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resumo - aula 3 Síndromes Clinicas II Síndrome coronariana sintomas atribuídos a oclusão das artérias coronarianas - angina estável/ instável, IAM SSST, IAM CSST, morte subita. Embora a SCA esteja quase sempre relacionada à trombose da coronária, também pode ser consequente de vasoespasmo (uso de cocaína). Além disso, a SCA também pode ser desencadeada por um estresse fisiológico, que faz com que haja uma maior exigência sobre o coração Fatores de risco homem; obesidade; sedentarismo, mais hábitos alimentares, antecedente familiar (55-homem 65-mulher), dislipdemia Angina estável e instável diferenciada pela evolução dos sintomas; Doença coronariana estável, angina estável ou quando instável denominada Síndrome coronariana aguda que pode ser dividida em angina instável e infarto (com supre ST ou sem supre ST) Quadro clinico: dor em queimação que irradia pro lado esquerdo, piora ao estresse e esforço fisico, melhora ao repouso ou uso de nitrato - CLASSICO chamada de Angina Pectoris dispneis subita, vertigem, sincope, náusea, dispepsia, sudorese, palpitação - denominado equivalente anginosos, principalmente em mulheres, transplantados, diabetes, idoso Classificação de gravidade: 1.esforços extenuantes; 2. esforços habituais; 3. esforços menores que os habituais; 4. repouso Anamnese, o que investigar/questionar? sexo, idade, estresse (relacinado ou não ao trabalho), DM/HAS, tabagismo, etilismo/drogas, AF, dislipdemia, menopause, hábitos alimentares, circunferência abdominal, antecedentes pessoais Insuficiência Cardíaca dificuldade para encher-se de sangue (diastolico) ou para bombear o sangue (sistolica); problemas na disponibilidade do substrato, na pre-carga e na pós-carga, quantidade do miocárdio viavel, ritmo e frequencia descompensado fatores desencadeante (chagas, miopatias, valvulopatias, arritimias, tudo o que prejudique essa bomba cardíaca) - baixo debito cardíaco (DB=FCxVS) - mecanismo compensatorio (aumento de FC e hipertrofia ventricular) - ate certo momento que esgotara tais mecanismos - causando Insuficiência ventricular podemos ver que não tratando o fator desencadeante vira “uma bola de neve”, mantendo a insuficiência descompensada Pode ser exclusivamente direita, exclusivamente esquerda ou mista IC DIREITA Aumento da pré-carga edema MMII distensão das veias jugulares edema visceral (abdome) disfunção hepática moderada diminui metabolização de aldosterona aumento da retenção de líquido anorexia, má-absorção enteropatia perdedora de proteínas perda de sangue nas fezes infarto intestinal isquêmico fadiga, membros frios hipotensão postural noctúria IC Esquerda Aumento da P venosa pulmonar (Cor pulmonale) ritmo de galope de B3 extravasamento de líquido para os alvéolos edema pulmonar (estertores) diminui P O2 (cianose) tosse noturna dispnéia (ortopnéia, DPN) apnéia do sono derrame pleural hiperventilação diminuição da PCO2 e aumento do pH (alcalose sanguínea) aumento da PCO2 é sinal de insuf. Respiratória Síndrome de baixo débito Síndrome de baixo débito aumento do tônus simpático aumento da FC com dim PA aumento da contratilidade do miocárdio constrição de arteríolas (dim perfusão) constrição venosa retenção de água e sódio aumenta pré-carga, pós-carga diminui perfusão renal e coronariana fadiga distúrbios do sono respiração de Cheyne-Stokes baixo débito urinário - insuficiência renal isquemias cardíacas arritmias Alterações renais por Ins. Cardíaca (sindrome cardiorenal) diminui o fluxo sanguíneo renal devido a baixo débito cardíaco pressões venosas renais aumentam, levando à congestão venosa renal diminuição na TFG e o fluxo sanguíneo dentro dos rins é redistribuído fração de filtração e o sódio filtrado diminuem, mas a reabsorção tubular aumenta, levando à retenção de sódio e água, o fluxo sanguíneo é redistribuído ainda mais para fora dos rins durante esforços a diminuição da perfusão dos rins (+ ativação simpática) ativa o SRAA, aumentando a retenção de sódio e água, além dos tônus vascular renal e periférico angiotensina II piora a IC causando vasoconstrição, incluindo vasoconstrição renal eferente, estimula a liberação vasopressina e deflagra a apoptose, podendo estar envolvida nas hipertrofias vascular e miocárdica A aldosterona pode ser sintetizada no coração e na vasculatura, independentemente da angiotensina II (talvez mediada por corticotropina, óxido nítrico, radicais livres e outros estímulos), podendo ter efeitos deletérios em tais órgãos A distinção tradicional entre insuficiência ventricular esquerda e direita é um tanto enganosa, uma vez que o coração é uma bomba integrada. Entretanto, esses termos indicam o ponto principal da patologia que acarretou a insuficiência cardíaca, podendo ser útil para avaliação inicial e tratamento. Causas: IC Direita IC Esquerda (cor pulmonale) embolia pulmonar múltipla infarto do VD hipertensão arterial pulmonar Insuficiência tricúspide Estenose tricúspide Estenose mitral Estenose valva pulmonar Estenose artéria pulmonar Doença oclusiva venosa pulmonar Cardiopatia VD arritmogênicas (anomalia de Ebstein ou Sd de Eisenmenger) Algumas doenças mimetizam a insuficiência VD (função cardíaca normal envolvendo sobrecarga de volume e aumento da pressão venosa sistêmica) - policitemia, transfusão excessiva, insuficiência renal aguda obstrução veias cavas, hipoproteinemia resultando em baixa pressão de plasma oncótico e edema periférico IC Esquerda cardiopatia isquêmico HAS insuficiência mitral insuficiência aórtica estenose aórtica miocardiopatias cardiopatias congênitas (defeito septal, ventricular e ducto arterioso, levando a grandes shunts) Ambas miocardite viral amiloidose doença de Chagas IC de alto débito A IC de alto débito resulta da necessidade persistente de débito cardíaco elevado, que pode, eventualmente, resultar na incapacidade de um coração normal em manter débito adequado. -anemia grave -Beribéri -doença hepática em estágio final tireotoxicose -doença de Paget avançada fístula arteriovenosa -taquicardia persistente IC Sistólica (FE reduzida <40%) VE contrai-se mal e esvazia-se de maneira inadequada volume e pressão diastólicos aumentados fração de ejeção reduzida Ex: IAM, miocardite e miocardiopatia dilatada IC Diastólica (FE normal >50%) o enchimento do VE está comprometido, aumento da pressão diastólica final do VE, a contratilidade global e a fração de ejeção normais (o volume diastólico final do VE é normal mas a restrição acentuada ao enchimento do VE causa volume diastólico final de VE inadequado e baixo débito cardíaco) Ex: aumento da rigidez ventricular, pericardite constritiva, estenose de valva atrioventricular, múltiplas comorbidades (obesidade, HAS, DM, IRC) levam à inflamação sistêmica, disfunção endotelial generalizada, disfunção microvascular cardíaca e, em última instância, alteraçao Síndrome de Irritação Meníngea a avaliação do sistema nervoso começa nos primeiros momentos da consulta do paciente e continua durante toda a entrevista, a anamnese pode não ser confiável, muitos consideram difícil realizar um diagnóstico neurológico; as lesões em diferentes níveis do sistema nervoso podem causar os mesmos achados físicos Sinais e sintomas: cefaleia, sincope, vômitos, petequias, mialgia, febre, sonolência/irritabilidade, rigidez de nuca, convulsão, fotofobia -> CEFALEIA: as causas primarias (enxaqueca, tenional, em alavas, trigeminais) e causas secundarias (hemorragia subaracnoidea, meningite, lesões expansivas) Sempre é preciso pesquisar sinais incomuns de cefaleia, tais como instalação abrupta, ocorrência após os 50 anos de idade e manifestações clínicas associadas, como febre e rigidez de nuca verificar no exame fisico: sinal de brudzinski - flexão involuntária da perna sobre a coxa e desta sobre abacia, ao se tentar fletir a cabeça do paciente. sinal de Kernig - resposta em flexão da articulação do joelho, quando a coxa é colocada em certo grau de flexão, relativamente ao tronco. sinal de Lasegue - sinal clínico que descreve a existência de dor na parte posterior da perna quando a perna é estendida. A dor é provocada pela flexão da coxa sobre a bacia. Anamnese: cefaleia; caracterize a cefaleia de acordo com a localização, tipo, intensidade e duração febre; caracterize a duração, o padrão e a aferição fotofobia; caracterize historia de cranioencefalico recente; inicio dos sintomas; contato com meningite; vacinas; medicamento imunusupressor; alguma comorbidade uso de coagulastes Hipertensão Intracraniana PIC > 15 mmHg ao repouso, quebra da relação volue/pressao intracraniana (na ineficiência dos mecanismos compensatórios) entre a massa encefálica e o crânio; sinais e sintomas: cafaleia, nausea, comigo e letargia se não compensada, causa herniaçao encefálica (encefalo “sai”): Herniação uncal midríase ipsilateral, pupilas dilatadas e fixas, hemiparesia contralateral Herniação tonsilar reflexo de Cushing, respiração irregular, bradicardia, hipertensão Causa da HIC? hemorragia intracraniana, tumores cerebrais, TCE, pseudotumor cerebral, infecções e abcessos, edema vasogenico, edema citotoxico, trombose do seio sagital superior Hipertensao Intracraniana Idiopatica (HII) Mulheres jovens obesas Cefaléia pior pela manhã Zumbido pulsátil Náuseas, vômitos Paralisia de nervos cranianos Papiledema Causas: hipervitaminose A, atb tetraciclinas, ACO Manifestações Clinicas cefaleia; costuma ser o primeiro sintoma e o mais constante pode ser holocraniana, occipital, frontal piora pela manhã e com esforço físico, tosse, espirro, evacuação, ou qualquer manobra que acarrete a elevação da pressão intratorácica subitamente náuseas; vomitos; em jato nao precedido por náusea alterações visuais; diplopia, escurecimento transitório, etc, a perda visual começa perifericamente e pode não ser percebida zumbido pulsátil; papiledema; no exame de fundo de olho é possível notar aumento do diâmetro das veias retinianas, com desaparecimento do pulso venoso e borramento dos bordos da papila, evoluindo, posteriormente para edema, presença de focos hemorrágicos e, mais tardiamente, atrofia da papila, com possível perda definitiva da visão alteração do VI par craniano
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