Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Retículo Sarcoplasmático Mitocôndria R: Por causa das suas contrações involuntárias, pois, se utiliza um gasto grande de energias para essas contrações. R: Proteína conjugada encontrada nos músculos, semelhante à hemoglobina sanguínea quanto à função, mas de estrutura e peso molecular distintos. Sim, está presente no citoplasma tanto do m. estriado cardíaco quanto no esquelético. R: É ele quem regula o fluxo de íons de cálcio, para a realização dos ciclos de contração muscular. R: No músculo cardíaco cada túbulo T está ligado a um retículo sarcoplasmático, formando uma díade. Linha Z Linha M Banda H Banda A Banda I R: A gap é especializada na membrana celular que intermediam a comunicação entre as células, ou seja, são canais intercelulares de membrana que permitem a passagem de íons, moléculas que atuam como segundos mensageiros e pequenos metabólicos. Os desmossomos tem a função de ancoragem, permitindo, que a célula fique aderida a outra. R: Surge quando a uma alteração que pelo causada pelo movimento de íons entre o interno e externo da célula, através de proteínas denominadas canais de íons. R: São alongadas e ramificadas, sendo essas ramificações unidas por estruturas denominadas discos intercalares. Esses discos transmitem sinais de uma célula para outra, garantem a sincronização da contração cardíaca e atuam impedindo que as células se separem quando ocorre o batimento do coração. Ápice Aurícula esquerda Aurícula direita Átrio esquerdo Átrio direito Ventrículo esquerdo Ventrículo direito Sulco interventricular posterior Sulco coronário Parte membranácea Parte muscular do septo interventricular Valva atrioventricul ar esquerda (mitral) Valva anterior Valva posterior Valva atrioventricul ar direita Nervo frênico e artéria e veia pericardiocofrênicas Óstio do seio coronário Septo interatrial Fossa oval Trabécula septomarginal Trabécula cárneas Ramo marginal direito Ramo marginal esquerdo Artéria coronária direito Artéria coronária esquerda Ramo circunflexo da a.c. esquerda Ramo interventricular posterior Ramo interventricular posterior Ramo interventricular anterior Histologia do miocárdio ▪ Devido a presença dos discos de tecido conjuntivo fibroso, no miocárdio vamos ter sincício funcional atrial, quase totalmente isolado do sincício funcional ventricular. ▪ Dentro das células do miocárdio elas apresentam especializações em uma das propriedades do miocárdio assim temos: ▪ nódulo sinoatrial – NSA Nódulo atrioventricular – NAV ▪ : feixe de His, rede de Purkinje. ▪ O músculo cardíaco como um todo se contrai segundo a lei do “tudo ou nada” Músculo Cardíaco Fáscia de aderência: similar a zona de aderência Zona de aderência: 2° componente da porção transversa juncional GAP junctions: formam a porção horizontal do disco. Promovem união elétrica entre as fibras adjacentes, permitindo a passagem do estímulo da contração de célula para célula. Fibra muscular Entre as fibras há junções intercelulares denominadas discos intercalares que servem de ancoragem para miofibrilas e permitem a rápida disseminação dos impulsos contráteis de uma célula para outra. Fibras cardíacas – Sincício Uma grande vantagem neste tipo de disposição de fibras é que o impulso, uma vez atingindo uma célula, passa com grande facilidade às outras que compõem o mesmo conjunto, atingindo-o por completo após alguns centésimos de segundos. Excitação rítmica do coração ▪ O coração é provido de um sistema especializado para a geração de impulsos rítmicos, causando a contração rítmica do músculo cardíaco, e para a condução rápida desses impulsos se propagando por todo o coração, ou seja, é o sistema responsável por controlar as contrações cardíacas. ▪ Sistema de condução intrínseca é um sistema de comando Começa pelo nodo sinoatrial, que vai ser o marcapasso cardíaco, ou seja, vai ser o mestre de bateria arcando o ritmo e condições de repouso. Passa pro o nodo atrioventricular, tendo um retardo desse impulso, pois, contrai o átrio depois o ventrículo. Via átrio ventricular ela se bifurca o ramo direito e no ramo esquerdo (feixe de his) e depois passa a ser chamada de fibras de Purkinje ▪ A monitoração do paciente com algum sistema no coração, é pelo eletrocardiograma. ▪ Nodo atrioventricular e sinoatrial tem a onda parecida na despolarização. ▪ Segmento ST contração dos ventrículos, tanto esquerdo como direito ▪ Onda P despolarização dos átrios ▪ Segmento PR contração dos átrios ▪ Onda RS despolarização dos ventrículos, ou seja, propagação de impulsos ▪ Segmento T repolarização dos ventrículos ▪ Quando acontece a despolarização dos ventrículos acontece a repolariização dos átrios, porém, é abafado pelo segmento ST. Potencial de ação do nodo sinusal O potencial de repouso é menos -90, chegando no limiar ele dispara despolariza e depois repolariza, entrando cálcio para dentro e potássio para fora, alguns canais de cálcio abre depois fecha e abre os canais de potássio e fecha depois os canais de potássio fecha na repolarização. O cálcio entra na célula para fazer a contração, ou seja, o cálcio entra na célula para contração muscular., esse potencial acontece em cada contração e é muito rápido ▪ O Nodo sinusal é como marcapasso do coração. ▪ O nodo sinusal controla, portanto, o batimento do coração, porque sua frequência de descarga rítmica é maior do que a de qualquer outra parte do coração, portanto, o nodo sinusal é o marcapasso normal do coração. Potencial de ação de uma célula miocárdica A repolarização é na fase 1, 2 e 3, a fase 4 é o repouso e a fase 0 é despolarização A entrada rápida de Na+ entrada lenta de Ca++ /aumento de -90 mV até +20 ou +30 mV/ R ou QRS Saída de K+ / diminui de +20mV até 0 mV / ponto J Continua a entrada de Ca++ e saída de K+ / O mV / segmento ST Saída de K+ / se torna mais negativa de 0 mV até -90 mV / onda T Entrada e saída de K+ / se mantém em – 90 mV / segmento T-O Inervação simpática e parassimpática Nervos vagos distribuem-se, majoritariamente para os nós AS e AV, pouco para musculatura atrial e menos ainda para a ventricular O parassimpático (neurotransmissor acetilcolina) atrasa/retarda a despolarização celular, ou seja. a frequência diminui, já a simpática (neurotransmissor noradrenalina) aumenta a frequência cardíaca. Estimulação simpática A estimulação dos nervos simpáticos libera o hormônio norepinefrina nas terminações nervosas simpáticas, dessa forma, o aumento da permeabilidade aos íons cálcio é pelo menos, parcialmente responsável pelo aumento da força contrátil do miocárdio (cálcio é importante para a contração). ▪ Aumenta a frequência de descarga do nodo sinusal (efeito cronotrópico +) ▪ Aumenta a velocidade de condução e, o nível de excitabilidade em todas partes do coração (efeito dromotrópico +) ▪ Aumenta muito a força de contração de toda a musculatura cardíaca, tanto atrial como ventricular (efeito inotrópico) ▪ A estimulação máxima pode quase triplicar a frequência dos batimentos cardíacos e até duplicar a força de contração o coração – FC máxima = 220 – idade. ▪ Com o aumento da idade a frequência cardíaca vai diminuindo. Efeito da estimulação parassimpática (vagal) sobre ritmo cardíaco e a condução cardíaca – escape ventricular. Libera o hormônio acetilcolina seja liberado nas terminações vagais, ou seja, esse hormônio tem dois efeitos principais. ▪ Diminui a frequência do ritmo do nosso sinusal (efeito cronotrópico +) ▪ Diminui a excitabilidade das fibras juncionais A-V entre a musculatura atrial e o odo A-V (efeito inotrópico -) ▪ Diminui ou lentificando, assim, a transmissão do impulso cardíaco paraos ventrículos (efeito dromotrópico -) Questões R: aumentou a frequência cardíaca, a força de contração R: Cronotrópico e inotrópico negativo R: Cálcio – Ca+ Eletrocardiograma – ECG O eletrocardiograma é o estudo da atividade elétrica do coração, o registro dessa atividade constitui o eletrocardiograma e aparelho que executa chama-se eletrocardiograma, ou seja, é um sistema de registro que capta potenciais elétrico, gerados por correntes elétricas espalhadas pelos tecidos, com a utilização de eletrodos sobre a pele. : diz-se que a membrana está negativamente (-55 mV) nesta fase canais rápidos de sódio (na+) estão inativados e tornar-se carregado, quando positivamente. a permeabilidade ao Na+ aumenta muito, ou seja, vários canais de sódio (geralmente receptores) se abrem. Quando o potencial alcança um valor limiar canais de Na+ terminam de despolarizar a célula. quando os canais de Na+ se fecham, as bombas de sódio-potássio iniciam a repolarização da célula, seguida pelo fechamento dos canais lentos de cálcio-sódio, a permeabilidade da membrana para íons de potássio (K+) aumenta rapidamente e o potencial de ação volta para se valor de repouso. O estímulo elétrico origina-se no nodo SA e prossegue para longe do nodo, de forma concêntrica, em todas as direções, se difunde nas aurículas e produz o primeiro sinal denominado “onda P” no ECG. O complexo QRS representa o inicio da contração ventricular (despolarização) cujo impulso elétrico caminha do nódulo A-V para o feixe A-V e daí para os ramos direito e esquerdo do feixe de hiss, terminando nas fibras de Purkinje e nas células miocárdicas. Eventos no eletrocardiograma ▪ A onde P corresponde à despolarização (estimulação) dos átrios. ▪ A onda Q primeira deflexão negativa, seguida por uma onda R. ▪ A onda R primeira deflexão positiva (precedida ou não por pela onda Q) ▪ A onda S deflexão negativa após a onda R ▪ As ondas Q, R, S constituem o complexo QRS resulta da soma das ondas de despolarização dos dois ventrículos, que se cancelam, mas que não sincronizados, gerando uma onda grande de amplitude. ▪ A onda T, segue ao complexo QRS por sua vez, corresponde à repolarização dos ventrículos. A repolarização dos átrios não é visível no ECG, pois é sobreposta pelo complexo QRS. ▪ Onda U as vezes segue a onda T e precede a próxima onda P. Formação Temporal ▪ A formação temporal destas distintas ondas supõe a presença de um tempo normal entre elas o que se denomina intervalo. ▪ Intervalo: desde o começo de uma onda até o início da seguinte onda. ▪ Segmento: desde o final de uma onda até o início da outra onda. ▪ A positividade ou negatividade de uma onda depende da sua relação com a linha isoelétrica no traçado do eletrocardiograma Parâmetros do ECG ▪ Intervalo PR: entre o início da onda P ao início do complexo QRS ▪ Segmento PR: desde o final da onda P ao início do complexo QRS ▪ Intervalo ST: desde o início do complexo QRS ao início da onda T. ▪ Ponto J: união do final do complexo QRS com o segmento ST ▪ Segmento ST: desde o final do complexo QRS ao início da onda T ▪ Intervalo QT: desde o início do complexo QRS ao final da onda T ▪ Intervalo RR: entre duas ondas R consecutivas Registro do eletrocardiograma ▪ O eletrocardiograma está constituído por 12 derivações registrada por eletrodos pequenos, que em conjunto formando o triângulo de Einthoven, proporcionando uma visão elétrica das distintas regiões do coração em planos. ▪ Para conectar os eletrodos, se deve diminuir a resistência da pele, para isto limpa-se a pele com álcool, ou aplica-se um gel condutor para melhorar a qualidade do traçado. Derivações ▪ Clássicas: DI, DII e DIII (bipolares) DI: entre o braço direito (polo negativo) e o braço esquerdo (polo positivo) DII: entre a perna esquerda (polo positivo) e o braço direito (polo negativo) DIII: entre a perna esquerda (polo positivo) e o braço esquerdo (polo negativo) ▪ aVR, aVL e aVF (unipolares) Se obtém conectado as três extremidades a um polo com potencial zero e serve como eletrodo explorador na extremidade superior direita, extremidade superior esquerda ou a extremidade inferior esquerda. A letra V identifica as derivações monopolar e as R, L e F as extremidades respectivas Derivações precordiais ▪ Unipolares ▪ Registra os fenômenos elétricos desde o plano horizontal, e se localiza na região torácica da seguinte forma: V1 a V6 ▪ V1 e V2 é negativo, invertido ▪ V3 meio positivo e meio negativo ▪ V4 é mais positivo, porém tem uma parte negativa ▪ V5 e V6 é positivo V1: 4° espaço intercostal direito, paraesternal V2: 4° espaço intercostal esquerdo, paraesternal V3: entre V2 e V4 V4: 5° espaço intercostal esquerdo linha médio clavicular esquerdo V5: mesma altura que v4, linha axilar anterior esquerda clavicular V6: mesma altura que v5, linha axilar anterior média esquerda Brasil X Flamengo Brasil – esquerdo – amarelo e verde Flamengo – direito – vermelho e preto As derivações e as áreas de referência ▪ As derivações inferiores (DI, DII e a aVF) detectam a atividade elétrica desde o ponto superior da região inferior a (parede) do coração. Cúspide do ventrículo esquerdo ▪ As derivações laterais (Di, aVL, V5 e V6) detectam a atividade elétrica desde o ponto superior da parede lateral do coração, que é a parede lateral do ventrículo esquerdo. ▪ As derivações anteriores (V1 a V6) representam a parede anterior do coração ou a parede frontal do ventrículo esquerdo Determinação frequência cardíaca 1500 dividido pela distância entre duas ondas iguais (R e P) • 5mm = 300 • 10mm = 150 • 15mm = 100 • 20mm = 75 • 25mm = 60 ▪ Frequência irregular Obter a média das distâncias entre várias ondas R consecutivas, e quantas mais, mais correta será a frequência. OBS: na prática pode-se contar o n° de ondas R contidas em 150 mm e multiplicar por 10 ▪ Fibrilação – significa que o coração parou ▪ Fibrilação atrial – os átrios não se contraem normalmente, porém, a pessoa que tem fibrilação atrial sobrevive normalmente. ▪ Batimentos prematuros ventriculares Padrão repetitivo de contração relaxamento do coração ▪ Sístole: fase de contração ▪ Diástole: fase de relaxamento Fase 1 Período de enchimento. Esta fase do diagrama de volumepressão Inicia-se com volume ventricular de cerca de 45 ml e pressão diastólica muito próxima de 0 mm Hg. Quarenta e cinco mililitros são a quantidade de sangue que permanece no ventrículo após o batimento cardíaco anterior, sendo designada como volume sistólico final. Quando o sangue venoso pulmonar flui do átrio para o ventrículo, o volume aumenta normalmente para cerca de 115 ml, designados como volume diastólico final, um aumento de 70 ml. Por esta razão, o diagrama de volumepressão durante a fase 1 estende-se ao longo da linha marcada “1”, aumentando o volume para 115 ml e elevando a pressão diastólica para cerca de 5 mm Hg.
Compartilhar