Atividade IV

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UNIDADE IV
Atividade IV
NOTA MÁXIMA
0.5
1. Em qualquer tipo de criação, é importante que se proceda, adequadamente, à coleta, ao armazenamento, ao destino e tratamento dos dejetos de animais. Dentre várias formas de proceder ao tratamento dos dejetos, a câmara hermeticamente fechada, onde se processa a fermentação de resíduos orgânicos, é:
Lagoa de estabilização anaeróbica.
Esterqueira para esterco sólido ou líquido
Lagoa de estabilização aeróbica.
Lagoas facultativas.
Biodigestor produtor de biogás e biofertilizante.
2. Controle é a redução da morbidade e mortalidade da doença e é um termo geral que abrange todas as medidas com as quais se deseja interferir na ocorrência ilimitada de uma doença, qualquer que seja sua causa. Trata-se de um processo contínuo. Entre as estratégias de controle está a quarentena, que é:
O controle de vetores biológicos que transmitem doenças infecciosas. Vetores como insetos podem ser mortos por inseticidas e o habitat dos vetores pode ser destruído;
A remoção dos animais de áreas de “alto risco”. Essa estratégia de controle é principalmente implementada em países tropicais, onde hospedeiros migram ou são transportados de modo sazonal para outras regiões, saindo daquelas, onde vetores biológicos estão ativos;
O isolamento de animais, tanto dos que estão infectados quanto daqueles suspeitos de estarem infectados ou dos animais não infectados que estão em risco. O período de isolamento depende do tempo de incubação do agente, do tempo para a infecção ser confirmada e do tempo para um animal se tornar não infeccioso;
O sacrifício dos animais infectados ou daqueles animais que estejam em contato com estes, visando à eliminação das fontes de infecção. O sacrifício geralmente é acompanhado por outros procedimentos para reduzir o risco de transmissão;
A utilização de um mesmo pasto de forma alternada e sequencial, por animais suscetíveis, com aqueles que são genética ou imunologicamente resistentes a helmintos, proporcionando dessa forma, a redução da contaminação do pasto. Normalmente em 40 dias o pasto apresentará condições aceitáveis.
3. Nas granjas de avicultura e suinocultura, o conjunto de procedimentos técnicos, que visam prevenir a contaminação das criações animais por agentes causadores de doenças chama-se:
Gerenciamento de risco
Vigilância epidemiológica.
Boas práticas de contenção.
Biosseguridade.
Epidemiologia.
4. A Epidemiologia é a ciência que estuda a ocorrência de doenças em coletividades, considerando os indivíduos doentes e não doentes, e dos meios para o seu controle. É, portanto o estudo dos padrões de doença. O termo endêmico é usado quando:
A ocorrência de uma doença infecciosa ou não infecciosa ocorre em um nível superior ao esperado;
Há ocorrência de uma doença infecciosa ou não infecciosa de forma inesperada em mais de dois países;
A frequência de ocorrência da doença na população não é esperada ou não é devidamente notificada;
A frequência de ocorrência da doença em uma população é usual ou quando a presença da doença na população é constante;
A frequência de ocorrência da doença na população é irregular e ao acaso.
5. A sanidade é um dos fatores essenciais para a produção animal e está relacionada à saúde do rebanho. Sofre influência direta da nutrição e é extremamente importante para a obtenção de elevados ganhos na produtividade e lucratividade. A respeito dos agentes causadores de doenças, assinale a alternativa que apresenta a ÚNICA enfermidade causada por vírus.
Rinotraqueíte infecciosa bovina.
Leptospirose.
Enterotoxemia.
Gangrena Gasosa.
Brucelose.
6. Em toda criação de animais é esperado uma taxa de mortalidade. Vários são os métodos para dar um destino correto aos animais que porventura venham a morrer. Dependendo da espécie criada os métodos de destinação das carcaças de animais mortos variam. A respeito da destinação de carcaças em granjas de suínos, assinale a afirmativa correta.
A compostagem tem se mostrado um processo que permite a rápida e segura disposição das carcaças. Se conduzida corretamente causa menor poluição do ar e não causa poluição das águas, permite manejo para evitar a formação de odores, destrói agentes patogênicos, fornece como produto final o composto orgânico que pode ser utilizado no solo.
A fossa anaeróbia é feita em valas, sujeita a inundações, que dificultam o seu uso em épocas de chuvas, além de serem susceptíveis ao ataque de animais escavadores e roedores que expõem as carcaças ao ambiente.
O enterramento de carcaças é sanitariamente adequado, mas com alto custo ambiental e custo financeiro incompatível com a suinocultura.
A incineração apresenta problemas de operacionalização e gera, além do metano, gás combustível e outros gases que provocam maus odores.
A autoclavação é um método muito utilizado, pois não apresenta odores durante o processo.
7. Zona é o conceito implantado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), e adotado nas estratégias do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA), para representar uma parte de um país claramente delimitada, com uma subpopulação animal com condição sanitária particular para determinada doença dos animais. De acordo com o Código Sanitário para os Animais Terrestres da OIE entende-se por “zona infectada”:
Espaço geográfico de um território com explorações pecuárias infectadas ou supostamente infectadas
Espaço geográfico de um país que não reúne as condições necessárias para ser reconhecido como zona livre, com ou sem vacinação.
Espaço geográfico de um país onde foram identificados surtos recentes;
Espaço geográfico de um estado no entorno de explorações pecuárias infectadas ou supostamente infectadas;
Espaço geográfico de um país estabelecido no entorno de explorações pecuárias infectadas ou supostamente infectadas;
8. As doenças de lagomorfos de notificação obrigatória pela Organização Mundial de Sanidade Animal - OIE são:
Coccidiose, pasteurelose e fibroma de Shope;
Enfermidade de Tyzzer, coriomeningite linfocítica e mixomatose;
Mixomatose, tularemia e doença hemorrágica do coelho;
Mixomatose, tularemia e ectromelia;
Fibroma de Shope, doença hemorrágica do coelho e tularemia.
9. Ao diferenciar os termos “Epidemia e Pandemia”, é CORRETO afirmar que:
Epidemia está relacionada a ocorrência de uma única enfermidade; pandemia está relacionado a mais de uma enfermidade ocorrendo em uma determinada população.
Epidemia pode ser definida como o aparecimento de uma doença exótica em uma determinada população; já pandemia significa que a doença está se disseminando dentro de uma determinada população.
Epidemia significa que a doença está se disseminando por dimensões continentais; pandemia significa que a doença está restrita a uma determinada população.
Epidemia é o aumento no número de casos de uma determinada enfermidade em uma determinada população e, pandemia significa que a epidemia já atinge inúmeras outras populações.
São termos sinônimos, não cabendo diferenciação.
10. O Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA), emprega as definições técnicas e científicas estabelecidas por órgãos e instituições internacionais dos quais o país é membro signatário, em especial a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). A área de proteção sanitária é a área geográfica estabelecida em torno dos focos de febre aftosa, de acordo com a estratégia para contenção e eliminação do agente infeccioso. Sua implantação deve ser realizada por meio de ato específico que deverá incluir as ações sanitárias a serem executadas. Entende-se por área perifocal:
Área imediatamente circunvizinha ao foco de febre aftosa, compreendendo, pelo menos, as propriedades rurais adjacentes ao mesmo. Como apoio à sua delimitação, pode ser empregado um raio de três quilômetros, traçado a partir dos limites geográficos do foco confirmado;
Área imediatamente circunvizinha à área tampão, representando os limites da área de proteção sanitária. Como apoio à sua delimitação, pode ser empregado um raio de cinco quilômetros, traçado a partir dos limites geográficos dofoco confirmado;
Área imediatamente circunvizinha à área interditada, representando os limites da área de proteção sanitária. Como apoio à sua delimitação, pode ser empregado um raio de cinco quilômetros, traçado a partir dos limites geográficos do foco confirmado;
Área imediatamente circunvizinha à área de isolamento, representando os limites da área de proteção sanitária. Como apoio à sua delimitação, pode ser empregado um raio de quatro quilômetros, traçado a partir dos limites geográficos do foco confirmado.
Área imediatamente circunvizinha à área de vigilância, representando os limites da área de proteção sanitária. Como apoio à sua delimitação, pode ser empregado um raio de sete quilômetros, traçado a partir dos limites geográficos do foco confirmado;