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Anamnese adulto e infantil Prática médica → ANA: trazer de novo MNESIS: memória → Realizar uma anamnese significa elaborar uma história com os dados coletados. → Deve ser fácil de ser entendida. → Pode ser feita de forma livre ou dirigida. → A anamnese é um instrumento para a triagem de sintomas anormais, problemas de saúde e preocupações, e registra as maneiras como a pessoa responde a essas situações, abrindo espaço para a promoção da saúde. → É o resultado de uma conversação com objetivo explícito, conduzida pelo examinador e cujo conteúdo foi elaborado criticamente por ele. → Anamnese+ exame físico. → Observação técnica do indivíduo. → Coleta de informações (dados). → Objetivo: Tradução de sintomas e sinais em diagnostico. Reavaliar o quadro clínico. Reavaliação de terapêutica instituída. Previsão de eventos. Obs: As reavaliações são importantes pois o corpo humano é dinâmico. → Coletar dados que permitam conclusões fidedignas → Não deixar de registrar dados importantes. → Limitar o tempo dedicado. → Manter o foco. → Evitar interferências emocionais ou psicológicas. → Conquistar o paciente. → Obs: o médico deve possuir empatia. → Oferecer dados que permitam conclusões. → Expressar suas necessidades e anseios. → Avaliar seu médico. Histó ria 70% Exame fís ico 20% Ex. comple mentar es 10% DIAG NÓSTI CO História clínica (anamnese) DADOS SUBJETIVOS. Observação clínica (exame físico) DADOS OBJETIVOS. Bruna Reis A. Rocha 2020.1 → Participar das decisões. → Encontrar apoio e esperança de bem-estar. → Não se manter apenas se escrevendo, olhar o paciente. → Dê atenção especial a linguagem empregada (oral + gestos + expressões). → Atenção com atitudes e vestuário. → Não ofereça informações ou prêmios indevidos. 1. Local, data, horário 2. Identificação (informante e nível de informação, dados do paciente) 3. Queixa principal 4. História da doença atual 5. Antecedentes pessoais 6. Antecedentes familiares 7. Hábitos de vida 8. História psicossocial 9. Interrogatório sistemático → Local, data, horário (pois o paciente é dinâmico) → Informante da história: paciente/ acompanhante (grau de parentesco). → Nível de informação → Nunca nomear o paciente: "aquele caso de cirrose hepática da Enfermaria 7” → Dados da identificação: Nome Idade Gênero Cor da pele (cor branca, cor parda, cor negra) Estado Civil Religião Profissão / função Naturalidade e residência. EX: E.P.S., 20 anos, branco, sexo masculino, solteiro, católico, estudante de administração de empresa, natural de procedente de Salvador. → Representa o que trouxe o paciente à consulta. → É uma afirmação breve e espontânea. → Pode ser um sintoma, um sinal, uma doença ou mesmo a realização de uma consulta de rotina. → Não aceitar, tanto quanto possível, "rótulos diagnósticos" referidos a queixa principal. Ex: se o paciente disser que seu problema é "pressão alta" ou "menopausa, procurar-se-á esclarecer o sintoma que ficou subentendido sob outra denominação. → Escrever a quanto tempo o paciente tem o sintoma → ESCREVER NA FORMA COMO O PACIENTE TROUXE EX: Dor de cabeça há 2 semanas → É um registro cronológico e detalhado do motivo que levou o paciente a procurar assistência médica, desde o seu início até a data atual. → Usar termos técnicos. → Época de início do sintoma. → Como, onde e quando começou. Como organizar as perguntas? Perguntas abertas: paciente se sente livre, sem restrição. Ex PA: o que o senhor está sentindo? Perguntas focadas: abertas num assunto específico. Ex PF: qual parte dói mais? Perguntas fechadas: serve para que se complemente o que paciente ainda não falou. Ex PF: A perna dói quando o senhor anda ou quando está parado? Análise dos sintomas: DOR INÍCIO: Quando começou? LOCALIZAÇÃO/IRRADIAÇÃO: Onde dói? Sente em mais algum local? QUALIDADE: Como é a sua dor? INTENSIDADE: Em uma escala de 0 a 10 como é a sua dor? DURAÇÃO E FREQUENCIA: há quanto tempo sente? Dói todos os dias? EVOLUÇÃO: o que aconteceu depois? Continuou a doer? Fez algum tratamento? Melhorou? Piorou? FATORES DESENCADEANTES: alguma coisa faz a dor aparecer? FATORES ASSOCIADOS DE MELHORA OU PIORA: alguma coisa faz a dor piorar ou melhorar? SINTOMAS ASSOCIADOS: sente alguma coisa junto com a dor? SITUAÇÃO ATUAL: como está agora? EX de HMA: Relata o paciente que vinha bem quando há 1 semana passou a apresentar dor de garganta (7/10), com intensa odinofagia, anorexia e prostração. Há 2 dias vem com febre contínua (máx,: 38,5ºC), melhorando apenas quando em uso de antitérmico (Dipirona, 500mg de 06/06h, se necessário). Percebeu ainda o aparecimento de “ínguas” nos dois lados do pescoço. Procurou médico há +/- 36 horas, que prescreveu comprimidos de amoxicilina (500mg de 08 em 08 horas durante 07 dias). Após o uso da medicação, observou a presença de erupções cutâneas vermelhas não pruriginosas que foram atribuídas a alergia ao medicamento. Nega ter apresentado quadro semelhante anteriormente, apesar de já ter usado a mesma medicação em outras circunstâncias. Diz que o irmão mais novo (12 anos) apresentou quadro febril e dor de garganta há cerca de 4 semanas, que se resolveu sem uso de antibiótico. No momento ainda refere febre e dor de garganta (6/10). → Avaliação do estado de saúde passado e presente do paciente, conhecendo fatores pessoais e familiares que influenciam seu processo saúde-doença. → Histórico antes da queixa principal. FISIOLÓGICOS: Gestação e nascimento, desenvolvimento psicomotor e neural e desenvolvimento sexual. Como decorreu a gravidez Uso de medicamentos ou radiações sofridas pela genitora Viroses contraídas durante a gestação Condições de parto (normal, fórceps, cesariana) Estado da criança ao nascer Ordem do nascimento (se é primogênito, segundo filho etc.) Número de irmãos Desenvolvimento psicomotor e neural este item abrange os seguintes fatores: Dentição: informações sobre a primeira e a segunda dentições, registrando-se a época em que apareceu o primeiro dente. Engatinhar e andar: anotar as idades em que essas atividades tiveram início Fala: quando começou a pronunciar as primeiras palavras Desenvolvimento físico: peso e tamanho ao nascer e posteriores medidas. Averiguar sobre o desenvolvimento comparativamente com os irmãos. Controle dos esfíncteres Aproveitamento escolar. Desenvolvimento sexual, este item inclui os seguintes fatores: Puberdade: estabelecer época de seu início. Menarca: estabelecer idade da 1 a menstruação. Sexarca: estabelecer idade da 1 a relação sexual. Menopausa (última menstruação): estabelecer época do seu aparecimento. Orientação sexual: atualmente, usam-se siglas como HSM; HSH; HSMH; MSH; MSM; MSHM, em que: H - homem; M - mulher e S - faz sexo com. PATOLÓGICOS: → Doenças sofridas pelo paciente: importante perguntar: HIV, DST, HEPATITES, BK (tuberculose) , DM (diabetes), HA (hipertensão arterial), câncer → Alergia → Cirurgias → Traumatismo. → Transfusões sanguíneas. → História obstétrica (gestações e abortos). → Vacinas e medicamentos em uso. → ex: diz ter tomado as vacinas da infância (não sabe informar quais, e não sabe onde está o cartão de vacinação). Nega viroses da infância, asma HIV, DST, OBS: precisa registrar o “nega” → Os antecedentes começam com a menção ao estado de saúde (quando vivos) dos pais e irmãos do paciente. Se for casado, inclui-se o cônjuge e, se tiver filhos, estes são referidos. Não se esquecer dos avós, tios e primos paternos e maternos do paciente. → Se tiver algum doente na família, esclarecer a natureza da enfermidade. Em casode falecimento, indagar a causa do óbito e a idade em que ocorreu ATENÇÃO: diabetes, IAM(Infarto agudo do miocárdio) e AVC precoce (menos de 55 anos no homem e menos de 65 anos na mulher), neoplasias, dislipidemias. → A existência de enxaqueca, diabetes, tuberculose, hipertensão arterial, câncer, doenças alérgicas, doença arterial coronariana (infarto agudo do miocárdio, angina de peito), acidente vascular cerebral. dislipidemias, úlcera péptica, colelitíase e varizes, que são as doenças com caráter familiar mais comuns. → Quando o paciente é portador de uma doença de caráter hereditário (hemofilia, anemia falciforme, rins policísticos, erros metabólicos), torna-se imprescindível um levantamento genealógico mais rigoroso e, nesse caso, recorre-se às técnicas de investigação genética. EX:Refere pais vivos e 2 irmãos, todos com saúde aparente, sendo que a irmã mais nova (10 anos) é portadora de Síndrome de Down. Nega história de diabetes, hipertensão arterial, cardiopatias, câncer ou anemia em sua família. Avós paternos falecidos de acidente de carro (a avó com 70 anos e o avô com 72 anos), e os avós maternos estão vivos e com saúde aparente. Diz que o irmão mais novo (12 anos) apresentou quadro febril e dor de garganta há cerca de 4 semanas. OBS: Tudo que achar relevante de estar na HMA mesmo que já esteja nos antecedentes , como por ex: o caso do irmão,
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