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1 – Descreva a teoria dos Fatos Jurídicos: Fato: acontecimento natural que não depende da manifestação da vontade humana. Ato: acontecimento com a atuação do homem, vontade humana. Fato jurídico: Acontecimento que origina, modifica ou extingue direitos. Humano e natural: este, sem a interferência do homem assim como: a chuva, o vento, a morte, mas que pode acarretar efeitos jurídicos; aquele, ação humana decorrente de um ato de vontade, com intenção ou não de provocar efeitos jurídicos. Ilícito: ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Lícito – ato jurídico, ato fato e negócio jurídico: atos jurídicos são os praticados pelo homem sem intenção direta de ocasionar efeitos jurídicos, mas produzem efeitos no mundo do direito. Ato-fato jurídico é um fato jurídico qualificado pela atuação humana, independente se a pessoa teve ou não a intenção de praticá-lo. Levando-se em consideração os efeitos resultantes do ato que pode ter repercussão jurídica e inclusive, prejuízos a terceiros. Negócio jurídico quando existe por parte da pessoa a intenção específica de gerar efeitos jurídicos ao adquirir, resguardar, transferir, modificar ou extinguir direitos. 2 – Descreva a tridimensionalidade dos negócios jurídicos: existência, validade e eficácia: O negócio jurídico conta com três planos: o da existência, o da validade e o da eficácia do negócio. O ato pode existir, ter um aspecto externo de negócio jurídico, mas não ter validade por incapacidade de agente, por exemplo. O negócio também, poderá existir, ser valido, mas ser ineficaz se conter condição suspensiva. Só após a manifestação da vontade é que se começa a dar vida ao negócio jurídico. Sobre a validade ou legitimação as partes, em determinado negócio jurídico, devem ter competência específica para praticar o ato. Para ser eficaz o negócio jurídico deve ser, segundo o Código no art.104, “lícito, possível, determinado ou determinável”. 11 – Conforme o conceito de personalidade jurídica da pessoa física, a vida é um bem de máxima importância. Portanto, explique porque qualquer pessoa pode praticar legítima defesa à luz do conceito de personalidade jurídica da pessoa física. E como o Estado disciplina o tema de legítima defesa. Utilize os itens abaixo para nortear sua escrita e seu pensamento sobre o tema: Título: Legitima Defesa à luz do conceito de personalidade jurídica da pessoa física Parte I – Introdução O direito subjetivo que consta no art. 5º da Constituição Federal garante a personalidade jurídica da pessoa física (natural) a inviolabilidade do direito à vida, à segurança etc. É assegurado o direito da personalidade jurídica à defesa de sua integridade física, moral ou intelectual. Concordante a isso, temos a legítima defesa no âmbito do Direito Penal. Parte II – Personalidade Jurídica da pessoa física A personalidade jurídica tem relação com o nascimento da pessoa. Dizemos então que, a pessoa é também uma personalidade jurídica, por consequência. E ao nascer adquirimos um conjunto de direitos e obrigações que regem as relações jurídicas. E em praticamente cada ato de nossa vida essas relações estão presentes. Nos organizamos em sociedade de forma a garantir que os direitos subjetivos sejam uma contra prestação de um indivíduo para com o outro, tutelado pelo Estado, que garante em sua Constituição os direitos e deveres individuais e coletivos. Sílvio de Salvo Venosa (2005:141) em sua redação diz: “Personalidade jurídica, pois, deve ser entendida como aptidão para adquirir e contrair obrigações”. A capacidade plena de exercício dos direitos da personalidade jurídica está disposta em lei. Parte III – A proteção à vida na Constituição Federal Conforme consta no direito subjetivo do art. 5º da Constituição Federal: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”. (art.5º Constituição Federal). O direito à vida é o mais importante e fundamental de todos os direitos, pois é por conta dele que todos os outros direitos existem em nossa Constituição. Segundo os dizeres do Ministro do STF, Alexandre de Moraes: “O direito à vida é o mais fundamental de todos os direitos, já que se constitui em pré-requisito à existência e exercício de todos os demais direitos. A Constituição Federal proclama, portanto, o direito à vida, cabendo ao Estado assegurá-lo em sua dupla acepção, sendo a primeira relacionada ao direito de continuar vivo e a segunda de se ter vida digna quanto à subsistência. O início da mais preciosa garantia individual deverá ser dado pelo biólogo, cabendo ao jurista, tão-somente, dar-lhe enquadramento legal, pois do ponto de vista biológico a vida se inicia com a fecundação do óvulo pelo espermatozoide, resultando um ovo ou zigoto. [...] A Constituição, é importante ressaltar, protege a vida de forma geral, inclusive uterina”. Apesar de algumas teorias proferirem, que apenas com o nascimento temos o direito à vida, no direito brasileiro há amparo desde a sua concepção. A proteção a vida é o bem maior assegurado pelo Estado em sua Constituição e demais leis. Parte IV – Os Direitos da Personalidade Dispõe o art. 2º do Código Civil (antigo, art. 4º): “A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro”. Para garantir que os direitos da personalidade em relação ao direito a vida sejam usufruídos de maneira plena. A Constituição traz em um dos seus princípios fundamentais a dignidade da pessoa humana, como fundamento presente em todos os seus demais artigos. Constituição Federal, Dos Princípios Fundamentais, art.1º, inciso III: “A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: III - a dignidade da pessoa humana”. Assim como, os mecanismos legais para que sejam assegurados esses direitos a todos. Parte V – A legítima defesa e o Direito Penal A legítima defesa está expressa no Código Penal, art.25: "Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem". Parte VI – Considerações finais Está intrínseco as relações humanas a relação jurídica. No Código Civil está expresso claramente, que ninguém poderá descumprir a lei alegando seu desconhecimento. A observação atenta ao contrato social expresso na Constituição poderia ser alvo de políticas públicas educacionais de base. BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, [2016]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/ Constituiçao.htm. Acesso em: 12 nov. 2020. VENOSA, Sílvio de Salvo Venosa. Direito Civil. Parte Geral I, 5ª edição. Editora Atlas Jurídico. Ano 2005
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