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—> ausência de músculos peitorais: - A ausência de parte do músculo peitoral maior, em geral de sua parte esternocostal, é rara, e quando ocorre geralmente não há incapacidade. - A prega axilar anterior, que consiste na pele e na fáscia sobre a margem inferior do músculo peitoral maior, está ausente no lado afetado, e a papila mamária situa-se mais abaixo que o habitual. - Na síndrome de Poland, tanto o músculo peitoral maior quanto o menor estão ausentes; também há hipoplasia da mama e ausência de dois a quatro segmentos costais. —> paralisia do músculo serrátil anterior: - Quando há paralisia do músculo serrátil anterior em razão de lesão do nervo torácico longo, a margem medial da escápula move-se lateralmente e posteriormente, afastando-se da parede torácica, conferindo à escápula a aparência de uma asa, sobretudo quando a pessoa inclina-se sobre uma mão ou pressiona o membro superior contra uma parede. - Quando o braço é levantado, a margem medial e o ângulo inferior da escápula afastam-se bastante da parede torácica posterior, uma deformação conhecida com escápula alada. - Não é possível abduzir o membro superior acima da posição horizontal porque o músculo serrátil anterior é incapaz de girar a cavidade glenoidal superiormente para permitir a abdução completa do membro. * o músculo trapézio também ajuda a levantar o braço acima da linha horizontal. - O nervo torácico longo está protegido pelos membros quando estes estão ao lado do corpo. Quando os membros estão elevados, o nervo é vulnerável. —> trígono da ausculta: - Perto do angulo inferior da escápula há uma pequena abertura triangular na musculatura. A margem horizontal superior do músculo latíssimo do dorso, a margem medial da escápula e a margem inferolateral do músculo trapézio formam um trígono de ausculta. - Essa abertura na musculatura espessa do dorso é um bom lugar para examinar segmentos posteriores dos pulmões com um estetoscópio. Quando as escápulas são deslocadas anteriormente, cruzando os braços sobre o tórax, e o tronco é fletido, o trígono de ausculta aumenta e partes das costelas VI e VII e o 6 espaço intercostal passam à posição subcutânea. —> lesão do nervo acessório (NC XI): - A principal manifestação clinica da paralisia do nervo acessório é uma acentuada fraqueza ipsilateral quando os ombros são elevados (retraídos) contra resistência. —> lesão do nervo dorsal da escápula: - a lesão do nervo dorsal da escápula, o nervo para os músculos romboides, afeta as ações desses músculos. Quando há paralisia unilateral do músculo romboide, a escápula no lado afetado está mais distante da linha mediana do que no lado normal.. —> fratura ou luxação da epífise proximal do úmero - um golpe direto ou lesão indireta do ombro de uma criança ou adolescente pode causar fratura-luxação da epífise proximal do úmero porque a cápsula articular do ombro, reforçada pelo manguito rotador, é mais forte que a lâmina epifisial. - Nas fraturas graves há deslocamento acentuado do corpo do úmero, mas a cabeça preserva sua relação normal com a cavidade glenoidal da escápula. —> lesão do nervo toracodorsal - a cirurgia na parte inferior da axila coloca em risco o nervo toracodorsal que supre o músculo latíssimo do dorso. - -O nervo também é vulnerável à lesão durante mastectomias quando é removido o processo axilar da mama. - O nervo também é vulnerável à lesão durante cirurgia nos linfonodos escapulares porque sua parte terminal situa-se anteriormente a eles e à artéria subescapular. - O músculo latíssimo do dorso e a parte inferior do músculo peitoral maior formam uma alça muscular anteroposterior entre o troco e o braço; entretanto, o músculo latíssimo do dorso forma a parte mais forte da alça. Na paralisia do músculo latíssimo do dorso, a pessoa não consegue levantar o tronco com os membros superiores, como ocorre na escalada.. Além disso, a pessoa não pode usar uma muleta axilar porque esta empurra o ombro para cima. Estas são as principais atividades nas quais é necessária a depressão ativa da escápula; a depressão passiva produzida pela gravidade é adequada para a maioria das atividades. —> lesão do manguito rotador - Uma lesão ou doença pode causar danos ao manguito rotador musculotendíneo, provocando instabilidade da articulação do ombro. O traumatismo pode lacerar ou romper um ou mais tendões dos músculos SIRS. O tendão do músculo supraespinal rompe-se com maior frequência. - A tendinite degenerativa do manguito rotador é comum, sobretudo em pessoas idosas. Essas síndromes são analisadas com detalhes em relação à articulação do ombro (mais adiante). —> lesão do nervo axilar - O músculo deltoide atrofia quando há lesão grave do nervo axilar. Como passa inferiormente à cabeça do úmero e espirala-se ao redor do colo cirúrgico, o nervo axilar geralmente é lesado durante a fratura dessa parte do úmero. Também pode ser lesado durante a luxação da articulação do ombro e por compressão pelo uso errado de muletas. Quando há atrofia do músculo deltoide , o contorno arredondado do ombro é achatado em comparação com o lado íntegro. Isso confere ao ombro uma aparência achatada e produz uma pequena depressão inferior ao acrômio. Além da atrofia do músculo deltoide, pode haver perda de sensibilidade na face lateral da parte proximal do braço, a área suprida pelo nervo cutâneo lateral superior do braço, o ramo cutâneo do nervo axilar. - O músculo deltoide é um local comum de injeção intramuscular de medicamentos. - O nervo axilar tem trajeto transversal sob o revestimento do músculo deltoide no nível do colo cirúrgico do úmero. O conhecimento de sua localização evita lesão durante intervenções cirúrgicas no ombro.
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