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Esporotricose: Infecção Fúngica em Humanos e Animais

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Esporotricose 
 
é uma infecção fungica subaguda ou crônica 
causada pelo complexo sporothrix. A infecção 
ocorre como consequência da inoculação 
traumática através da mordida ou arranhadura 
(felinos). 
➢ 
É conhecida como “doença dos jardineiros” e 
atinge tanto animais quanto humanos. A 
contaminação se dá através de inoculação pelos 
espinhos das plantas (arbustos de rosas ou 
bérberis, musgo de esfagno e outros), sendo 
muito comum na exploração de madeira, ou 
através de arranhaduras e mordidas de animais 
contaminados. 
Possui tropismo pelo clima tropical e subtropical. 
São elas 51 tipos, sendo as mais patogênicas: 
Sporothrix brasillienses, Sporothrix Schenkii 
sensu scritu, Sporothrix globosa, Sporothrix 
mexicana e Sporothrix luriei. 
Essa enfermidade conta com o aparecimento de 
graves lesões cutâneas (dermatológicas) e/ou nos 
órgãos, como pápulas, nódulos, úlceras, crostas 
hemorrágicas ou até mesmo necrose. A secreção 
liberada por essas lesões também pode ser 
responsável pela transmissão da doença. 
 
 
 
 
apesar de as lesões causadas pelas esporotricose 
serem bastante características, algumas doenças 
podem apresentar sintoma semelhante, é o caso 
de neoplasias, micoses profundas, 
farmacodermias, doenças auto-imunes, alergias e 
microbacterioses. Por esse motivo a anamnese 
deve ser realizada de forma cautelosa, 
procurando sempre obter o maior número de 
informações possíveis: quem são os contactantes, 
o tempo de aparecimento das lesões, se o animal 
já foi tratado posteriormente, qual a resposta aos 
tratamentos aplicados, animal castrado?, 
frequenta a rua sem acompanhamento?.... 
além disso é de suma importância que os exames 
corretos sejam realizados para a confirmação da 
doença. Imprint, CAAF (citologia aspirativa por 
agulha fina) ou PAAF (punção aspirativa por 
agulha fina), Cultura, PCR, ELISA e 
immunoblat devem ser solicitados. 
Devem ser ministradas ao animal as seguintes 
substâncias: itraconazol (até 2 meses da cura 
clínica), iodeto de potássio, anfotericina B (via 
intralesional ou subcutânea) e terbinafrina.

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