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Interpretação jurídica É fixar o verdadeiro significado, sentido e alcance de uma norma, utilizando os instrumentos oferecidos pela hermenêutica. Integração do Direito É o processo de preenchimento das lacunas do ordenamento jurídico, por meio da analogia, costumes, Princípios Gerais do Direito e equidade. Aplicação do Direito É enquadrar o caso concreto em uma norma adequada. É a utilização dos dispositivos legais no dia-a-dia. A importância da Interpretação Jurídica É importante pois a lei por ser escrita permanece, e por isso, necessita da criatividade e vivência cultural do intérprete no sentido de adequá-la ao caso. Tem por finalidade sincronizar a situação cultural, social, política e jurídica de uma determinada sociedade, objetivando com isso, a realização da paz social e do bem comum. Hermenêutica Jurídica e Interpretação Juridica A Hermenêutica jurídica é teórica e fornece os instrumentos para interpretar as normas jurídicas; A Interpretação jurídica é prática, o ato de interpretar buscando encontrar o sentido e alcance da norma jurídica. Hermenêutica Jurídica O que é Direito consuetudinário? É o direito que surge dos costumes de uma certa sociedade não passando por um processo formal de criação das leis. Ex.: fazer fila, cheque pré datado. O que defendem os doutrinadores que entendem que o Sistema jurídico brasileiro é fechado ou completo? Defendem o Princípio da Poibição de Non Liquet, ou seja, o ordenamento jurídico possui ferramentas, não podendo deixar de julgar no caso concreto, alegando lacuna ou obscuridade na lei. O que determina o Princípio da Proibição do Non Liquet? Ele tem previsão no ordenamento jurídico brasileiro? Determina que o Poder Judiciário não pode deixar de julgar no caso concreto alegando lacuna ou obscuridade da lei. Tem previsão no ordenamento jurídico no artigo 4° da LINDB, artigo 140 do Código de Processo Civil e artigo 5°, XXXV da Constituição Federal. O que defendem os doutrinadores que entendem que o Sistema jurídico brasileiro é aberto ou imcompleto? Defendem que é aberto ou imcompleto pela existência de lacunas. O que é uma lacuna normativa? é a lacuna propriamente dita, nela não existe um dispositivo legal regulando determinada situação. O que é uma lacuna fática? Nela a lei existe, mas a sociedade não cumpre determinado regramento jurídico, há uma revolta sem justificativa. O que é uma lacuna valorativa? Existe a lei, porém a sociedade descumpre, alegando que a norma existente é injusta e não está em conformidade com os valores socialmente aceitos. Quais os mecanismos existentes no ordenamento jurídico basileiro para solucionar os problemas das lacunas jurídicas? Analogia: é a aplicação de uma norma jurídica que regula um determinado caso concreto a uma situação. Costumes: O juiz pode constatar que a própria sociedade estabeleceu um critério para regular o fato; Princípio Geral do Direito: As regras mais gerais que delimitam o ordenamento jurídico; Equidade: julgamento feito conforme o senso pessoal de justiça do julgador. O que são antinomias jurídicas? São conflitos de normas, contradições reais ou aparentes no ordenamento jurídico, dificultando sua interpretação, sendo solucionadas através dos mecanismos que o sistema jurídico oferece. O que é uma lacuna fática? Nela a lei existe, mas a sociedade não cumpre determinado regramento jurídico, há uma revolta sem justificativa. O que é uma lacuna valorativa? Existe a lei, porém a sociedade descumpre, alegando que a norma existente é injusta e não está em conformidade com os valores socialmente aceitos. Quais os mecanismos existentes no ordenamento jurídico basileiro para solucionar os problemas das lacunas jurídicas? Analogia: é a aplicação de uma norma jurídica que regula um determinado caso concreto a uma situação. Costumes: O juiz pode constatar que a própria sociedade estabeleceu um critério para regular o fato; Princípio Geral do Direito: As regras mais gerais que delimitam o ordenamento jurídico; Equidade: julgamento feito conforme o senso pessoal de justiça do julgador. O que são antinomias jurídicas? São conflitos de normas, contradições reais ou aparentes no ordenamento jurídico, dificultando sua interpretação, sendo solucionadas através dos mecanismos que o sistema jurídico oferece. Antinomia própria e Antinomia imprópria: Antinomia própria é o conflito em si, quando há desobediência a uma das normas em conflito; Antinomia imprópria são as contradições consideradas mais sutis, a escolha por uma das normas, não implicará necessariamente no descumprimento da outra. Quais os tipos de Antinomias impróprias. Principiológica: quando os princípios jurídicos de um ordenamento protegem valores opostos; Valorativa: no caso de um legislador não ser fiel a uma valoração por ele realizada; Teleológica: ocorre quando uma nova norma estabelece os meios para a aplicabilidade de outra norma, entretanto, os meios estabelecidos se mostram incompatíveis para os fins que a mesma norma se destina; Semântica: quando uma palavra comporta diferentes sentidos a depender do ramo jurídico em que é utilizada. Como são solucionada as Antinomias jurídicas principiológicas? A solução mais adequada deve ser a Ponderação que pode ser dividida em 3 etapas: a identificação de normas pertinente, a seleção dos fatos e a atribuição geral de pesos que se deve atribuir aos elementos em disputa e qual grupo de normas deve podenrar no caso. Os operadores jurídicos podem defender a tese segundo o qual o ordenamento jurídico brasileiro é consistente? Sim, pois há soluções para todos os impasses (especialmente entre as normas) existentes no próprio ordenamento jurídico.
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