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Puericultura Aula 2. Avaliação do Crescimento e do Desenvolvimento AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO Refere-se ao aumento do corpo físico (crescimento x desenvolvimento) Considerado melhor indicador para estado de saúde e nutricional das crianças Dinâmico e multifatorial o Variável o 3 fatores: programa genético, meio ambiente e a interação entre eles Indicador de Saúde O melhor método pra acompanhamento do crescimento infantil é o registro periódico de peso, estatura e IMC Peso: curto prazo Comprimento/altura: longo prazo Medidas antropométricas correlacionadas dão origem aos índices antropométricos Velocidade de Crescimento Variável Intrauterino: maior velocidade de crescimento Puberdade: 2° fase de crescimento rápido Conceitos Velocidade de crescimento média a partir do período escolar maior ou igual a 5cm/ano Avaliações transversais (baseadas em uma única medida): impressão inicial Avaliações seriadas (ritmo de crescimento): avaliação do crescimento adequado Curvas ascendentes dentro do canal de crescimento – sem picos ou descidas Alvo genético: estatura esperada para a criança Curvas de Crescimento o Peso/idade o Altura/idade o Peso/altura o IMC/idade o PC/idade Sistema Percentil: criança do sexo masculino de 1 ano pesando 9.600g possui percentil 50 – o peso dessa criança é maior que 50% das crianças estudadas e inferior a 50% das outras. Valor ideal esperado Sistema Escore Z: criança do sexo masculino de 1 ano pesando 9.600g encaixa no escore 0 – exatamente a mediana Condutas em Situações de Risco Sobrepeso ou Obesidade Avaliação de erros alimentares Incentivo a atividades de lazer e diminuição do tempo de tela Magreza ou Baixo Peso < 2 anos o Desmame o Alimentação complementar adequada para a idade o Retorno do intervalo máximo de 15 dias > 2 anos o Alterações na alimentação o Intercorrências infecciosas o Retorno do intervalo máximo de 15 dias Suplementações na Infância Fome oculta: carência de micronutrientes que não geram alterações clínicas evidentes, gera comprometimento de processos metabólicos e do sistema imunológico e serve como fator de risco para doenças crônicas Sulfato Ferroso Vitamina D Recém-nascidos a termo até os 12 meses: 400 UI/dia 12 meses a 2 anos: 600UI/dia Megadose de Vitamina A Apenas em regiões de área endêmica Crianças de 6 a 11 meses: 100.000 UI a cada 4 – 6 meses Crianças de2 a 72 meses: 200.000 UI a cada 4 – 6 meses AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO Capacidade de realizar funções cada vez mais complexas Autonomia do indivíduo Fatores: crescimento físico, maturação neurológica, comportamental, cognitiva, social e afetiva Habilidades adquiridas: sensorial, motor (grosseiro x fino), linguagem, social, adaptativo, emocional e cognitivo Evolução motora: céfalo-caudal, proximodistal, sequência fixa, respostas gerais antecedem respostas específicas Linguagem: expressão, recepção –compreensão Fala: realização motora da linguagem por simbologia fonética Audição: estruturador da aprendizagem, linguagem e comunicação Fatores de risco para desenvolvimento infantil: riscos biológicos e ambientais Falta de afeto: fator de risco mais importante Desenvolvimento por Faixa Etária De 0 a 28 dias Reação a voz feminina e preferência por rostos Reflexos o Tônico-cervical (esgrimista): até o 3° mês o Moro: até o 6° mês o Sucção, preensão e marcha: atividades voluntárias o Cutâneo-plantar em extensão: até o 12° mês Entre 1 e 2 meses Observa rostos Segue objetos ultrapassando a linha média Reage a sons Vocaliza – sons guturais Eleva cabeça e ombros na posição prona Sorriso social 4 meses Senta com apoio Sustenta a cabeça Segura objetos colocados em sua mão 6 meses Tenta alcançar objetos Procura objetos fora do alcance Volta-se para o som Rola no leito Inicia uma interação 9 meses Troca objetos de uma mão para outra Pinça polegar dedo Balbucia Senta sem apoio Estranhamento Brinca de esconde-achou 1 ano Bate palma Acena Combina sílabas Fica de pé Pinça completa Segura copo ou mamadeira 18 meses Anda Rabisca Obedece ordens simples Nomeia objetos 2 anos Sobe escadas Corre Formula frases simples Retira ou ajuda retirar roupa Tenta impor sua vontade 3 a 6 anos 3-4 anos: veste-se com auxílio 4-5: inventa pequenas histórias 6 anos: pensamentos lógicos, amigos tornam-se importantes 7 a 9 anos Surge julgamento global de autovalor e autopercepção Influência dos pares 10 anos Adolescência e puberdade Principais Fatores de Risco Autismo O TEA é caracterizado por déficits e dificuldades na comunicação e interação social, associados a interesses e atividades restritas e circunscritas Os primeiros sinais podem estar presentes desde o primeiro mês de vida Atraso para adquirir o sorriso social, falta de interesse pela face humana, olhar não sustentado ou ausente, preferência por dormir sozinho no berço ou irritação ao ficar no colo, ausência de ansiedade da separação Após 18 meses os sinais tornam-se mais evidentes: triagem para o TEA
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