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PET 1 - Técnico Informática 3º ano analise e projeto de sistemas-mesclado

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1 
 
 
 Desenvolvimento da Web Profissionalizante 
 
2 
 
 
 ÍNDICE 
 
 DISCIPLINA: Análise e projetos de Sistemas 
 Conteudo: 1.1 Introdução ................................................................................................................................ Pag. 04 
 Conteudo: 1.2 Teoria geral dos sistemas .......................................................................................................... Pag. 04 
 Conteudo: 1.3 Conceito de dado, informação e sistema de informação ................................................. Pag. 05 
 Conteudo: 1.4 Processo de Conceitos de análise de sistemas e analista de sistemas ............................ Pag. 06 
 Conteudo: 2. Modelagem de sistema Ciclo de vida ........................................................................................ Pag. 06 
 Conteudo: 2.2 Conceito de modelo de sistema .............................................................................................. Pag. 07 
 Conteudo: 2.3 Conceito de sistema orientado a objeto ................................................................................. Pag. 07 
 Conteudo: 2.3.3 Princípio da abstração ........................................................................................................... Pag. 08 
 Conteudo: 2.3.3.1 Encapsulamento ........................................................................................................... Pag. 08 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
 SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS 
 
 
 
 
 
ORIENTAÇÕES AOS PAIS E 
RESPONSÁVEIS 
DICA PARA O ALUNO QUER SABER MAIS? 
 
Prezado responsável, 
Apresentamos a você, o volume I do Plano 
de Estudo Tutorado (PET), instrumento que 
vem sen- do utilizado pela Secretaria de 
Estado de Educação de Minas Ge- rais, como 
recurso para a manu- tenção das 
atividades escolares dos estudantes, bem 
como para o desenvolvimento das apren- 
dizagens essenciais desses em cada 
componente curricular, no período de 
isolamento social de- vido a pandemia do 
coronavírus. O Plano de Estudo Tutorado 
en- contra-se organizado por com- 
ponente curricular. Para cada 
componente curricular são previstas 
atividades distribuídas em quatro 
semanas. 
Ressaltamos que a iniciativa é uma forma de 
respeitarmos os protocolos de isolamento 
social indicados pelo Ministério da Saúde e 
validados pelo Governo Estadual, para 
preservar a saúde dos estudantes e de seus 
familiares, sem comprometer o seu 
aprendizado. Sua colaboração, participação e 
incentivo ao(s) seu(s) filho(s) ou filha(s) no 
estudo e na realização das atividades 
propostas, é de grande importância para que 
ele sinta encorajado em estu- dar e em dar 
continuidade a sua formação mesmo em 
período de isolamento.Contamos com sua 
compreensão e apoio para juntos 
tornarmos esse período de isolamento um 
tempo de grande crescimento e 
aprendizado. 
 
 
 
 
Caro(a) estudante, 
Entregamos a você, o volume I do Plano 
de Estudo Tutorado (PET). Ele encontra-
se distribuído por componentes 
curriculares. Para cada componente 
você encon- trará quatro semanas, 
onde são apresentados alguns 
conceitos norteadores e algumas 
ativida- des. Você poderá buscar em dife- 
rentes fontes, principalmente, na internet, 
watzap informações para resolver as 
atividades propostas. Lembre-se que 
estamos estudando à distância, 
seguindo as orientações nacionais e 
estaduais para evitarmos a expansão, 
ainda maior, do Coronavírus, e para 
preservarmos a nossa saú- de e da nossa 
família. 
Para aproveitar esse tempo, or- 
ganize um horário para estudar os 
conceitos e resolver as ativi- dades. 
Registre suas respostas para 
compartilhá-las com seu professor e 
colegas no retorno às aulas 
presenciais. 
Contamos com sua dedicação e 
esforço para que juntos possamos 
vencer esse período, mantendo a 
continuidade nos estudos e 
aprendendo sempre. 
 
 
 
 Dicas que inspiram... 
Mente aberta… 
Conecte-se com pessoas do seu afeto e 
que ajudem a manter a sua saúde 
emocional. 
 Coração aberto… 
Nesse momento de excesso de 
informação, saiba selecionar o que chega 
até você. Busque fon- tes confiáveis e 
diminua o consu- mo de assuntos que 
façam você sentir medo e ansiedade. 
 Vontade de mudar… 
Tenha hábitos saudáveis, independente 
do lugar em que estiver, o cuidado com 
a alimentação e com a atividade física é 
essencial para reforçar a sua imunidade. 
 Aprenda... 
Todos nós estamos numa jornada 
evolutiva. E nessa jornada é necessário 
estudar novos conteúdos, teorias, e 
ferramentas que nos auxiliem nessa 
evolução. Busque aprender sempre... 
Compartilhe… 
Compartilhar é importante para conhecer 
novas visões sobre o mesmo desafio e 
alinhar informações. Aprendemos com mais 
efetividade quando compartilhamos 
conhecimento com outras pessoas. 
Compartilhe suas descobertas... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANO DE ESTUDO TUTORADO 
COMPONENTE CURRICULAR Analise e projetos de 
Sistemas 
COMPONENTE CURRICULAR: 
PROFISSIONALIZANTE 
NOME DA ESCOLA: ESCOLA ESTADUAL CHAVES RIBEIRO 
ALUNO: 
TURMA: : 3º ANO TÉCNICO EM INFORMÁTICA TURNO: INTEGRAL 
MÊS: Março e Abril TOTAL DE SEMANAS: 4 
NÚMERO DE AULAS POR SEMANA: 3 NÚMERO DE AULAS POR MÊS: 12 
 
4 
 
 
 
 
 
 Prezados estudantes, a Disciplina Analise e projetos de Sistemas é obrigatória na carga horária escolar de 
vocês, por este Motivo é de extrema importância que realizem as atividades deste Plano de Estudo Tutorado 
elaborad especialmente para este Regime de Estudos Não Presenciais. 
 
 Bons Estudos! 
 
 SEMANAS 1 a 4 
 
GÊNERO: Profissionalizante 
OBJETO DE CONHECIMENTO: Analise e Projetos de Sistemas 
 
 HABILIDADE(S). 
CONTEÚDOS RELACIONADOS:. 
INTERDISCIPLINARIDADE: TODOS OS COMPONENTES CURRICULARES PROFISSIONALIZANTES DA 
MATRIZ CURRICULAR. 
 
CONTEÚDO 
 
 
1. Visão geral da teoria de sistemas 
 
1.1 Introdução 
Nos dias de hoje, a informação, sob o impacto da utilização de tecnologia, tem uma influência cada vez maior no 
mundo dos negócios. A empresa que dispõe de mais informações sobre seu processo de negócio está em vantagem 
competitiva. Isso coloca a informação como o recurso-chave de competitividade efetiva e de diferencial de 
mercado. A informação também é considerada e utilizada como um fator que ins- trumentaliza e estrutura a 
tomada de decisão dentro de uma organização. Dessa forma, é importante que sua leitura seja feita de forma mais 
precisa possível, para que os tomadores de decisão não possam vir a incorrer em erros. 
Na criação de um sistema de informação, um dos seus componentes é o sistema de software, compreendido de 
seus módulos funcionais para auto- matizar e controlar as diversas tarefas. 
 
Antes de tudo, vamos entender o que é um sistema? 
1.2 Teoria geral dos sistemas 
Um sistema é definido como um complexo de elementos em interação, sen- do esta de natureza ordenada, gerando 
uma unidade. 
Então, de acordo com a teoria geral dos sistemas: 
Sistema é um conjunto de partes inter-relacionadas que se interagem para alcançar um objetivo comum. Todo 
sistema é composto por subsistemas. Além de visualizá-lo e entendê--lo na sua totalidade, temos que observar e 
compreender as partes que se interagem para formá-lo. 
 
5 
 
 
 
Ex.: o corpo humano é um sistema formado de cabeça, tronco e membros (subsistemas). 
Um sistema computacional de RH é composto pelos subsistemas de folha de pagamento, controle de frequência, 
gestão de pessoas etc. 
 
 
 
Figura 1. Exemplo de sistema 
Fonte: autorSistemas físicos ou concretos: quando compostos de equipamentos, são denominados “hardware”. 
Sistemas abstratos ou conceituais: quando compostos de conceitos, planos, hipóteses e ideias, são denominados 
“software”. 
Vamos entender agora outros conceitos: o que é dado, informação e sistema de informação? 
1.3 Conceito de dado, informação e sistema de informação 
Dado é qualquer elemento identificado em sua forma bruta que por si só não conduz a uma compreensão de 
determinado fato ou situação (OLIVEI- RA, 2005). Representa a matéria-prima a ser utilizada na produção de in- 
formações. Os dados partem inicialmente do olhar do observador sobre o objeto a ser identificado na forma visual 
ou simbólica. Ex.: nomes, número, modelo etc. 
Informação é o dado processado. Ex.: relatório contábil, nome de cliente, data de nascimento etc. 
E então, o que é sistema de informação? 
Sistema de informação é um conjunto de regras e procedimentos organi- zados para o fornecimento de informações 
para o usuário. Ex.: sistema contábil. 
Todo sistema de informação é composto por três fases: 
• a entrada de dados (considerados elementos brutos); 
• o processamento desses dados em função das necessidades de informa- ção a serem geradas; e 
• a saída em forma de informação. 
 
O processo pode ser realimentado pelo mecanismo de feedback, pelo qual 
as saídas influenciam as novas entradas. 
 
6 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2. Modelo genérico de sistema 
Fonte: autor 
 
1.4 Conceitos de análise de sistemas e analista de sistemas 
Vamos compreender o que é análise de sistemas: 
 
Análise de sistemas é a atividade de realizar estudo dos processos, méto- dos e técnicas de investigação e 
especificação da solução do problema, a fim de, a partir dos requisitos levantados, encontrar o melhor caminho para 
a criação de software. 
A análise é o processo de separação das partes de um sistema para facilitar o entendimento de sua natureza, funções 
e relações. 
Podemos definir também análise de sistemas como o processo de analisar,projetar e implementar sistema de software. 
E o analista de sistemas? 
Analista de sistemas é o(a) profissional que define o que, para que e de que forma será desenvolvida uma solução 
executada pelo computador. 
 
Resumo 
Nesta primeira aula vimos que, nos dias de hoje, a informação, sob o impac- to da utilização de tecnologia, tem uma 
influência cada vez maior no mundo dos negócios. Apresentei também o conceito de sistema (um conjunto de partes 
inter-relacionadas que se interagem para alcançar um objetivo co- mum) através da teoria geral dos sistemas. 
 
Conceituei ainda dados, informações e sistemas de informações. Vimos que dado é qualquer elemento identificado 
em sua forma bruta que por si só não conduz a uma compreensão de determinado fato ou situação, que in- formação 
é o dado processado e que sistema de informação, por sua vez, é um conjunto de regras e procedimentos organizados 
para o fornecimento de informações para o usuário. 
Por fim, apresentei-lhe que análise de sistemas é a atividade que consiste em realizar estudo dos processos, métodos 
e técnicas de investigação e especi- ficação da solução do problema, com a finalidade de, a partir dos requisitos 
levantados, encontrar o melhor caminho para a criação de software, e que analista de sistemas é o(a) profissional que 
define o que, para que e de que forma será desenvolvida uma solução executada pelo computador. 
2. Modelagem de sistema 
2.1 Introdução 
Para a criação de um sistema de informação, primeiramente, é essencial de- finir os objetivos a serem alcançados. 
Independentemente do método a ser adotado para a análise e desenvolvimento de um sistema, tudo se inicia com 
uma investigação das necessidades pelo cliente, seja ele interno (colabora- dores dentro da mesma organização) 
e/ou externo. Assim, todo sistema de informação é concebido para resolver um ou mais problema(s). É preciso 
esgotar toda discussão sobre as necessidades reais para solucionar o problema em questão, garantindo que o 
objetivo do sistema seja alcança- do. E a complexidade do problema cresce à medida que cresce o tamanho do 
sistema. Para entender a complexidade do problema e definir um modelo ideal de solução, precisamos conhecer 
alguns conceitos da análise de siste- ma que vão ajudar a moldar a melhor solução para um problema em estudo. 
 
7 
 
 
2.2 Conceito de modelo de sistema 
O modelo conceitual descreve a visão que o usuário tem das informações existentes que serão gerenciadas pelo 
sistema. Essas informações existentes 
independem de um computador para transformá-las. O objetivo da análise é estudar o problema, e o sistema 
computacional é uma solução automatizada para resolvê-lo. Imagine agora que você tenha que construir uma 
simples cadeira. A dificul- dade que você encontraria poderia ser medida considerando o tempo e os recursos 
necessários para a construção dessa cadeira. Você precisaria de ma- deira, pregos, cola e ferramentas apropriadas. 
E o que fazer para construir um mobiliário completo, como mesa e cadeiras? Com certeza não seria uma tarefa tão 
simples. O tempo e os recursos seriam bem maiores. Certamente para construir um mobiliário completo é 
necessário um planejamento de design a ser seguido para a sua construção. 
Assim como na construção do mobiliário completo, na construção de siste- mas de software também é necessário 
um planejamento inicial, equivalente ao projeto do design do mobiliário. Isso nos leva ao conceito de modelo. 
 
Modelo é uma representação do sistema a ser desenvolvido. 
 
Ex.: desenho da interface gráfica do sistema. 
 
Por que construir modelo do sistema? 
 
• Para ter um entendimento melhor da complexidade do sistema. Modelos descrevem as características 
relevantes de um sistema. Os detalhes não relevantes só aumentam a complexidade no entendimento do problema 
e podem ser ignorados aplicando o princípio da abstração. Usamos o conceito de abstração quando nos 
concentramos nas coisas que consideramos essenciais e desprezamos as outras não relevantes dentro do contexto 
da análise. È a visão que obtemos da realidade do mundo real. Ex.: conceito de cadeira (assento, encosto) – 
abstração. 
 
• Para difundir as informações relativas ao sistema entre os indivíduos en- volvidos no projeto. 
 
• Para gerenciar os custos no desenvolvimento do sistema. Erros identifi- cados na fase de construção do 
modelo têm impacto menos desastroso. Os modelos são representados por diagramas, que é a forma gráfica de 
ex- pressar a ideia do sistema a ser desenvolvido. 
 
2.3 Conceito de sistema orientado a objeto 
Vamos voltar ao conceito de sistema, estudado na primeira aula, em que estabelecemos que um “sistema é um 
conjunto de partes inter-relacionadas que se interagem para alcançar um objetivo comum”. 
 
Fazendo uma analogia, um sistema de software pode ser formado por obje- tos que se interagem através de 
mensagens para que uma tarefa computa- cional seja realizada. 
 
Aplicada, a orientação a objetos na modelagem de sistemas de software faz com que os modelos construídos para 
solucionar um problema fiquem mais próximos do mundo real e estabelece que qualquer coisa é um objeto que 
pertence a uma classe, e esta é um repositório de informação associado ao objeto. 
 
• Para que você, caro(a) estudante, compreenda melhor a construção des- sa modelagem, vou exemplificar 
o conceito de classe, objeto e suas ca- racterísticas. 
 
2.3.1 Conceito de classe e objeto 
Definimos como objeto todas as coisas do mundo real e que fazem parte de 
uma classe. Diz-se que um objeto é uma instância de uma classe. Objeto é qualquer elemento do mundo real. 
Ex.: bicicleta, professor, conta bancária, ícone etc. Atributo é um conjunto de características de um objeto. 
Ex.: nome de um livro, saldo bancário do cliente, modelo de um carro, cor da caneta, graduação do professor etc. 
Classe ou classe de objeto é uma abstração das características relevantes de coisas do mundo real. È um conjuntode objetos que têm a mesma especi- ficação. 
 
 
 
 
 
8 
 
 
 
Ex.1: Classe – aluno. 
 
Objeto da classe - Pedro, Maria etc. Atributos – matrícula, nome, endereço, notas, curso etc. 
 
Ex.2: Classe – veículo. 
 
Objeto da classe – ônibus, carro, moto etc. 
 
Atributos - motor, marca, modelo etc. 
 
2.3.2 Conceito de método e mensagem 
Os métodos descrevem o comportamento do objeto, que são suas funciona- lidades (funções, operações). 
 
Os objetos interagem através do envio de mensagens. Isso significa que os objetos estão enviando mensagens uns 
aos outros com o objetivo de realizar alguma operação (requisitando serviço) no sistema. 
 
Ex.: Classe: impressora. 
 
Atributos: velocidade, resolução, processador. Métodos: ligar / desligar, imprimirarquivo. 
Ex.: o objeto Relatório Cadastro de Fornecedor envia mensagem Impri- mirArquivo para o objeto impressora. 
 
 
 
Figura 3. Representação gráfica de envio de mensagem entre objetos. 
Fonte: autor 
 
 
Ex.: Controle remoto envia mensagem Televisão Ex.: Classe de objeto: aluno. 
 
Atributos: nome, matrícula, nota, média do aluno. Método: calcularmédia (operação). 
2.3.3 Princípio da abstração 
O princípio da abstração, dentro do conceito da análise orientada a objeto, define alguns mecanismos de análise 
para gerenciar a complexidade do pro- blema e concentrar a atenção nas características essenciais de um objeto, 
como os mecanismos encapsulamento, polimorfismo e herança. 
 
2.3.3.1 Encapsulamento 
O mecanismo de encapsulamento restringe o acesso às operações internas realizadas por um objeto. Um objeto 
envia mensagem a outro objeto para realizar determinada tarefa, sem se preocupar com o modo como a tarefa é 
realizada. A aplicação desse mecanismo esconde os detalhes de funciona- mento interno de um objeto. Nesse 
mecanismo, são disponibilizadas para o usuário apenas as funções que o objeto executa através da interface do 
sistema e encapsula a sua implementação, protegendo assim o acesso indis- criminado aos dados. 
 
O acesso é feito através de mensagens (operações) que são trocadas entre objetos. A implementação do objeto 
pode ser modificada sem perder a sua funcionalidade e a maneira como é operada e conhecida pelo usuário. 
 
 
Figura 4. Exemplo de encapsulamento. 
Fonte: autor 
 
Na figura acima, temos o objeto computador e o objeto data show, em que cada um tem suas funções. A integração 
entre eles é feita através da ligação da saída de um objeto à entrada do outro objeto. 
9 
 
 
 O data show pode repro- duzir as imagens do computador. A implementação está encapsulada no próprio objeto. 
O usuário precisa saber apenas onde conectar a entrada de um objeto e a saída do outro objeto para produzir a 
imagem. 
 
 
2.3.3.2 Polimorfismo 
No mecanismo denominado polimorfismo, um objeto pode enviar a mesma mensagem para objetos semelhantes, 
mas as interfaces são implementadas de formas diferentes. 
 
Ex.: Objeto DVD Objeto controle remoto Objeto televisão 
 
Figura 5. Exemplo de polimorfismo. O objeto controle remoto envia mensagem 
(requisitando serviço) para o objeto DVD e o objeto televisão. 
 
2.3.3.3 Generalização de abstração (herança) 
O mecanismo conhecido por generalização de abstração (ou simplesmente herança) ocorre quando definimos um 
subconjunto de relacionamentos en- tre elementos de duas ou mais classes. 
 
Ex.: classe veículo é a generalização da classe motocicleta, pois toda moto- cicleta é um veículo. 
 
Por esse mecanismo podemos estabelecer relações entre as classes, compar- tilhando os atributos e operações 
semelhantes. 
 
Ex.: Classe pessoa 
 
 
Figura 6. Exemplo de herança. 
 
2.3.4 Simbologia de classe 
Padrões para definir os nomes das classes, objetos e atributos: 
• usar nome no singular; 
• sem hífens, tracinhos, espaços; e 
• sem preposição (de, para, do etc). 
 
Ex: Classe: cliente, produto, fornecedor, nomealuno etc. 
 
NomeClasse 
Atributos 
Operações ( ) 
 
Figura 7. Representação gráfica de uma classe. 
Resumo 
Nesta aula você teve a oportunidade de aprender que modelo é uma repre- sentação do sistema a ser desenvolvido 
(ex.: desenho da interface gráfica do sistema) e que modelagem de sistemas de software consiste na utilização de 
notações gráficas e textuais com o objetivo de construir modelos que repre- sentam as partes essenciais de um 
sistema. Viu ainda o que é classe de obje- to, método e mensagem, os princípios da abstração e a simbologia de 
classe. 
 
10 
 
 
 
 
 SEMANA 1 
 
 
 ATIVIDADES 
 
1. O que é um sistema de informação? 
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________ 
 
2. Faça um desenho de um sistema Computacional de venda de passagem de ônibus. 
 
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________ 
 
3. Quais são as fases de um sistemas informatizado de compuador? 
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________ 
 
 
 
11 
 
 
 
 
 SEMANA 2 
 
 
 ATIVIDADES 
 
1. Identifique as classes e seus atributos para os contextos: 
 
a. A faculdade está ofertando o curso de técnicas em modelagem três vezes na semana e aos sábados das 
8 às 12hs. 
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________ 
 
b. O exército brasileiro está recrutando soldados de todos os estados para compor uma equipe de elite, 
com formação de nível superior e que esteja atuando na base há mais de 4 anos, com idade mínima de 
25 anos e que seja do sexo masculino. 
 
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________ 
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_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
 
 
 SEMANA 3 
 
 
 ATIVIDADES 
 
 
 
2. Conhecendo os atributos e operações, determine as classes correspon- dentes: 
a) Classe: 
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________ 
Atributos: nome, matrícula, datanascimento, nota, média. 
Operações: consultarnota, calcularmédia. 
b) Classe: 
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
 
Atributos: nome, cargahorária, professorministrante. 
Operação: atualizarcargahorária. 
 
3. Identifique nas classes definidas abaixo quais atributos não fazem parte do escopo do problema: 
a) Classe: aluno 
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________ 
Atributos: nomealuno, matrícula, endereço, sexo, corcabelo, nota, média. 
 Operação: consultarnota, calcularmédia. 
b) Classe: funcionário 
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________ 
 
Atributos: nomefunc, funçãofunc, preferênciasexual, saláriofunc. 
 Operação: calcularreajustesalarial. 
 
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________ 
 
13 
 
 
 
 
 SEMANA 4 
 
 
 ATIVIDADES 
 
4. Quantas classes podem ser identificadas com as figuras abaixo? E quais são? 
 
Professor Violão Computador Gato Carro Piano Tablet Cachorro Coordenador 
 
 
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________ 
 
5. Exemplifique o relacionamento de herança entre as classes pessoa e fun- cionário. 
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
6. Analisando os substantivos abaixo, identifique os que são candidatos à classe. 
 
a) Livro, autor, número de páginas, número da estante, assunto. 
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________ 
 
b) Carro, marca, motor, potência, número de chassis, piloto, autódromo, número de voltas. 
 
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________1 
 
 
 Desenvolvimento da Web Profissionalizante 
 Programação para Internet 
2 
 
 
 ÍNDICE 
 
 DISCIPLINA: Programação para Internet 
 Semanas 1 a 4 – Conteúdo 1.A linguagem PHP................................................................................................. Pag. 04 
Semanas 1 a 4 – Conteúdo 1.2 Instalação ........................................................................................................ Pag. 05 
Semanas 1 a 4 – Conteúdo 1.3 Sintaxe básica ................................................................................................... Pag. 07 
Semanas 1 a 4 – Conteúdo 1.4 Como testar uma página em PHP..................................................................... Pag. 08 
Semanas 1 a 4 – Conteúdo 1.5 Variáveis e tipos ................................................................................................ Pag. 09 
Semanas 1 a 4 – Conteúdo 1.6 Operadores ................................................................................................... Pag. 10 
Semanas 1 a 4 –1.7 Estruturas de controle ..................................................................................................... Pag. 10 
Semanas 1 a 4 – Conteúdo 1.9 Funções .......................................................................................................... Pag. 13 
 
 Semana 1 Atividade ..................................................................................................................................... Pag. 15 
 Semana 2 Atividade ..................................................................................................................................... Pag. 16 
 Semana 3 Atividade .................................................................................................................................... Pag. 17 
 Semana 4 Atividade ..................................................................................................................................... Pag. 18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS 
 
 
 
 
 
 
ORIENTAÇÕES AOS PAIS E 
RESPONSÁVEIS 
DICA PARA O ALUNO QUER SABER MAIS? 
 
Prezado responsável, 
Apresentamos a você, o volume VII do 
Plano de Estudo Tutorado (PET), 
instrumento que vem sen- do utilizado pela 
Secretaria de Estado de Educação de Minas 
Ge- rais, como recurso para a manu- 
tenção das atividades escolares dos 
estudantes, bem como para o 
desenvolvimento das apren- dizagens 
essenciais desses em cada componente 
curricular, no período de isolamento social 
de- vido a pandemia do coronavírus. O 
Plano de Estudo Tutorado en- contra-se 
organizado por com- ponente curricular. 
Para cada componente curricular são 
previstas atividades distribuídas em 
quatro semanas. 
Ressaltamos que a iniciativa é uma forma de 
respeitarmos os protocolos de isolamento 
social indicados pelo Ministério da Saúde e 
validados pelo Governo Estadual, para 
preservar a saúde dos estudantes e de seus 
familiares, sem comprometer o seu 
aprendizado. Sua colaboração, participação e 
incentivo ao(s) seu(s) filho(s) ou filha(s) no 
estudo e na realização das atividades 
propostas, é de grande importância para que 
ele sinta encorajado em estu- dar e em dar 
continuidade a sua formação mesmo em 
período de isolamento.Contamos com sua 
compreensão e apoio para juntos 
tornarmos esse período de isolamento um 
tempo de grande crescimento e 
aprendizado. 
 
 
 
 
 
 
 
Caro(a) estudante, 
Entregamos a você, o volume VII do Plano 
de Estudo Tutorado (PET). Ele encontra-
se distribuído por componentes 
curriculares. Para cada componente 
você encon- trará quatro semanas, 
onde são apresentados alguns 
conceitos norteadores e algumas 
ativida- des. Você poderá buscar em dife- 
rentes fontes, principalmente, na internet, 
watzap informações para resolver as 
atividades propostas. Lembre-se que 
estamos estudando à distância, 
seguindo as orientações nacionais e 
estaduais para evitarmos a expansão, 
ainda maior, do Coronavírus, e para 
preservarmos a nossa saú- de e da nossa 
família. 
Para aproveitar esse tempo, or- 
ganize um horário para estudar os 
conceitos e resolver as ativi- dades. 
Registre suas respostas para 
compartilhá-las com seu professor e 
colegas no retorno às aulas 
presenciais. 
Contamos com sua dedicação e 
esforço para que juntos possamos 
vencer esse período, mantendo a 
continuidade nos estudos e 
aprendendo sempre. 
 
 
 
 Dicas que inspiram... 
Mente aberta… 
Conecte-se com pessoas do seu afeto e 
que ajudem a manter a sua saúde 
emocional. 
 Coração aberto… 
Nesse momento de excesso de 
informação, saiba selecionar o que chega 
até você. Busque fon- tes confiáveis e 
diminua o consu- mo de assuntos que 
façam você sentir medo e ansiedade. 
 Vontade de mudar… 
Tenha hábitos saudáveis, independente 
do lugar em que estiver, o cuidado com 
a alimentação e com a atividade física é 
essencial para reforçar a sua imunidade. 
 Aprenda... 
Todos nós estamos numa jornada 
evolutiva. E nessa jornada é necessário 
estudar novos conteúdos, teorias, e 
ferramentas que nos auxiliem nessa 
evolução. Busque aprender sempre... 
Compartilhe… 
Compartilhar é importante para conhecer 
novas visões sobre o mesmo desafio e 
alinhar informações. Aprendemos com mais 
efetividade quando compartilhamos 
conhecimento com outras pessoas. 
Compartilhe suas descobertas... 
PLANO DE ESTUDO TUTORADO 
COMPONENTE CURRICULAR: Programação para 
Internet 
COMPONENTE CURRICULAR: 
PROFISSIONALIZANTE 
NOME DA ESCOLA: ESCOLA ESTADUAL CHAVES RIBEIRO 
ALUNO: 
TURMA: : 2º ANO TÉCNICO EM INFORMÁTICA TURNO: INTEGRAL 
MÊS: DEZEMBRO TOTAL DE SEMANAS: 4 
NÚMERO DE AULAS POR SEMANA: 2 NÚMERO DE AULAS POR MÊS: 8 
 
4 
 
 
 
 
 Prezados estudantes, a Disciplina Programação para Internet é obrigatória na carga horária escolar de vocês, 
por este Motivo é de extrema importância que realizem as atividades deste Plano de Estudo Tutorado elaborad 
especialmente para este Regime de Estudos Não Presenciais. 
 
 Bons Estudos! 
 
 SEMANAS 1 a 4 
 
GÊNERO: Profissionalizante 
OBJETO DE CONHECIMENTO: Programação para Internet 
 
 HABILIDADE(S). profissional é capaz de observar os dados e, a partir disso, solucionar problemas com 
base nas informações coletadas. Essa capacidade de raciocínio analítico pode ser exercitada e 
aprimorada, ao passo que o programador resolve questões envolvendo algoritmos e linguagens de 
programação. 
CONTEÚDOS RELACIONADOS:. Instalação, Sintaxe básica, Como testar uma página em PHP 2, 
Variáveis e tipos ,Operadores, Estruturas de controle, Array e Funções. 
INTERDISCIPLINARIDADE: TODOS OS COMPONENTES CURRICULARES PROFISSIONALIZANTES DA 
MATRIZ CURRICULAR. 
 
 CONTEÚDO 
 
Apresentação da disciplina 
Nesta disciplina estudaremos programação para web sob o enfoque do servi- dor, ou seja, depois de enviado algum 
dado a partir de uma página em HTML. Esta disciplina é uma continuação de Fundamentos do Desenvolvimento 
Web (FDW). Várias são as linguagens para criação de sistemas web. Vamos nos focar na linguagem PHP, por ser 
uma linguagem de fácil aprendizado, comparada com as demais, e bastante popular. Como é uma linguagem de 
programação, todos os conceitos aprendidos até agora serão bastante utilizados. Também trabalharemos com 
banco de dados, armazenando e manipulando as informações via páginas web. Nesse momento, será muito útil o 
conhecimento adquirido da disciplina Banco de Dados (BD). Por fim, veremos uma arquitetura parasistemas web 
como forma de orga- nizarmos melhor as páginas de um sistema, com a finalidade de obtermos produtividade no 
desenvolvimento e facilitarmos a manutenção posterior. 
 
Lembre-se, a melhor forma de aprender programação é praticando! 
 
 
1. A linguagem PHP 
1.1 O que é PHP? 
PHP é uma linguagem que permite criar sites web dinâmicos, fundamentada nos dados submetidos pelo usuário e 
derivada dos dados contidos no ban- co de dados, que são alterados frequentemente. Vamos pegar o exemplo de 
uma loja virtual. Os produtos estão sempre sofrendo alterações, seja no preço, na quantidade em estoque, nos 
produtos em promoções, nos lança- mentos, etc. Hoje, quando você entra em uma loja virtual, verá alguns pro- 
dutos em promoção, outros em lançamentos, com um determinado preço. Na próxima semana que você visitar o 
site, pode ser que os preços estejam mais baixos, por causa de novas promoções, ou aquele produto que você tinha 
visto não se encontre mais em estoque, já tenha sido vendido. Passaremos a programar para web sob a visão do 
servidor. Para isso, utiliza- remos a linguagem PHP. Como pré-requisito, é necessário o conhecimento de HTML, 
principalmente de formulário, que será utilizado para enviar dados para o servidor. Portanto é extremamente 
importante que você revise o conteúdo visto em Fundamentos do Desenvolvimento Web. O código PHP é 
executado no servidor, sendo enviado para o cliente apenas HTML. Dessa maneira é possível interagir com bancos 
de dados e aplicações exi tentes no servidor, com a vantagem de não expor o código fonte para o cliente O PHP foi 
criado em 1995 por Rasmus Lerdorf com o nome de Personal Home Page Tools (Ferramentas Para Página Pessoal), 
para auxiliar no desenvolvimento de páginas simples. 
5 
 
 
 
 
Como teve boa aceitação e muitos programadores utilizando-as, novas versões foram desenvolvidas com cada 
vez mais recursos. Existem outras linguagens de programação que podemos utilizar para criar as páginas dinâmicas, 
como Java, Perl, ASP, etc. 
 
O PHP foi criado em 1995 por Rasmus Lerdorf com o nome de Personal Home Page Tools (Ferramentas Para Página 
Pessoal), para auxiliar no desenvolvimento de páginas simples. Como teve boa aceitação e muitos programadores 
utilizando-as, novas versões foram desenvolvidas com cada vez mais recursos. Existem outras linguagens de 
programação que podemos utilizar para criar as páginas dinâmicas, como Java, Perl, ASP, etc. 
 
1.2 Instalação 
Para testar as páginas PHP, não basta dar um duplo clique nos “arquivos. php”, como se faz com os .htm ou .html. 
É necessário ter um servidor web configurado para isso. Um dos servidores web mais utilizados é o Apache. 
 
1.2.1 Instalação no Windows 
Você pode instalar o Apache e o PHP separados. Para isso basta pegar os arquivos de instalação nos respectivos 
sites oficiais. Porém, configurações manuais deverão ser feitas para os dois funcionarem perfeitamente. A forma 
mais fácil de instalar é utilizar pacotes que instalam e configuram todos os programas necessários para o 
desenvolvimento de páginas web de uma única vez. Um conjunto muito utilizado consiste do Apache (servidor 
web), MySQL (banco de dados) e PHP (linguagem para as páginas web dinâmicas), conhecido como AMP (inicial de 
cada produto). Quando esses produtos são instalados no Linux, chamamos de LAMP. Quando são instala- dos no 
Windows, chamamos de WAMP. 
 
1.2.2 Instalação no Linux (Ubuntu) 
No Ubuntu também podemos instalar os programas separados, usando al- gum instalador, como o apt-get. Na 
mesma linha de comando é possível instalar todos os pacotes necessários, basta digitar: 
sudo apt-get install apache2 php5 libapache2-mod-php5 mysql-server libapache2-mod-auth-mysql php5-mysql 
 
Nas versões mais novas do Ubuntu, também é possível instalar um pacote com todos os programas. O comando é: 
sudo tasksel install lamp-server 
 
 
Depois da instalação será necessário reinicializar o Apache. Para isso digite: sudo /etc/init.d/apache2 restart 
 
1.2.3 Testando o ambiente 
Em qualquer instalação, seja no Windows ou no Linux, um diretório específico será criado para colocar as páginas 
em PHP, chamado www. Quando o Apache recebe uma solicitação para exibir uma página, ele irá buscar nesse 
diretório. 
No Windows, o diretório www fica dentro do diretório de instalação do produto. Por exemplo, se você usou o 
EasyPHP, o diretório é: 
 
C:\Arquivos de programas\EasyPHP-5.3.2\www 
 
O diretório “EasyPHP” pode mudar de nome de acordo com a versão instalada. No Linux, o diretório é: 
/var/www 
Podem ser criados subdiretórios dentro do diretório www. É até recomen- dado que se faça isso, para organizar 
melhor as páginas. 
Para testar o ambiente, primeiro devemos verificar se os programas estão em execução. Você pode configurá-los 
para iniciar automaticamente, quan- do o computador for ligado, ou manualmente. Tanto o WAMP5 quanto o 
EasyPHP colocam um ícone próximo ao relógio que contém as opções para inicializar (start) ou parar (stop) os 
processos. No WAMP5, o ícone é parecido com um velocímetro de um carro. No EasyPHP, o ícone é o desenho de 
letra ‘E’. Na Figura 1.1 vemos o exemplo do WAMP5 e na Figura 1.2 vemos o exemplo do EasyPHP. 
 
6 
 
, 
Figura 1.1: Exemplo do menu de opções do WAMP5 
Fonte: WAMP5 (2010) instalado no Microsoft Windows XP 
 
 
 
 
Agora vamos criar um arquivo com extensão .php (teste.php, por exemplo) na pasta base www. Abra-o com 
qualquer editor de texto e digite: 
 
<?php phpinfo(); ?> 
 
Salve-o e em seguida digite em seu navegador favorito o seguinte endereço: 
http://localhost/teste.php. 
 
teste.php é o nome do arquivo PHP que você criou. localhost significa que o seu navegador irá procurar o arquivo 
no seu próprio computador, no dire- tório www configurado na instalação. Na internet, como o servidor está em 
outro local, substitui-se localhost pelo endereço web da empresa, como por exemplo: 
http://www.empresaxyz.com.br/cadastro.php 
 
Se a instalação estiver correta, uma tela com informações sobre a configura- ção do PHP deverá ser exibida, como 
indicado pela Figura 1.3 a seguir 
 
 
Figura 1.3: Instalação do PHP com sucesso 
Fonte: EasyPHP 5.3.2 instalado no Microsoft Windows XP, exibido pelo Mozilla Firefox 3.5 
 
 
7 
 
 
 
1.3 Sintaxe básica 
O código do PHP é embutido dentro de um arquivo HTML, quando for ne- cessário algum processamento pelo 
servidor. Depois que o servidor processar o código PHP, apenas o que for gerado em HTML será enviado de volta 
para o usuário; assim, o usuário não conseguirá ver o código em PHP, que ficará apenas no servidor. A Figura 1.4 
ilustra o funcionamento de uma página web dinâmica 
 
 
 
Passo 1 – O usuário em seu navegador solicita uma página em PHP, por exemplo, consulta.php. Essa solicitação é 
enviada pelo protocolo HTTP ao servidor web da empresa (por exemplo, o Apache). 
 
Passo 2 – O Apache chama a página PHP que foi solicitada e a executa. 
 
Passo 3 – A página PHP pode ou não fazer acesso ao banco de dados. 
 
Passo 4 – Ao final da execução do programa PHP, uma página de resposta em HTML é enviada ao Apache. 
 
Passo 5 – O Servidor web Apache repassa a página de resposta para o na- vegador que a solicitou, que a exibe. 
 
Para diferenciar o código PHP dentro da página em HTML, podem ser utili- zados os delimitadores descritos na 
Figura 1.5 a seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O primeiro delimitador da Figura 1.5 é o padrão. O segundo é uma simpli- ficação do primeiro. Esses são os mais 
usados. O terceiro segue o estilo de scripts em HTML. O quarto segue o estilo do ASP. Para utilizar a forma 
simplificada, bem como o estilo ASP, o arquivo de configu- ração php.ini deve ser alterado, pelos campos 
short_open_tags e asp_tags, respectivamente. 
A Figura 1.6 mostra a estrutura de uma página HTML com o código PHP embutido 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1.6: Exemplo de estrutura de uma programação de uma página em PHP 
Fonte: Elaborada pelo autor 
8 
 
 
 
 
Pode haver vários blocos de PHPmisturados com vários trechos de HTML. 
 
1.3.1 Gerando código em HTML 
Como o código PHP é processado no servidor e apenas o HTML é enviado como resposta, utilizaremos o comando 
echo para gerar esse HTML. Veja o exemplo da Figura 1.7 a seguir 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1.7: Exemplo de programa utilizando o comando echo 
Fonte: Elaborada pelo autor 
 
 
1.4 Como testar uma página em PHP 
Existem vários editores de PHP. Dentre os gratuitos, recomenda-se o PHPEditor. Porém, vamos utilizar um ambiente 
de desenvolvimento mais moderno, que engloba várias linguagens e que está sempre em atualização, o NetBeans. 
Para verificar se o seu NetBeans possui o módulo PHP instalado, basta aces- sar “Ferramentas->Plug-ins” e verificar, 
na aba “Instalado”, se o PHP se encontra ativado; senão, ative-o. Se não estiver na aba “Instalado”, procure-o na 
aba “Plug-ins disponíveis” e instale-o (é preciso estar conectado à internet). 
 
Todos os arquivos devem ser salvos com a extensão .php no diretório www da instalação do servidor web. Crie 
subdiretórios dentro do www para me- lhor organizar seus arquivos. 
Os subdiretórios dentro do diretório www devem ter permissão de gravação e escrita. O primeiro passo é abrirmos 
o NetBeans e criarmos um novo projeto. Para isso, realize os seguintes passos: 
 
1. Clique em “Arquivo” > “Novo Projeto”. 
 
2. Dentre as opções “Categorias” da janela aberta, escolha “PHP”. Dentro de “Projetos”, escolha “Aplicativo 
PHP”. Clique em “Próximo”. 
 
3. Escolha um nome para o projeto (por exemplo, MeuSitePHP). 
 
4. Na “Pasta de códigos-fonte”, escolha o diretório www, ou algum subdiretório dentro deste, por exemplo, 
C:/Arquivos de Programas/ EasyPHP/www/ProgWeb. No Linux seria /var/www/ProgWeb. Clique em “Finalizar”. 
 
Após criarmos o projeto, ele passa a ser exibido na aba “Projetos”, que fica no canto esquerdo do NetBeans. Para 
criar os arquivos em PHP, siga os seguintes passos: 
 
 
1. Na aba de “Projetos”, clique com o botão direito do mouse no nome de nosso projeto. 
 
2. Escolha as opções “Novo” > “Página da Web do PHP”. 
 
3. Escolha um nome para a página com a extensão .php (por exemplo, 
PrimeiraPagina.php). Clique em “Finalizar”. 
9 
 
 
PRONTO!!! Você já pode programar em PHP. A Figura 1.8 apresenta um trecho da tela mostrada após a realização 
dos passos acima. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1.8: Criando uma página PHP no NetBeans 
Fonte: NetBeans IDE 6.8 instalado no Microsoft Windows XP 
 
Você também pode, e deve, criar subdiretórios dentro do seu projeto, para organizar melhor as suas páginas. 
Para criar subdiretórios no NetBeans, siga os passos: 
1. Clique com o botão direito do mouse no nome do projeto. 
2. Escolha as opções “Novo” > “Diretório”. 
3. Escolha um nome para o diretório. Clique em “Finalizar”. 
Quando for criar novas páginas PHP, clique em cima do diretório no qual deseja colocar as páginas. 
Depois de programar e salvar o arquivo, vamos testá-lo. Para isso, abra seu na- vegador favorito e digite: 
http://localhost/nomedoarquivo.php, em que: 
 
localhost – corresponde ao seu computador local; e 
nomedoarquivo.php – nome que você deu no seu arquivo PHP (no nosso exemplo, PrimeiraPagina.php). 
Se o servidor web estiver em outro computador, então troque localhost pelo IP (ou hostname) desse servidor. 
Caso tenha criado subdiretórios, então acrescente no endereço do navegador os subdiretórios criados. Exemplo: 
http://localhost/ProgWeb/cadcliente.php 
Nesse exemplo foi criado o subdiretório ProgWeb e dentro dele foi colocada a página cadcliente.php. 
 
1.5 Variáveis e tipos 
As variáveis em PHP não precisam ser declaradas. Quando atribuímos algum valor para elas, o tipo é 
automaticamente reconhecido. Os tipos suportados são: 
• Inteiros (integer ou long); 
• Reais (float ou double); 
• Strings; 
• Array (vetores); 
• Objetos*. 
* Como se trata de um curso básico, a programação orientada a objetos em PHP não será vista. 
Os nomes das variáveis devem ser criados com um ‘$’ seguido de uma string 
que deve ser inicializada por uma letra ou ‘_’. Exemplos: 
 
 
 
 
 
 
O PHP é case sensitive, ou seja, letras maiúsculas são diferentes de minúscu- las. Portanto, para facilitar, criem as 
variáveis sempre em minúsculo. 
 
 
 
10 
 
 
 
Os comentários podem ser de uma linha, utilizando o símbolo //, ou de mais linhas, delimitado pelos símbolos /* e 
*/. Exemplos: 
 
 
 
1.6 Operadores 
Os principais operadores em PHP estão descritos nos quadros a seguir: os operadores aritméticos podem ser vistos 
no Quadro 1.4, os operadores lógicos estão descritos no Quadro 1.5, os operadores de comparação são mostrados no 
Quadro 1.6 e demais operadores importantes estão no Quadro 1.7 a seguir. 
 
Quadro 1.4: Operadores aritméticos 
 
+ Adição 
- Subtração 
* Multiplicação 
/ Divisão 
% Módulo (resto da divisão) 
Fonte: Elaborado pelo autor 
 
Quadro 1.5: Operadores lógicos 
And E 
Or Ou 
Xor Ou exclusivo 
! Negação 
&& E 
|| Ou 
 
Fonte: Elaborado pelo autor 
1.7 Estruturas de controle 
As estruturas de controle servem para controlar a ordem de execução das instruções de um programa. As principais 
são as de seleção e repetição. 
 
1.7.1 Comandos de seleção 
Os comandos de seleção servem para escolher um determinado bloco de comandos a partir da avaliação de uma 
expressão. Os comandos de seleção são: if (e suas variações) e o switch. 
 
Um bloco de comandos é delimitado pelos símbolos: ‘{‘ e ‘}’. 
 
if – executa um bloco de comando caso a expressão seja verdadeira (se.. então). Veja um exemplo na Figura 1.9. 
 
 
Figura 1.9: Exemplo do comando if 
Fonte: Elaborada pelo autor 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
 
 
 
if...else – executa o primeiro bloco de comandos se a expressão for verda- deira e o bloco do else caso a expressão 
seja falsa. (se...então...senão). A Figura 1.10 mostra um exemplo. 
 
 
 
Figura 1.10: Exemplo do comando if...else 
Fonte: Elaborada pelo autor 
 
 
if...elseif...else – o elseif é utilizado quando várias condições precisam ser analisadas. Para cada elseif, uma nova 
expressão deve ser analisada. Quan- do todas as expressões forem falsas, então o último bloco else será executa- 
do. Exemplo na Figura 1.11 a seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1.10: Exemplo do comando if...else 
Fonte: Elaborada pelo autor 
 
 
if...elseif...else – o elseif é utilizado quando várias condições precisam ser analisadas. Para cada elseif, uma nova 
expressão deve ser analisada. Quan- do todas as expressões forem falsas, então o último bloco else será executa- 
do. Exemplo na Figura 1.11 a seguir. 
 
 
Figura 1.11: Exemplo do comando if... elseif... else 
Fonte: Elaborada pelo autor 
 
switch – funciona semelhante a vários if juntos. Uma expressão ou variável é analisada e, de acordo com o valor, 
um entre vários blocos de comandos é executado. Diferentemente do if, cuja expressão somente retorna 
verdadeiro ou falso, no switch o valor retornado pode ser diverso. A expressão é compa- rada com cada uma das 
cláusulas case até que uma coincida. Quando isso acontece, o bloco de comandos correspondente é executado até 
encontrar o comando break, que interrompe a execução daquele bloco e finaliza o swi- tch. Se nenhuma cláusula 
coincidir, então o bloco delimitado pelo comando default é executado. Na Figura 1.12 temos um exemplo do switch. 
 
12 
 
 
 
Figura 1.12: Exemplo do comando switch 
Fonte: Elaborada pelo autor 
 
1.7.2 Comandos de repetição 
Os comandos de repetição servem para executar repetidas vezes o mesmo bloco de comandos, até que uma 
condição de parada seja atingida. Os co- mandos são: while,do...while e for. A diferença entre eles está na condi- 
ção de parada das repetições e no contador de iteração. 
 
while – a condição de parada é testada no início da iteração. Se for verda- deira, repete o bloco de comandos; se 
for falsa, interrompe as repetições. Exemplo na Figura 1.13. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1.13: Exemplo do while 
Fonte: Elaborada pelo autor 
 
 
do...while– funciona de maneira semelhante ao while; a diferença é que a condição é testada depois do bloco de 
comandos. Isso garante que pelo menos uma vez o bloco de comandos será executado. Veja um exemplo na Figura 
1.14 a seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1.14: Exemplo do do...while 
Fonte: Elaborada pelo autor 
 
for – é utilizado quando se conhece a quantidade total de iterações ou quando se pretende contar essas iterações. 
Sua sintaxe é: 
 
for (inicialização; condição; incremento) { . . } Em que: 
• Inicialização – é uma instrução de atribuição executada apenas uma 
vez, no início do laço. Geralmente utilizada para inicializar a variável que irá controlar o número de repetições do 
laço. 
• Condição – é a expressão que controla a parada das repetições. Se for ver- dadeira, o bloco de comandos 
é executado novamente; se for falsa, termina. 
• Incremento – define a maneira como a variável de controle do laço será alterada a cada vez que o laço for 
repetido. Ela é executada ao final da execução de cada repetição do corpo do laço. 
 
13 
 
 
 
Veja exemplo na Figura 1.15 a seguir. 
 
 
Figura 1.15: Exemplo do for 
Fonte: Elaborada pelo autor 
 
1.8 Array 
Os arrays são estruturas para armazenar valores que precisam ser indexados. Diferentemente do C, em que os 
índices são apenas números inteiros e con- secutivos, em PHP os índices podem ser de vários tipos. Mesmo se 
forem in- teiros não precisam ser consecutivos. Os valores armazenados não precisam ser do mesmo tipo. Veja 
um exemplo na Figura 1.16, onde print_r mostra todos os elementos do array. 
 
 Figura 1.16: Exemplo do array 
Fonte: Elaborada pelo autor 
 
Perceba que podemos trabalhar com índices diferentes em um mesmo array. Outra forma semelhante para 
inicializar o array pode ser vista na Figura 1.17, que é idêntica a da Figura 1.16 a seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1.17: Outra forma de inicializar o array 
Fonte: Elaborada pelo autor 
 
1.9 Funções 
As funções em PHP seguem o mesmo princípio das de outras linguagens. A diferença é que como não precisamos 
declarar os tipos, a lista de parâmetros possui apenas o nome das variáveis. As funções que retornam valor também 
não precisam informar o tipo de retorno. A sintaxe é: 
 
 
 
 
 
function nome_função (lista de parâmetros) { ... } 
14 
 
 
 
Para mais detalhes sobre funções para manipulação de arrays, consulte: SOARES, Walace. PHP 5: 
conceitos, programação e integração com banco de dados. 3ª ed. São Paulo: Érica, 2007. 
 
 
 
Figura 1.18: Exemplos de funções 
Fonte: Elaborada pelo autor 
 
Por definição, a passagem de parâmetros é por valor. Caso se queira passar os parâmetros por referência, para 
alterar uma variável dentro da função, utiliza-se o símbolo ’&’ antes do parâmetro. Veja a Figura 1.19 a seguir. 
Figura 1.19: Exemplo de função com passagem de parâmetro por referência 
Fonte: Elaborada pelo autor 
 
Com os conceitos e comandos aprendidos nesta aula é possível criar páginas web básicas em PHP. O conhecimento 
desses comandos é de extrema im- portância para os demais recursos que serão abordados nas próximas aulas. 
Portanto, somente passe para a próxima aula se todos esses conceitos e comandos foram entendidos e bem 
praticados. 
 
Resumo 
Nesta primeira aula vimos como instalar e configurar o servidor web Apache e o módulo PHP. Aprendemos a sintaxe 
do PHP e com isso criamos nossa primeira página web, ainda sem muitos recursos e sem interatividade. Na próxima 
aula entenderemos como os dados de um formulário são manipu- lados em um servidor com PHP, aprenderemos 
a enviar um arquivo para o servidor a partir de uma página web e conheceremos a forma de gerenciar as 
informações de uma conexão com o servidor. 
 
15 
 
 
 
 
 SEMANA 1 
 
 
 ATIVIDADES 
 
1. O que é a linguagem PHP? 
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________________________________
2. Em que ano foi criado a linguagem PHP e para qual finalidade? 
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________________________________
3. Qual o nome do diretorio criado na instalacao do PHP para armazenar as paginas? E em quais diretorios eles 
ficao no windows e linux? 
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 SEMANA 2 
 
 
 ATIVIDADES 
 
1. Crie um arquivo PHP com seu ultimo sobre nome. 
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________ 
2. Como testar uma pagina PHP? 
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
3. Quais tipos de variaveis são suportadas em PHP.? 
_____________________________________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
 
 
 
 
 SEMANA 3 
 
 
 ATIVIDADES 
 
1. Quais os principais operadores aritméticos ? 
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_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________ 
2. Quais operadores lógicos? 
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________ 
 
3. Quais operadores de comparacao? 
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_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
 
 
 SEMANA 4 
 
 
 ATIVIDADES 
1. Transcreva o codigo da funcao PHP da figura 1.18 acima. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
 
Manutenção de Computadores - Profissionalizante Banco de Dados 
2 
 
 
 
 ÍNDICE: 
 
 DISCIPLINA: Banco de Dados 
 Conteúdo: Definição .................................................................................................................................... Pag. 05 
 Conteúdo: Objetivos de Banco de Dados .................................................................................................. Pag. 07 
 Conteúdo: Usuarios de Banco de Dados ........................................................................................................ Pag. 07 
 Conteúdo: Modelos de Bancos de Dados.................................................................................................... Pag. 09 
 Atividades: ................................................................................................................................................... Pag. 14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
 
 SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS 
 
 
 
 
 
 
ORIENTAÇÕES AOS PAIS E 
RESPONSÁVEIS 
DICA PARA O ALUNO QUER SABER MAIS? 
 
Prezado responsável, 
Apresentamos a você, o volume I do 
Plano de Estudo Tutorado (PET), 
instrumento que vem sen- do utilizado 
pela Secretaria de Estado de Educação de 
Minas Ge- rais, como recurso para a manu- 
tenção das atividades escolares dos 
estudantes, bem como para o 
desenvolvimento das apren- dizagens 
essenciais desses em cada componente 
curricular, no período de isolamento 
social de- vido a pandemia do coronavírus. 
O Plano de Estudo Tutorado en- contra-
se organizado por com- ponente 
curricular. Para cada componente 
curricular são previstas atividades 
distribuídas em quatro semanas. 
Ressaltamos que a iniciativa é uma forma de 
respeitarmos os protocolos de isolamento 
social indicados pelo Ministério da Saúde e 
validados pelo Governo Estadual, para 
preservar a saúde dos estudantes e de seus 
familiares, sem comprometer o seu 
aprendizado. Sua colaboração, participação e 
incentivo ao(s) seu(s) filho(s) ou filha(s) no 
estudo e na realização das atividades 
propostas, é de grande importância para que 
ele sinta encorajado em estu- dar e em dar 
continuidade a sua formação mesmo em 
período de isolamento.Contamos com sua 
compreensão e apoio para juntos 
tornarmos esse período de isolamento 
um tempo de grande crescimento e 
aprendizado. 
 
 
 
 
 
Caro(a) estudante, 
Entregamos a você, o volume I do Plano 
de Estudo Tutorado (PET). Ele 
encontra-se distribuído por 
componentes curriculares. Para cada 
componente você encon- trará quatro 
semanas, onde são apresentados 
alguns conceitos norteadores e 
algumas ativida- des. Você poderá 
buscar em dife- rentes fontes, 
principalmente, na internet, watzap 
informações para resolver as 
atividades propostas. Lembre-se que 
estamos estudando à distância, 
seguindo as orientações nacionais e 
estaduais para evitarmos a expansão, 
ainda maior, do Coronavírus, e para 
preservarmos a nossa saú- de e da 
nossa família. 
Para aproveitar esse tempo, or- 
ganize um horário para estudar os 
conceitos e resolver as ativi- dades. 
Registre suas respostas para 
compartilhá-las com seu professor e 
colegas no retorno às aulas 
presenciais. 
Contamos com sua dedicação e 
esforço para que juntos possamos 
vencer esse período, mantendo a 
continuidade nos estudos e 
aprendendo sempre. 
 
 
 
 Dicas que inspiram... 
Mente aberta… 
Conecte-se com pessoas do seu afeto e 
que ajudem a manter a sua saúde 
emocional. 
 Coração aberto… 
Nesse momento de excesso de 
informação, saiba selecionar o que 
chega até você. Busque fon- tes 
confiáveis e diminua o consu- mo de 
assuntos que façam você sentir medo e 
ansiedade. 
 Vontade de mudar… 
Tenha hábitos saudáveis, independente 
do lugar em que estiver, o cuidado com 
a alimentação e com a atividade física 
é essencial para reforçar a sua 
imunidade. 
 Aprenda... 
Todos nós estamos numa jornada 
evolutiva. E nessa jornada é necessário 
estudar novos conteúdos, teorias, e 
ferramentas que nos auxiliem nessa 
evolução. Busque aprender sempre... 
Compartilhe… 
Compartilhar é importante para conhecer 
novas visões sobre o mesmo desafio e 
alinhar informações. Aprendemos com mais 
efetividade quando compartilhamos 
conhecimento com outras pessoas. 
Compartilhe suas descobertas... 
PLANO DE ESTUDO TUTORADO 
COMPONENTE CURRICULAR: Banco de Dados COMPONENTE CURRICULAR: 
PROFISSIONALIZANTE 
NOME DA ESCOLA: ESCOLA ESTADUAL CHAVES RIBEIRO 
ALUNO: 
TURMA: : 3º ANO TÉCNICO EM INFORMÁTICA TURNO: INTEGRAL 
MÊS: Março e Abril TOTAL DE SEMANAS: 4 
NÚMERO DE AULAS POR SEMANA: 3 NÚMERO DE AULAS POR MÊS: 12 
 
4 
 
 
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADES 
 
GÊNERO: PROFISSIONALIZANTE 
OBJETO DE CONHECIMENTO: Banco de Dados 
 HABILIDADE(S). Compreender a arquitetura cliente-servidor, aplicando-a em banco de dados; 
Analisar e aplicar o resultado da modelagem de dados; Utilizar Ambientes/Linguagens para 
manipulação de dados nos diversos modelos de S.G.B.D. (Sistema Gerenciador de Banco de 
Dados 
CONTEÚDOS RELACIONADOS:. Conceitos de Bancos de Dados, Definição, Objetivos de Banco de Dados, 
Usuários de Bancos de Dados, Modelos de Bancos de Dados. 
INTERDISCIPLINARIDADE: TODOS OS COMPONENTES CURRICULARES PROFISSIONALIZANTES DA 
MATRIZ CURRICULAR. 
 
ATIVIDADES 
 
Olá caroestudante! 
 
 
A tecnologia de Bancos de Dados é quase onipresente em sistemas de informação. Pode ser encontrada em sites de 
comércio eletrônico e sistemas de georreferenciamento. Muitas vezes utilizamos um Banco de Dados indiretamente 
e sem perceber. Por exemplo, sempre que fazemos uso da máquina de busca do Google ou mesmo do Google Maps, 
acessamos um Banco de Dados. Banco de dados é uma fascinante área de estudo. É impossível não se deixar 
contagiar por sua elegância e potencial tecnológico. Porém, devo lembrá-lo que cada novo conhecimento adquirido 
encontra-se intimamente associado ao abordado anteriormente. Portanto, não acumule conceitos e técnicas sem a 
devida cota de estudo diário. O fraco entendimento de um conteúdo pode resultar em grave dificuldade de 
assimilação do seguinte. Organize o seu estudo e mantenha-se atualizado com o desenvolvimento das aulas. Assim 
como nas disciplinas de programação de computadores, em Banco de Dados somente é possível “aprender 
fazendo”. Logo, é importante que se esforce na resolução dos exercícios propostos e até se aventure em voos solo. 
Estou certo de que inúmeras ideias e possibilidades aparecerão em sua mente à medida que for se aprofundando 
nos conceitos e técnicas apresentados. Vale a pena dar vazão à sua criatividade. Talvez trabalhe em alguma 
atividade que possa se beneficiar com a criação de um Banco de Dados adaptado à sua realidade, ou talvez à de uma 
empresa de um conhecido. Apenas ler este material sem praticar os conteúdos não trará os resultados que eu e 
você esperamos. 
 
Bons estudos! 
Créditos. Prof. 
Vanderson José Ildefonso Silva 
 
 
 
 
PLANO DE ESTUDO TUTORADO 
COMPONENTE CURRICULAR: Banco de Dados COMPONENTE CURRICULAR: 
PROFISSIONALIZANTE 
NOME DA ESCOLA: ESCOLA ESTADUAL CHAVES RIBEIRO 
ALUNO: 
TURMA: : 3º ANO TURNO: INTEGRAL 
 
5 
 
 
 
 
Apresentação da disciplina 
 
Nesta disciplina você será apresentado aos conceitos básicos de Bancos de Dados e aprenderá a empregá-los como 
uma importante ferramenta para a manutenção de dados em sistemas de informação (persistência de dados). Com 
a crescente utilização da Tecnologia da Informação pelas organizações e pessoas físicas, os Bancos de Dados 
converteram-se em uma importante tecnologia. Embora já seja uma tecnologia madura, com décadas de existência, 
ainda demonstra grande valor como suporte a tecnologias mais recentes, como de Data Warehouse (Armazém de 
Dados) e Data Mining (Mineração de Dados), e é imprescindível para grande parcela dos profissionais da área de 
informática. Este material tem como objetivo orientá-lo no estudo da disciplina Banco de Dados, por meio de dicas e 
sugestões, com destaque para os aspectos mais importantes. Aqui você encontrará conceitos com os quais 
trabalharemos ao longo do curso, o que não dispensa, é claro, a utilização de outros livros também usados para a 
confecção deste trabalho, que trazem diversos exemplos adicionais e aprofundamento maior em vários aspectos. É 
importante esclarecer que esses outros livros foram consultados para complementar alguns conceitos, a fim de 
facilitar o seu entendimento, e constam nas referências deste material. 
 
 
 
1.1 Definição 
A humanidade sempre se dedicou à produção de signos. Um signo ou símbolo corresponde a qualquer coisa que 
represente algo para alguém. Da mesma forma que um mapa representa um dado terreno, um brasão pode 
representar o time de futebol. Uma canção pode fazê-lo lembrar uma fase específica de sua vida ou uma paixão. 
Tudo isso e muitos outros são signos. Nesse sentido, o que para você nada significa pode representar algo para 
outros. Portanto, todo signo é subjetivo e pode ser de difícil interpretação. Até hoje, pesquisadores debruçam-se 
sobre pinturas feitas em cavernas há pelo menos 15.000 anos e debatem sobre seus significados. Apesar de 
representarem animais ou cenas de caçadas na pré-história, escapa-nos sua motivação. Faziam parte de algum ritual 
religioso, eram o registro de uma importante atividade social ou apenas a expressão da subjetividade de seu pintor? 
A oralidade primária precede a invenção da escrita e se caracteriza pelo uso da palavra falada como a única forma 
de gerir a memória social das comunidades.A cultura narrativa valorizava as parábolas, fábulas e mitos como 
veículos naturais do conhecimento que se pretendia preservar de uma geração para outra. Histórias e imagens eram 
associadas a algum fato que se buscava memorizar. 
 
O mito codifica, sob forma de narrativa, algumas das representações 
que parecem essenciais aos membros de uma sociedade. Dado o funcionamento da memória humana, e na 
ausência de técnicas de fixação da informação como a escrita [...], as representações que têm mais chances de 
sobreviver em um ambiente composto quase que unicamente por memórias humanas são aquelas que estão 
codificadas em narrativas dramáticas, agradáveis de serem ouvidas, trazendo uma forte carga emotiva e 
acompanhadas de músicas e rituais diversos. (LÉVY, 1993, p. 82). 
 
Ao desenvolverem a escrita, as primeiras civilizações melhoraram a utilidade dos símbolos. Afinal, o surgimento do 
Estado trouxe consigo a inevitável cobrança de impostos. Com a escrita, a contabilidade veio a possuir meios 
objetivos para registrar tributos devidos e valores pagos. Desde então, o monarca passou a contar com registros 
precisos de seu tesouro e dos súditos devedores. Com o capitalismo e o consequente progresso técnico, a 
administração das organizações tornou-se mais complexa, demandando, por exemplo, maior controle da atividade 
produtiva: do gerenciamento de estoques, recursos humanos e financeiros. O grande volume de informações 
registradas em papel dificultava 
consideravelmente seu gerenciamento e atualização. Então, com os primeiros computadores migraram-se essas 
informações para dispositivos eletrônicos. De início, a migração foi implementada de modo pouco organizado, 
usando-se de sistemas de arquivos tradicionais. Cada aplicação do sistema de informações era tratada isoladamente 
pela equipe de desenvolvedores. Então, cada aplicação tinha seus próprios arquivos e a redundância de informações 
era normal. Uma aplicação para o controle da frequência dos funcionários, por exemplo, tinha seu próprio arquivo 
com dados dos empregados em atividade. Esse arquivo podia não ser compartilhado com a aplicação de controle 
das férias desses mesmos empregados. 
 
 
 Por isso, dados como nome, número de matrícula e departamento de trabalho podiam facilmente estar duplicados 
nos diferentes arquivos. Com a multiplicação de aplicações e, assim, de arquivos com redundância de dados, 
6 
 
o risco de inconsistências de dados entre eles crescia exponencialmente. Considere, por exemplo, uma funcionária 
que se casou e mudou de nome. Uma eventual falha humana podia levar a uma situação em que seu nome fosse 
alterado apenas em alguns desses arquivos, mas não em todos eles. 
 
 
 
 Os primeiros Bancos de Dados surgiram no mercado como uma resposta a esses problemas. Um Sistema de 
Gerenciamento de Banco de Dados (SGBD) consiste em um conjunto de arquivos estruturados e de programas que 
respondem pelo acesso e manipulação de tais arquivos. Diferente dos sistemas de arquivos tradicionais, o Banco de 
Dados (BD) favorece o inter-relacionamento dos arquivos; portanto, pode ser definido como “uma coleçãode dados 
inter-relacionados e um conjunto de programas para acessá-los” (KORTH; SILBERSCHATZ; SUDARSHAN, 2006, p. 1). 
Simplificando, pode-se definir SGBD como um software desenvolvido para gerenciar grandes volumes de 
informações. O objetivo principal reside em superar problemas comuns aos sistemas de arquivos tradicionais. Tais 
problemas ou desvantagens (KORTH; SILBERSCHATZ; SUDARSHAN, 2006) são: 
 
(1) Redundância e inconsistência de dados. 
Equipes de desenvolvedores criam diferentes aplicações/sistemas ao longo do tempo. De maneira análoga, em uma 
mesma organização, diferentes linguagens de programação, por exemplo, podem ser usadas no desenvolvimento

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