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Metabolismo de Carboidratos - DEGRADAÇÃO DO GLICOGENIO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA CAMPUS AVANÇADO GOVERNADOR VALADARES
FACULDADE DE MEDICINA
Márjory Kelly Ferreira Lacerda
Metabolismo de Carboidratos
Parte 3- Degradação do Glicogênio (ou Glicogenólise)
Texto 
Tópico
GLICOGÊNIO 
· O glicogênio é o carboidrato que é armazenado pelos animais. Ele é armazenado no citosol, principalmente nos das células musculares e do fígado. 
· Estrutura do Glicogênio: 
· É um polissacarídeo, formado por várias unidades de glicose. Unidas por ligações glicosídicas alfa 1-4 na cadeia principal e que possui as ramificações. E nas ramificações, a ligação glicosídica é do tipo alfa 1-6. 
 
· Extremidade não redutora: é a que tem o carbono 4 da glicose. 
· Extremidade redutora: Que tem o carbono 1.
· Se olharmos a representação da molécula de glicogênio, temos as várias ramificações e dentro da cadeia principal temos uma única extremidade redutora, enquanto as demais são não redutoras. Isso é importante pq, ter essas várias extremidades não redutoras, pq é a partir delas que atua a enzima que degrada o glicogênio, (a glicogeniofosforilase). 
· PENSANDO no polímero, naquele polissacarídeo de glicogênio... Cada glicogeniofosforilase vai a partir de uma extremidade não redutora retirar unidade por unidade de molécula de glicose. Então pega a glicose da extremidade não redutora, quebra essa ligação glicosídica alfa 1-4, adiciona nessa glicose um fosfato, formando uma glicose-1-fosfato (glicose com fosfato no carbono 1) e vai liberar um glicogênio com uma unidade a menos de glicose. 
· Isso ocorre da mesma forma no músculo e no fígado. 
· A enzima responsável é a glicogêniofosforilase. 
· Porém a glicogênio-fosforilase só consegue atuar até determinado ponto. Que ponto é esse? Consegue atuar até 4 unidades de glicose da ramificação. A partir de 4 unidades de glicose, ela não consegue mais atuar, por uma questão estereoespacial. 
· Nesse ponto, uma outra enzima vai atuar. A enzima de desramificação. Ela tem duas atividades: Ela faz a retirada da ramificação através de dois passos: 
1- Na cadeia da ramificação, ela quebra a ligação das 3 unidades de glicose unidas com o quarto resíduo (que ainda é uma ligação alfa 1-4). E transfere esse pedaço com as 3 glicoses para a extremidade redutora mais próxima. Aumentando a cadeia principal e disponibilizando essa cadeia para a ação da glicogeniofosforilase. Mas sobrou ainda uma última glicose, que vai estar ligada a cadeia principal por ligação glicosídica alfa 1-6. 
2- Aí a enzima de ramificação vai quebrar essa ligação alfa 1-6, através da chamada atividade de glicosidase. Liberando essa glicose, sem estar fosforilada. 
· Quando temos a ação dessas duas enzimas (Glicogênio-fosforilase e Enzima de desramificação), os produtos da degradação do Glicogênio são: Moléculas de glicose-1-fosfato, moléculas de glicose e moléculas de glicogênio de um tamanho menor. 
· E assim temos a glicose-1-fosfato, mas para que ela siga a via glicolítica, ela tem que ser convertida em glicose-6-fosfato (que é a molécula presente na via glicolítica). Temos então uma reação para isso, catalisada pela enzima Fosfoglicomutase (pois há apenas a mudança do fosfato do carbono 1 para o carbono 6). Essa reação ocorre tanto no músculo quanto no fígado. Se ela estiver ocorrendo no músculo, a glicose-6-fosfato segue o caminho da via glicolítica, para ser utilizada como fonte de energia. Se essa reação estiver acontecendo no fígado, a Glicose-6-fosfato precisa ainda ter o seu fosfato retirado para poder sair da célula. E aí temos uma enzima associada ao retículo endoplasmático chama de Glicose-6-fosfatase, que retira esse fosfato e libera a glicose livre. Esta que sai do retículo endoplasmático e sai da célula através do transportador GLUT2 e vai para o sangue. 
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