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AVALIAÇÃO ESTRUTURAL DE PAVIMENTOS Profº Geovane Gomes, Msc, Eng Civil engcivilgeovanegomes@gmail.com (48) 9.9621-9069 CURITIBA - PRTurma: Joinville – Santa Catarina PÓS-GRADUAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA RODOVIÁRIA mailto:engcivilgeovanegomes@gmail.com AVALIAÇÃO ESTRUTURAL NECESSÁRIO CONHECER A PROFUNDIDADE DA DOENÇA DO PAVIMENTO!! AVALIAÇÃO ESTRUTURAL É o processo no qual se deseja obter uma série de informações quanto às características mecânicas do pavimento e subleito, com a finalidade de prever o seu comportamento durante a sua vida útil, estando os mesmos sujeitos às solicitações do tráfego e os efeitos do clima. AVALIAÇÃO ESTRUTURAL Segundo RODRIGUES (1995), a condição estrutural de um pavimento denota sua capacidade de resistir à deterioração provocada pela passagem das cargas do tráfego. A avaliação estrutural tem como objetivo avaliar as características das várias camadas que compõem o pavimento, quanto à sua rigidez e deformabilidade mediante a ação do tráfego, que são função das propriedades dos materiais e das espessuras das camadas (MEDINA et. al, 1994). AVALIAÇÃO ESTRUTURAL Avaliação Estrutural ✓ Deformação elástica ou recuperável ✓ Deformação plástica ou permanente Conceitos associados Avaliação Estrutural ▪ Capacidade de carga ▪ Deflexão ▪ Deformada ▪ Bacia de deflexão ▪ Trincamento Deformação elástica ou recuperável DEFORMAÇÃO ELÁSTICA OU RECUPERÁVEL São avaliadas por equipamentos chamados defletômetros por medirem os deslocamentos verticais nomeados de “DELFEXÃO” do pavimento, responsáveis pelo surgimento de “TRINCAMENTOS” ao longo da vida do pavimento, e que podem levar a “FADIGA” no revestimento Avaliação Estrutural Afundamento de trilha de roda Deformação plástica ou permanente DEFORMAÇÕES PLÁSTICAS OU PERMANENTE São acumulativas durante os anos de vida de um pavimento e resultam em defeitos do tipo AFUNDAMENTO localizado ou nas Trilhas de roda, medidos por meio de treliça normatizada. DEFORMAÇÃO PLÁSTICA Fluência da mistura COMO FAZER UMA AVALIAÇÃO ESTRUTURAL MÉTODOS DE AVALIAÇÃO Não destrutiva (NDT) a) Deformação elástica ▪ Viga Benkelman (VB) ▪ FWD b) Deformação permanente ▪ Treliça c) Ground penetration radar (GPR); Destrutiva ▪ Furos e poços de sondagem IMPORTANTE ANTÊS TER CLARO ESSE CONCEITO DEFLEXÃO ELÁSTICA MÁXIMA ➢ Os métodos tradicionais fazem a caracterização estrutural de um pavimento a partir dos valores individuais de deflexão máxima, considerando- os isoladamente ➢ A deflexão máxima possibilita a determinação dos locais onde o pavimento apresenta variações nas deformações verticais elásticas quando o carregamento é imposto pelo tráfego. DEFLEXÃO ELÁSTICA MÁXIMA ➢ Um mesmo valor de deflexão elástica máxima pode representar inúmeros níveis de solicitação, tanto mais severas quanto maior a concentração dos esforços externada pela zona de concentração do carregamento, dependendo também da resposta oferecida pelos arranjos estruturais existentes. ➢ É possível obter uma mesma deflexão máxima para diversas combinações estruturais e de carregamento. Daí a necessidade de se obter medidas de deflexão a outras distâncias do ponto de aplicação de carga para saber o comportamento da estrutura como um todo (GONTIJO et. al., 1995). DEFLEXÃO ELÁSTICA MÁXIMA DEFLEXÃO ELÁSTICA MÁXIMA ➢ A deflexão elástica máxima é apresentada como um parâmetro auxiliar na definição do estado do pavimento; ➢ Isoladamente, não define suas características estruturais; ➢ As deflexões máximas permitem apenas uma definição clara dos locais onde o pavimento apresenta maiores ou menores deformações verticais reversíveis, porém não o suficiente para caracterizar o aspecto de reversibilidade, conforme ilustrado a seguir. DEFLEXÃO ELÁSTICA MÁXIMA Bacias deflectométricas para deflexão máxima DEFLEXÃO CARACTERÍSTICA (Dc) ➢ A análise sobre um valor isolado de deflexão não apresenta confiabilidade, o que torna fundamental a escolha de trechos com características comuns, nos quais medidas de deflexões são executadas. ➢ Com a determinação dos trechos homogêneos, é possível fazer uma análise estatística das medidas de deflexões, possibilitando assim a determinação do valor máximo, denominado de deflexão característica. ➢ Conforme o procedimento do DNER-PRO 11/79, o valor da deflexão característica é determinado para cada uma das distribuições através da expressão a seguir: Equipamentos Utilizados em Avaliações Não Destrutivas Típicos: 1. Carregamento quase-estático: viga Benkelman; 2. Carregamento por impacto: falling weight deflectometer (FWD). Equipamentos complementares: 1. Ground penetration radar (GPR); VIGA BENKELMAN VIGA BENKELMAN (VB) ➢ O emprego de equipamentos deflectométricos no Brasil iniciou-se na década de 60 com a utilização da viga Benkelman. ➢ É o dispositivo mais simples e difundido para o levantamento de deflexões em pavimentos. VIGA BENKELMAN (VB) VIGA BENKELMAN (VB) VIGA BENKELMAN (VB) VIGA BENKELMAN (VB) VIGA BENKELMAN (VB) VIGA BENKELMAN (VB) VIGA BENKELMAN (VB) VIGA BENKELMAN (VB) - EXECUÇÃO VIGA BENKELMAN (VB) - EXECUÇÃO VIGA BENKELMAN (VB) – FICHA DE CAMPO VIGA BENKELMAN (VB) Segundo ROCHA FILHO e RODRIGUES (1996), alguns comentários devem ser feitos em relação à avaliação estrutural feita com a viga Benkelman: ➢ Apresentam elevada dispersão nas deflexões medidas; ➢ A dispersão aumenta quanto mais distante do ponto de aplicação da carga a medição for feita; ➢ A dispersão das leituras é um pouco menor quando realizadas com o caminhão parando em cada ponto; ➢ A precisão dos resultados é função de vários fatores, como: habilidade do motorista, condições mecânicas do veículo (embreagem e freios), experiência, habilidade e coordenação da equipe responsável pelas leituras. RAIO DE CURVATURA (RC) ❑ É um parâmetro indicativo do arqueamento da deformada na sua proporção mais critica, sendo afetada principalmente pelas suas características elásticas das camadas de revestimento e base. ❑ Conforme o Manual de Restauração de Pavimentos Asfálticos do DNIT (2006), raios de curvatura inferiores a 100 metros, são considerados críticos e, necessitam de uma análise mais aprofundada na sua estrutura. ❑ O valor de um baixo raio de curvatura é normalmente um indicativo que os módulos de elasticidade das camadas superiores do pavimento (revestimento e base) apresentam valores abaixo dos desejáveis. RAIO DE CURVATURA (RC) RAIO DE CURVATURA (RC) A seguir é apresentada a equação para calcular o raio de curvatura, extraída do manual de restauração de pavimentos asfálticos do DNIT-2006. Onde; R - Raio de curvatura, expresso em metros (m). D0 - Deflexão máxima em centésimos de milímetros (0,01mm). D25 - Deflexão a 25 cm do ponto D0 em centésimos de milímetros (0,01mm). Raio de curvatura pista (LD-LE) perímetro urbano Tangará RAIO DE CURVATURA (RC) FWD - (Falling Weight Deflectometer) FWD - (Falling Weight Deflectometer) ➢ Desenvolvido na Dinamarca e aperfeiçoado nos USA; ➢ É um equipamento que permite simular o efeito produzido por uma carga móvel rolante deslocando-se sobre um pavimento a uma velocidade de 80 km/h; ➢ Promove a medição e o registro das linhas de influência dos assentamentos reversíveis (bacias de deformação) obtidas sob a ação de uma carga dinâmica (4,1 tf e tempo de aplicação de carga de 0,02 s) com o emprego de 7 (sete) geofones, dispostos a diferentes distâncias do centro de aplicação da carga; ➢ Mede também, as distâncias percorridas, o posicionamento georreferenciado dos locais de ensaio e as temperaturas do ar e da superfície do pavimento em cada estação de ensaio; FWD - (Falling Weight Deflectometer) FWD - (Falling Weight Deflectometer) FWD – RESUMO DO FUNCIONAMENTO ➢ Admite aplicação de carregamento único; ➢ Simula as solicitações do tráfego real; ➢ Consiste em aplicar no FWD uma cargade 4100 kgf, que é a carga equivalente as duas cargas de 2050 kgf correspondentes ao par de rodas gêmeas, sobre uma placa circular com área compatível para distribuí-la e aplicar uma pressão de solicitação de 5,8 kgf/cm² ao pavimento; ➢ Para se obter a correspondência desejada, deve-se adotar o FWD para ensaios de estruturas rodoviárias em placa circular de r = 15,0 cm; FWD – RESUMO DO FUNCIONAMENTO ➢ Simulação é feita através da queda de um conjunto de massas de uma determinada altura sobre um sistema de amortecedores capazes de transmitir ao pavimento um pulso de carga com formato aproximadamente igual a uma senóide. ➢ A força de pico imposta ao pavimento pode ser determinada através da seguinte expressão: Detalhe do Sistema de Aplicação de Carga FWD geofones FWD - (Falling Weight Deflectometer) 7 (sete) geofones D0 D20 D30 D45 D60 D90 D120 D = espaçamento dos geofones em “cm” FWD FWD - (Falling Weight Deflectometer) D90 D60 D45 D30 D20 D0 D120 Estruturas com deflexões máximas iguais e comportamentos estruturais diferentes: importância da medida da deformada FWD - (Falling Weight Deflectometer) Resultados RODOVIA: BR-262/MG PISTA: Dupla OPERADOR: Jeann / Valmir SENTIDO: Crescente FAIXA: 2 RAIO DE APLICAÇÃO: 15 cm TRECHO: ENTR. BR-381(B) (BETIM) - ENTR. BR-153(A) (P/ POUSO ALTO) Trecho Força Posição (kgf) Latitude Longitude Ar Pav D0 D20 D30 D45 D60 D90 D120 815+050 4100 -19,761453 -48,020194 34 40 44 28 15 9 5 4 1 815+150 4100 -19,761426 -48,021141 34 41 40 23 14 7 3 3 0 815+251 4100 -19,761399 -48,022107 34 40 37 19 10 6 5 3 3 815+350 4100 -19,761373 -48,023045 35 41 48 26 15 8 6 4 2 815+450 4100 -19,761350 -48,024000 34 42 35 20 12 5 4 3 3 815+550 4100 -19,761324 -48,024938 35 42 38 22 11 6 4 4 2 815+650 4100 -19,761300 -48,025890 36 42 43 23 13 7 3 3 2 815+750 4100 -19,761273 -48,026840 36 42 45 28 16 9 4 2 2 815+850 4100 -19,761248 -48,027792 35 41 50 34 16 7 4 2 2 815+950 4100 -19,761221 -48,028739 34 38 41 24 13 8 5 2 1 816+050 4100 -19,761195 -48,029692 35 41 44 29 15 8 4 2 1 816+150 4100 -19,761172 -48,030642 34 41 45 25 15 7 3 1 1 816+251 4100 -19,761147 -48,031594 34 40 50 29 16 7 4 1 0 816+351 4100 -19,761121 -48,032546 34 39 49 31 18 8 4 3 3 816+451 4100 -19,761095 -48,033498 34 39 48 33 19 8 3 3 2 816+551 4100 -19,761069 -48,034447 34 39 48 27 16 6 3 2 1 816+651 4100 -19,761038 -48,035398 34 38 44 23 15 8 3 2 2 816+751 4100 -19,760978 -48,036345 33 39 44 28 14 5 3 3 2 816+852 4100 -19,760913 -48,037300 33 38 46 28 18 10 6 3 3 816+952 4100 -19,760848 -48,038248 34 38 45 27 16 7 4 3 2 RELATÓRIO DA CONDIÇÃO DEFLECTOMÉTRICA (FWD) Coordenadas Geográficas Temperatura (ºC) Deflexão (0,01 mm) VANTAGENS: FWD x VIGA BENKELMAN PINTO e PREUSSLER (2002), resumidamente o FWD possui as seguintes vantagens em relação à viga Benkelman: ➢ Grande acurácia nas deflexões medidas; ➢ Medidas pouco dispersas; ➢ Possibilidade de variação dos níveis de carga aplicados sobre um mesmo ponto; ➢ Rapidez e facilidade de operação sob condições de tráfego; ➢ Temperatura da superfície do pavimento e do ar medidas e registradas ➢ Automaticamente, além das distâncias percorridas entre os pontos de ensaios; VANTAGENS: FWD x VIGA BENKELMAN ➢ Indicado para o controle estrutural das camadas do pavimento; ➢ Obtenção das bacias deflectométricas de forma rápida e com bastante acurácia, propiciando a análise dos módulos de elasticidade das camadas constituintes do pavimento. ➢ As deflexões por eles produzidas são as que mais se aproximam dos deslocamentos (deflexões), produzidos por um caminhão carregado em movimento, medidas a partir de acelerômetros instalados no pavimento (HOFFMAN & THOMPSON, 1981). FWD x VIGA BENKELMAN Para projeto de restauração de pavimentos, os métodos do DNIT, no dimensionamento da espessura de reforço da capa asfáltica, consideram o valor da deflexão da viga Benkelman (VB). FWD x VIGA BENKELMAN Caso utilize a deflexão medida no FWD, o projeto de restauração ficará com as espessuras de reforço subdimensionadas. COMO DIMENSIONAR SE A MINHA DEFLEXÃO É DO FWD POSSO FAZER UMA CORRELAÇÃO!!!!! CORRELAÇÃO DAS MEDIDAS DE DEFLEXÃO COM A VIGA BENKELMAN E O FWD CORRELAÇÃO: VIGA BENKELMAN X FWD BORGES & TRICHÊS (2003), em um estudo com diferentes estruturas de pavimentos asfálticos flexíveis para a malha rodoviária estadual de Santa Catarina, compararam medidas com a viga Benkelman e FWD e estudaram vários modelos de correlações CORRELAÇÃO: VIGA BENKELMAN X FWD FABRÍCIO et. al. (1996) desenvolveram um trabalho obtendo correlações entre as deflexões características medidas com a viga Benkelman e com o FWD. CASE DE AVIALIÇÃO DAS DEFLEXÕES Carga FWD VB RAIO km i km f (kgf) D0 D20 D30 D45 D60 D90 D120 Ar (ºC) Pav. (ºC) D0 D0 RC (m) 050+000 049+800 4.072 77,8 59,7 44,3 27,3 14,7 8,2 5,6 28 32 77,80 102,9 121,10 049+800 049+600 4.269 31,8 22,2 15,9 9,7 6,1 3,1 2,1 29 33 31,8 38,7 245,10 049+600 049+400 3.965 91,6 71,7 49,3 28,1 15,7 8,7 6,1 29 34 91,6 122,1 100,50 049+400 049+200 4.234 33,9 25,3 18,9 11,8 8,8 5,0 3,9 29 34 33,9 41,6 264,80 049+200 049+000 4.262 15,0 14,9 11,9 8,7 6,0 3,6 2,6 29 35 15,0 15,2 1953,10 049+000 048+800 4.156 49,6 35,0 23,7 13,3 9,2 6,6 5,3 29 34 49,6 63,5 154,30 048+800 048+600 4.114 64,7 52,2 22,8 14,3 9,1 5,0 3,4 30 34 64,7 84,6 114,90 048+600 048+400 4.170 47,0 33,1 25,3 16,4 10,4 5,5 3,7 30 34 47,0 59,9 175,60 048+400 048+200 3.965 86,2 70,1 41,3 23,1 13,3 7,9 5,0 30 34 86,2 114,6 102,50 048+200 048+000 3.810 81,1 46,4 36,7 20,2 12,9 8,0 6,1 31 34 81,1 107,5 79,00 048+000 047+800 3.817 73,7 54,2 34,6 19,8 11,3 6,1 4,0 31 33 73,7 97,2 106,70 047+800 047+600 4.001 80,2 59,1 30,0 15,6 7,8 4,4 2,7 31 33 80,2 106,2 87,70 047+600 047+400 3.831 84,7 58,6 35,4 16,7 11,2 6,7 4,8 30 33 84,7 112,5 82,90 047+400 047+200 3.817 141,9 106,3 75,0 45,0 24,7 12,1 7,6 30 33 141,9 192,4 61,00 047+200 047+000 4.029 89,7 77,0 50,5 35,2 18,1 9,2 6,1 30 34 89,7 119,5 120,40 047+000 046+800 4.227 30,0 20,7 14,8 8,8 5,4 3,0 2,2 30 35 30,0 36,2 255,10 046+800 046+600 4.262 12,0 10,5 8,6 6,4 4,9 3,3 2,6 30 34 12,0 11,0 1275,50 046+600 046+400 4.234 14,5 12,3 10,7 8,1 6,4 4,3 3,3 30 34 14,5 14,5 1041,70 046+400 046+200 4.185 12,1 10,7 8,9 7,1 5,7 4,3 3,5 30 34 12,1 11,2 1358,70 046+200 046+000 3.859 72,3 56,1 37,9 18,9 9,2 5,3 4,4 31 33 72,3 95,2 123,50 046+000 045+800 4.199 21,7 18,3 14,9 11,2 8,8 5,7 4,3 31 33 21,7 24,6 612,70 045+800 045+600 4.312 14,1 8,2 5,6 4,9 4,7 3,7 2,9 31 34 14,1 14,0 434,00 045+600 045+400 4.001 72,1 48,2 31,2 17,4 11,1 6,6 4,8 31 35 72,1 94,9 96,50 045+400 045+200 4.149 49,0 33,9 23,0 12,5 6,3 3,2 2,3 31 35 49,0 62,7 152,10 045+200 045+000 4.050 84,6 64,8 46,7 27,0 13,7 7,9 5,5 31 34 84,6 112,4 108,30 045+000 044+800 4.015 100,5 69,0 46,0 25,2 14,4 8,2 6,4 31 34 100,5 134,6 72,70 044+800 044+600 4.008 117,6 83,9 56,5 27,7 12,8 4,9 3,4 31 34 117,6 158,4 65,90 Deflexões (0,01 mm) Retificadas para Carga de 4.100 kgf Temp.Local CURVIAMETRO O Curviametro é um equipamento de alta performance para a medição de deflexões e raios de curvatura dos pavimentos de estradas, aeroportos e BRT’s – Bus Rapid transit CURVIAMETRO ➢ O Curviâmetro é um equipamento de altíssimo rendimento para as medidas das deflexões máximas e bacias de deflexões dos pavimentos flexíveis, sejam eles rodoviários, aeroportuários ou urbanos. ➢ A precisão da medição é essencial no nível do projeto, pois os dados precisam ser certeiros o suficiente para determinar em detalhes soluções de reabilitação necessárias. CURVIAMETRO ➢ No nível da rede, alguma precisão de medição poderia ser perdida em favor de um melhor desempenho e segurança rodoviária na coleta de dados, embora isso significaria que as estimativas resultantes seriam apenas aproximadas. ➢ Além disso, esses dados não seriam válidos no nível do projeto, exigindo uma nova pesquisa com um dispositivo mais preciso para planejar o projeto real dasações necessárias. CURVIAMETRO Portanto, a melhor situação possível requer o balanceamento da precisão e velocidade de medição na coleta de dados, registrando dados no nível da rede com um desempenho adequado e precisão suficiente para projetar as ações necessárias no nível do projeto. Além disso, esta situação implica uma importante redução de custos, já que a medição é feita apenas uma vez e não é necessário retornar a nenhuma seção da estrada para fazer uma segunda medição ao definir as ações prospectivas em detalhes CURVIAMETRO GPR – GROUND PENETRATING RADAR GPR – GROUND PENETRATING RADAR GPR – GROUND PENETRATING RADAR ✓ GPR é um método geofísico que utiliza ondas eletromagnéticas de altas frequências (na faixa de MHz). ✓ Estas ondas são emitidas para o subsolo por meio de um transmissor de uma antena, sofrem refrações e reflexões em interfaces e estruturas existentes no subsolo, retornando à superfície, sendo então captadas pelo receptor da antena (Figura Abaixo) GPR – GROUND PENETRATING RADAR ✓ A profundidade de investigação depende, além das características do meio, da frequência do sinal emitido, geralmente estando na ordem de centímetros a poucas unidades de metros. ✓ A frequência de operação é escolhida de forma a fornecer a relação mais vantajosa entre penetração e resolução para um determinado objetivo. ✓ Para avaliação de pavimentos (ASTM D4748, 2010) são utilizadas antenas com frequências que possibilitem a resolução da ordem de centímetros, geralmente superiores a 900MHz GPR – GROUND PENETRATING RADAR O produto do levantamento com o GPR é uma imagem 2D de alta resolução do subsolo ao longo do eixo investigado, onde podem ser observados refletores que correspondem a estruturas e contatos entre diferentes materiais, desde que estes apresentem suficientes contrastes de suas propriedades eletromagnéticas (Figura a Seguir). Figura 2. Aquisição com GPR (esquerda); dado gerado na forma de uma seção 2D (direita) GPR – GROUND PENETRATING RADAR O equipamento trabalha a velocidades da ordem dos 80km/h e permite a avaliação não destrutiva do perfil constitutivo composto pelo conjunto pavimento – solo de fundação; Sua operação permite definir, de forma contínua e com alta resolução: ▪ O número e as espessuras das camadas constituintes; ▪ A detecção de vazios preenchidos com ar ou com água, e ▪ A avaliação das densidades específicas de cada camada. GPR – GROUND PENETRATING RADAR GPR – GROUND PENETRATING RADAR GPR – GROUND PENETRATING RADAR GPR – GROUND PENETRATING RADAR ENSAIOS DESTRUTIVOS SONDAGEM ENSAIOS DESTRUTIVOS ▪ Como em geral não se conhece a estrutura dos pavimentos antigos, é necessário fazer furos e poços de sondagem para verificar as espessuras e determinar o tipo de materiais presentes nas camadas e subleito. ▪ Amostragem por segmento homogêneo. Furos de Sondagem e Extração de Amostras de Revestimento Asfáltico Furos de Sondagem e Extração de Amostras de Revestimento Asfáltico Ensaios Destrutivos: Extração de Amostras do Pavimento Determinam-se: ▪ Tipos de materiais; ▪ Espessuras de camadas; ▪ Coleta de material para ensaios de laboratório. Exemplo de furo de sondagem Perfil de Sondagem AVALIAÇÃO ESTRUTURAL Sondagem de Poço: Poços de Sondagem com Medição de Densidade com Frasco de Areia
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