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A imigração no Brasil

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A imigração no Brasil (séc. 
XIX e início do XX)
História – Prof. Cristiano
8° Ano – Ensino Fundamental
O café e a mão-de-obra escrava
▪ Conforme vimos nas aulas anteriores, o Brasil do século XIX
era ainda um país extremamente agrário. A principal
atividade econômica do período era a produção e
exportação de Café, produzido primeiramente na região do
Vale do Paraíba, e depois na região do Oeste Paulista. A
mão-de-obra das fazendas cafeeiras até então era escrava.
▪ A Inglaterra vinha já pressionando o governo brasileiro para
encerrar a escravidão no país. Essa pressão levou à criação
da Lei Euzébio de Queiróz, em 1850, que estabeleceu o fim
do tráfico atlântico de escravos. O preço da mão-de-obra
escrava aumenta, e fica cada vez mais difícil comprar
escravos para trabalhar nas fazendas de café que se
expandiam, principalmente no Oeste Paulista.
O ideal de “clareamento” do País
▪ As teorias racistas do período acreditavam na superioridade racial do
homem branco europeu, em relação à população negra. Vários teóricos
diziam que os motivos do atraso do Brasil em relação aos países
europeus era em razão da grande quantidade de negros que existiam no
país. Surge então no período o ideal de “clareamento” do país, que
consistia em incentivar a vinda de imigrantes europeus para o Brasil,
que contribuiriam para “embranquecer” a população, considerada
mestiça demais para os olhos racistas daqueles que comandavam a
política e a economia do país.
▪ As elites cafeeiras, influenciadas por este ideal racista, passaram então a
financiar a vinda de trabalhadores imigrantes europeus para trabalhar
nas lavouras do café do Brasil, alegando que os europeus eram mais
capacitados para o trabalho e que a organização de comunidades
europeias em solo brasileiro seria bom para o “clareamento do país”.
▪ A tela A Redenção de Cam, de Modesto Brocos (1852-
1936), obra consagrada por tratar de questões raciais 
e populares no século XIX, ainda hoje suscita 
polêmicas. 
▪ Na pintura podemos verificar o ideal de 
“embranquecimento” da população brasileira”, que 
mostra uma família mestiça, de origem escrava, que foi 
se “clareando”, e o neto, já branco, é visto como um 
sinal de redenção para a família.
A vinda dos imigrantes para o Brasil
▪ Este processo iniciado ainda no início do século XIX foi intensificado a partir de 1.850,
especialmente nas lavouras de café paulistas. Com o objetivo de atrair imigrantes para o
Brasil, o governo lançou campanhas na Europa, distribuindo folhetos que prometiam terra
e fartura. Imigrantes europeus portugueses, alemães, espanhóis, suíços e italianos,
começaram a chegar em grandes levas, alterando as relações de trabalho no Brasil.
▪ O fazendeiro Nicolau Vergueiro, em sua cidade, Limeira-SP, financiou a vinda de cerca de
364 famílias suíças e alemãs, custeando passagens, alimentação e acomodação dos
imigrantes até a primeira colheita. Os europeus trabalhariam na produção de café e o
fazendeiro ficaria com 50% do que produzido, além de 6% como taxa de juros por ter
financiado a viagem.
▪ Este sistema era fundamentalmente produtivo ao fazendeiro e prejudicial aos imigrantes,
uma vez que o dono das terras reserva para si as melhores terras, onde seus escravos iriam
trabalhar e deixavam os imigrantes com áreas menos produtivas. Não tardou surgiram
reclamações por parte dos europeus, questionando as ações destes fazendeiros. Somente
em 1871 o Governo de São Paulo adotou medidas para garantir melhores condições aos
imigrantes europeus.

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