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Fisiologia Urinária Estrutura e função Sistema porta renal: · As arteríolas aferentes controlam o fluxo de sangue que chega ao capilar glomerular - através da vasoconstrição (músculo liso); · Os capilares glomerulares passam substâncias para os néfrons através da cápsula de bowman; · Os capilares glomerulares formam as arteríolas eferentes, que posteriormente formam outra rede de capilares, chamada peritubular; · Corpúsculo renal: formado pelo glomérulo (emaranhado de capilares) e pela Cápsula de Bowman; · A nível de corpúsculo renal (glomérulo e cápsula de Bowman) não há interação de mão dupla, ela é de glomérulo para cápsula - processo de filtração; · Filtração: passagem de substâncias entre os capilares glomerulares e cápsula de Bowman; · Resultado da filtração: filtrado (não é urina, pois ainda pode ser modificado); · Reabsorção: substâncias saem dos túbulos e vão para os capilares; · Retira substâncias do filtrado para o meio interno; · Secreção: substâncias saem dos capilares e vão para os túbulos; · Adiciona substâncias ao filtrado; · Excreção: liberação da urina para o meio externo; · A urina só é formada após o ducto coletor; · 25% do débito cardíaco vai para os rins; · 20% é filtrado; · 19% é reabsorvido: · Apenas 1% do filtrado é excretado; · Urina = (Filtrado + Secretado) - Reabsorvido · Por dia, cerca de 180 litros são filtrados: · Pouco mais de 1 litro é secretado; · Acúmulo de pressão hidrostática na cápsula de Bowman: 15 mmHg; · Pressão coloidosmótica ou cótica: 30 mmHg; · Não superam a pressão de filtração de 55 mmHg, mas causam uma resultante de 10 mmHg. · O ducto coletor é comum a vários néfrons e ainda é capaz de secretar e reabsorver; · Néfron distal = túbulo contorcido distal + ducto coletor; · Região alvo para uma série de hormônios que alteram sua permeabilidade em relação a algumas substâncias; · A maior parte da reabsorção acontece no túbulo contorcido proximal; · Aumento da osmolaridade: maior concentração de soluto/água; · Na cápsula de Bowman e túbulo proximal, o filtrado tem a mesma osmolaridade do plasma; · Na alça de Henle, a osmolaridade cai para 100 mOsM, portanto o filtrado está diluído em relação ao plasma; · É favorável para a passagem de água para o plasma - gradiente de concentração; · Caso a permeabilidade seja contemplada por meio de hormônios, a urina fica menos volumosa; · No final do ducto coletor, a osmolaridade pode cair ou aumentar muito; · Sobre os capilares há os pedicelos dos podócitos que formam “pés”; · Membrana de filtração: endotélio, lâmina basal e pedicelos. · Proteínas e hemácias não passam pela membrana de filtração, pois ela não permite passagem de substâncias de alto peso molecular; · Células mesangiais: possui proteínas contráteis que podem alterar a permeabilidade da membrana de filtração - facilitando ou dificultando a filtração; Pressões envolvidas na filtração Mecanismo sistêmico · Se há vasoconstrição das arteríolas aferentes, na região dos capilares glomerulares a filtração diminui; · Receptores de adrenalina nas arteríolas: alfa 1; · Provoca menos filtração e deslocamento de sangue para outras regiões; Mecanismo local · Ramo da alça de Henle passa entre arteríola aferente e eferente: · Forma aparelho justaglomerular: células da mácula densa + células granulares (armazenam renina) · As células especiais nessa região detectam a composição e o volume do filtrado (células da mácula densa) e transmitem para arteríolas aferentes - levando a vasoconstrição ou dilatação; · Os mecanismos locais e sistêmicos por vezes funcionam como antagonistas: · Em situações de ativação do simpático, o mecanismo sistêmico predomina; · Em situação basal, o local predomina; Limiar renal · O limiar renal é 3 vezes a taxa normal; · O limiar renal é quando os transportadores estão saturados, há mais glicose que transportadores; · A primeira rede de capilares filtra: sentido único; · A segunda rede reabsorve e secreta: via de mão dupla; Micção Bexiga vazia: · Esfíncter interno – músculo liso – fechado; · Esfíncter externo – músculo estriado esquelético – contração tônica; Quando a bexiga enche: · Bexiga estira: neurônios sensitivos à nível sacral ativam neurônios parassimpáticos; · Resposta parassimpática: Neurônios parassimpáticos levam à contração da parede da bexiga e consequente abertura do esfíncter interno; · Resposta somática: Os neurônios que mantinham a contração do esfíncter externo são inibidos; Equilíbrio ácido-base · O organismo não tolera grandes variações das concentrações de hidrogênio; · O tampão não resolve definitivamente o problema das variações de pH – imediato; · O respiratório traz a solução definitiva; · O sistema urinário só entra em ação entre 24 - 48 horas depois – resolve o problema quando o respiratório não é suficiente; Sistemas tampão · Tampão bicarbonato é o principal; · Se há menos CO2, menos bicarbonato é produzido; · Segundo tampão: proteico (hemoglobina); · Quando há acidose: · Túbulo contorcido proximal e distal reabsorvem bicarbonato e secretam íon hidrogênio. · Quando há alcalose: · Túbulo contorcido distal secreta bicarbonato e reabsorve íon hidrogênio – o proximal não age; · As células alfa atuam na acidose e as beta na alcalose no túbulo distal; · A diferença entre as células alfa e beta é que os componentes da membrana basal e luminal delas se invertem; · A acidose e alcalose podem causar hiperpotassemia ou hipopotassemia caso o sistema urinário tenha que agir por muito tempo nessa questão; · Pois o potássio participa do transporte do H+; · Quando o desequilíbrio é respiratório, a compensação é urinária; · Quando é metabólico, a compensação pode ser respiratória ou urinária. Regulação integrada do equilíbrio hidroeletrolítico · Água, eletrólitos e pressão; · O principal eletrólito é o sódio; Regulação da pressão e volume · Solução provisória - tampão: diminuição de frequência (parassimpático) e vasodilatação (inibição do simpático) - cardiocirculatório; · Solução definitiva: neuroendócrino e urinário; · Manutenção do estado de homeostase - hipotálamo: comportamentos motivados (sede); Equilíbrio da água · Osmorreceptores: neurônios especiais que detectam osmolaridade - pressão osmótica; · Os osmorreceptores do hipotálamo fazem conexão com a neuro hipófise e estimulam a secreção de ADH – quando a osmolaridade está alta; · HAD = ADH = vasopressina · Filtrado no início tem osmolaridade igual à do interstício; · O néfron distal na normalidade não é permeável à água; · O ADH confere permeabilidade a membrana do néfron distal; · O ADH desloca a aquaporina 2 para a membrana apical/luminal; · O principal estímulo para liberação de ADH é a osmolaridade alta; Equilíbrio do sódio · Renina é a enzima secretada pelas células glomerulares do aparelho justaglomerurar (células da mácula densa e glomerulares) dos rins; · O principal estímulo para secreção de renina é a redução de pressão; Mecanismos de ativação da secreção de renina: 1. Ativação do simpático que estimula as células granulares a secretarem renina; 2. A queda de pressão causa menor estiramento das arteríolas aferentes e faz com que a mácula densa informe as células granulares e estas secretem renina; 3. Menor pressão sanguínea – menor taxa de filtração glomerular – menor fluxo de cloreto de sódio, a. Essas alterações são detectadas pela mácula densa que leva a secreção de renina nas granulares · A renina atua para elevar a pressão; · Angiotensinogênio: proteína plasmática produzida constantemente pelo fígado; · Em contato com a renina o angiotensinogênio se converte em angiotensina I (ANG I) · A ANG I ao fluir por capilares, especialmente os pulmonares, encontra ECA (enzima conversora de angiotensina); · O ECA transforma ANG I em ANG II (angiotensina 2: vasoconstritor) que causa uma série de eventos no corpo e aumenta a pressão – dentre eles a síntese e secreção de aldosterona. · A aldosterona é um hormônio esteroide; · A aldosterona liga-se ao seu receptor citosólico e transcreve sítios específicos do DNA: · Síntese de bombas e proteínascanais de sódio e potássio; · Bombas são deslocadas para membrana basal e canais para a membrana apical; · Permite o fluxo de sódio para dentro da célula e a secreção de potássio; PNA: Liberados pelos cardiomiócitos - músculos contráteis dos átrios - quando este é muito estirado (alta volemia); ADH: aumento da osmolaridade; Renina – angiotensina – aldosterona: diminuição da volemia e pressão; PNA: aumento da volemia e da pressão.
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