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Resumo Radiologia do figado

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Beatriz Maia | Turma XXIV 
Radiologia do figado 
Introdução 
 O RX simples é muito limitado para o abdômen, pois os órgãos possuem a mesma densidade; 
 Para avaliar o fígado o método indicado é o ultrassom, além da tomografia, ressonância e 
colangiorressonância; 
 O RX só é utilizado para ver cálculos na vesícula biliar; 
 O ultrassom detecta tanto lesões difusas (esteatose, cirrose) como focais (cisto, hemangioma, 
hiperplasia, adenoma e hepatocarcinoma), mas não vê a via biliar extra-hepática; 
 A tomografia é bastante usada para confirmar diagnósticos como nódulos, precisa de 
contraste; 
 Fases da TC: 
 Raio-x – faz a marcação dos cortes; 
 Sem contraste; 
 Fase arterial do contraste – 40 segs após a aplicação; 
 Fase portal do contraste – contraste no sistema venoso, espera mais 40 segs; 
 Fase tardia do contrase – capta lesões tardias, 5 min depois. 
 Paciente renal crônico sem fazer diálise, usar gadolínio; 
 Paciente renal crônico fazendo diálise, usar iodo; 
 Asmático faz ressonância com as mesmas fases da TC usando gadolínio; 
 A ressonância magnética é usada apenas em algumas patologias isoladas; 
 A colangiorressonância não usa contraste e mostra a via biliar extra-hepática. 
Esteatose hepática 
 É um mecanismo de defesa, logo, todos podem ter; 
 Causas: tudo que aumente a gordura circulante e faça o hepatócito se encher. Ex: obesidade, 
alcoolismo, hepatite, corticoides; 
 Ultrassom: 
 O som bate na gordura e volta, fígado hipoecóico (a gordura faz o som ser mais 
refletido, por isso as lesões gordurosas são brancas); 
 Não mostra o sistema porta; 
 Não visualiza o diafragma; 
 Grau 1: perda de densidade do parênquima, grau 2: não se vê os vasos do diafragma, 
grau 3: não se vê alça nem diafragma. 
 Tomografia: 
 Em paciente normal a densidade do baço é menor que a do fígado e os vasos são mais 
escuros que o fígado, na esteatose os vasos são mais claros; 
 A gordura diminui a densidade do fígado (ficando menor que a do baço), em dúvida 
se compara as duas densidades e se a do fígado estiver menor, confirma-se esteatose. 
 Beatriz Maia | Turma XXIV 
 
Cirrose 
 Ocorre quando o parênquima sofre fibrose e o fígado é alterado em anatomia e função; 
 As principais causas são alcoolismo e hepatite; 
 Apesar de ser um órgão que se regenera, quando cirrótico os mecanismos de reparação 
passam a ser patológicos; 
 Aspectos radiológicos: 
 Atrofia hepática principalmente do lobo direito; 
 Aumento da ecogenicidade (imagem mais clara); 
 Nódulos de regeneração (múltiplos nódulos de parênquima tentando se regenerar); 
 Aumento do calibre da veia porta com fluxo hepatofugal – é visto por US com doppler, 
transformação cavernomatosa da veia porta (há trombose); 
 Varizes gástricas e esofagianas – o sangue faz desvios para chegar ao coração, fazendo 
com que os vazos fiquem mais calibrosos e tortuosos. Quando um hepatopata crônico 
vomita, sai sangue porque as varizes periesofágicas se rompem (situações secundárias 
à trombose da porta); 
 Esplenomegalia – o sangue não entra no fígado, voltando para o baço e causando 
aumento; 
 Ascite – o fígado não produz mais adequadamente albumina, e uma vez que ela 
mantém a pressão intravascular, a pressão cai e o sangue extravasa, causando ascite; 
 Hepatocarcinoma – tumor secundário à transformação maligna de um grupo de 
hepatócitos; 
 
 Sinais de hipertensão portal: fígado pequeno, baço aumentado e vasos tortuosos e calibrosos 
no íleo do fígado; 
 Beatriz Maia | Turma XXIV 
 O edema da ascite fica ao redor dos órgãos, na cavidade peritoneal. 
Cisto hepático 
 É uma “bola de água”, não deve captar nada na fase com contraste (a menos que seja 
complexo); 
 É uma lesão comum, sem fator de malignidade ou sintomas, se apresenta como uma bolinha 
preta no US ou hipodensa na tomografia; 
 São sinais de possível malignidade: parede espessada, septações, calcificações e nódulo 
mural; 
 
 O cisto tem a mesma cor do líquido do estômago no US. 
Hemangioma 
 “Novelo de vasos”, o fluxo sanguíneo e de contraste é lento, capta na fase tardia (de fora para 
dentro); 
 Hiperdenso, único nódulo hepático que aparece branco no US (se diferencia de calcificação 
por não ter sombra acústica posterior); 
 . Fase arterial Fase portal Fase tardia . 
 
 Beatriz Maia | Turma XXIV 
Hiperplasia 
 O fígado tem duas vascularizações importantes: artéria hepática e veia porta. Nos locais de 
malformações arteriovenosas o fluxo sanguíneo é maior que no restante do parênquima, 
causando aumento benigno do órgão; 
 Na hiperplasia nodular focal, há hepatócitos que cresceram de forma desordenada, mais do 
que o resto do fígado; 
 As malformações arteriovenosas recebem sangue com contraste na fase arterial e vão 
soltando na fase tardia (o oposto do hemangioma); 
 Relacionada a mulheres jovens em uso de AC; 
 Tem células de Kupfer; 
 Não tem capacidade de malignização; 
. Fase arterial Fase portal Fase tardia . 
 
Adenoma hepatocelular 
 Neoplasia que capta contraste, é benigna e tem chance rara de malignização; 
 Distorção do parênquima hepático, não tem ductos hepáticos nem células de Kupfer; 
 Contorno regular, limites bem definidos, textura semelhante a do fígado, sem áreas de 
necrose ou hemorragia; 
 Capta o contraste na fase arterial e libera na portal; 
 Normalmente não se diferencia da hiperplasia nodular focal; 
 Se faz acompanhamento ou biópsia hepática. 
Hepatocarcinoma 
 Lesão focal maligna; 
 É comum no fígado cirrótico e após hepatite, quando sem cirrose é chamado carcinoma 
fibrolamelar; 
 Traz todo o quadro de cirrose: diminuição da albumina causando ascite, menor ativação do 
sistema complemento deixando o paciente susceptível a sangramento, etc; 
 Beatriz Maia | Turma XXIV 
 Existem 3 formas: 
 Solitária (nódulo único); 
 Forma múltipla (múltiplos nódulos) e 
 Forma difusa (a lesão infiltra o parênquima hepático). 
 Tem contorno irregular, é mal definido e hipodenso; 
 Capta o contraste na fase arterial e solta rapidamente (wash-out). 
 
Fases da TC e visualizações 
Sem contraste: 
 Cistos; 
 Calcificações; 
 Comportamento da lesão sem o contraste. 
Arterial: 
 Hiperplasia nodular focal e adenoma; 
 Hepatocarcinoma; 
 Metástases hipervasculares. 
Portal: 
 Metástases hipovasculares (câncer de pulmão, estômago, intestino), porque a metástase se 
liga a ramos da veia porta. 
Tardia ou equilíbrio: 
 Hemangioma (capta lentamente o contraste).

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