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O período de institucionalização

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O período de institucionalização 
 Essa fase é caracterizada "pela retirada das pessoas com deficiência de suas 
comunidades de origem e pela manutenção delas em instituições residenciais segregadas 
ou escolas especiais, frequentemente situadas em localidades distantes de suas famílias" 
(Silva, 2012). 
 
• Predominavam, até a década de 60, os serviços privados - 
que eram pagos e, portanto, acessíveis as classes sociais 
de maior poder aquisitivo. 
 
• Algumas redes públicas possuíam classes especiais, mas 
o número não era expressivo. 
 
• Gradativamente, a convivência entre crianças com e sem 
deficiência foi se tornando possível. 
 
• A Pedagogia passa a considerar que todos podem aprender a 
seu tempo e sua maneira, conceito fundamental para que hoje 
possamos entender que todas as crianças podem estar na 
escola, seja qual for sua capacidade física ou mental. 
 
• Ainda há muitos caminhos a trilhar para que todas as crianças 
tenham, de fato, acesso à escola e o direito de permanecer 
nesse ambiente tão importante para o desenvolvimento de todas 
as potencialidades que carregamos. 
 
 
 
 
 
Escolas "normais" X escolas "especiais" 
 
Os alunos das escolas comuns são normais e positivamente valorizados. Já 
os das escolas especiais são negativamente concebidos e diferenciados. Os 
sistemas educacionais constituídos a partir da oposição são abalados pela 
proposta inclusiva de educação, já que, além de criarem espaços 
educacionais distintos a seus alunos, também são organizados 
pedagogicamente para manter tal separação, definindo as atribuições de seus 
professores, currículos, programas, avaliações e promoções ao que 
supostamente "cabe" ou não em cada um desses espaços. 
 
Durante muito tempo a sociedade dividia os alunos normais em escolas 
normais e os especiais em escolas especiais. A educação inclusiva propõe 
um espaço onde todas as crianças possam aprender juntas, num ambiente em 
que a relação entre as crianças possa estimular o desenvolvimento de cada 
uma delas. 
 
Mantoan (2015), define que a educação inclusiva deve conceber a escola 
como um espaço de todos, e os alunos devam nela construir o conhecimento 
de acordo com suas capacidades, expressar suas ideias e participar 
ativamente das tarefas de ensino, desenvolvendo-se como cidadãos. Todos 
se igualam pelas suas diferenças. 
 
O professor tem papel formador. Ele não se restringe a ensinar apenas a 
uma parcela dos alunos que consegue atingir o desempenho exemplar 
esperado pela escola. Ele ensina a todos, indistintamente. 
 
Numa escola democrática a diversidade é respeitada e valorizada. Para 
isso o movimento de inclusão prevê a reformulação do sistema educacional 
como um todo, inclusive modificações na estrutura física dos prédios 
escolares. 
 
Na educação inclusiva é preciso discutir os preconceitos que existem na 
sociedade e na escola. Por que ainda é difícil aceitar as diferenças? Por que 
algumas diferenças são consideradas motivo para exclusão? 
 
Integração X Inclusão 
 
1. A integração é uma inserção parcial, pois prevê serviços 
educacionais segregados. Ocorre dentro da estrutura 
educacional e oferece ao aluno a oportunidade de transitar no 
sistema escolar, da classe regular ao ensino especial, como em 
escolas especiais, classes especiais em escolas comuns, ensino 
itinerante, salas de recursos, classes hospitalares, ensino 
domiciliar e outros; 
 
2. Nem todos os alunos com deficiência cabem nas turmas de 
ensino comum; 
 
3. A inclusão implica uma mudança de perspectiva 
educacional. Não se limita aos alunos com deficiência e aos 
alunos com dificuldades de aprender, mas a todos, para 
que obtenham sucesso na corrente educativa geral; 
 
4. A maioria dos alunos que fracassam não vem do ensino 
especial, mas possivelmente acabarão nele. Isso constitui uma 
grande preocupação dos educadores inclusivos. 
 
É comum ouvirmos professores dizerem que tudo bem termos alunos 
especiais para socialização na escola. Mas atualmente a socialização não é o 
suficiente. É necessária uma mudança de paradigma para que o espaço de 
aprendizagem seja acessível a todos. 
 
 
 
 
Em síntese: 
 
Nesta unidade aprendemos que a sociedade passou por mudanças e a escola 
não está fora desse contexto social. Se estamos pensando em uma escola 
inclusiva é porque, em parte da nossa história, nossa escola era um espaço 
de exclusão. Tínhamos uma sociedade com processos intensos de 
segregação, em especial, com pessoas que tivessem limitações causadas 
por deficiências. Foi uma longa caminhada para chegarmos até aqui, para 
que esse assunto fosse pauta da formação de professores. Temos muito 
ainda para aprender e descobrir, para que a Educação Inclusiva possa ser 
uma realidade em todas as escolas, atuando com objetivos além da 
socialização, garantindo aprendizagem a todos os alunos.

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