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ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO NARIZ Aquecimento, umidificação e filtragem do ar inspirado. PARTE EXTERNA: Abre através das narinas; Dividida pelo septo nasal, formado por osso e cartilagem; Parte nasal da faringe (se comunica com a nasofaringe através dos cornos); Cartilagens fibroelásticas; Epitélio respiratório; Raiz (onde a parte mais “mole” de cartilagem se prende ao osso): ângulo superior; Extremidade livre forma o ápice do nariz, que se projeta anteriormente; Narinas: septo nasal e columela (“onde se prende o arco do piercing”; Sulco da asa do nariz; Sulco nasolabial (“bigode chinês”); Pele fina; OSSOS E CARTILAGEM: Esqueleto ósseo: abertura piriforme; maxila e ossos nasais. Esqueleto cartilagíneo: processos laterais da cartilagem do septo nasal e cartilagem alar maior. Obs.: os ossos da face, principalmente a região nasal, são mais finos e delicados e, por isso, é mais fácil ter uma fratura. CAVIDADE NASAL Espaço entre o teto da cavidade oral e a base do crânio. Dividida por um septo osteo cartilagíneo vertical. Comunicação: Seios paranasais; Nasofaringe (cóanos) TETO Ossos frontais; Lâmina cribriforme do etmoide (passagem do nervo olfatório); Osso esfenoide. Se relaciona com o neurocrânio e estruturas do sistema nervoso; ASSOALHO Maior parte: Lâmina horizontais dos ossos palatinos; Sutura palatomaxilar; Processos palatinos da maxila. Anteriormente: Abertura pequena no assoalho anterior da cavidade nasal – canais incisivos na fossa incisiva (passagem de um feixe vasculonervoso que descem da cavidade nasal para a cavidade oral – irrigam e inervam a mucosa ao redor dos dentes, gengivas) PAREDE MEDIAL Septo nasal: ossos e cartilagens; Parte óssea: ➔ posterossuperior – vômer (desde o corpo do esfenoide até o palato duro); ➔ anterossuperior: lâmina perpendicular do etmoide (lâmina cribriforme) parte cartilagínea: extensão da própria cartilagem do septo nasal; PAREDE LATERAL conchas nasais inferior (100% óssea), média (maior parte de cartilagem) e superior (100% cartilagem) obs.: concha bolhosa – 30% das pessoas apresentam essa 4ª concha; se curvam inferomedialmente, cada uma sendo teto de um sulco, ou meato nasal (passagem de ar) concha nasal inferior é um osso independente (meato – canal lacrimonasal); Obs.: ducto lacrimonasal conchas nasais e meatos nasais médios: bolha etmoidal (pequena abertura) e abertura do seio maxilar; conchas nasais e meatos nasais superiores: pequena lâmina curvada; cobre o meato nasal superior; abertura do seio esfenoidal e células etmoidais; vestíbulo do nariz: no interior das narinas – porta de entrada limitada pelo limiar do nariz (exemplo: ao colocar o dedo no nariz, chega um momento em que não é mais possível entrar, pois existe esse limite) SUPRIMENTO VASCULAR Ramos das artérias: oftálmica, maxilar e facial (maxilar e facial são ramos da artéria carótida externa, enquanto a artéria oftálmica é o primeiro ramo intracraniano da artéria carótida interna) Artérias - Oftálmica: ramifica-se em etmoidal anterior (é mais rica no sentido de vascularizar e vai em direção a concha média descendo pelo teto da cavidade nasal pelos ossos frontal, nasal, indo em direção ao dorso da cartilagem nasal; tem ramos que vão para a concha nasal inferior e se anastomosa com ramos de outras artérias) posterior (fica mais na concha nasal superior) → irrigam as células etmoidais, seios frontais e teto da cavidade nasal (incluindo o septo nasal); - Maxilar: uma das principais artérias do viscerocrânio → complexidade anatômica e clínica importante ramo esfenopalatino: irriga a túnica mucosa das conchas nasais, meatos nasais e da parte posteroinferior do septo nasal; se anastomosa com ramos da artéria esfenopalatina anterior e com ramos externos → conjunto de anastomoses (área de little ou plexo de kiesselbach); obs.: epistaxe – sangramento nasal devido ao rompimento de vasos, principalmente em áreas de anastomose, por ser altamente vascularizada (quando o nariz fica muito ressecado, esses vasos podem romper) ramo palatino maior – anastomose; Veias plexo cavernoso submucoso; septo nasal e nas conchas nasais média e inferior; anastomoses arteriovenosas na camada profunda. Obs.: veias avalvulares → sangue pode ser deslocado intra ou extracraniano INERVAÇÃO Porção olfatória (nervo olfatório) e porção respiratória Obs.: inervação autônoma → simpática (vasos sanguíneos) e parassimpática (g. pterigopalatino) Nervos: olfato – NC I; Sensações gerais: Ramos das divisões oftálmica e maxilar dos nervos trigêmeos (ramos do nervo trigêmeo – oftálmica, maxilar e mandibular - dominam a face); Sensíveis à amônia e dióxido de enxofre (dor, lacrimejamento); Inervação dos bulbos pilosos das vibrissas (pelinhos do nariz – dor ao puxar) Obs.: quando arrancamos um pelinho do nariz, a dor é intensa e há um reflexo lacrimal → isso ocorre por inervação autônoma da glândula lacrimal, pois essa sensibilidade dispara ativação dessa via simpática; Olfato → nervo olfatório (“teto” da cavidade nasal); SEIOS PARANASAIS Aberturas nos ossos, permitem equilíbrio do ar entre os diferentes espaços aéreos; Revestidos pelo epitélio respiratório; SEIO FRONTAL Posteriores aos arcos superciliares – lâminas externa e interna do osso frontal (raramente são simétricos); Abertura de cada seio frontal – parte anterior do meato nasal médio; Recesso frontonasal (tamanho total apenas com a puberdade). SEIO ESFENOIDAL Cavidades irregulares grandes dentro do corpo do osso esfenoide, posteriores a parte superior da cavidade nasal; Se abre para o recesso esfenoetmoidal (leva seu conteúdo também para a concha nasal superior); Relacionados superiormente com o quiasma óptico (ponto de cruzamento do nervo óptico) e com a hipófise (célula turca); De cada lado, se relaciona com as carótidas internas e o seio cavernoso. Obs.: acesso à glândula hipófise pela cavidade nasal (exemplo: em um tumor de hipófise, faz-se um ressecamento desse tumor através da cavidade nasal e por um buraquinho no corpo do seio esfenoidal) CÉLULAS ETMOIDAIS Formadas por várias cavidades de paredes finas no labirinto etmoidal (3-18 seios pequenos de cada lado); Expansões bolhosas do osso etmoide; Situadas entre a parte superior da cavidade nasal e a órbita (lâmina papirácea – espessura muito fina); SEIO MAXILAR Preenche o corpo da maxila e tem forma piramidal; Relação com as raízes dos dentes (2º pré- molar e 1º molar; até o 3º molar ou anteriormente incorporando o 1º pré-molar e, algumas vezes, o canino); Contém o canal infraorbital. EXTRA Existe uma relação entre a forma dos seios, principalmente frontais e maxilar, e a idade. Pessoas mais velhas apresentam seios maiores (osso “se expande”). Quanto mais idoso mais próximo da raiz dos dentes. Obs.: pode ter relação com a clínica → maior incidência de sinusite (hipótese) FARINGE Tubo musculomembranoso que vai da base do crânio até a margem inferior da cartilagem cricoidea (6ª vértebra cervical). A largura da faringe varia constantemente: Junção faringoesofágica é fechada (1ª constrição fisiológica do esôfago, onde, quando o alimento chega, o esôfago tem seu primeiro alargamento); Durante o sono o tônus muscular e as dimensões da faringe soa acentuadamente reduzidos LIMITES: Acima é delimitada pela parte posterior do corpo do esfenoide e a parte basilar do osso occipital; Separadada parte cervical da coluna vertebral e da lâmina pré-vertebral: ➔ Espaço retro faríngeo (superiormente); ➔ Espaço retro visceral (inferiormente); ➔ Espaços teciduais faríngeos (disseminação de infecção) MÚSCULOS Três constritores circulares: três cones sobrepostos inserindo-se em uma faixa fibrosa mediana, a rafe da faringe (superior, médio e inferior); - comprimem a faringe para a mecânica da deglutição; Três levantadores longitudinais: tracionam a faringe superior, anterior e medialmente, também para a mecânica da deglutição (palato faríngeo, estilofaríngeo e salpinofaringeo – tuba auditiva) VASCULARIZAÇÃO Artéria carótida externa: ➔ Artéria faríngea ascendente; ➔ Artéria facial: ramos palatino ascendente e tonsilar; ➔ Artéria maxilar: palatina maior e faríngea; ➔ Artéria do canal pterigoide; ➔ Artéria lingual: ramos dorsais; ➔ Veias: plexo externo à faringe INERVAÇÃO Inervação motora e sensorial ocorre principalmente através dos ramos do plexo faríngeo (IX e X) – nervos glossofaríngeo e vago. DIVISÕES DA FARINGE 1. NASOFARINGE Fica superiormente ao palato mole e posteriormente às coanas Tonsila faríngea (órgão linfoide – “carne esponjosa”) situa-se na mucosa da parte superior do teto e parede posterior da linha média. Obs.: ela pode crescer a ponto de desviar demais o septo nasal da linha média → dificuldade na respiração Tubo faringotimpânico → região onde a tuba auditiva se abre na faringe Óstio faríngeo da tuba auditiva e tuba auditiva: delimitado supero posteriormente pelo toro tubário – mucosa sobrejacente; ➔ Prega vertical da mucosa: prega salpinofaríngea. Prega salpingopalatina – menor e em direção ao palato mole (recesso faríngeo). Tuba auditiva é uma abertura entre faringe e orelha média; equilibra a pressão atmosférica entre orelha e faringe e é aberta na deglutição (ex: ao descer a serra a pressão aumenta e isso gera um desconforto, pois o tímpano é empurrado → solução pode ser estimular a musculatura da nasofaringe para a entrada de ar (deglutição) → isso equilibra a pressão e empurra o tímpano de volta, como estava antes) 2. OROFARINGE Parte inferior do palato mole até a margem superior da epiglote; Se comunica com a cavidade oral através do istmo orofaríngeo, arco palatoglosso; Parede lateral consiste no arco palatofaríngeo e tonsila palatina. O tônus muscular é reduzido durante o sono e em outras situações como: uso abusivo de álcool, uso de sedativos, hipotireoidismo (alterações metabólicas) e distúrbios neurológicos. Se o tônus muscular do dilatador for insuficiente, as paredes da faringe podem tornar-se próximas Obs.: ronco → o ar vibra ao passar pela orofaringe quando os músculos que estão relaxados Anel de Waldeyer: anel cincunfaríngeo do tecido linfoide que circunda as aberturas para os tratos digestório e respiratório (tonsila lingual, tonsilas palatinas e tubária e tonsila nasofaríngea – “adenoide”) 3. LARINGOFARINGE Situada posteriormente a todo o comprimento da laringe: margem superior da epiglote (pregas glossoepiglóticas laterais), até a margem inferior da cartilagem cricoidea, onde se torna contínua com o esôfago. A abertura obliqua da laringe é delimitada acima pela epiglote, abaixo pelas cartilagens aritenoideas da laringe e lateralmente pelas pregas ariepiglóticas; Recesso piriforme: em cada lado da abertura laríngea Fibras do ramo interno do nervo laríngeo superior situam-se abaixo da membrana mucosa LARINGE Funciona como um esfíncter → “trava” o ar, por exemplo quando fazemos força Permite passagem de ar e é órgão de fonação. Extensão: vai da língua até a traqueia. No sexo masculino aumenta consideravelmente (tamanho e peso) em comparação com o sexo feminino, mas para de crescer aos 40 anos → exemplo: gogó (proeminência laríngea mais visível em homens) Cartilagem tireóidea projeta-se na linha média anterior do pescoço e seu diâmetro quase duplica; ESQUELETO DA LARINGE Uma série de cartilagens interligadas por ligamentos e membranas fibrosas, movidas por inúmeros músculos; Osso hioide – osso ímpar; Cartilagens ímpares – tireóidea*, cricoidea* e epiglótica; Cartilagens pares – aritenoidea*, cuneiforme, corniculada e tritícea *podem sofrer calcificação EPIGLOTE Inserida às cartilagens aritenoideas; Superfície anterossuperior: prega glossoepiglótica mediana e duas pregas glossoepiglóticas laterais; Superfície posterior forma a parede anterior do vestíbulo laríngeo Na deglutição é dobrada posteriormente CARTILAGEM TIROIDE É a maior de todas e é formada por duas lâminas quadriláteras com margens anteriores que se fundem ao longo de seus dois terços inferiores em um ângulo mediano; Cornos superior e inferior; Linha obliqua é onde os músculos se inserem Conectada a cartilagem cricoidea pelo ligamento cricotireoideo anterior. A superfície interna da lâmina é lisa e onde encontramos mm. e ligamentos vocais CARTILAGEM CRICOIDE Inserida abaixo, na traqueia e articula-se com a cartilagem tireóidea e as cartilagens aritenoideas por articulações sinoviais; Forma um anel completo ao redor da via respiratória; Arco anterior é palpável abaixo da proeminência laríngea, a partir da qual é separado por uma depressão. CARTILAGEM ARITENOIDEA Se articulam com as partes laterais da margem superior da lâmina cricoidea; É dessa cartilagem que parte o ligamento vocal. CARTILAGEM CORNICULADA São dois nódulos cônicos que se articulam com os ápices das cartilagens aritenoideas; CARTILAGEM CUNEIFORME Dois nódulos, um em cada prega ariepiglóticas anterossuperior às cartilagens corniculadas; CARTILAEM TRITÍCEA Situadas no interior da extremidade posterior livre da membrana tireohióidea CAVIDADE DA LARINGE A parte superior da cavidade laríngea contém uma abertura laríngea (adito) – prega ariepiglóticas – vestíbulo laríngeo; Adito: abertura entre a laringe e a faringe; Prega ariepiglótica: fibras ligamentosas e musculares; Vestíbulo (introito): espaço entre a abertura laríngea e as pregas vestibulares; Parte média: rima vestibular acima até a rima glótica abaixo; Pregas vestibulares: cobertura de mucosa – ventricular ou vocal falsa (funcionam como esfíncter) Pregas vocais: extremidade superior espessada – forma ligamento vocal; Ventrículo (seio) da laringe: fenda entre as pregas vestibular e vocal (sáculo da laringe) INERVAÇÃO E VASCULARIZAÇÃO A laringe é inervada pelos nervos vagos: ele desce até determinado ponto junto a artéria carótida (no ponto em que ela se bifurca) tem-se o nervo laríngeo superior, que passa pelo recesso piriforme e alcança a porção superior da laringe. Também temos o nervo laríngeo inferior (recorrente) Obs.: o nervo laríngeo recorrente esquerdo vem do arco da artéria aorta e ascende indo em direção a porção esquerda da laringe Quanto à vascularização temos os ramos tireóideo superior e laríngeo superior, da carótida. Da artéria subclávia temos o tronco tireocervical, que vasculariza a região cervical (emite a artéria tireóidea inferior) TRAQUEIA Constituída de cartilagem e uma membrana fibromuscular, revestida internamente por mucosa; Parte anterolateral: anéis cartilaginosos incompletos; Aspecto posterior: parede muscular chata; Extensão: ao nível da 6ª vertebra cervical, até a borda superior da 5ª vertebra torácica Em sua extensão, a traqueia é móvel pois pode alterar rapidamente seu comprimento durante a inspiração profunda RELAÇÕES Da parte cervical anterior: Pele e fáscias cervicais superficial e profunda; Cruzada pelo istmo da glândulatireoide; Abaixo e anteriormente: fáscia pré-traqueal; Cervical lateral: Glândula tireoide; Artéria carótida comum e tireóidea inferior; Cervical posterior: esôfago se localiza atrás da traqueia cervical; Torácica anterior: Mediastino superior atrás do manúbrio esternal: tronco braquiocefálico e artéria carótida comum esquerda; arco aórtico; artéria carótida comum direita; veia braquiocefálica esquerda; plexo cardíaco profundo e alguns linfonodos; Torácica lateral: direita: pulmão direito e pleura; veia braquiocefálica direita; veia cava superior; veia ázigos; nervo vago direito; esquerda: arco da aorta; artéria carótida comum e subclávia esquerda; nervo laríngeo recorrente esquerdo (entre a traqueia e arco aórtico, depois no sulco entre a traqueia e o esôfago ou logo a frente dele) BRÔNQUIOS BRÔNQUIO PRINCIPAL DIREITO Mais largo, mais curto e mais vertical; Em oposição à 5ª vértebra torácica; Veia ázigos → faz um arco sobre ele; Artéria pulmonar direita localiza-se de início inferiormente e depois anteriormente Hilo pulmonar: posteroinferiormente a artéria pulmonar O brônquio principal direito se divide em brônquio lobar superior e um inferior - Brônquio lobar superior direito: origina da região lateral do brônquio principal e se ramifica em três brônquios segmentares: brônquio segmentar apical – ápice do pulmão; brônquio segmentar posterior – posteroinferior; brônquio segmentar anterior – anteroinferior - Brônquio lobar médio direito – abaixo do brônquio lobar superior. Dois brônquios segmentares brônquio segmentar lateral; brônquio segmentar medial. - Brônquio lobar inferior direito: continuação do brônquio principal. Brônquios segmentares: superior (apical) – posteroinferior; basilar medial; basilar anterior; basilar lateral; basilar posterior. BRÔNQUIO PRINCIPAL ESQUERDO Mais estreito, mais longo e menos vertical que o direito; Inferiormente ao arco aórtico; Cruza anteriormente ao esôfago, ducto torácico e aorta descendente; A artéria pulmonar esquerda é inicialmente anterior e depois superior a ele - brônquio lobar superior esquerdo: divide-se em dois brônquios: segmentares da divisão superior: ➔ anterior; ➔ apicoposterior; segmentares da divisão lingular: ➔ superior; ➔ inferior. - Brônquio lobar inferior esquerdo. Divide-se em segmentares: superior (apical); tronco anteromedial: ➔ basilar medial; ➔ basilar anterior; tronco posterolateral: ➔ basilar lateral; ➔ basilar posterior. SUPRIMENTO VASCULAR E DRENAGEM LINFÁTICA TRAQUEIA: Artérias tireóideas inferiores (ramos traqueais); Parte torácica da traqueia → artérias brônquicas (vêm das intercostais posteriores, que são ramos da subclávia); Veias que drenam a traqueia terminam no plexo venoso tireóideo anterior; BRÔNQUIOS Artérias brônquicas ➔ Artéria brônquica direita: ramo da terceira artéria intercostal posterior; ➔ Artérias brônquicas esquerdas (superior e inferior): ramificam separadamente da artéria torácica. Acompanham a arvore brônquica; ramificam no tecido conectivo frouxo interlobular e terminam em veias brônquicas; ramificam na superfície pulmonar – plexos capilares subpleurais; Veias brônquicas: ➔ Duas de cada lado; ➔ Profundas: desembocam num tronco único que termina numa veia pulmonar principal ou no átrio direito; ➔ Superficiais: brônquios extrapulmonares, pleura visceral e linfonodos hilares. ➔ Desembocam nas veias pulmonares, veia ázigos e veia intercostal superior esquerda (ou na própria veia cava superior). Drenagem linfática: sistema linfático com muitos gânglios nessa altura (traqueais, bronquiais e paratraqueais) → recebem a linfa do tecido pulmonar e extrapulmonar → linfa drenada do lado esquerdo para o ducto torácico, que desemboca entre a veia jugular interna e a subclávia (ângulo venoso) ou ela é drenada para o ducto linfático direito e desemboca no ângulo venoso do lado direito. INERVAÇÃO Plexos pulmonares anterior e posterior; Ramos do nervo vago (nervos laríngeos recorrentes); Troncos simpáticos – vasos sanguíneos (pulmão: redes que seguem ao longo de ramos brônquicos e vasos pulmonares brônquicos até a pleura visceral) Parassimpático: via neuronal dominante no controle do tônus muscular liso das vias aéreas (broncoconstrição, secreção de muco e vasodilatação brônquica) ANATOMIA DA TOSSE 1. Inspiração profunda incial; 2. Contração vigorosa os músculos expiratórios e do diafragma; 3. Contra uma glote fechada: Elevação abrupta da pressão pleural e intra alveolar; Abertura da glote leva a um pico rápido de fluxo de ar expiratório; Colapso da traqueia e das vias aéreas centrais que estabilizam o fluxo Na tosse, os aferentes (que captam essa informação) vagais são ativados através de dois receptores: Receptores de estiramento de adaptação lenta (RAL); Receptores de adaptação rápida (RAR); Fibras C. Aferencias terminam centralmente no nucelo do trato solitário Neurônios de segunda ordem terminam em regiões relacionadas à respiração no bulbo, ponte e medula espinal (formações reticulares ou centros que controlam o SNA são ativados); Ativação do SNA e eferências somáticas (contração de músculos estriados esqueléticos, como os intercostais e diafragma para expelir a tosse).
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