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Sistema Respiratório

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Rafaela Bispo - MedUfba 255
Sistema Respiratório
(Moore)
· Vísceras da Cavidade Torácica
· É dividida em três compartimentos: 
· Cavidades pulmonares: direita e esquerda, compartimentos bilaterias, que contêm os pulmões e as pleuras e ocupam a maior parte da cavidade torácica. 
· Mediastino: compartimento interposto entre as duas cavidas pulmonares e separando-as cpmpletamente, contém prticamente todas as outras estrutas torácicas. Estende-se verticalmente da abertura do toráx até o diafragma e anteroposteriormente do esterno até os corpos vertebris torácicos. 
· Pleuras, pulmões e árvore traqueobronquial 
· Cada cavidade pulmonar é revestida por uma mebrana pleural (pleura) que também se reflete e cobre a face externa dos pulmões que ocupam as cavidades. As pleuras visceral e parietal, juntas, formam o saco pleural. O pulmão está situado fora do saco pleural mas é circundado por ele. 
PLEURAS
· A cavidade pleural - o espaço virtual entre as camdas de plaura- contém uma camada capilar de líquido pleural seroso, que lubrifica as superfícies pleurais e permite que as camdas de pleura deslizem suavimente uma sobre a outra, durante a respiração. A tensão superficial do líquido pleural também propicia a coesão que mantém a superfície pulmonar em contato com a parede torácica. 
· A pleura visceral está aposta ao pulmão e aderida em todas as superfícies, inclusive as fissuras horizontal e oblíqua. Ela é contínua com a pleura parietal no hilo do pulmão. 
· A pleura parietal reveste as cavidades pulmonares, aderindo assim, à parede tor´cica, ao mediastino e ao diafragma. Posusi três partes: costal mediastinal e diafragmática - e a cúpula da pleura. 
· Parte costal: cobre as faces internas da parede torácica, está separada da face interna da parede torácica pela fáscia endotorácica. 
· Parte mediastinal: cobre as faces laterias do mediastino, a divisória de tecidos e órgãos que separam as cavidades pulmonares e seus sacos pleurais. Continua superiormente n forma de cúoula da pleura. No hilo do pulmão, é a parte mediastinal que se reflete lateralmente sobre a raiz do pulmão e torna-se contínua com a pleura visceral. 
· Parte diafragmática: cobre a face superior do diafragma de cada lado do mediastino, exceto ao longo de suas fixações costais e no local onde ele está fundido com o pericárdio. A fáscia frenicopleural une a parte diaframática da pleura às fibras musuclares do diafragma. 
· Cúpula: cobre o ápice do pulmão. é uma continuação das partes costal e mediastinal. é reforçada pela membrana suprapleural. Fixa-se a margem interna da costela I e ao processo trasnverso da vértebra C VII.
PULMÕES
· Os pulmçes saudáveis em pessoas vivas são normalmente leves, macios e eponjosos e ocupam totalmente as cavidades pulmonares também são elásticos e retraem-se a aprox. ⅓ do tamanho original quando a cavidade torácica é aberta. São separados um do outro pelo mediastino. Possuem: 
· Um ápice: extremidade superior arredondada que se estende acima da costela I até a raiz do pescoço e é coberto pela cúpula da pleura.
· Uma base: face inferior côncava do pulmão, que acomoda a cúpula ipsilateral do diafragma e se apoia nela. 
· O pulmão direito apresenta fissuras oblíqua direita e horizontal, que o dividem nos lobos superior, inferior e médio. É maior e mais pesado que o direito, porém, mais curto. 
· O pulmão esquerdo tem uma única fissura oblíqua esquerda que o divide em lobos esquerdo superior e inferior. Sua margem anterior tem a incisura cardáca, impressão deixada pelo ápice do coração. Essa impressão costuma deixar na parte inferior e anterior em uma língula, que se estende para dentro e para fora do recesso costomediastinal durante a inspiração e a expiração. 
· Face costal: está relacionada à parte costal da pleura, que a separa das costelas, cartigans costais e dos músculos intercostais íntimos.
· Face mediastinal: é côncava porque está relacionada com o mediastino médio. Compreende o hilo que receba a raiz do pulmão. No cadáver fixado há um sulco do esôfago e uma impressão cardíaca na face mediastinal do pulmão direito. A impressão cardíaca na face mediastinal do pulmão esquerdo é muito maior, essa parte também tem o suclo do arco da aorta e da parte descendente da aorta, além de uma área menor para o esôfago. 
· Face diafragmática: forma a base do pulmão, apoiada sobre a cúpula do diafragma. A concavidade é mais profunda no pulmão direito em vista da posição mais alta da cúpula direita que fica sobre o fígado. 
· Margem anterior do pulmão: ponto de encontro entre as faces costal e mediastinal, que recobrem o coração. A margem infeior circunscreve a face diafragmática, separando-as das faces costal e mediastinal. A margem posterior do pulmão é o ponto de encontro posterior das faces costal e mediastinal. 
· A seccção da raiz do pulmão antes da ramificação do brônquio princial permite averiguar sua configuração que é:
· Artéria pulmonar
· Veias pulmonares superior e inferior
· Brônquio principal
· Medialmente ao hilo, a raiz está encerrada na área de continuidade entre as lâminas parietal e visceral da pleura - a bainha pleural (mesopneumônio) 
· Inferior a raiz do pulmão essa continuidade forma o ligamente pulmonar (camda dupla de pleura separada por uma pqeuna quantidade de tecido conectivo). 
ÁRVORE TRAQUEOBRONQUIAL 
· As vias repiratórias sublarínfeas formam a árve traqueobronquial. A traqueia situada no mediastino superior é o tronco da árvore, se bifurca em brônquios principais que seguem inferolateral e entram nos hilos dos pulmões
· Brônquio principal direito: mais largo, mais curto
· Brônquio principal esquerdo: segue inferolateralmente, inferiormente ao arco da aorta e anteriormente ao esôfago e à parte torpacica da aorta, para chegar ao hilo do pulmão.
· Nos pulmões os brônquios ramificam-se de modo constante e originam à árvore traqueobraquial. Ramos da árvore são componentes da raiz de cada pulmão (formados pelos ramos das artérias e veias de cada lado). 
· Cada brônqui principal divise-se e, brônquios lobares secundários, dois à esquerda e três à direita, e cada um deles supre um lobo do pulmão. Cada brônquio lobar divide-se em vários brônquios segmentares terciários, que suprem os segmentos broncopulmonares. Eles são: 
· Segmentos piramidas com seus ápices voltados para a raiz do pulsão e suas bases na superfície pleural. 
· Supridos independentemente por um brônquio segmentar e um ramo arterial pulmonar terciário.
· Nomeados de acordo com o segmento broncopulmonar que os supre
· Drenados por partes intersegmentares das veias pulmonares que estão situadas no tecido conectivo interposto e drenam segmentos adjacentes. 
· Geralmente 18 a 20
· Cirurgicamente ressecáveis
· As maiores subdivisões de um lobo
· Além dos brônquios segmentares terciários, há 20 a 25 gerações de bronquíolos condutores ramificados que terminam como bronquíolos terminais, os menores bronquíolos condutores. A parede dos bronquíolos não têm cartilagem. Transportam ar mas não têm glândulas nem alvéolos, cada um origina diversas gerações de bronquíolos respiratórios caracterizados por alvéolos, este é a unidade estrutural básica de troca gasosa no pulmão. Os ductos alveolares são vias respiratórias alongadas, densamente revestidas por alvéolos, que levam a espaços comuns, os sacos alveolares, nos quais se abrem grupos de alvéolos, 
· Vasculatura dos pulmões e das pleuras
· Cada pulmão tem um grande artéria pulmonar para irrigação e duas veias pulmonares que drenam seu sangue
· As artérias pulmonares direita e esquerda originam-se do troncno pulmonar , cada artéria pulmonar torna-se parte da raiz do pulmão correspondente e divide-se em artérias lobares secundárias. As árterias lobares superiores surgem primeiro antes da entrada do hilo. Entrando no pulmão, a artérias desce posterolateralmente ao brônquio principal, como artéria lobar inferior do pulmão esquerdo e como uma artéria intermediária, que se divide em artérias lobares média e inferior do pulmão direito. As artérias lobares dividem-se em artérias segmentaresterciárias. 
· As árterias e brônquios formam pares no pulmão, com ramificações semelhantes e trajetos paralelos. Assim, cada lobo é servido por um par formado pela artéria lobar e brônquios secundários, e cada segmento broncopulmonar é suprido por uma artéria segmentar e brônquio terciários. 
· Duas veias pulmonares de cada lado, uma veia pulmonar superior e outra inferior conduzem o sangue rico em oxigênio para o átrio esquerdo. A veia do lobo médio é uma tributária da veia pulmonar direita superior. A do lobo médio é tributária da veia pulmonar direita superior. O trajeto das veias é independente das artérias e brônquios no pulmão. Exceto, na região central as veias da pleura visceral e da circulação venosa bronquial drenam para as veias pulmonares e o volume relativamente pequeno de sangue pobre me oxigênio se junta ao grande volume de sangue rico em oxigênio. 
· As artérias bronquiais levam sangue para a nutrição das estrutras que foramm a raiz dos pulmões, os tecidos de sustentação dos pulmões e a pleura visceral. 
· As duas artérias bronquiais esquerdas geralmente originam-se diretamente da parte torácica da aorta. A artérias bronquial direita pode se originar da aorta, mas geralmente é indireta, através das a. intercostais posteriores superiores ou de um tronco comum com a artéria bronquial superior esquerda. 
· As pequenas artérias bronquiais emitem ramos para a parte superior do esôfago. Depois, costumam seguir ao longo das faces posteriores dos brônquios principais, suprindo estes e seus ramos distalmente até os bronquíolos respiratórios. 
· Os ramos mais distais das artérias bronquiais anastomosam-se com ramos das artérias pulmonares nas paredes dos bronquíolos e na pleura visceral. A pleura parietal é irrigada por artérias que suprem a parede torácica.
· As veias bronquiais drenam apenas parte do sangue levado aos pulmões pelas artérias bronquiais, principalmente o sangue distribuído para a parte mais proximal das raízes dos pulmões ou para a região próxima. O restante do sangue é drenado pelas veias pulmonares, especificamente aquele que retorna da pleura visceral, das regiões mais periféricas do pulmão e dos componentes distais da raiz do pulmão. 
· A veia bronquial direita drena para a veia ázigo, e a veia bronquial esquerda drena para a veia hemiázigo acessória ou a veia intercostal superior esquerda. As veias bronquiais também recebem sangue das veias esofágicas.
PLEXOS LINFÁTICOS 
· O plexo linfático superficial/subpleural situa-se profundamente à pleura visceral e drena o parênquima (tecido) pulmonar e a pleura visceral. Os vasos linfáticos desse plexo superficial drenam para os linfonodos broncopulmonares no hilo do pulmão.
· O plexo linfático profundo está localizado na submucosa dos brônquios e no tecido conectivo peribrônquico. Sua principal função é a drenagem das estruturas que formam a raiz do pulmão.
· Os vasos linfáticos desse plexo profundo drenam inicialmente para os linfonodos pulmonares intrínsecos
· Os vasos linfáticos que saem desses linfonodos continuam a seguir os brônquios e vasos pulmonares até o hilo do pulmão, onde também drenam para os linfonodos broncopulmonares. A partir daí, a linfa dos plexos linfáticos superficial e profundo drena para os linfonodos traqueobronquiais superiores e inferiores.
· Muitos, mas não todos os vasos linfáticos do lobo inferior do pulmão esquerdo drenam para os linfonodos traqueobronquiais superiores direitos.
· A linfa dos linfonodos tranqueobronquiais segue para os troncos linfáticos broncomediastinais direito e esquerdo, os principais condutos linfáticos de drenagem das vísceras torácicas. Esses troncos geralmente terminam de cada lado nos ângulos venosos (junções das veias subclávia e jugular interna).
· Entretanto, o tronco broncomediastinal direito pode primeiro unir-se a outros troncos linfáticos, convergindo para formar o ducto linfático direito curto. 
· O tronco broncomediastinal esquerdo pode terminar no ducto torácico. 
· A linfa proveniente da pleura parietal drena para os linfonodos da parede torácica (intercostais, paraesternais, mediastinais e frênicos). 
· Alguns vasos linfáticos da cúpula da pleura parietal drenam para os linfonodos axilares.
· Nervos dos pulmões e das pleuras
· Os nervos dos pulmões e da pleura visceral são derivados dos plexos pulmonares anteriores e (principalmente) posteriores às raízes dos pulmões. São fibras simpáticas, parassimpáticas e viscerais. 
· As fibras parassimpáticas conduzidas até o plexo pulmonar são fibras pré-ganglionares do nervo vago (NC X). Elas fazem sinapse com as células ganglionares parassimpáticas (corpos celulares de neurônios pós-ganglionares) nos plexos pulmonares e ao longo dos ramos da árvore bronquial. 
· As fibras parassimpáticas são motoras para o músculo liso da árvore bronquial (broncoconstritoras), inibidoras para os vasos pulmonares (vasodilatadoras) e secretoras para as glândulas da árvore bronquial (secretomotoras).
· As fibras simpáticas dos plexos pulmonares são fibras pós-ganglionares. Seus corpos celulares (células ganglionares simpáticas) estão situados nos gânglios simpáticos paravertebrais dos troncos simpáticos. 
· As fibras simpáticas são inibitórias para o músculo brônquico (broncodilatadoras), motoras para os vasos pulmonares (vasoconstritoras) e inibitórias para as glândulas alveolares da árvore bronquial. 
· As fibras aferentes viscerais dos plexos pulmonares são reflexas (conduzem sensações subconscientes associadas ao reflexos que controlam a função) ou nociceptivas (conduzem impulsos álgicos gerados em resposta a estímulos dolorosos ou prejudiciais, como irritantes químicos, isquemia ou estiramento excessivo). 
· Fibras aferentes viscerais reflexas com corpos celulares no gânglio sensitivo do nervo vago (NC X) acompanham as fibras parassimpáticas, conduzindo em direção central os impulsos de terminações nervosas relacionadas com:
· Fibras aferentes nociceptivas da pleura visceral e dos brônquios acompanham as fibras simpáticas através do tronco simpático até os gânglios sensitivos dos nervos espinais torácicos superiores, ao passo que as fibras da traqueia acompanham as fibras parassimpáticas até o gânglio sensitivo do nervo vago (NC X)
· Cavidade Nasal
· O nariz é a parte do sistema respiratório situada acima do palato duro, contendo o órgão periférico do olfato. Inclui a parte externa do nariz e a cavidade nasal, que é dividida em cavidades direita e esquerda pelo septo nasal. As funções do nariz são olfato, respiração, filtração de poeira, umidificação do ar inspirado, além de recepção e eliminação de secreções dos seios paranasais e ductos lacrimonasais.
· A parte externa do nariz é a parte visível que se projeta da face; seu esqueleto é principalmente cartilagíneo. A parte óssea superior do nariz, inclusive sua raiz, é coberta por pele fina. A pele sobre a parte cartilagínea do nariz é coberta por pele mais espessa, que contém muitas glândulas sebáceas. A pele estende-se até o vestíbulo do nariz.
ESQUELETO DO NARIZ
· O esqueleto de sustentação do nariz é formado por osso e cartilagem hialina. 
· A parte óssea do nariz consiste em ossos nasais, processos frontais das maxilas, parte nasal do frontal e sua espinha nasal, e partes ósseas do septo nasal.
· A parte cartilagínea do nariz é formada por cinco cartilagens principais: duas cartilagens laterais, duas cartilagens alares e uma cartilagem do septo.
· Tem uma parte óssea e uma parte cartilagínea móvel. Os principais componentes do septo nasal são a lâmina perpendicular do etmoide, o vômer e a cartilagem do septo.
· A entrada da cavidade nasal é anterior, através das narinas. Abre-se posteriormente na parte nasal da faringe através dos cóanos. É revestida por túnica mucosa, com exceção do vestíbulo nasal, que é revestido por pele.
· A túnica mucosa é contínua com o revestimento de todas as câmaras com as quais as cavidades nasais se comunicam. Os dois terços inferiores da túnica mucosa do nariz correspondem à área respiratória e o terço superior é a área olfatória.
· O arque passa sobre a área respiratória é aquecido e umedecido antes de atravessar o restante das vias respiratórias superiores até os pulmões.
LIMITES DAS CAVIDADES NASAIS
· As cavidades nasais têm teto, assoalho e paredes medial e lateral. 
· O teto das cavidades nasais é curvo e estreito, com exceção da extremidade posterior, onde o corpo do esfenoide, que é oco, forma o teto. É dividido em três partes (frontonasal, etmoidal e esfenoidal), nomeadas de acordo com os ossos que formam cada parte.
· O assoalho das cavidades nasais é mais largo do que o teto e é formado pelos processos palatinos da maxila e pelas lâminas horizontais do palatino
· A parede medial das cavidades nasais é formada pelo septo nasal. 
· As paredes laterais das cavidades nasais são irregulares em razão de três lâminas ósseas, as conchas nasais, que se projetam inferiormente, como persianas. 
CARACTERÍSTICAS DAS CONCHAS NASAIS
· As conchas oferecem uma grande área de superfície para área troca calor.
· Assim, a cavidade nasal é dividida em cinco passagens: um recesso esfenoetmoidal posterossuperior, três meatos nasais laterais (superior, médio e inferior) e um meato nasal comum medial, no qual se abrem as quatro passagens laterais.
· A concha nasal inferior é a mais longa e mais larga das conchas, sendo formada por um osso independente (de mesmo nome, concha nasal inferior) coberto por uma túnica mucosa que contém grandes espaços vasculares que aumentam e controlam o calibre da cavidade nasal.
· As conchas nasais média e superior são processos mediais do etmoide.
· O meato nasal superior é uma passagem estreita entre as conchas nasais superior e média, no qual se abrem os seios etmoidais posteriores por meio de um ou mais orifícios.
· O meato nasal médio é mais longo e mais profundo do que o superior. A parte anterossuperior dessa passagem leva a uma abertura afunilada, o infundíbulo etmoidal, através do qual se comunica com o seio frontal.
· A bolha etmoidal, uma elevação arredondada superior ao hiato, é visível quando a concha média é removida. A bolha é formada por células etmoidais médias que formam os seios etmoidais.
· O ducto lacrimonassal abre na parte anterior do meato nasal inferior 
· O meato nasal comum é a parte medial da cavidade nasal entre as conchas e o septo nasal, no qual se abrem os recessos laterais e o meato.
IRRIGAÇÃO E VASCULARIZAÇÃO
· A irrigação arterial das paredes medial e lateral da cavidade nasal tem cinco procedências:
· Artéria etmoidal anterior (da artéria oftálmica)
· Artéria etmoidal posterior (da artéria oftálmica)
· Artéria esfenopalatina (da artéria maxilar)
· Artéria palatina maior (da artéria maxilar)
· Ramo septal da artéria labial superior (da artéria facial)
· As três primeiras artérias dividem-se em ramos lateral e medial (septal). 
· A parte anterior do septo nasal é a sede de um plexo arterial anastomótico do qual participam todas as cinco artérias que vascularizam o septo (área de Kiesselbach).
· O nariz também recebe sangue da primeira e quinta artérias citadas anteriormente, além de ramos nasais da artéria infraorbital e ramos nasais laterais da artéria facial.
· Um rico plexo venoso submucoso situado profundamente à túnica mucosa do nariz proporciona drenagem venosa do nariz por meio das veias esfenopalatina, facial e oftálmica. O plexo venoso é uma parte importante do sistema termorregulador do corpo, trocando calor e aquecendo o ar antes de entrar nos pulmões. 
· O sangue venoso do nariz drena principalmente para a veia facial através das veias angular e nasal lateral. Entretanto, lembre-se de que ele está localizado no “triângulo perigoso” da face em razão das comunicações com o seio cavernoso (venoso da dura-máter) (ver, no boxe azul, “Tromboflebite da veia facial”, anteriormente)
· Em relação à inervação do nariz, a túnica mucosa do nariz pode ser dividida em partes posteroinferior e anterossuperior por uma linha oblíqua que atravessa aproximadamente a espinha nasal anterior e o recesso esfenoetmoidal.
· A inervação da região posteroinferior da túnica mucosa do nariz é feita principalmente pelo nervo maxilar, através do nervo nasopalatino para o septo nasal, e os ramos nasal lateral superior posterior e nasal lateral inferior do nervo palatino maior até a parede lateral.
· A inervação da porção anterossuperior provém do nervo oftálmico (NC V1) através dos nervos etmoidais anterior e posterior, ramos do nervo nasociliar. A maior parte do nariz (dorso e ápice) também é suprida pelo NC V1 (via nervo infratroclear e ramo nasal externo do nervo etmoidal anterior), mas as asas são supridas pelos ramos nasais do nervo infraorbital (NC V2). 
· Os nervos olfatórios, associados ao olfato, originam-se de células no epitélio olfatório na parte superior das paredes lateral e septal da cavidade nasal. 
SEIOS PARANASAIS
· Os seios paranasais são extensões, cheias de ar, da parte respiratória da cavidade nasal para os seguintes ossos do crânio: frontal, etmoide, esfenoide e maxila.
FRONTAIS
· Os seios frontais direito e esquerdo estão entre as lâminas externa e interna do frontal, posteriormente aos arcos superciliares e à raiz do nariz. Em geral, os seios frontais são detectáveis em crianças até os 7 anos. 
· Cada seio drena através de um ducto frontonasal para o infundíbulo etmoidal, que se abre no
· hiato semilunar do meato nasal médio. Os seios frontais são inervados por ramos dos nervos supraorbitais (NC V1).
· Muitas vezes um seio frontal tem duas partes: uma parte vertical na escama frontal e uma parte horizontal na parte orbital do frontal.
· Quando a parte supraorbital é grande, o teto forma o assoalho da fossa anterior do crânio e o assoalho forma o teto da órbita.
	CÉLULAS ETMOIDAIS
· As células etmoidais são pequenas invaginações da túnica mucosa dos meatos nasais médio e superior para o etmoide entre a cavidade nasal e a órbita.
· As células etmoidais anteriores drenam direta ou indiretamente para o meato nasal médio através do infundíbulo etmoidal. As células etmoidais médias abrem-se diretamente no meato médio e às vezes são denominadas “células bolhosas” porque formam a bolha etmoidal.
· As células etmoidais posteriores abrem-se diretamente no meato superior. As células etmoidais são supridas pelos ramos etmoidais anterior e posterior dos nervos nasociliares (NC V1).
SEIOS ESFENOIDAS
· Os seios esfenoidais estão localizados no corpo do esfenoide, mas podem estender-se até as asas deste osso. São divididos de modo desigual e separados por um septo ósseo.
· Em razão dessa substancial pneumatização (formação de células aéreas), o corpo do esfenoide é frágil.
· Em algumas pessoas, algumas células etmoidais posteriores invadem o esfenoide, dando origem a vários seios esfenoidais que se abrem separadamente no recesso esfenoetmoidal.
· As artérias etmoidais posteriores e os nervos etmoidais posteriores que acompanham as artérias suprem os seios esfenoidais.
	SEIOS MAXILARES
· Os seios maxilares são os maiores seios paranasais. Ocupam os corpos das maxilas e se comunicam com o meato nasal médio.
· O ápice do seio maxilar estende-se em direção ao zigomático e muitas vezes chega até ele.
· A base do seio maxilar forma a parte inferior da parede lateral da cavidade nasal
· O teto do seio maxilar é formado pelo assoalho da órbita
· O assoalho do seio maxilar é formado pela parte alveolar da maxila. sobretudo dos dois primeiros molares, produzem elevações cônicas no assoalho do seio.
· Cada seio maxilar drena através de uma ou mais aberturas, o óstio maxilar, para o meato nasal médio da cavidade nasal por meio do hiato semilunar.
· A irrigação arterial do seio maxilar procede principalmente de ramos alveolares superiores da artéria maxilar, entretanto, ramos das artérias palatinas descendente e maior irrigam o assoalho do seio.
· A inervação do seio maxilar é feita pelos nervos alveolares superiores anterior, médio e posterior, que são ramos do nervo maxilar.

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