificação e filtragem do ar 
inspirado. 
PARTE EXTERNA: 
 Abre através das narinas; 
 Dividida pelo septo nasal, formado por 
osso e cartilagem; 
 Parte nasal da faringe (se comunica com a 
nasofaringe através dos cornos); 
 Cartilagens fibroelásticas; 
 Epitélio respiratório; 
 Raiz (onde a parte mais “mole” de 
cartilagem se prende ao osso): ângulo 
superior; 
 Extremidade livre forma o ápice do nariz, 
que se projeta anteriormente; 
 Narinas: septo nasal e columela (“onde se 
prende o arco do piercing”; 
 Sulco da asa do nariz; 
 Sulco nasolabial (“bigode chinês”); 
 Pele fina; 
 
OSSOS E CARTILAGEM: 
 Esqueleto ósseo: abertura piriforme; 
maxila e ossos nasais. 
 
 
 
 
 
 
 
 Esqueleto cartilagíneo: processos laterais 
da cartilagem do septo nasal e cartilagem 
alar maior. 
 
Obs.: os ossos da face, principalmente a região 
nasal, são mais finos e delicados e, por isso, é mais 
fácil ter uma fratura. 
CAVIDADE NASAL 
Espaço entre o teto da cavidade oral e a base do 
crânio. Dividida por um septo osteo cartilagíneo 
vertical. 
 
 
 
 
 
 
Comunicação: 
 Seios paranasais; 
 Nasofaringe (cóanos) 
 
TETO 
 Ossos frontais; 
 Lâmina cribriforme do etmoide (passagem 
do nervo olfatório); 
 Osso esfenoide. 
 Se relaciona com o neurocrânio e 
estruturas do sistema nervoso; 
 
ASSOALHO 
Maior parte: 
 Lâmina horizontais dos ossos palatinos; 
 Sutura palatomaxilar; 
 Processos palatinos da maxila. 
Anteriormente: 
 Abertura pequena no assoalho anterior da 
cavidade nasal – canais incisivos na fossa 
incisiva (passagem de um feixe 
vasculonervoso que descem da cavidade 
nasal para a cavidade oral – irrigam e 
inervam a mucosa ao redor dos dentes, 
gengivas) 
PAREDE MEDIAL 
Septo nasal: ossos e cartilagens; 
 Parte óssea: 
➔ posterossuperior – vômer (desde o 
corpo do esfenoide até o palato duro); 
➔ anterossuperior: lâmina perpendicular 
do etmoide (lâmina cribriforme) 
 parte cartilagínea: extensão da própria 
cartilagem do septo nasal; 
PAREDE LATERAL 
 conchas nasais inferior (100% óssea), 
média (maior parte de cartilagem) e 
superior (100% cartilagem) 
obs.: concha bolhosa – 30% das pessoas 
apresentam essa 4ª concha; 
 se curvam inferomedialmente, cada uma 
sendo teto de um sulco, ou meato nasal 
(passagem de ar) 
 concha nasal inferior é um osso 
independente (meato – canal 
lacrimonasal); 
 
 Obs.: ducto lacrimonasal 
 
 
 
 
 
 
 conchas nasais e meatos nasais médios: 
bolha etmoidal (pequena abertura) e 
abertura do seio maxilar; 
 conchas nasais e meatos nasais superiores: 
pequena lâmina curvada; cobre o meato 
nasal superior; abertura do seio esfenoidal 
e células etmoidais; 
 vestíbulo do nariz: no interior das narinas 
– porta de entrada limitada pelo limiar do 
nariz (exemplo: ao colocar o dedo no nariz, 
chega um momento em que não é mais 
possível entrar, pois existe esse limite) 
SUPRIMENTO VASCULAR 
Ramos das artérias: oftálmica, maxilar e facial 
(maxilar e facial são ramos da artéria carótida 
externa, enquanto a artéria oftálmica é o primeiro 
ramo intracraniano da artéria carótida interna) 
 
Artérias 
- Oftálmica: 
 ramifica-se em etmoidal anterior (é mais 
rica no sentido de vascularizar e vai em 
direção a concha média descendo pelo 
teto da cavidade nasal pelos ossos frontal, 
nasal, indo em direção ao dorso da 
cartilagem nasal; tem ramos que vão para 
a concha nasal inferior e se anastomosa 
com ramos de outras artérias) posterior 
(fica mais na concha nasal superior) → 
irrigam as células etmoidais, seios frontais 
e teto da cavidade nasal (incluindo o septo 
nasal); 
- Maxilar: uma das principais artérias do 
viscerocrânio → complexidade anatômica e clínica 
importante 
 ramo esfenopalatino: irriga a túnica 
mucosa das conchas nasais, meatos nasais 
e da parte posteroinferior do septo nasal; 
se anastomosa com ramos da artéria 
esfenopalatina anterior e com ramos 
externos → conjunto de anastomoses 
(área de little ou plexo de kiesselbach); 
obs.: epistaxe – sangramento nasal devido 
ao rompimento de vasos, principalmente 
em áreas de anastomose, por ser 
altamente vascularizada (quando o nariz 
fica muito ressecado, esses vasos podem 
romper) 
 ramo palatino maior – anastomose; 
Veias 
 plexo cavernoso submucoso; 
 septo nasal e nas conchas nasais média e 
inferior; 
 anastomoses arteriovenosas na camada 
profunda. 
 Obs.: veias avalvulares → sangue pode ser 
deslocado intra ou extracraniano 
 
INERVAÇÃO 
Porção olfatória (nervo olfatório) e porção 
respiratória 
Obs.: inervação autônoma → simpática (vasos 
sanguíneos) e parassimpática (g. pterigopalatino) 
 
Nervos: olfato – NC I; 
Sensações gerais: 
 Ramos das divisões oftálmica e maxilar dos 
nervos trigêmeos (ramos do nervo 
trigêmeo – oftálmica, maxilar e mandibular 
- dominam a face); 
 Sensíveis à amônia e dióxido de enxofre 
(dor, lacrimejamento); 
 Inervação dos bulbos pilosos das vibrissas 
(pelinhos do nariz – dor ao puxar) 
Obs.: quando arrancamos um pelinho do 
nariz, a dor é intensa e há um reflexo 
lacrimal → isso ocorre por inervação 
autônoma da glândula lacrimal, pois essa 
sensibilidade dispara ativação dessa via 
simpática; 
 Olfato → nervo olfatório (“teto” da 
cavidade nasal); 
SEIOS PARANASAIS 
 
Aberturas nos ossos, permitem equilíbrio do ar 
entre os diferentes espaços aéreos; 
Revestidos pelo epitélio respiratório; 
 
SEIO FRONTAL 
 Posteriores aos arcos superciliares – 
lâminas externa e interna do osso frontal 
(raramente são simétricos); 
 Abertura de cada seio frontal – parte 
anterior do meato nasal médio; 
 Recesso frontonasal (tamanho total 
apenas com a puberdade). 
SEIO ESFENOIDAL 
 Cavidades irregulares grandes dentro do 
corpo do osso esfenoide, posteriores a 
parte superior da cavidade nasal; 
 Se abre para o recesso esfenoetmoidal 
(leva seu conteúdo também para a concha 
nasal superior); 
 Relacionados superiormente com o 
quiasma óptico (ponto de cruzamento do 
nervo óptico) e com a hipófise (célula 
turca); 
 De cada lado, se relaciona com as carótidas 
internas e o seio cavernoso. 
Obs.: acesso à glândula hipófise pela 
cavidade nasal (exemplo: em um tumor de 
hipófise, faz-se um ressecamento desse 
tumor através da cavidade nasal e por um 
buraquinho no corpo do seio esfenoidal) 
CÉLULAS ETMOIDAIS 
 Formadas por várias cavidades de paredes 
finas no labirinto etmoidal (3-18 seios 
pequenos de cada lado); 
 Expansões bolhosas do osso etmoide; 
 Situadas entre a parte superior da cavidade 
nasal e a órbita (lâmina papirácea – 
espessura muito fina); 
 
 
SEIO MAXILAR 
 Preenche o corpo da maxila e tem forma 
piramidal; 
 Relação com as raízes dos dentes (2º pré-
molar e 1º molar; até o 3º molar ou 
anteriormente incorporando o 1º 
pré-molar e, algumas vezes, o 
canino); 
 Contém o canal infraorbital. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXTRA 
Existe uma relação entre a forma dos seios, 
principalmente frontais e maxilar, e a idade. 
Pessoas mais velhas apresentam seios maiores 
(osso “se expande”). Quanto mais idoso mais 
próximo da raiz dos dentes. 
Obs.: pode ter relação com a clínica → maior 
incidência de sinusite (hipótese) 
 
 
 
 
 
 
 
 
FARINGE 
Tubo musculomembranoso que vai da base do 
crânio até a margem inferior da cartilagem 
cricoidea (6ª vértebra cervical). 
A largura da faringe varia constantemente: 
 Junção faringoesofágica é fechada (1ª 
constrição fisiológica do esôfago, onde, 
quando o alimento chega, o esôfago tem 
seu primeiro alargamento); 
 Durante o sono o tônus muscular e as 
dimensões da faringe soa acentuadamente 
reduzidos 
 
LIMITES: 
 Acima é delimitada pela parte posterior do 
corpo do esfenoide e a parte basilar do 
osso occipital; 
 Separadada parte cervical da coluna 
vertebral e da lâmina pré-vertebral: 
➔ Espaço retro faríngeo (superiormente); 
➔ Espaço retro visceral (inferiormente); 
➔ Espaços teciduais faríngeos 
(disseminação de infecção) 
 
 
 
 
 
 
MÚSCULOS 
 Três constritores circulares: três cones 
sobrepostos inserindo-se em uma faixa 
fibrosa mediana, a rafe da faringe 
(superior, médio e inferior); - comprimem 
a faringe para a mecânica da deglutição; 
 Três levantadores longitudinais: tracionam 
a faringe superior, anterior e medialmente, 
também para a mecânica da deglutição 
(palato faríngeo, estilofaríngeo e 
salpinofaringeo – tuba auditiva) 
 
 
VASCULARIZAÇÃO 
 Artéria carótida externa: 
➔ Artéria faríngea ascendente; 
➔ Artéria facial: ramos palatino 
ascendente e tonsilar; 
➔ Artéria maxilar: palatina maior e 
faríngea; 
➔ Artéria do canal pterigoide; 
➔ Artéria lingual: ramos dorsais; 
➔ Veias: plexo externo à faringe 
 
INERVAÇÃO 
Inervação motora e sensorial ocorre 
principalmente através dos ramos do plexo 
faríngeo (IX e X) – nervos glossofaríngeo e vago. 
 
 
 
 
 
DIVISÕES DA FARINGE 
 
1. NASOFARINGE 
Fica superiormente ao palato mole e 
posteriormente às coanas 
 Tonsila faríngea (órgão linfoide – “carne 
esponjosa”) situa-se na mucosa da parte 
superior do teto e parede posterior da 
linha média. 
 
 
 
 
 
 
Obs.: ela pode crescer a ponto de desviar demais 
o septo nasal da linha média → dificuldade na 
respiração 
Tubo faringotimpânico → região onde a tuba 
auditiva se abre na faringe 
 
 
 
 
 
Óstio faríngeo da tuba auditiva e tuba auditiva: 
 delimitado supero posteriormente pelo 
toro tubário – mucosa sobrejacente; 
➔ Prega vertical da mucosa: prega 
salpinofaríngea. 
 Prega salpingopalatina – menor e em 
direção ao palato mole (recesso faríngeo). 
 
Tuba auditiva é uma abertura entre faringe e 
orelha média; equilibra a pressão atmosférica 
entre orelha e faringe e é aberta na deglutição (ex: 
ao descer a serra a pressão aumenta e isso gera 
um desconforto, pois o tímpano é empurrado → 
solução pode ser estimular a musculatura da 
nasofaringe para a entrada de ar (deglutição) → 
isso equilibra a pressão e empurra o tímpano de 
volta, como estava antes) 
2. OROFARINGE 
Parte inferior do palato mole até a margem 
superior da epiglote; 
 Se comunica com a cavidade oral através 
do istmo orofaríngeo, arco palatoglosso; 
 Parede lateral consiste no arco 
palatofaríngeo e tonsila palatina. 
O tônus muscular é reduzido durante o sono e em 
outras situações como: uso abusivo de álcool, uso 
de sedativos, hipotireoidismo (alterações 
metabólicas) e distúrbios neurológicos. 
Se o tônus muscular do dilatador for insuficiente, 
as paredes da faringe podem tornar-se próximas 
Obs.: ronco → o ar vibra ao passar pela orofaringe 
quando os músculos que estão relaxados 
 Anel de Waldeyer: anel cincunfaríngeo do tecido 
linfoide que circunda as aberturas para os tratos 
digestório e respiratório (tonsila lingual, tonsilas 
palatinas e tubária e tonsila nasofaríngea – 
“adenoide”) 
 
3. LARINGOFARINGE 
Situada posteriormente a todo o comprimento da 
laringe: margem superior da epiglote (pregas 
glossoepiglóticas laterais), até a margem inferior 
da cartilagem cricoidea, onde se torna contínua 
com o esôfago. 
A abertura obliqua da laringe é delimitada acima 
pela epiglote, abaixo pelas cartilagens 
aritenoideas da laringe e lateralmente pelas 
pregas ariepiglóticas; 
Recesso piriforme: em cada lado da abertura 
laríngea 
 Fibras do ramo interno do nervo laríngeo 
superior situam-se abaixo da membrana 
mucosa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LARINGE 
Funciona como um esfíncter → “trava” o ar, por 
exemplo quando fazemos força 
Permite passagem de ar e é órgão de fonação. 
Extensão: vai da língua até a traqueia. 
No sexo masculino aumenta consideravelmente 
(tamanho e peso) em comparação com o sexo 
feminino, mas para de crescer aos 40 anos → 
exemplo: gogó (proeminência laríngea mais visível 
em homens) 
 Cartilagem tireóidea projeta-se na linha 
média anterior do pescoço e seu diâmetro 
quase duplica; 
 
ESQUELETO DA LARINGE 
Uma série de cartilagens interligadas por 
ligamentos e membranas fibrosas, movidas por 
inúmeros músculos; 
Osso hioide – osso ímpar; 
Cartilagens ímpares – tireóidea*, cricoidea* e 
epiglótica; 
Cartilagens pares – aritenoidea*, cuneiforme, 
corniculada e tritícea 
*podem sofrer calcificação 
 
 
EPIGLOTE 
 
Inserida às cartilagens aritenoideas; 
Superfície anterossuperior: prega glossoepiglótica 
mediana e duas pregas glossoepiglóticas laterais; 
 
Superfície posterior forma a parede anterior do 
vestíbulo laríngeo 
Na deglutição é dobrada posteriormente 
CARTILAGEM TIROIDE 
É a maior de todas e é formada por duas lâminas 
quadriláteras com margens anteriores que se 
fundem ao longo de seus dois terços inferiores em 
um ângulo mediano; 
Cornos superior e inferior; 
Linha obliqua é onde os músculos se inserem 
Conectada a cartilagem cricoidea pelo ligamento 
cricotireoideo anterior. 
A superfície interna da lâmina é lisa e onde 
encontramos mm. e ligamentos vocais 
CARTILAGEM CRICOIDE 
Inserida abaixo, na traqueia e articula-se com a 
cartilagem tireóidea e as cartilagens aritenoideas 
por articulações sinoviais; 
Forma um anel completo ao redor da via 
respiratória; 
Arco anterior é palpável abaixo da proeminência 
laríngea, a partir da qual é separado por uma 
depressão. 
 
 
 
 
 
 
CARTILAGEM ARITENOIDEA 
Se articulam com as partes laterais da margem 
superior da lâmina cricoidea; 
É dessa cartilagem que parte o ligamento vocal. 
CARTILAGEM CORNICULADA 
São dois nódulos cônicos que se articulam com os 
ápices das cartilagens aritenoideas; 
CARTILAGEM CUNEIFORME 
Dois nódulos, um em cada prega ariepiglóticas 
anterossuperior às cartilagens corniculadas; 
CARTILAEM TRITÍCEA 
Situadas no interior da extremidade posterior livre 
da membrana tireohióidea 
CAVIDADE DA LARINGE 
 
A parte superior da cavidade laríngea contém uma 
abertura laríngea (adito) – prega ariepiglóticas – 
vestíbulo laríngeo; 
Adito: abertura entre a laringe e a faringe; 
Prega ariepiglótica: fibras ligamentosas e 
musculares; 
Vestíbulo (introito): espaço entre a abertura 
laríngea e as pregas vestibulares; 
Parte média: rima vestibular acima até a rima 
glótica abaixo; 
Pregas vestibulares: cobertura de mucosa – 
ventricular ou vocal falsa (funcionam como 
esfíncter) 
Pregas vocais: extremidade superior espessada – 
forma ligamento vocal; 
Ventrículo (seio) da laringe: fenda entre as pregas 
vestibular e vocal (sáculo da laringe) 
 
 
 
INERVAÇÃO E VASCULARIZAÇÃO 
A laringe é inervada pelos nervos vagos: ele desce 
até determinado ponto junto a artéria carótida (no 
ponto em que ela se bifurca) tem-se o nervo 
laríngeo superior, que passa pelo recesso 
piriforme e alcança a porção superior da laringe. 
Também temos o nervo laríngeo inferior 
(recorrente) 
 
 
Obs.: o nervo laríngeo recorrente esquerdo vem 
do arco da artéria aorta e ascende indo em direção 
a porção esquerda da laringe 
Quanto à vascularização temos os ramos tireóideo 
superior e laríngeo superior, da carótida. 
Da artéria subclávia temos o tronco tireocervical, 
que vasculariza a região cervical (emite a artéria 
tireóidea inferior) 
TRAQUEIA 
 
 
Constituída de cartilagem e uma membrana 
fibromuscular, revestida internamente por 
mucosa; 
Parte anterolateral: anéis cartilaginosos 
incompletos; 
Aspecto posterior: parede muscular chata; 
Extensão: ao nível da 6ª vertebra cervical, até a 
borda superior da 5ª vertebra torácica 
Em sua extensão, a traqueia é móvel pois pode 
alterar rapidamente seu comprimento durante a 
inspiração profunda 
RELAÇÕES 
 
Da parte cervical anterior: 
 Pele e fáscias cervicais superficial e 
profunda; 
 Cruzada pelo istmo da glândulatireoide; 
Abaixo e anteriormente: fáscia pré-traqueal; 
Cervical lateral: 
 Glândula tireoide; 
 Artéria carótida comum e tireóidea 
inferior; 
Cervical posterior: esôfago se localiza atrás da 
traqueia cervical; 
Torácica anterior: 
 Mediastino superior 
 atrás do manúbrio esternal: 
 tronco braquiocefálico e artéria carótida 
comum esquerda; 
 arco aórtico; 
 artéria carótida comum direita; 
 veia braquiocefálica esquerda; 
 plexo cardíaco profundo e alguns 
linfonodos; 
Torácica lateral: 
 direita: pulmão direito e pleura; veia 
braquiocefálica direita; veia cava superior; 
veia ázigos; nervo vago direito; 
 esquerda: arco da aorta; artéria carótida 
comum e subclávia esquerda; nervo 
laríngeo recorrente esquerdo (entre a 
traqueia e arco aórtico, depois no sulco 
entre a traqueia e o esôfago ou logo a 
frente dele) 
 
BRÔNQUIOS 
 
BRÔNQUIO PRINCIPAL DIREITO 
Mais largo, mais curto e mais vertical; 
Em oposição à 5ª vértebra torácica; 
Veia ázigos → faz um arco sobre ele; 
Artéria pulmonar direita localiza-se de início 
inferiormente e depois anteriormente 
Hilo pulmonar: posteroinferiormente a artéria 
pulmonar 
O brônquio principal direito se divide em brônquio 
lobar superior e um inferior 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Brônquio lobar superior direito: origina da região 
lateral do brônquio principal e se ramifica em três 
brônquios segmentares: 
 brônquio segmentar apical – ápice do 
pulmão; 
 brônquio segmentar posterior – 
posteroinferior; 
 brônquio segmentar anterior – 
anteroinferior 
 
- Brônquio lobar médio direito – abaixo do 
brônquio lobar superior. Dois brônquios 
segmentares 
 brônquio segmentar lateral; 
 brônquio segmentar medial. 
 
- Brônquio lobar inferior direito: continuação do 
brônquio principal. Brônquios segmentares: 
 superior (apical) – posteroinferior; 
 basilar medial; 
 basilar anterior; 
 basilar lateral; 
 basilar posterior. 
 
BRÔNQUIO PRINCIPAL ESQUERDO 
Mais estreito, mais longo e menos vertical que o 
direito; 
Inferiormente ao arco aórtico; 
Cruza anteriormente ao esôfago, ducto torácico e 
aorta descendente; 
A artéria pulmonar esquerda é inicialmente 
anterior e depois superior a ele 
- brônquio lobar superior esquerdo: divide-se em 
dois brônquios: 
 segmentares da divisão superior: 
➔ anterior; 
➔ apicoposterior; 
 segmentares da divisão lingular: 
➔ superior; 
➔ inferior. 
 
- Brônquio lobar inferior esquerdo. Divide-se em 
segmentares: 
 superior (apical); 
 tronco anteromedial: 
➔ basilar medial; 
➔ basilar anterior; 
 tronco posterolateral: 
➔ basilar lateral; 
➔ basilar posterior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUPRIMENTO VASCULAR E DRENAGEM 
LINFÁTICA 
TRAQUEIA: 
 Artérias tireóideas inferiores (ramos 
traqueais); 
 Parte torácica da traqueia → artérias 
brônquicas (vêm das intercostais 
posteriores, que são ramos da subclávia); 
 Veias que drenam a traqueia terminam no 
plexo venoso tireóideo anterior; 
BRÔNQUIOS 
 Artérias brônquicas 
➔ Artéria brônquica direita: ramo da 
terceira artéria intercostal posterior; 
➔ Artérias brônquicas esquerdas 
(superior e inferior): ramificam 
separadamente da artéria torácica. 
 Acompanham a arvore brônquica; 
ramificam no tecido conectivo frouxo 
interlobular e terminam em veias 
brônquicas; ramificam na superfície 
pulmonar – plexos capilares subpleurais; 
 Veias brônquicas: 
➔ Duas de cada lado; 
➔ Profundas: desembocam num tronco 
único que termina numa veia pulmonar 
principal ou no átrio direito; 
➔ Superficiais: brônquios 
extrapulmonares, pleura visceral e 
linfonodos hilares. 
➔ Desembocam nas veias pulmonares, 
veia ázigos e veia intercostal superior 
esquerda (ou na própria veia cava 
superior). 
 Drenagem linfática: sistema linfático com 
muitos gânglios nessa altura (traqueais, 
bronquiais e paratraqueais) → recebem a 
linfa do tecido pulmonar e extrapulmonar 
→ linfa drenada do lado esquerdo para o 
ducto torácico, que desemboca entre a 
veia jugular interna e a subclávia (ângulo 
venoso) ou ela é drenada para o ducto 
linfático direito e desemboca no ângulo 
venoso do lado direito. 
 
INERVAÇÃO 
Plexos pulmonares anterior e posterior; 
Ramos do nervo vago (nervos laríngeos 
recorrentes); 
Troncos simpáticos – vasos sanguíneos (pulmão: 
redes que seguem ao longo de ramos brônquicos 
e vasos pulmonares brônquicos até a pleura 
visceral) 
Parassimpático: via neuronal dominante no 
controle do tônus muscular liso das vias aéreas 
(broncoconstrição, secreção de muco e 
vasodilatação brônquica) 
 
ANATOMIA DA TOSSE 
1. Inspiração profunda incial; 
2. Contração vigorosa os músculos 
expiratórios e do diafragma; 
3. Contra uma glote fechada: 
 Elevação abrupta da pressão pleural e intra 
alveolar; 
 Abertura da glote leva a um pico rápido de 
fluxo de ar expiratório; 
 Colapso da traqueia e das vias aéreas 
centrais que estabilizam o fluxo 
Na tosse, os aferentes (que captam essa 
informação) vagais são ativados através de dois 
receptores: 
 Receptores de estiramento de adaptação 
lenta (RAL); 
 Receptores de adaptação rápida (RAR); 
 Fibras C. 
Aferencias terminam centralmente no nucelo do 
trato solitário 
 Neurônios de segunda ordem terminam 
em regiões relacionadas à respiração no 
bulbo, ponte e medula espinal (formações 
reticulares ou centros que controlam o 
SNA são ativados); 
 Ativação do SNA e eferências somáticas 
(contração de músculos estriados 
esqueléticos, como os intercostais e 
diafragma para expelir a tosse).

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