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Histologia e Fisiologia do Esôfago

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Marianna L. Deprá
HISTOLOGIA DO ESÔFAGO 
FUNÇÃO: O esôfago participa da deglutição, que é a passagem do alimento da boca até o estômago. 
O esofago tem o epitelio semelhante à pele pois, assim como ela, ele sofre muito atrito do alimento sólido. 
Possui 4 camadas: 
1. mucosa: 
- epitélio de revestimento: epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado; 
- lâmina própria: tecido conjuntivo frouxo fibroelástico, possui vasos, GALT e glândulas cárdicas (secretam 
lubrificante para o alimento na entrada e saída do esôfago); 
- muscular da mucosa: não é muito bem desenvolvida, na porção inicial é difícil de visualizar, sentido 
longitudinal; 
2. submucosa: 
- tecido conjuntivo mais denso; 
- possui vasos sangüíneos e linfáticos; 
- sistema nervoso entérico - plexo nervoso da submucosa; 
- possui glândulas mistas em toda extensão (mucosas - produz muco- e serosas -produz lisosima e 
pepsinogênio); 
3. muscular externa: 
- circular é a mais interna; 
- longitudinal é a mais externa; 
- entre elas temos o plexo mioentérico; 
- na porção inicial do esôfago é músculo esquelético, no terço médio é uma transição e no terço final é 
somente músculo liso; 
4. adventícia ou serosa: 
- no esofago normalmente é adventícia, mas quando ele penetra no abdome é serosa pois é recoberto de 
peritônio. 
Marianna L. Deprá
FISIOLOGIA DA DEGLUTIÇÃO 
É dividida em: fase oral, fase faríngea e a fase esofágica. 
A fase oral é a única fase voluntária, as outras são reflexos involuntários. 
PROCESSO: 
FASE ORAL mastigar e triturar o alimento —> mecanorreceptores percebem que o alimento já está em tamanho 
adequado —> com a língua, empurra o bolo alimentar em direção ao palato duro e depois ao palato mole —> bolo 
alimentar encosta no palato mole —> outro grupo de receptores vai ser ativado e eles vão levar essa informação 
para o tronco encefálico, onde existe o centro da deglutição —> FASE FARÍNGEA o centro vai ser ativado e a 
informação vai voltar (reflexo)—> o reflexo marca a entrada na fase faríngea —> a informação faz com que as vias 
aéreas sejam fechadas: as pregas palatofaríngeas vão ser puxadas para trás e se aproximar, fechando a cavidade 
nasal —> a laringe sobe e a epiglote desce, se fechando —> o músculo cricofaríngeo (forma o esfíncter esofágico 
superior) retrai e abre —> o alimento pode passar para o esófago —> vão surgir ondas peristálticos da faringe —> 
era contração dos músculos superiores, médios e inferiores —> bolo alimentar é empurrado em direção ao esôfago 
—> FASE ESOFÁGICA caracterizada pelo surgimento da onda peristáltica primária —> musculatura que está atras s 
contrai e a da frente relaxa —> alimento vai para frente —> o fundo do estômago relaxa e acomoda o alimento. 
*Quando a onda peristáltica primária não é capaz de fazer o deslocamento do bolo alimentar até o estômago, a 
presença de bolo alimentar no esófago pode estimular o surgimento de uma onda peristáltica secundária. A 
diferença entre a primaria e a secundária é o reflexo que ativou. O da primeira é o reflexo extrínseco da deglutição e 
a secundária é pela presença do bolo no esófago que empurra sua parede e gera reflexos intrínsecos. 
*Centro da deglutição —> as informações correm por fibras vagais; 
*O esôfago em está relaxado e colabado, as pressões existentes são provenientes dos esfíncter esofágico superior e 
inferior. E na deglutição o esfíncter relaxa e as outras partes do esôfago contraem. 
Acalásia 
Falência do mecanismo de relaxamento muscular coordenado do esfíncter inferior do esofago após uma contração 
peristáltica do corpo esofagiano estimulada por uma deglutição. 
MECANISMOS: 
1) anormalidade primária neurogênica com falha da inervação inibitória e progressiva degeneração das células 
ganglionares; 
2) perda adquirida das células ganglionares do plexo mioentérico, secundária a DRGE, doença de Chagas, ou 
após processos virais. 
Marianna L. Deprá
CLÍNICA: 
• regurgitação dos alimentos ingeridos -> como vômitos imediatamente após as refeições (associados ou não a 
conteúdo de estase) 
• retardo do crescimento pônderoestatural 
• perda de peso 
• quadros pneumônicos de repetição por síndromes aspirativas 
• Disfagia em crianças maiores 
DIAGNÓSTICO: 
• ERED -> bico de pássaro 
• Endoscopia (uso terapêutico também) 
• Manometria esofágica 
TRATAMENTO: 
• Endoscópico - dilatação 
 • Cirúrgico – miotomia de Heller
	HISTOLOGIA DO ESÔFAGO
	FISIOLOGIA DA DEGLUTIÇÃO

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