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OXIGENOTERAPIA e ASPIRAÇÃO DE VIAS AÉREAS Profa Ma Gisele S. Bispo Hirano Sistema Respiratório • Vias Aéreas Superiores. • Vias Aéreas Inferiores. Pulmões e Subdivisões. Função: Filtrar, aquecer e umidificar o ar, protegendo a superfície do trato respiratório inferior. Vias Aéreas Superiores • Narinas • Fossas nasais • Faringe • Laringe Vias Aéreas Superiores • Narinas: pêlos e cílios – filtração do ar. • Fossas nasais: - Capilar sanguíneos – aquecimento do ar; - Glândulas da mucosa umidificação do ar. Vias Aéreas Superiores • Faringe: • Dupla função controlada pela Epiglote. • Passagem de alimento e de ar. • Laringe: • Epiglote e cordas vocais. Vias Aéreas Inferiores • Traqueia – anéis de cartilagem incompletos e revestidas por glândulas produtoras de muco e células ciliadas. • Brônquios – resultam da bifurcação da traqueia. Revestido por uma mucosa lubrificante e ciliada. • Bronquíolos – quando atingem o diâmetro de 0,5 a 1 mm. Mecânica da Ventilação Ventilação: • Entrada e saída de ar entre a atmosfera e os alvéolos. • Renova o ar alveolar com o ar atmosférico e remove o CO2 produzido pelos tecidos. DIFUSÃO • Responsável por mover as moléculas de uma área de alta concentração para uma área de baixa concentração. • A taxa de difusão pode ser afetada pela espessura da membrana. Ocorre a difusão: • Na membrana alvéolo capilar • Na passagem do O2 para os capilares sanguíneos. PERFUSÃO • Capacidade do sistema cardiovascular de bombear sangue oxigenado para os tecidos e retornar desoxigenado para os pulmões Compromentimento do Sistema respiratório Hipoxemia e Hipóxia mia • Hipoxemia: diminuição da pressão arterial de oxigênio no sangue. A hipoxemia leva à hipóxia. • Hipóxia: redução no aporte de oxigênio para os tecidos. A pressão parcial de oxigênio (PaO2) normal para um adulto é de 80-100mmHg. A oxigenoterapia é indicada quando a PaO2 é <60mmHg ou a saturação de oxigênio é <90% Hipóxia • Oxigenação inadequada do tecido no nível celular Causas da hipóxia: ▫ Ventilação comprometida ▫ ↓ Concentração de O2 inspirado ▫ ↓ Nível de hemoglobina e ↓ capacidade do sangue transportar oxigênio ▫ Difusão reduzida (pneumonia) ▫ Perfusão tecidual deficiente (choque) ▫ Incapacidade dos tecidos de extrair O2 (envenenamento por cianeto) Precoces • Piora do nível de consciência, Confusão, • Tontura; • apreensão, inquietação, • incapacidade de concentração; • dispneia, taquipneia, • respiração laboriosa (retração intercostal, batimento de asa de nariz), • queda de saturação; • Cianose progressiva, prostração; • bradicardia; • hipotensão, parada Cardíaca; • convulsão e coma. Tardios quadro crônico ou avançado Cianose: descoloração azul da pele e membranas mucosas (Hb dessaturada nos capilares) Hipóxia – Sinais e sintomas Oximetria de pulso é um método não invasivo de monitorar continuamente a saturação de oxigênio da hemoglobina (SpO2) Oxigenoterapia Gás oxigênio (O2 ) • Indispensável para a respiração celular: ao ser inspirado, é levado até todas as células do organismo e reage com a glicose , produzindo água (H2O), gás carbônico (CO2) e a energia necessária à realização das atividades do corpo . • As plantas produzem oxigênio durante a fotossíntese liberando-o à atmosfera. O oxigênio também é o principal comburente. • O oxigênio é um comburente e como tal, não queima ou explode sozinho, mas ele fará aumentar uma chama e fará queimar mais vigorosamente. Ar Ambiente Componentes Oxigênio 20,93% (ou 21%) Nitrogênio 78,80% Argônio, Hélio, outros 0,40% Total 100,0% O que é ? Administração de oxigênio medicinal com finalidade terapêutica, numa concentração de pressão superior a encontrada na atmosfera, ou seja, fração de oxigênio inspirado superior a 21%, para atenuar e/ou corrigir deficiências de oxigênio. Qual o objetivo? Prevenir, evitar ou tratar Hipóxia Oxigenoterapia Classificada como fármaco • Deve ser prescrita pelo médico • Pode ser iniciada pelo enfermeiro, mas é fundamental que o médico seja notificado dessa ocorrência. Oxigenoterapia Oxigenoterapia • ↑fração inspirada de oxigênio (FIO2) • ↑PaO2 (pressão parcial de oxigênio no sangue) • ↓ o trabalho respiratório • ↓ o trabalho do miocárdio • corrige a hipoxemia Como obtemos o oxigênio para o tratamento? • Os tanques ou cilindros de oxigênio contêm esse gás comprimido ou em forma líquida. • Os concentradores de oxigênio. Máquinas que concentram o O2 a partir do ambiente, até que a substância fique 95% pura e então o fornece ao paciente. • Tubulação que leva o oxigênio e outros gases para os diversos setores hospitalares. Fluxômetros O oxigênio é ofertado por dois sistemas de administração: • Baixo fluxo • Alto Fluxo FormaOfertOferta de O2 Sistema de baixo fluxo Sistema de alto fluxo volume de O2 não preciso oxigênio em velocidade de fluxo menor que o volume inspiratório do paciente Mistura O2 e ar ambiente FiO2 não é exata volume preciso de oxigênio fluxo supera o volume inspiratório do paciente Mistura O2 e ar ambiente, ou fornece oxigênio puro Maior FiO2 BAIXO FLUXO Cânula nasal Cateter nasofarígeo Máscara Facial simples Máscara não reinalante Máscara de reinalação simples • Fornece oxigênio com fluxo menor que a demanda do paciente, • 1 litro/min = +/- 24% de O2 • 2 litro/min = +/- 28% de O2 • 3 litro/min = +/- 32% de O2 • 4 litro/min = +/- 36% de O2 • 5 litro/min = +/- 40% de O2 Cânula nasal (cateter nasal) • Fluxos de oxigênio: 01 a 06 L/min. • Fornecem concentrações de 25 a 42%. Pontos de Atenção: • Fluxo de oxigênio fornecido; • Formação de lesões em fossas nasais; • Mensuração de oximetria de pulso s/n • Manutenção da via aérea pérvia. • Higienização e troca da cânula • Umidificação só é necessária para fluxos maiores do que 4litros/mim Oxigenoterapia Sistema de baixo fluxo TÉCNICA • Explicar o procedimento ao paciente; • Reunir o material; • Lavar as mãos; • Ir para o leito do paciente; • Instalar o fluxômetro na rede de O2, testá-lo e conectar a sonda à extensão e ao fluxômetro; • Abra o fluxômetro até o fluxo prescrito, avaliar a saída de O2 no cateter; • Avaliar as narinas do paciente e instale o cateter ajustando-o adequadamente para evitar desconforto ao paciente; • Fixe o cateter atrás das orelhas cuidando para não tracionar; • Inspecione o nariz, o rosto e as orelhas do paciente de 4/4hs ou conforme necessário • Deixe o paciente confortavelmente instalado; • Lave as mãos; • Registre o procedimento realizado. Cateter nasofaríngeo São dispositivos finos, de plástico ou de borracha, introduzidos até a faringe. Fluxos de oxigênio: 01 a 06 L/min. Fornecem concentrações de 23 a 42%. • A posição deve ser intercalada entre as narinas D e E para evitar lesões nas fossas nasais. Oxigenoterapia Sistema de baixo fluxo Oxigenoterapia Sistema de baixo fluxo Máscaras de oxigênio oxigênio • As máscaras simples O2 em concentrações baixa a moderada 6 a 8 litros e fornece concentrações de ≅ 40 a 60% • Máscaras com reservatório (máscaras com reinalação parcial e máscaras não reinalantes.) Oferta de grande volume, fluxo maior que 8L/min apresenta uma oferta de oxigênio de ≅ 50 a 100% Máscara facial simples • Devem ser feitas com material transparente, para que se possa detectar facilmente uma regurgitação. É ainda importante que seja maleável, para boa adaptação à face, evitando-se vazamento de ar. Máscaras de Venturi • Método mais confiável e preciso para entregar concentrações de O2 por métodos não invasivos, independentemente da profundidade ou frequência respiratória . Oxigenoterapia Sistema de alto fluxo Tenda Facial Conhecida como “máscara de nebulização contínua”. Fluxo de oxigênio: de 8 a 10 litros e fornece concentrações de O2 até 100%. Máscara de plástico, que deve ser adaptada no queixo do paciente e utilizada junto a um nebulizador. • A principal vantagemdeste sistema é a possibilidade de administrar a alta umidade. Oxigenoterapia Sistema de alto fluxo UMIDIFICAÇÃO DO OXIGÊNIO A umidificação só se faz necessária para fluxos maiores do que 4 l/min. *umidificador: ✔ Colocar água destilada (estéril) no frasco do umidificador até o nível indicado. ✔ Manter o nível da água indicado ✔ Trocar a água diariamente (nunca completar) ✔ Realizar anotação e identificação (data, hora, validade, profissional) ✔ Trocar sistema conforme recomendação da CCIH (comissão de controle de inf. Hospitalar) da instituição. SISTEMA FIO2 SUPLEMENTADA VANTAGENS DESVANTAGENS Cânula nasal 1-6L/min: 24- 44% Seguro e simples; facilmente tolerado; efetivo em baixas concentrações; não impede de comer ou falar; barato, descartável Não pode ser usada se há obstrução nasal; resseca membranas mucosas; pode ser facilmente deslocada; pode causar irritação cutânea e lesões auriculares ou nas narinas; o padrão respiratório afeta a FiO2 exata Máscara simples 5-10L/min: 30-60% Geralmente bem tolerada Contraindicada em pacientes com hipercapnia; pode causar claustrofobia; o tratamento precisa ser interrompido durante alimentação e ingesta hídrica SISTEMA FIO2 SUPLEMENTADA VANTAGENS DESVANTAGENS Máscara de venturi 4-12L/min: 24-80% Suplementa a FiO2 exata pré- estabelecida independentemente do padrão respiratório do paciente; não resseca membranas mucosas; pode ser utilizada para umedecer Pelo fato de ser apertada, pode irritar a pele; a FiO2 pode ser menor se a máscara não estiver bem ajustada; interfere com a alimentação e a comunicação Máscara de reinalação parcial 6-12L/min: 40-70% Suplementa maior FiO2; umedece facilmente o oxigênio; não resseca membranas mucosas Pelo fato de ser apertada, pode irritar a pele;pode ser necessária uma vedação justa; interfere com a alimentação e a comunicação; o saco pode estar torcido; não totalmente esvaziado o Inalação é a administração de medicamentos por via respiratória, através de um aparelho chamado inalador, em forma de vapor. o O medicamento líquido é transformado em névoa, que é inalada, para agir nos brônquios e fluidificar as secreções aderidas na parede brônquica. o Medicamentos mais usados: SF, Berotec(Bromidrato de fenoterol), Atrovent(Brometo de Ipratrópio), adrenalina, N-acetilcisteína. o Após o procedimento, lavar os dispositivos em água corrente, secar e armazenar com a identificação do paciente. Inaloterapia Inaloterapia Material: o Fonte de gás (ar comprimido ou oxigênio) prescrito pelo médico; o Nebulizador/Inalador (existem diversos tipos) com medicação e SF; o Intermediário de borracha; o Cuba rim; o Lenço de papel; o Saco plástico para resíduos. Inaloterapia CUIDADOS DE ENFERMAGEM • Realizar a anamnese e o exame físico para planejar e executar os cuidados de enfermagem • Avaliar a necessidade e a resposta do paciente a oxigenoterapia • Orientar paciente e familiares que o oxigênio é inflamável e que não pode utilizar materiais elétricos durante terapêutica • Explicar as condutas e a necessidade da oxigenoterapia ao paciente e acompanhantes e pedir para não fumar • Não delegar a execução do cuidado • Avaliar o provimento adequado de oxigênio CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA ADMINISTRAÇÃO DE O2 • Não administrá-lo sem o redutor de pressão e o fluxômetro • Colocar umidificador com água destilada ou esterilizada até o nível indicado no frasco • Controlar a quantidade de litros por minuto ofertada • Observar se a máscara ou cateter estão bem adaptados e em bom funcionamento • Trocar a cânula, os umidificadores, o tubo e outros equipamentos expostos à umidade conforme protocolo da instituição CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA ADMINISTRAÇÃO DE O2 • Avaliar o funcionamento do aparelho constantemente, observando o volume de água do umidificador/nebulizador e a quantidade de litros por minuto • Proteger a pele da face e orelhas (prevenção LPP) • Observar e palpar o epigástrio para constatar o aparecimento de distensão • Avaliar a frequência respiratória, nível de consciência e dor CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA ADMINISTRAÇÃO DE O2 • Avaliar com frequência as condições do paciente, sinais de hipóxia e anotar e dar assistência adequada • Manter posicionamento que favoreça a respiração e as vias aéreas desobstruídas • Manter os cilindros de O2 na vertical, longe de aparelhos elétricos e de fontes de calor • Realizar registros de enfermagem • Checar prescrição médica e volume de O2 prescritos • Realizar a anamnese e o exame físico para planejar e executar os cuidados de enfermagem • Avaliações respiratórias frequentes – risco de sobredosagem • Avaliar níveis de SatO2 – gasometria e oximetria de pulso • Registrar sempre a administração de O2 e a resposta do doente ao tratamento. CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA ADMINISTRAÇÃO DE O2 ESTUDO DE CASO • Sra M.G.A. , 48 anos, viúva, professora de educação infantil, trazida pela filha, refere estar apresentando cansaço aos mínimos esforços há 3 dias, sendo necessário dormir sentada, com piora importante nas últimas 24hs após entrar em contato com produto de limpeza em sua residência; refere ter bronquite asmática desde a infância, com crises frequentes na época do inverno, porém não faz uso de medicamentos de uso contínuo. Ao exame físico: Exame neurológico: C.O.T.E., ansiosa; ausculta pulmonar: presença de sibilos difusos; apresenta retração de fúrcula esternal à inspiração e batimento de asa de nariz; Ausculta cardíaca: taquicárdica, com BRNF 2t; Abdomem sem alterações; refere eliminações vesicais e intestinais inalteradas; cianose labial leve. • SSVV: PA: 130/90mmHg; Tax: 36,5º; FR:32rpm; SpO2:89%; FC:120bpm ASPIRAÇÃO DE VAS ASPIRAÇÃO de vias aéreas Procedimento utilizado para retirar secreções do trato respiratório e da cavidade oral através de sucção por cateter. Indicações - Higiene das vias aéreas; - Melhorar a ventilação do paciente; -Prevenir hipóxia e agravo do quadro clínico do paciente; - Coleta de material para análise. Aspiração de vias aéreas superiores • Avaliar os sinais e sintomas de obstrução de via aérea inferior • Avaliar sinais e sintomas de hipóxia: Sat O2 diminuída, PA, FR e FC aumentadas, nível reduzido de consciência, palidez e cianose, tontura • Avaliar contraindicações: TCE, fratura de base de crânio, lesão face e pescoço, distúrbio de sangramento Precauções: - Risco de lesão da mucosa do trato respiratório; - Pode agravar a falta de oxigenação do paciente; ASPIRAÇÃO • Técnicas de aspiração: orofaríngea e nasofaríngea, orotraqueal e nasotraqueal • Técnica estéril • Materiais: sonda de aspiração (com vávula ou sem válvula); toalha de rosto; frasco de SF 0,9%; gaze; luva estéril e de procedimento; EPIs (máscara, óculos e avental); frasco coletor com AD (ou nasodrain); equipamento de sucção; extensão; xylocaína ; cuba redonda; gaze estéril Material MATERIAIS ESPECÍFICOS TÉCNICA • Explicar o procedimento ao paciente e mantê-lo em posição confortável (semi-Fowler) • Fazer a higienização das mãos • Colocar oxímetro de pulso no dedo do cliente • Colocar uma toalha sobre o tórax do cliente • Conectar uma extremidade do tubo de conexão ao equipamento de sucção e colocar a outra extremidade no local conveniente próximo do paciente. • Abrir a ponta da embalagem da sonda de aspiração usando técnica asséptica e conectar à extremidade da extensão. TÉCNICA • Ligar o aspirador (pressão negativa 80-120 mmHg) e verificar se o equipamento está funcionando • Calçar a luva estéril • Segurar o cateter de aspiração com a mão dominante sem tocar em superfícies não estéreis • Remover o dispositivo de oxigênio, se houver • Introduzir a sonda na narina, sem fechar a válvula TÉCNICA • Seguir o curso da narina até a traqueia • Retirar a sonda com movimentos circulares (10 segundos), com a válvula fechada • Lavar o cateter e o tubo conector com soro fisiológico. • Limpar a sonda com gaze estéril entre aspiração do nariz/boca • Proteger a extensão, desprezar a sonda,retirar as luvas, desligar o aspirador e lavar as mãos. • Anotar: características das secreções (quantidade, cor, odor, viscosidade ATENÇÃO • Quando o paciente apresentar traqueostomia, ou tubo orotraqueal, aspirar na seguinte sequência: - Traqueostomia (tubo orotraqueal) - Nariz - Boca Considerando a regra do menos contaminado para o mais contaminado. ASPECTO LEGAIS • Res COFEN 557/2017: Aprovação de aspiração de vias aéreas • Art. 2º Os pacientes graves, submetidos a intubação orotraqueal ou traqueostomia, em unidades de emergência, de internação intensiva, semi intensivas ou intermediárias, ou demais unidades da assistência, deverão ter suas vias aéreas privativamente aspiradas por profissional Enfermeiro, conforme dispõe a Lei do Exercício Profissional da Enfermagem. • Art. 3º Os pacientes atendidos em Unidades de Emergência, Salas de Estabilização de Emergência, ou demais unidades da assistência, considerados graves, mesmo que não estando em respiração artificial, deverão ser aspirados pelo profissional Enfermeiro, exceto em situação de emergência, conforme dispõe a Lei do Exercício Profissional de Enfermagem e Código de Ética do Profissional de Enfermagem – CEPE. ASPECTOS LEGAIS • Art. 4º Os pacientes em unidades de repouso/observação, unidades de internação e em atendimento domiciliar, considerados não graves, poderão ter esse procedimento realizado por Técnico de Enfermagem, desde que avaliado e prescrito pelo Enfermeiro, como parte integrante do Processo de Enfermagem. • Art. 5º Os pacientes crônicos, em uso de traqueostomia de longa permanência ou definitiva em ambiente hospitalar, de forma ambulatorial ou atendimento domiciliar, poderão ter suas vias aéreas aspirada pelo Técnico de Enfermagem, desde que devidamente avaliado e prescrito pelo Enfermeiro, como parte integrante do Processo de Enfermagem. • Art. 6º Nas hipóteses dos artigos 4º e 5º desta Resolução, deverá ser instituído protocolo institucional prevendo a observação de sinais e sintomas do padrão respiratório durante o procedimento, para comunicação imediata ao Enfermeiro. ATKINSON, L.D; MURRAY, M.E. Fundamentos de Enfermagem: Introdução ao Processo de Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. POTTER, P A; PERRY, A.G. Fundamentos de Enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/ books/978-85-277-2820-1 (Brunner & Suddarth | Capítulo 21.)
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