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Aula 8 – ORÇAMENTAÇÃO Para se elaborar um orçamento, que seja efetivamente viável, do ponto de vista técnico, é necessário levantar e conhecer com profundidade o consumo de materiais em cada um dos serviços as serem realizados, a quantidade de mão de obra, a incidência das leis trabalhistas sobre o custo total da mão-de-obra, os custos financeiro decorrentes, custos administrativos, a carga tributária, entre outros. ORÇAMENTO QUANTITATIVO Os elementos necessários são chamados de Especificações Técnicas, as quais contemplam as informações relativas ao empreendimento que se pretende desenvolver, procurando fazer com que o vai ser previsto em termos de custos fique o mais próximo da realidade. ORÇAMENTO QUANTITATIVO As Especificações Técnicas são formadas pelos seguintes elementos: a. Projeto Arquitetônico; b. Projetos Complementares estrutural; elétrico; hidro-sanitário; telefônico; prevenção contra incêndios; c. Memorial descritivo ORÇAMENTO QUANTITATIVO https://mestredaobra.com/memorial-descritivo-residencial/ É o documento onde são registradas todas as operações de cálculos e discriminados todos os serviços que serão executados na obra. As planilhas podem ser de vários modelos, dependendo do tipo de obra e/ou contrato firmado entre o construtor e o cliente. As planilhas registram as quantidades de cada serviço e seus custos. PLANILHA ORÇAMENTÁRIA Em uma planilha devem constar, no mínimo, as seguintes informações: a. No cabeçalho (inicio) logotipo da construtora; identificação da obra; área construída; local, juntamente com as especificações técnicas; cliente. PLANILHA ORÇAMENTÁRIA Em uma planilha devem constar, no mínimo, as seguintes informações: b. No encerramento custo final; data; assinatura do autor do orçamento; nome do responsável técnico (autor) número do CREA/UF). PLANILHA ORÇAMENTÁRIA RELAÇÃO DAS ATIVIDADES E SERVIÇOS CONTANTES DA PLANILHA ORÇAMENTÁRIA: 1. SERVIÇOS PRELIMINARES Projetos; Taxas (prefeitura, CREA) Sondagem; PLANILHA ORÇAMENTÁRIA RELAÇÃO DAS ATIVIDADES E SERVIÇOS CONTANTES DA PLANILHA ORÇAMENTÁRIA: 2. SERVIÇOS INICIAIS Limpeza; Terraplenagem (movimento de terra); Barracos; Tapume; Locação da obra; PLANILHA ORÇAMENTÁRIA RELAÇÃO DAS ATIVIDADES E SERVIÇOS CONTANTES DA PLANILHA ORÇAMENTÁRIA: 3. INFRAESTRUTURA Escavação e reaterro; Estacas; Embasamento; Baldrame; Impermeabilização; PLANILHA ORÇAMENTÁRIA RELAÇÃO DAS ATIVIDADES E SERVIÇOS CONTANTES DA PLANILHA ORÇAMENTÁRIA: 4. SUPRAESTRUTURA Formas; Armaduras; Concreto; PLANILHA ORÇAMENTÁRIA RELAÇÃO DAS ATIVIDADES E SERVIÇOS CONTANTES DA PLANILHA ORÇAMENTÁRIA: 5. ALVENARIA DE VEDAÇÃO Paredes externas; Paredes Internas; Encunhamento; Vergas e contra-vergas; PLANILHA ORÇAMENTÁRIA RELAÇÃO DAS ATIVIDADES E SERVIÇOS CONTANTES DA PLANILHA ORÇAMENTÁRIA: 6. COBERTURA Madeiramento; Telhas; Calhas; PLANILHA ORÇAMENTÁRIA RELAÇÃO DAS ATIVIDADES E SERVIÇOS CONTANTES DA PLANILHA ORÇAMENTÁRIA: 7. REVESTIMENTOS DE PAREDES E TETOS Chapisco teto; Chapisco parede; Emboço teto; Emboço parede interna; Emboço parede externa; Cerâmicas; Forros; PLANILHA ORÇAMENTÁRIA RELAÇÃO DAS ATIVIDADES E SERVIÇOS CONTANTES DA PLANILHA ORÇAMENTÁRIA: 8. INSTALAÇOES ELÉTRICAS 9. INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS PLANILHA ORÇAMENTÁRIA RELAÇÃO DAS ATIVIDADES E SERVIÇOS CONTANTES DA PLANILHA ORÇAMENTÁRIA: 10. ESQUADRIAS Metálicas; Madeira; PVC; PLANILHA ORÇAMENTÁRIA RELAÇÃO DAS ATIVIDADES E SERVIÇOS CONTANTES DA PLANILHA ORÇAMENTÁRIA: 11. REVESTIMENTO DOS PISOS Reaterro; Apiloamento; Lastro; Impermeabilização; Contrapiso; Cerâmicas; Madeira; Carpetes; PLANILHA ORÇAMENTÁRIA RELAÇÃO DAS ATIVIDADES E SERVIÇOS CONTANTES DA PLANILHA ORÇAMENTÁRIA: 12. REVESTIMENTO DE FORROS Gesso; Madeira; PVC; PLANILHA ORÇAMENTÁRIA RELAÇÃO DAS ATIVIDADES E SERVIÇOS CONTANTES DA PLANILHA ORÇAMENTÁRIA: 13. APARELHOS SANITÁRIOS E ACESSÓRIOS 14. VIDROS PLANILHA ORÇAMENTÁRIA RELAÇÃO DAS ATIVIDADES E SERVIÇOS CONTANTES DA PLANILHA ORÇAMENTÁRIA: 15. PINTURA Reboco –chapisco e emassamento; Pintura Acrílica –externa; Pintura PVA – interna; PLANILHA ORÇAMENTÁRIA Essa etapa da elaboração do orçamento se resume a levantar, de forma técnica, as quantidades de serviços informados nas especificações (projetos e memoriais) e estimar os serviços que não foram devidamente especificados, mas que são essenciais e necessários à obra. LEVANTAMENTO QUANTITATIVO LEVANTAMENTO QUANTITATIVO Como fazer? 1) Para estabelecer um quantitativo criterioso, você deve ter em mãos todos os projetos que envolvem aquela obra, desde o arquitetônico até o projeto do sistema preventivo de incêndio; 2) Separe os serviços conforme suas especificações técnicas. Você deve separar piso cerâmico de piso vinílico, selador de pintura e projeto estrutural e seus serviços de projeto elétrico. Cada um desses itens é único e específico e terá um impacto diferente no orçamento do projeto 3) Não esqueça, tudo que você quantificar gerará um custo (preço). Então, a unidade que for usada (m², unidade, m³, kg) deve estar diretamente relacionada ao que se pratica no mercado LEVANTAMENTO QUANTITATIVO Como fazer? 14) Não esqueça da memória de cálculo! Está aqui uma dica importantíssima. Cada cálculo que você fizer para determinar um quantitativo deve constar na memória de cálculo. Isso permite a conferência posterior, alteração com simplicidade, facilidade para ajustes e transparência no processo; 5) Para facilitar, crie uma planilha ou formulário específico com essa finalidade, padronizando o levantamento de quantidades dos seus projetos Baseia-se na decomposição do ‘produto’ em conjuntos ou partes, NORMALMENTE ORGANIZADAS EM SEQUÊNCIA CRONOLÓGICA DE EXECUÇÃO. COMPOSIÇÕES DE PREÇOS UNITÁRIOS Requer conhecer ou determinar-se o consumo de recursos: • Tempo da tarefa, conforme sua unidade de medição específica, ou seja, a PRODUTIVIDADE da mão de obra envolvida. • Consumo de materiais, ou seja, quantidades específicas para produção da tarefa, de acordo com sua unidade específica - COEFICIENTE DE CONSUMO. COMPOSIÇÕES DE PREÇOS UNITÁRIOS Requer conhecer ou determinar-se o consumo de recursos: • Coeficientes de ‘perda’ pelo uso/manuseio de insumos; • Requer ainda conhecer questões relativas a preço de insumos –obtidos através de cotações, e questões relativas a LEIS SOCIAIS (LS) que incidem sobre o s recursos de mão de obra. COMPOSIÇÕES DE PREÇOS UNITÁRIOS Como montar a composição de preços unitários? Informações históricas; Analogia com situações parecidas; Decomposição e síntese; Simulação; Avaliação de especialistas. COMPOSIÇÕES DE PREÇOS UNITÁRIOS https://oorcamentista.com.br/levantamento-de-quantitativos-de-obras-parte-1/ https://www.docsity.com/pt/tcpo-em-excel/4715557/ https://www.caixa.gov.br/poder-publico/modernizacao-gestao/sinapi/referencias-precos- insumos/Paginas/default.aspx O levantamento dos preços ou cotação dos preços deve ser feito preferencialmente junto ao fornecedor do material, equipamento ou serviço no local onde a obra será edificada. No caso da não existência de determinado insumo na localidade da obra, fazer a cotação junto ao fornecedor mais próximo, tendo de levar em consideração o frete para transporte. Em último caso pode-se recorrer as revistas especializadas ou publicações técnicas de cotação de preços na construção civil. LEVANTAMENTO DOS PREÇOS Recomenda-se então, recorrer a uma planilha de cotação de preços para garantir um histórico sobre o trabalho realizado. A planilha de cotação de preços deve conter, no mínimo, as seguintes informações: a. Data da cotação; b. Nome dos fornecedores; c. Itens a serem pesquisados; d. Unidades dos itens pesquisados; e. Valor de cada item; f. Condições de pagamento; g. Dados do fornecedor e comprovantes. LEVANTAMENTO DOS PREÇOS Método de classificação de informações, para que se separem os itens de maior importância ou impacto,os quais são normalmente em menor número (Carvalho, 2002). Trata-se da classificação estatística de materiais, em que se considera a importância dos materiais, baseada nas quantidades utilizadas e seu valor. Controle dos gastos: curva ABC O diagrama de Pareto torna visivelmente clara a relação ação/benefício, ou seja, prioriza a ação que trará o melhor resultado; Ele consiste em um gráfico que ordena as frequências das ocorrências da maior para a menor, e permite a localização de problemas vitais e a eliminação de perdas. Controle dos gastos: curva ABC Também pode ser utilizada para classificar clientes em relação aos seus volumes de compras ou em relação à lucratividade proporcionada. Em uma organização a curva ABC é muito utilizada para a administração de estoques, definição de políticas de vendas, estabelecimento de prioridades, programação de produção, etc. Controle dos gastos: curva ABC Identificar os insumos mais utilizados: ordenar os materiais por sua importância. Ou seja, do maior para o menor custo; Priorizar a redução de custos: nos casos de negociação de materiais ou serviços, deve- se priorizar os da Classe A. Desta maneira é possível ter uma economia mais significativa mexendo em menos itens; Avaliar impactos: a Curva ABC ajuda a mensurar impactos na variação de preços de materiais; Controle seu orçamento: normalmente o gerente de obra é responsável pela gestão de custos. Por isso, é extremamente importante que ele saiba delegar pessoas para negociações e avaliações de preços. Controle dos gastos: curva ABC Os itens analisados são classificados como: CLASSE A: de maior importância, valor ou quantidade, correspondendo a 20% do total de itens. CLASSE B: com importância, correspondendo a 30% do total de itens. CLASSE C: de menor importância, correspondendo a 50% do total. Controle dos gastos: curva ABC A classificação adotada não é uma regra matematicamente fixa. Ela serve somente como orientação, pois os valores podem variar de organização nos percentuais descritos. A definição de classes A, B e C obedece apenas critérios de bom senso e conveniência dos controles a serem estabelecidos. Controle dos gastos: curva ABC Vídeo: Curva ABC. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=JIZqxuADAJM https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/28106/4/PanoramaUsoBim.p df https://www.caixa.gov.br/Downloads/sinapi-manual-de-metodologias-e- conceitos/Livro1_SINAPI_Metodologias_e_Conceitos_8_Edicao.pdf https://www.caixa.gov.br/site/Paginas/downloads.aspx#categoria_664 Para saber mais... https://www.youtube.com/watch?v=JIZqxuADAJM https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/28106/4/PanoramaUsoBim.pdf https://www.caixa.gov.br/Downloads/sinapi-manual-de-metodologias-e-conceitos/Livro1_SINAPI_Metodologias_e_Conceitos_8_Edicao.pdf
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