Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ ENGENHARIA DE EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO DE PETRÓLEO DOCENTE: EDINALDO TEXEIRA DISCENTE: ANA KAROLINA LACERDA LOBO DATA: 04/02/2021 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS: RESUMO DOS CAPÍTULO IX. Salinópolis, PA 2021 I. CAPITULO IX 1.1 Introdução O estado geral de tensão em um ponto é caracterizado por seis componentes independentes da tensão normal e de cisalhamento. A tensão produzida em um elemento estrutural ou mecânico pode ser analisada em um único plano, quando isso ocorre, o material está sujeito a tensões no plano. 1.2 Transformação de Tensão no Plano Os engenheiros continuamente fazem aproximações ou simplificações das cargas sobre um corpo de modo que a tensão produzida em um elemento estrutural ou mecânico possa ser analisada em um único plano. Quando isso ocorre, diz-se que o material está sujeito a tensões no plano, por exemplo, se não houver nenhuma carga na superfície de um corpo, as componentes de tensão normal e de cisalhamento serão iguais a zero na face de um elemento que estiverem na superfície. Por consequência, as componentes de tensão correspondentes na face oposta também serão nulas e, portanto, o material no ponto estará sujeito a tensão no plano. O estado geral de tensão no plano em um ponto é, portanto, representado por uma combinação de duas componentes de tensão normal, αx e αY, e uma componente de tensão de cisalhamento, αxy' que agem nas quatro faces do elemento. Figura 01 – Modelos das Tensões Em torno de um ponto, um elemento de superfície podendo assumir uma infinidade de posições, ensejará o aparecimento de tensões diferentes no mesmo ponto, correspondentes a cada uma dessas posições. Além disso, componentes de tensão podem se transformar em um elemento caso tenha uma orientação diferente. Figura 02 – Diferentes orientações devido as componentes de tensão. Componentes de tensão podem se transformar em um elemento caso tenha uma orientação diferente. A transformação de componentes de tensão, entretanto, é mais difícil do que a de componentes de força, visto que, no caso da tensão, a transformação deve levar em conta o valor e a direção de cada componente da tensão e a orientação da área sobre a qual cada componente age. No caso da força, a transformação deve levar em conta somente o valor e a direção da componente de força. 1.3 Equações gerais de transformação no plano A tensão normal positiva age para fora de todas as faces e a tensão de cisalhamento positiva age para cima na face direita do elemento. O componente das tensões normal ou de cisalhamento será positivo caso atue na direção positiva da coordenada da face positiva do elemento, ou caso atue na direção negativa da coordenada da face negativa do elemento como na Figura 3.a. Sendo assim, vale relembrar a convenção de sinais: A tensão normal é positiva quando atua para fora de todas as faces e a tensão de cisalhamento é positiva quando atua para cima na face direita do elemento. Ângulo θ: Orientação do plano inclinado no qual devem ser determinados os componentes das tensões normal e de cisalhamento (Positivo no sentido anti- horário), Figura 3.b. Figura 03 – Força de cisalhamento altera as direções. Sendo assim, pode-se fazer as deduções das Equações Gerais da transformação do plano. (Eq.01) (Eq.02) Para determinar σY, basta substituir θ por (θ + 90), e assim tem-se: (Eq.03) 1.4 Tensões Principais e tensão de cisalhamento máxima no plano 1.4.1 Tensões principais no Plano É importante determinar a orientação dos planos que fazem a tensão normal chegar ao máximo e ao mínimo, bem como a orientação dos planos que fazem a tensão de cisalhamento chegar ao máximo, ou seja, A orientação dos planos irá determinar se a tensão normal é máxima ou mínima. Para determinar a tensão normal máxima e mínima: Resolvendo essa equação, obtemos a orientação ϴ = ϴP dos planos da tensão normal máxima e mínima. (Eq.04) A solução tem duas raízes, portanto temos a tensão principal. (Eq.05) Dependendo do sinal escolhido, esse resultado dá a tensão normal máxima ou mínima no plano que age em um ponto, onde 1 ≥ 2. 1.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS • HIBBELER, R.C. – Resistência dos Materiais – 7ª Edição, Editora Pearson, São Paulo, 2009.
Compartilhar