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Direito Tributário

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Art. 3º, CTN: Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.
Princípios constitucionais tributários – art. 150, 151 e 152/CF
Limitações do poder de tributar
- Princípio tributário é uma limitação constitucional ao poder de tributar (poder político de instituição de tributos)
- Para o STF, é uma garantia individual do contribuinte (entendimento em 1993)
Princípio da legalidade tributária, art. 150/CF – união, estado, município e o DF só podem criar (instituir) e AUMENTAR o tributo por meio de lei.
Lógica valorativa está na ideia de segurança jurídica.
- 4 tributos federais que pedem lei complementar: 1. Imposto sobre grandes fortunas (art. 153, VII); 2. Empréstimo compulsório (art. 148); 3. Imposto residual (art. 154, I); 4. Contribuição social previdenciária residual – art. 195, §4º
- Exceções do princípio da legalidade tributária – art. 153, §4º/CF: 1. Imposto sobre exportação (IE); 2. Impostos sobre importação (II); 3. Impostos sobre produtos industrializados (IPI); 4. Imposto sobre operações financeiras (IOF).
- Extrafiscalidade: instrumento tributário que marca certos gravames reguladores do mercado. 
EC 31 trouxe: 
- (5) CIDE (contribuição de intervenção no domínio econômico) – combustível > art. 177, §4º, I, ‘’b’’, CF ;
- (6) ICMS – combustível > art. 155, §4º, II, ‘’c’’, CF
- Observações finais sobre o princípio da legalidade
O que é reserva legal (estrita legalidade)? Prevista no art. 97/CTN > indica a noção tipificante da lei tributária
· Alíquota
· Base de cálculo
· Sujeito passivo
· Multa
· Fato gerador
Onde lei complementar versar, a medida provisória não irá entrar.
Princípio da anterioridade tributária – art. 150, III, ‘’b’’ e ‘’c’’
- Se refere ao adiamento da eficácia (princípio da eficácia diferida) da lei tributária
- A eficácia se dará em momento posterior ao da vigência
- Lei: publicação e vigência – em regra, no direito tributário, se dá no mesmo dia
- Por que é anterioridade? Porque a publicação e a vigência da lei tributária são ANTERIORES à eficácia.
Vetor axiológico > segurança jurídica
- Art. 150, III
Alínea b – sempre existiu: a lei deverá incidir em 1º de janeiro do ano seguinte ao de sua publicação > anterioridade anual
Alínea c – EC 42/2003: a lei deverá incidir no 91º dia a contar da publicação da lei
1º caso prático
- Lei publicada em 15/12/2020
quando se pagará?
- Jogo para o ano seguinte
- Depois conta 90 dias da data da lei
15/3/2021
2º caso prático
- Lei publicada em 15/10/2020
quando se pagará?
- Jogar a incidência para 1º de janeiro + 90 dias da data da lei
15/1/2021
3º caso prático
- Lei publicada em 15/08/2020
quando se pagará?
1/1/2021
- Regra geral – caso o tributo seja criado ou majorado entre janeiro e setembro (até 2 de outubro), a incidência da lei ocorrerá em 1º de janeiro do exercício seguinte. Se isso se der entre 3 de outubro e novembro, a incidência será posterior à 1º de janeiro.
- Exceções ao princípio da anterioridade – art. 150, §1º CF – 2 exceções
1) III, ‘’b’’ – anterioridade anual
a) IC, II, IPI e IOF (caráter extrafiscal)
b) Empréstimo compulsório (casos de guerra e calamidade)
c) Imposto extraordinário (urgência)
d) EC 33 – CIDE – combustível e ICMS – combustível
2) III, ‘’c’’ – anterioridade nonagesimal
a) IE, II, IR e IOF
b) imposto extraordinário
c) empréstimo compulsório
d) EC 42/2001 – alteração na base de cálculo do IPTU e IPVA
- Confronto das listas
1) Tributos que estão nas duas listas 
- II, IE, IOF, Imposto Extraordinário e o Empréstimo Compulsório
2) Tributos que estão na primeira (anual), mas não estão na segunda (nonagesimal) 
- IPI, CIDE combustível, ICMS combustível
3) Tributos que estão na segunda lista, mas não estão na primeira lista 
- IR, alterações na base de cálculo do IPTU e do IPVA
- Observações finais
- O que não for exceção, será regra
- Período de anterioridade especial ou mitigada
- Contribuição Social Previdenciária (PIS, COFINS...)
Princípio da isonomia tributária – art. 150, II, CF
- É proibido o tratamento desigual aos contribuintes que estiverem em situação de equivalência (equipolência)
- Vetor axiológico = justiça fiscal/justiça distributiva
- Isonomia relativizada – quem são os iguais? Aqueles que serão identificados a partir da interpretação objetiva do fato gerador
- ‘’PECUNIA NON OLET’’ – o dinheiro não tem cheiro, o dinheiro não fede
- CTN, art. 118
- Não importa se a procedência da renda foi lícita ou ilícita, há de pagar o imposto
- A isonomia tributária está diretamente ligada à capacidade contributiva
* art. 145, §1º, CF
* art. 126/CTN – capacidade tributária passiva
- Independe 
I – Capacidade civil
II – Será identificada independentemente do contexto de limitação do exercício da atividade
III – informalidade/clandestinidade
- Isonomia + capacidade contributiva
- Para STF, no §1º do art. 145/CF, onde se lê impostos, deve se ler tributos em geral
- Princípio da capacidade contributiva – requer meios de exteriorização, técnicas de incidência de alíquotas
- Técnica de incidência
1) Progressividade – alíquotas variáveis/3 impostos progressivos: IR (art. 153, §2º, I, CF), IPTU (art. 156, §1º, I e II, CF; art. 182, §4º, II, CF), ITR (art. 154, §4º, I)
- Dentro da progressividade quais são os impostos que são progressivos à luz da extrafiscalidade? IPTU e ITR, o IR é arrecadatório
2) Proporcionalidade: todos os outros que não são progressivos
3) Seletividade: técnica de incidência de alíquotas que variam na razão inversa da essencialidade do bem. 
- Quanto mais essencial for o bem, menos será o imposto sobre esse bem. Ex. produto de cesta básica.
- Quanto mais essencial o bem, menor o imposto seletivo.
- Quanto maior o bem supérfluo, maior o imposto seletivo.
- Impostos constitucionalmente seletivos – ICMS, IPI
Princípio da irretroatividade
- Art. 150, III, “a” CF 
- Não se confunde com a anterioridade tributária (que se refere à eficácia da lei).
- Retrata a ideia da não retroação.
- Art. 5º, III
- A irretroatividade tributária indica que a lei não poderá atingir situações pretéritas, mas somente os fatos geradores à lei, os fatos posteriores a ela.
- A vigência da norma não vai se fazer anterior a ela.
- Art. 106 CTN indica que a lei aplica-se a ato ou fato pretérito: I, II
. 106, I: interpretativa, não aplica nada, não aplica penalidade em lei retrospectiva
. 106, II: prevê a retroação da lei mais benéfica em matéria de infração
- Lei mais benéfica em matéria de infração: deixa de tratar um ato como infração, ressalvados casos de fraude e não tenha implicado em falta de pagamento de tributo.
- Para a aplicação das alíneas do art. 106 CTN, o ato não pode estar definitivamente julgado.
- 144 CTN: vale para alíquota e multa, só não se aplica se a multa for menor
Regra Matriz de Incidência Tributária – Fato Gerador
- Fenômeno da incidência tributária
- Hipótese de incidência tributária: indica um modelo
- Alíquota, base de cálculo, sujeito passivo, multa e o fato gerador: elementos configuradores do tributo
- A lei prevê a hipótese de incidência, o fato gerador é a hipótese dessa incidência
- Enquanto a hipótese se manter no campo hipotético dessa abstração, não se cogitará de obrigação tributária, todavia, ocorrendo essa concretização no plano dos fatos, se enxergará a ocorrência dessa incidência tributária.
- A incidência tributária decorre da subsunção tributária.
- Fato gerador é consequência da hipótese e causa da obrigação tributária.
- Ex: III, 97 CTN
- 118 CTN
- 126 caput CTN
- Aspectos dos fatos geradores: material, temporal, espacial, pessoal e quantitativo.
. material: corresponde à hipótese de incidência
. temporal: momento que o fato gerador se considera realizado
. espacial: refere-se ao local em que se considera ocorrido o fato gerador, sempre ligado à competência tributária/ligado a bi tributação
. pessoal: se liga aos entes: credor – devedor da obrigação tributária, pagar/exigir tributo
. quantitativo:trata-se do quantitativo dimensional do fato gerador
Tanto a alíquota quanto a base de cálculo dependem de lei. 
153, §1 CF
- Classificação fatos geradores: fatos geradores instantâneos, fatos geradores continuados e fatos geradores complexivos.
. Fato gerador instantâneo/simples: quando a sua realização ocorre em um determinado momento de tempo, iniciando-se e completando-se em um só instante.
. Fato gerador continuado: cuja realização leva um período para se completar.
. Fato gerador complexivo/periódico: ocorre ao longo de um espaço de tempo, entretanto, irá aperfeiçoar-se com a consideração globalmente agregado de vários fatos isolados durante aquele período.
1. O fato gerador da obrigação tributária é um negócio jurídico? Não pode ser considerado, uma vez que não é considerado o elemento: vontade. Fato gerador é um fato avolitivo, não detém vontade. 118, 126 CTN.
2. O fato gerador pode estar submetido a uma condição? Condição vem no sentido do Direito Civil, enquanto clausula que subordina os efeitos jurídicos do ato à evento futuro e incerto, então pode estar sujeito a uma condição (sendo ela suspensiva ou resolutória). Se suspensiva, pode estar sujeita à uma condição de casamento de noivos, por exemplo. Em caso de resolutória/resolutiva, ela ocorre desde o ato de celebração do negócio.
3. Quando acontece a condição resolutiva, há novo fato gerador? Não/ Há direito a restituição do tributo já recolhido? Não, 117 CTN.
4. Como se define a natureza jurídica do tributo? Art.4, I e II CTN; têm-se que identificar o fato gerador.
Se aparecer um tributo com a base de cálculo sendo o valor do bem, valor do bem é base de cálculo que dimensiona o fato gerador de imposto. Se aparece tributo com base de cálculo custo, o custo é base de calculo que dimensiona o fato gerador de uma taxa. NÃO IMPORTA O NOME.
Espécies de tributos
- O art. 145/CF prevê 3 espécies tributárias (art. 5º/CTN):
a) Impostos
b) Taxas
c) Contribuição de melhoria
· Teoria Tripartida ou Tricotômica do Direito Tributário
· O tributo era definido apenas pelo seu fato gerador (Art. 4º/CTN). Teoria Tripartida vigorou por muito tempo.
· Surge uma divisão Pentapartida, de modo que houve acréscimo do:
"EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO" e "CONTRIBUIÇÕES" (art. 149/CF), os quais são chamados de "Tributos Finalísticos". 
- Para tributos finalísticos, o fato gerador é desimportante.
-> No plano da classificação dos tributos, ainda há outras duas teorias:
a) Bipartida - Geraldo Ataliba.
	- 2 espécies tributárias: 
	- Impostos e taxas
	
b) Quadripartida - Ricardo Lano Torres e Luciano Amado:
- Impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimo compulsório
-> Tributos em Espécie
a) Impostos
1) Incidência normativa (Art. 145, I/CF e 16/CTN
2) Conceito: Imposto é um tributo não vinculado à atividade estatal referindo-se à ação do particular. 
 
//sendo assim o tributo é um tributo unilateral, haja vista que está ligado apenas ao contribuinte (particular). 
 
3) Finalidade: Serve para o custeio difuso dos serviços públicos em geral (limpeza, educação) 
-> Princípio da não afetação/não vinculação dos impostos (art. 167, IV/CF)
- é vedada a vinculação da receita do imposto à órgão, fundo ou despesa.
- Atenção/Cuidado: haverá alguma alteração em certas situações específicas:
- Saúde, educação, administração tributária e repartição de receitas
· Repartição da Receita de Impostos (art. 157 - 159/CF)
- Obs.: a repartição de receitas ocorre da entidade superior para às inferiores.
- Obs.: os impostos municipais (IPTU, ISS, ITBI) não sofrem repartição.
 
b) Taxas
1)incidência normativa (art. 145, II/CF) (arts. 77, 78 e 79, todos do CTN)
2)Conceito
- A taxa é um tributo vinculado a uma atividade estatal. Além disso, a taxa é um tributo:
- Bilateral, contraprestacional ou sinalagmático
- O estado presta um serviço e o cidadão paga a taxa em razão da prestação. 
A taxa é criada por lei ordinária. Sendo assim, ela pode ser criada por medida provisória, pois a MP converte-se em lei ordinária. 
- Não há uma competência tributária privativa, pois pode ser instituída por todos os entes da federação. 
- Aplicam-se às taxas os princípios constitucionais
-> O que define a taxa é o seu fato gerador (art. 145, II):
- Dois fatos geradores ensejam a taxa:
1) Poder de Polícia (fiscalização)
- Taxa de polícia: será cobrada quando houver poder de polícia.
	- Taxa de alvará
	- Taxa para passaporte.
	- Taxa de serviços: público e divisível (requisito cumulativo) ou
	- Taxa de utilização: 
	
	- Efetiva: é quando se presta concretamente à ação estatal com a consequente fruição do serviço
	
	- Potencial: sem a consequente fruição do serviço 
	
	- Serviço divisível: dotado de visibilidade (é o serviço público quantificável)
	
	- Serviços públicos específicos: serviço público singular (utilizável) -> prestados em unidades autônomas de utilização. São dotados de especificidade (demarca quem vai ser o sujeito passivo do tributo)
	
	É DIFERENTE do serviço público geral, vez que esse não pode ensejar taxa.
	
	PARA QUE SEJA COBRADO TAXA O SERVIÇO TEM QUE SER PÚBLICO E DIVISÍVEL. SE FOR UM SERVIÇO PÚBLICO GERAL, PRESTADO INDISTINTAMENTE NÃO PODE ENSEJAR A TAXA, A EXEMPLO: 
	A) SEGURANÇA PÚBLICA
	B) Limpeza Pública de Logradouro
	
	Obs.: taxa de coleta de lixo pode. (Tem especificidade). SV 19
	
C) Taxa de iluminação pública. Sum. 670 do STF. 
"Onde lei complementar versar, a medida provisória não irá entrar" (RICARDO, William)
Base de cálculo da taxa
- Será o custo da ação estatal
- Não se confunde com a base de cálculo do imposto (vinculado ao valor do bem) – art. 145 §2º CF e 77 p.u/CTN
Serviço Público
- Específico
- Divisível
- Não é custeado por taxa, mas por tarifa
- Tarifa é mais simples e tem menos entraves
	Taxa – Direito Público
	Tarifa (preço público) – Direito Privado
	É tributo
	Não é tributo
	Lei
	Contrato
	Compulsória
	Voluntária/facultativa
	Obrigação ‘’ex lege’’
	Obrigação voluntária
	Princípios constitucionais tributários
	-------------------
	Receita derivada 
	Receita originária
	Deriva do patrimônio do particular
	Dinheiro provém, originalmente do próprio patrimônio estatal
	Ex: taxa de fiscalização ambiental
	Ex: tarifa de transporte público
Obs.: serviços públicos gerais devem ser custeados difusamente pela receita de impostos. Nunca por taxas.
Contribuição de Melhoria
a) Incidência normativa
Art. 145, III/CF
Art. 81 e 82 CTN
DL 195/67
b) Conceito
É um tributo vinculado a uma ação estatal (obra pública), cujo resultado promoverá uma valorização do imóvel do beneficiário
c) Pontos em comum com a taxa
- Tributo bilateral (contraprestacional/sinalagmático)
- Tributo: federal/estadual/municipal
- Competência Tributária Comum
- Criada por Lei Ordinária – pode ser criada por MP
- Está sujeita aos princípios constitucionais de natureza tributária
d) Fato gerador > valorização imobiliária decorrente de uma obra pública
· Art. 2º, DL. 195/67
e) Base de cálculo da contribuição de melhoria – “quantum” de valorização experimentada pelo imóvel (limite individual de cobrança)
- Ideia de duplo limite de cobrança de tributo
a. parte da valorização individualmente detectado
b. limite global/total – respeito ao teto de valor gasto com a obra
f) Quando se paga a contribuição de melhoria? Após a obra estar finda – respeitando a anterioridade tributária
g) Quem paga? Todos os sujeitos passivos legalmente definidos, cujos imóveis estejam localizados na chamada área de influência/zona de benefício
h) Cobrança de taxa de asfaltamento é constitucional? (não)
i) Quando se faz obra de recapeamento asfáltico, essa obra autoriza cobrança de contribuição de melhoria? Recapear é dever de manutenção
Obs.: contribuição de melhoria – contribuição pró-cidadão
Art. 82 CTN – procedimento diferente de cobrança – publicação prévia de um edital contendo os principais elementos relativos à obra (pouco utilizado no brasil)
Empréstimo Compulsório
a) Incidência normativa
Art. 148/CF – União (atender despesa extraordinária decorrente de calamidade pública ou guerra externa,ainda que só iminente/investimento público de caráter urgente e relevante interesse nacional)> LC
Art.15/CTN
b) Natureza do tributo – tributo federal – da competência da União
c) Tributo restituível – cláusula de restituição (feita pelo próprio estado) deve ser feita em dinheiro e é corrigida
d) Só pode ser criado por Lei Complementar (não admite criação por Medida Provisória, art. 62, §1, III CF)
Obs.: os dois incisos do art. 148 CF, não hospedam fatos geradores, mas simples pressupostos fáticos (situações que ‘’deflagariam’’ o empréstimo compulsório)
Obs.: ao empréstimo compulsório se aplica o princípio da anterioridade tributária, porém o inciso I do art. 148, é uma exceção às duas anterioridades tributárias, tanto a anual quanto a nonagesimal, isso significa que ele é de exigência imediata
Obs.: a receita do empréstimo compulsório, ela tem que ser afetada à despesa que o fundamentou, não podendo haver desvio de finalidade
Contribuições
- Incidência normativa – art. 149/CF
3 espécies:
1. Contribuições profissionais ou corporativas
- Contribuição instituída pela União
a) Contribuição – anuidade (anuidade paga pelos profissionais aos conselhos de fiscalização
b) Contribuição sindical (art. 8º, IV parte final/CF) 
Obs.: art. 578,579/CLT
2. Contribuições interventivas (CIDE)
Ex.: CIDE-Combustível; ATP-Adicional de Tarifa Portuária; AFRMM-Adicional de Frete para a renovação da Marinha Mercante
- CIDE-Combustível – tributo federal previsto na lei 10.336/2001 (EC 33/2001)
Finalidades – art. 177, §4º. II, ‘’a’’, ‘’b’’ e ‘’c’’/CF
a) Pagamento de subsídio a prego ou transporte de combustíveis
b) Financiamento de projetos ambientais
c) Financiamento de programas de infraestrutura de transportes
- É uma exceção aos princípios da legalidade e da anterioridade anual
- Art. 177, §4º, I, “b”
- A receita da CIDE-combustível será repartida
Da União para o Estado e DF – 29% do que receberem
Estado > Município – 25%
Art. 159, III/CF e §3º
3. Contribuições sociais
- Segundo o STF:
--sociais gerais
--sociais previdenciárias
--“outras” (residual)
Contribuição social-previdenciária – art. 195, I ao IV
4 fontes de custeio da seguridade social
1) 1ª fonte: empregador empresa
Base de cálculo: falta de salários, receitas, faturamento (PIS e COFINS), Lucro - CSL
2) 2ª fonte: trabalhador
3) 3ª fonte: receita de concursos de prognósticos (loteria)
4) 4ª fonte: importador – paga PIS – importação; COFINS – importação 
Contribuições sociais “gerais”
- Serão consideradas gerais quando vierem com finalidades diversas do custeio da seguridade social. Ex: salário-educação (art. 212 §5/CF); contribuições do sistema S (art. 240/CF)
“Outras”
Contribuição residual que deverá conter as seguintes características:
a) Lei complementar
b) Respeito ao princípio da não-cumulatividade
c) A contribuição residual não poderá ter base de cálculo ou fato gerador de outra contribuição (art. 195, I a IV), mas poderá ter fato gerador ou base de cálculo de impostos
- Tributo federal: deve ser criado pela União; 
--há duas contribuições que não são federais: contribuição pra serviço de iluminação pública, 149-A/CF; contribuição previdenciária de servidores públicos “não-federais” – art. 149§1º (podem ser criadas por estados e municípios)
- A contribuição é um tributo finalístico (fato gerador será irrelevante, não se aplicando o art.4º/CTN)
- Em regra – contribuição depende de lei ordinária (pode ser por MP) para a sua criação
- Exceção – um tipo de contribuição depende de L.C. (contribuição previdenciária residual)
- A contribuição será regida por anterioridade comum (anual + nonagesimal) [nonagesimal – específico, contribuição social previdenciária – art. 195, §6º/CF]
- Contribuição x Parafiscalidade (delegação da capacidade tributária ativa) 
Imunidades Tributárias
“Norma constitucional de exoneração tributária, que, justificada no conjunto de caros valores proclamados no texto constitucional, inibe a atribuição de competências impositiva e credita ao beneficiário o direito público subjetivo de ‘não incomodação’ perante o ente tributante.” 
(SABBAG, Eduardo de Moraes. Manual de Direito Tributário. 9. ed. São Paulo: Saraiva, 2017, p. 298)
Norma é a face negativa
1. Generalidades/conceito
- é uma desoneração [não há a incidência tributária] de tributo prevista em norma constitucional* [imunizante, imunizatória, imunizadora]
- Imunidade tributária > limitação ao poder de tributar
* se justifica em valores relevantes
- Não se confunde com a isenção tributária
- Isenção tributária (isentante/isentiva/isencional) – norma que tem sede infraconstitucional
- Art. 195, §7º, 184 §5º CTN: falsas isenções
- A imunidade tributária é uma norma de não-incidência: atua negativamente no campo da competência tributária
- A norma imunizante alcança diferentes espécies tributárias
* art. 195 §7º CTN – contribuição social prevista
* art. 149 §2º CTN – CIDE > desoneração das receitas decorrentes da exportação
- Art. 5º, XXXIV/CF > taxas
- Toda imunidade é justificada por um vetor axiológico > garantia de direitos e liberdades individuais
- Nada e ninguém poderá contrariar os limites impostos pela norma de imunidade tributária
* Poder executivo > auditores fiscais nas autuações
* Poder legislativo > os parlamentares nas elaborações da lei
* Poder judiciário > magistrados nas sentenças
2. Imunidades – art. 150, IV, “a”, “e” CF
a) Imunidade recíproca – 150, VII, “a” CF
- União, Estado, Município e DF não poderão cobrar impostos uns dos outros.
> Não se aplica à taxa, p.ex.
- Rol classificatório – art. 19 – 73 CTN > Impostos sobre patrimônio, renda e serviços
* Vetor axiológico – pacto federativo > federalismo de equilíbrio/cooperação
> Ausência de capacidade contributiva
b) Imunidade religiosa – 150, VI, “b” CF
- Para impostos sobre templos de qualquer culto
> A proteção alcance o patrimônio, a renda e o serviço de qualquer tipo de organização religiosa
* Não incidirá: IPTU sobre local destinado ao culto; IPVA sobre carros da igreja; IR sobre os dízimos
Vetor axiológico é a liberdade de culto
- Conceito de templo: é uma organização religiosa que deverá ser protegida em todas as manifestações direta ou indiretamente ligadas à religiosidade
Súmula 724 STF
/ prova de aplicação de renda conectada no propósito religioso
\ prova de que não há prejuízo para livre concorrência – impostos: patrimônio, renda, serviços.
RE 544.815 – incidência do IPTU 
c) Imunidade – art. 150, VI, “c”
Quatro pessoas jurídicas protegidas da tributação de impostos:
1. Partidos políticos (suas fundações também)
- Vetor axiológico: liberdade partidária, pluralismo político
2. Sindicatos de Trabalhadores não há reciprocidade para o sindicato patronal
- Vetor axiológico: liberdade sindical, direitos sociais
3. Instituição de Educação curricular, extracurricular
- Vetor axiológico: educação
4. Entidade de Assistência Social
- Vetor axiológico: assistência social art. 203/204
A alínea “c” não é autoaplicável, ou seja, depende de incremento normativo para ter operatividade. Vale dizer que requisitos legais regularão a fruição da imunidade condicionada da alínea “c”.
A condição é que essas quatro pessoas jurídicas não tenham fins lucrativos.
d) Imunidade de imprensa – art. 150, VI, ‘’d” /CF
Imunidade que alcança impostos sobre livros, jornais, periódicos e papel destinado à impressão deles
- Imunidade objetiva – não incide: ICMS, IPI, I. Imp.
Vetor axiológico: liberdade de expressão, difusão de conhecimento, utilidade social
RE 330.817
e) Imunidade musical
- Objetivos: desonerar de impostos a obra artística musical brasileira
Fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil
- Fonograma: som gravado
- Imagem/som gravado na imagem: videofonograma
* Suportes materiais/arquivos digitais: CD, DVD afins
* Os impostos afastados foram os das etapas de produção e comercialização: ISS, IPI, ICMS
Obrigação Tributária
- 4 elementos:
1. sujeito ativo – 7º e 119 CTN
Credor da multa/tributo, só quem tem competência legislativa em matéria tributária, outorga constitucional para pessoas jurídicasde direito público instituírem os seus tributos
- Sujeito ativo: direto (U, E, DF, M)/ indireto: entes parafiscais
A competência tributária é indelegável 
A competência legislativa tributária é a outorga constitucional para pessoas jurídicas instituírem os seus tributos
Parafiscalidade é a delegação da capacidade tributária ativa – cobrar
2. sujeito passivo – 121, 123 CTN
Diz respeito ao devedor do tributo ou da multa
2 espécies: contribuinte (aquele que tem uma relação pessoal e direta com o fato gerador) e responsável – art. 128 e 138 CTN (3ª pessoa escolhida por lei para pagar o tributo, sem ter realizado o fato gerador)
O sujeito passivo depende de lei – art. 97, III, parte final
A solidariedade tributária é a presença simultânea de mais de uma pessoa no mesmo polo da relação jurídica; somente é possível na sujeição passiva: ex.: vários irmãos condôminos de um imóvel
Sujeição passiva: na solidariedade tributária não há “benefício de ordem” 
3. objeto – 113 CTN
· Prestação de cunho PECUNIÁRIO (ato de pagar o tributo/multa -obrigação principal-) e de cunho NÃO PECUNIÁRIO (a obrigação diferente de pagar -obrigação acessário-), ex.: emitia nota fiscal, entregar declarações, escritura os livros fiscais
A cargo do SUJEITO PASSIVO da O.T. < Fundo de Garantia < Hipótese Incidência > subsunção tributária
4. causa – 114 e 115 CTN
É o vínculo jurídico justificador do DEVER que surge com o fato gerador
- Causa da obrigação tributária principal > é a lei tributária – princípio da legalidade
- Causa da obrigação tributária acessória > legislação tributária – contempla várias normas infralegais (portaria, instrução normativa)
HI > FG > OT > lançamento da obrigação > CT (fase adm)
Causas de exclusão do crédito tributário (diferente de extinção)
- São duas: isenção e anistia
. Isenção – 176, 179 CTN, tributo > questão sociopolíticos
. Anistia – 180, 182 CTN, multa
- Pontos em comum: são institutos jurídicos de desoneração; dependem de lei (em geral, lei ordinária) > lei específica – art. 150 § 6º CF (isenção, anistia, outros benefícios fiscais)
- Afetam a obrigação tributária principal, art. 175 p.u CTN
- Ambas pedem interpretação literal: art. 111, I, CTN: para causas de suspensão e exclusão do crédito tributário
- Para o STF, ambas inibem o lançamento tributário: causas inibitórias ou obstativas do lançamento tributário

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